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quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

[Crítica] Retratos Fantasmas - Kleber Mendonça Filho

 


Título Original: Cidades Fantasmas

Direção: Kleber Mendonça Filho

Ano Lançamento: 24 de Agosto de 2023

Duração: 01h33min

Elenco: Kleber Mendonça Filho

Gênero: Documentário

Origem: Brasil

Retratos Fantasmas é um documentário brasileiro dirigido por Kleber Mendonça Filho e ambientado no centro do Recife, durante o século XX. Ao longo de 1 hora e 33 minutos e reunindo imagens de arquivo, fotografias e registros em movimento, o filme busca explorar a história do centro da cidade, contada a partir das salas de cinema que movimentavam a população e ditavam comportamentos.

Tendo levado 7 anos para a sua conclusão, o documentário marca o retorno de Kleber ao Festival de Cannes - após vencer o Prêmio do Júri, em 2019, com Bacurau. Tratando do desenvolvimento urbano acelerado, o filme segue o ponto de vista da janela da casa do diretor, onde morou por vários anos.


Impressões:

Em “Retratos Fantasmas”, o cineasta Kleber Mendonça Filho, traz sua produção cinematográfica mais íntima de toda sua carreira de sucesso, um relato vívido de Recife e o cinema como um todo. Uma viagem através da arquitetura de Pernambuco e a evolução do cinema ao longo das décadas, sob o olhar de Kleber Mendonça Filho.

O espectador vai acompanhar uma verdadeira carta aberta de amor do diretor com sua terra natal, Recife. Unindo sua paixão/profissão pelo cinema e as pessoas como um todo.

O filme vai apresentar alguns locais e pontos turísticos que fazem parte da vida de Kleber Mendonça, um em especial do qual ganha uma atenção mais emotiva por parte do diretor, o apartamento de sua mãe no centro de cidade de Recife.

O espectador vai acompanhar em cada minuto do documentário, toda transformação urbana de Recife, até os dias atuais, sempre na perspectiva e registrado pelas câmeras de Kleber Mendonça.

Não podemos esquecer um dos focos do documentário, enaltecer aquela paixão avassaladora do protagonista pela sétima arte com os cinemas e os filmes marcantes na vida de Kleber Mendonça.

O documentário possui uma linguagem universal para todos os espectadores, Kleber deixa claro uma crítica da especulação imobiliária e o descaso do governo para preservar e manter inúmeros prédios e casarões históricos de Recife. Mais um ponto positivo!

Vale a pena? Com toda certeza! Uma imersão saudosista de Recife e toda paixão pelo cinema nacional e mundial! Um documentário obrigatório para os cinéfilos de plantão!






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terça-feira, 3 de janeiro de 2023

[CRÍTICA] Top Gun: Maverick


Título Original: Top Gun: Maverick🎬 
Direção: Joseph Kosinski
Ano Lançamento: 26 de Maio de 2022
Duração: 02h21min
Elenco: Tom Cruise, Val Kilmer, Miles Teller, 
Jennifer Connelly, Bashir Salahuddin, Jon Hamm e Charles Parnell
Gênero: Ação, Aventura
Origem: Estados Unidos


Na sequência de Top Gun: Ases Indomáveis, acompanhamos a história de Pete “Maverick” Mitchell (Tom Cruise), um piloto à moda antiga da Marinha que coleciona muitas condecorações, medalhas de combate e grande reconhecimento pela quantidade de aviões inimigos abatidos nos últimos 30 anos. Entretanto, nada disso foi suficiente para sua carreira decolar, visto que ele deixou de ser um capitão e tornou-se um instrutor. A explicação para esse declínio é simples: Ele continua sendo o mesmo piloto rebelde de sempre, que não hesita em romper os limites e desafiar a morte.

Impressões:

Maverick está de volta! Após uma carreira um tanto conturbada nas forças armadas dos Estados Unidos, o às da aviação está em uma nova e delicada missão. Piloto de testes! Bem a cara do protagonista e até mesmo do ator, Tom Cruise.

Em "Top Gun: Maverick" o espectador vai acompanhar o fechamento de um ciclo deixado em aberto desde o primeiro filme; "Top Gun: Ases Indomáveis". Pete “Maverick” Mitchell precisa lidar com o seu passado e diversos pesadelos que o assombram nos dias de hoje.

Ok! Vamos para trama. Maverick é recrutado para escolher os melhores dos melhores aviadores da Top Gun, com objetivo de selecionar os pilotos mais capacitados e arrojados em uma missão que é considerada suicida.

O enredo busca fechar de vez inúmeras lacunas deixadas pelo primeiro filme, principalmente a perda do melhor amigo do protagonista. Essa "conciliação" deixa em evidência todo o sentimento de culpa e revolta por parte de Maverick, afinal, ele se culpa pelo incidente ocorrido durante um vôo.

Maverick precisa lidar com o passado ao mesmo tempo em que necessita correr contra o tempo e deixar selecionados os melhores pilotos para uma missão real e de alto risco.

Tom Cruise deixa evidente toda sua boa forma e energia em dar continuidade do seu personagem dos anos 80/90. O espectador vai poder ver Tom Cruise pilotando um avião militar real no decorrer de toda trama.

Top Gun: Maverick cumpre o seu papel em dar uma segunda chance ao protagonista, sem perder toda aquela "vibe" com muita adrenalina das tomadas aéreas com os super caças dos Estados Unidos. O longa fecha de forma magistral todos os ciclos do astuto aviador, Maverick.




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domingo, 1 de janeiro de 2023

[Crítica] Pinóquio – Por Guillermo del Toro

 


Título Original: Pinocchio

Direção: Guillermo del Toro

Ano Lançamento: 24 de Novembro de 2022

Duração: 02h03min

Elenco: Ewan McGregor, David Bradley, Gregory Mann, Christoph Waltz, 
Tilda Swinton, Burn Gorman e Ron Perlman

Gênero: Animação, Drama, Aventura

Origem: Estados Unidos

Nesta incrível animação musical em stop-motion, o cineasta vencedor do Oscar Guillermo del Toro reinventa o clássico conto do boneco de madeira que ganha vida.

Impressões:

Guillermo del Toro apresenta uma faceta mais intimista do grande clássico infantil, Pinóquio ganha uma nova roupagem, em uma versão exclusiva da Netflix que conquistou o público e toda crítica especializada.

O filme reinventa a história já conhecida do mundialmente famoso escritor, Carlo Collodi. Vale lembrar! Esse filme não possui aquela “magia” padrão Disney, muito pelo contrário, existe uma carga dramática bem intensa do começo ao fim.

Para iniciar, o enredo afasta-se completamente das inúmeras adaptações feitas pela Disney. Guillermo constrói uma história e enredo mais sombrio, falando de amor, luta, morte e superação. Sempre com um viés filosófico entre os personagens primários e secundários.

Um dos pontos que mercê um destaque maior, é através da relação de pai e filho, entre Gepeto e Carlo, um elo muito grande e paternal, tendo como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial. Mais um ponto positivo!

Netflix ao lado do extraordinário diretor, Guillermo del Toro, fizeram uma verdadeira obra de arte, uma animação em stop-motion, deixando ainda mais vívido um grande clássico da literatura e animação infantil.

Outro ponto que merece destaque é do fato de Pinóquio ter semelhanças com o filho falecido de Gepeto, sendo ele vítima de um bombardeiro terrível em território italiano. Sendo assim, depois dessa tragédia, Gepeto ficou recluso em sua casa por um longo período.

Vale a pena? Com toda certeza! Um roteiro inteligente e muito bem delineado através dos minutos em execução, sensível na medida certa e carregado de emoção para os expectadores. Vale lembrar! Um filme que não deixa nenhuma amarra o ponta solta. Um clássico moderno nos mais diversos níveis.



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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

[Crítica] Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo - Netflix


 
Título Original: Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo

Direção: Juliana Vicente

Ano Lançamento: 16 de Novembro de 2022

Duração: 02h00min

Elenco: Edi Rock, Ice Blue, DJ KL Jay, Mano Brown

Gênero: Documentário, Biográfico, Musical

Com seus protestos em forma de música, o lendário grupo de rap Racionais MC’s transformou a poesia de rua em um movimento poderoso no Brasil e no mundo.

Impressões:

A plataforma de Streaming Netflix, acaba de lançar mais um documentário original em seu catálogo; "Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo". Em poucos dias conquistando o primeiro lugar dos mais assistidos da plataforma.

Um documentário biográfico do qual busca resgatar toda origem da ascenção do rap em território brasileiro, graças aos integrantes do Racionais MC's, conquistando um sucesso avassalador nas décadas de 80 e 90, sendo a principal referência no estilo musical.

A cineasta Juliana Vicente consegue explorar de forma hábil, cada pedaço da vida dos integrantes do grupo musical, deixando vívido toda região periférica de São Paulo, mais especificamente as zona sul e zona norte. Mostrando a realidade e dificuldades dos moradores e dos músicos.

Possuindo um estilo musical único, com letras fortes e marcadas por inúmeras críticas sociais, o grupo Racionais ganhava cada vez mais espaço na mídia, quebrando inúmeros paradigmas e preconceitos do qual muitos olhavam com um sentimento de “música de bandido”.

A produção cumpre o papel de transmitir para o espectador toda evolução do rap nacional através dos anos e com os cds do Racionais MC´s, mostrando a dura realidade daqueles que vivem em favelas e lugares mais carentes. Ponto positivo para toda direção do documentário.

Vale a pena? Com toda certeza! Os acertos da Netflix refletiram nessa produção, mostrando de forma intensa, toda jornada dos integrantes para chegar no topo das paradas, sofrendo duras consequências por conta do racismo e preconceitos do povo brasileiro.



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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Dica de supersérie para maratonar na Netflix: BÁRBAROS

 


Dica de supersérie para maratonar na Netflix: https://youtu.be/junq8tXQHPM


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sábado, 1 de outubro de 2022

[Crítica] Dahmer: Um Canibal Americano

 



Título Original: Dahmer – Monster: The Jeffrey Dahmer Story

Direção: Paris Barclay, Carl Franklin e Janet Mock

Ano Lançamento: 21 de Setembro de 2022

Duração: 40 e 50 minutos por episódio

Elenco: Evan Peters, Richard Jenkins, Niecy Nash, Molly Ringwald, 
Michael Learned, Penelope Ann Miller, Dyllón Burnside

Temporada: 1

Episódios: 10

Gênero: Drama, Biográfico, Terror

Origem: Estados Unidos

Dahmer: Um Canibal Americano, nova minissérie de Ryan Murphy, acompanha a trajetória do infame serial killer Jeffrey Dahmer (Evan Peters). A produção explora a juventude do assassino até sua vida adulta e traz um retrato complexo da mente por trás do monstro que tirou a vida de 17 homens e meninos. Nascido na cidade de Milwaukee, Dahmer aterrorizou o estado de Wisconsin na década de 1980. Além dos brutais assassinatos, Jeffrey também cometia violência sexual e tortura contra sua vítimas. Seus crimes hediondos o tornaram um dos serial killers mais conhecidos e temidos dos Estados Unidos.

Impressões:

A gigante do streaming Netflix, conseguiu encontrar um nicho específico para suas produções originais, seja séries, documentários e até mesmo filmes, estamos falando de "true crime", um gênero do qual está alavancando inúmeros fãs, até mesmo “especialistas” em serial killers aparecendo por aí.

“Dahmer: Um Canibal Americano” traz em apenas 10 episódios, toda trajetória do serial killer e canibal; effrey Dahmer que assassinou 17 pessoas e comeu órgãos de algumas delas no intervalo de 13 anos.

O início da série mostra toda infância conturbada de Jeff com sua família desestruturada e passando por inúmeras situações constrangedoras na escola, é a partir daí que a série tenta justificar o comportamento bizarro do protagonista e das pessoas ao seu redor.

Existe uma construção do protagonista para explicar os motivos de cometer tais crueldades com determinadas pessoas, mostrando o jovem Dahmer comentando seu primeiro assassinato e tendo sensações sexuais por conta desse ato, levando um impulso para cometer outros 17 assassinatos no decorrer dos anos 80/90.

Uma das características principais da série, é mostrar toda negligência das autoridades diante de inúmeras denúncias e suspeitas de que algo estava acontecendo no apartamento de Dahmer. Preconceito, racismo e homofobia nas décadas de 80/90 eram intensos em todas as esferas do poder. Vale lembrar que as vítimas do canibal eram a maioria negros homossexuais.

Evan Peters está realmente brilhante no papel principal. Possuindo uma atuação que causa na maioria das vezes muito incômodo pela semelhança e frieza da mente de um assassino. Pelo olhar e tom de voz sempre sereno, Peters resgata a forma cruel de como Jeffrey Dahmer encarava suas vítimas.

Dahmer: Um Canibal Americano é uma minissérie intensa, impactante e sombria, voltado para os expectadores com o estômago forte. Ao final de 10 episódios, fica um sentimento de vazio e revolta. O privilégio branco e total descaso das autoridades colaborou para a criação e romantização de um dos maiores monstros que a sociedade já viu.
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

[Crítica] Ataque Dos Cães - Netflix



Título Original: The Power of the Dog

Direção: Jane Campion

Ano Lançamento: 1 de Dezembro de 2021

Duração: 02h08min

Elenco: Benedict Cumberbatch, Kirsten Dunst, Jesse Plemons, 
Kodi Smit-McPhee, Thomasin McKenzie e Frances Conroy

Gênero: Faroeste, Drama

Origem: Estados Unidos

Ataque dos Cães conta a história de Phil (Benedict Cumberbatch) e George (Jesse Plemons), dois irmãos ricos e proprietários da maior fazenda de Montana. Enquanto o primeiro é brilhante, mas cruel, o segundo é a gentileza em pessoa. A relação dos dois vai do céu ao inferno quando George se casa secretamente com a viúva local Rose (Kirsten Dunst). O invejoso Phil fará de tudo para atrapalhá-los.

Impressões:

Netflix tem cada vez apostado no bom e velho faroeste, ganhando novos apaixonados pelo gênero e sendo um sucesso de crítica tanto do público como de profissionais da sétima arte, sua mais nova aposta é o sucesso que está entre o top 10 da semana, “Ataque Dos Cães”. Vale lembrar que o longa é baseado no livro do autor Thomas Savage, lançado em 1967. Bora pra crítica?

Ataque Dos Cães (The Power of the Dog), narra de forma hábil e intensa a vida dos irmãos Phil (Benedict Cumberbatch) e George Burbank (Jesse Plemons), cada um dos irmãos possuem uma personalidade diferente, George é um sujeito educado, sociável e gentil com o próximo. Porém! O seu irmão, Phil já é o oposto, um sujeito mal educado, possuindo um temperamento bruto e agressivo com o próximo, não dando importância para o sentimento das pessoas.

O conflito começa a partir do momento em que George decide casar (escondido), com a viúva Rose Gordon (Kirsten Dunst), deixando furioso o já nervoso Phil, achando que sua cunhada casou por interesse.

Ataque Dos Cães, possui um ritmo lento mas incisivo para mostrar em detalhes ao espectador de cada personagem principal, até mesmo os personagens secundários ganham importância no decorrer da trama. Ponto positivo!

O espectador precisa ficar atento nos mínimos detalhes, vai fazer toda diferença no final. Podem confiar em mim. Ok? Netflix apostou em sua produção original, trazendo um elenco de peso para trama no velho oeste.

Se liga nesse time: Benedict Cumberbatch, Jesse Plemons, Kirsten Dunst, Kodi Smit-McPhee e Thomasin McKenzie. Benedict conseguiu trazer toda brutalidade em uma atuação impecável, mostrando todo o seu potencial do começo ao fim. Merece o Oscar em 2022, sem sombra de dúvidas.

Um dos pontos de maior destaque é relacionado com toda ambientação. O longa tem como pano de fundo Montana no período de 1925. Netflix conseguiu uma perfeição com cenários e até mesmo figurinos! O espectador é transportado para década de 20. Mais um ponto positivo.

Vale a pena? Sem sombra de dúvidas! Netflix mais uma vez acertou em cheio com suas produções originais. “Ataque Dos Cães” cumpriu seu papel em trazer um drama recheado de tensão e drama, com personagens bem construídos e intensos.

 


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terça-feira, 30 de março de 2021

Stephen King e Stanley Kubrick: livro e filme "O Iluminado" (The Shining), por Ademir Pascale

Jack Nicholson
O nome de um é Stanley Kubrick, do outro Stephen King, o título do longa é "O Iluminado". Com o nome destes dois dinossauros envolvidos só poderia resultar num excelente trabalho.

O INÍCIO
Procurando um novo projeto para rodar, Kubrick se depara com o livro "The Shining", de Stephen King e em 1980, lança o longa-metragem "O Iluminado" que, no meu ponto de vista, é o longa que possui os movimentos de câmeras mais incríveis do mundo cinematográfico e isso porque foi elaborado na década de 80, época em que o protagonista Jack Nicholson abusava de sua juventude, mas sempre se mostrando um ator maduro. O destaque nas atuações vai sem dúvida nenhuma para "Nicholson", já a péssima atuação da atriz Shelley Duvall (Wendy), não atrapalha tanto e não baixa a cotação do longa que é excelente. Jack Nicholson não deixa muito espaço para outras atuações, nem mesmo para o pequenino ator Danny Lloyd (Danny Torrance, O Iluminado) que hoje deve estar beirando os seus 50 anos.

Sendo aéreas ou terrestres, as imagens são espetaculares e o operador de câmera deve ter sido um dos mais habilidosos que já existiu no mundo da sétima arte. Geralmente em uma resenha crítica, só é citado o nome dos atores e diretores, mas não devemos nos esquecer que um filme é elaborado na maioria das vezes por dezenas de pessoas. E para que um filme seja ótimo, toda a equipe também deve ser ótima, desde os câmeras até os assistentes e acredito que o assistente de direção Brian Cook, deve ter tido uma grande participação, não deixando o mérito apenas ao excêntrico Stanley Kubrick. 
Cena do filme
O longa é um tremendo suspense/terror. Os longa-metragens do mesmo gênero que estão sendo lançados ultimamente, não chegam nem perto, pois se compararmos as datas, notaremos que na década de 80 não existia os mesmos recursos de hoje, efeitos especiais, etc. e mesmo assim "O Iluminado" bate de frente com qualquer filme do mesmo gênero e ultrapassa as expectativas de qualquer bom cinéfilo.

Sobre o livro "The Shining", de Stephen King, Kubrick não seguiu a trama da história ao pé da letra e a modificou consideravelmente, dando uma pitada ao final do filme que só ele, Stanley Kubrick sabe fazer, dando a oportunidade de darmos diversos finais para um único longa-metragem, dependendo da criatividade de cada um, o que faz do final algo completamente incerto.

O livro de Stephen King fez tanto sucesso, que foi traduzido para diversas línguas e teve as mais variadas artes de capa.

Caso ainda não tenha lido o livro ou assistido "O Iluminado", não perca tempo e procure por eles. 

Título Original: The Shining
Gênero: Terror
Duração: 144 min.
Ano: EUA - 1980
Distribuidora: Warner Bros.
Direção: Stanley Kubrick
Roteiro: Diane Johnson e Stanley Kubrick, baseado em livro de Stephen King
Direção de Fotografia: John Alcott
Desenho de Produção: Roy Walker

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

[Filme] Central do Brasil


Título Original: Central do Brasil
Direção: Walter Salles
Duração: 01h53min
Ano Lançamento: 03 de Abril de 1998
Elenco: Fernanda Montenegro, Vinícius de Oliveira, 
Marília Pêra, Othon Bastos e Soia Lira
Gênero: Drama
Origem: Brasil, França

Sinopse:

Em Central do Brasil, Dora (Fernanda Montenegro) trabalha escrevendo cartas para analfabetos na estação Central do Brasil, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Ainda que a escrivã não envie todas as cartas que escreve - as cartas que considera inúteis ou fantasiosas demais -, ela decide ajudar um menino (Vinícius de Oliveira), após sua mãe ser atropelada, a tentar encontrar o pai que nunca conheceu, no interior do Nordeste.

Impressões:

Saudações cinematográficas, queridos leitores do blog. Tudo bem com vocês? Espero que sim! Vamos falar do nosso cinema nacional e não poderia ser diferente. Iniciar com um do filmes que bateram na trave pela conquista do Oscar. Já sabem?

“Central do Brasil” é uma das obras primas do cinema nacional, que infelizmente é pouco valorizado e até mesmo esquecido, porém! Isso é um tema para um outro post. Tudo bem?

O longa tem como foco principal na personagem Dora, vivida pela Fernanda Montenegro, ela trabalha escrevendo cartas para pessoas analfabetas na principal estação do Rio de Janeiro, conhecido como Central do Brasil.

Dora possui uma personalidade forte e na maioria das vezes, ácida. Ela própria decide colocar nos correios tais cartas, quando não aprovado, simplesmente rasga e joga fora sem ao mesmo o cliente perceber se foi enviado ou não.

Sendo um drama, essa produção cumpre o seu papel de forma hábil e com uma carga bem intensa do gênero. Um menino entra na vida da escritora de cartas, após sua mãe ser atropelada por um ônibus, o jovem fica desolado e abandonado na estação.

O clímax da produção chega a partir do momento em que Dora segue seu extinto de proteção e embarca em uma viagem para ajudar o jovem que está completamente perdido e desolado após a perda de sua mãe.

Roteiro segue com uma percepção ímpar de ambos os protagonistas, mostrando os lados opostos de cada, isso faz toda diferença em cada minuto do longa. Percepção é constatada pelas câmeras mostrando toda realidade das pessoas mais carentes e desamparadas nos lugares mais longínquos do Brasil.

Fotografia é outro destaque que merece uma menção especial, o espectador vai conhecendo nos mínimos detalhes toda dureza do povo nordestino enfrentando inúmeras dificuldades para poder sobreviver.

Espectador vai acompanhar uma árdua jornada entre os protagonistas, para encontrar o pai do menino no interior do nordeste, ambos os personagens vão se conhecendo e criando uma afetividade gradativa.

O filme contém acessibilidade em audiodescrição em outras plataformas de streaming. Ponto positivo.

Uma obra que merece mais atenção para os apaixonado por cinema.



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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Filme: Power - Netflix


Título Original: Project Power
Direção: Henry Joost, Ariel Schulman 
Duração: 01h50 min 
Ano Lançamento: 14 de Agosto de 2020 
Elenco: Jamie Foxx, Joseph Gordon-Levitt, 
Rodrigo Santoro e Dominique Fishback 
Gênero: Ação, Ficção Científica 
Origem: Estados Unidos 

Sinopse: 

Em Power, a notícia de que uma nova pílula capaz de liberar superpotências para cada um que a experimentar começa a se espalhar nas ruas de Nova Orleans. Poderes como pele à prova de balas, super força e invisibilidade apareceram em usuários, porém, é impossível saber o vai realmente acontecer até tomá-la. Mas tudo muda quando a pílula acaba aumentando o crime na cidade, fazendo com que o policial local (Joseph Gordon-Levitt) se una a um traficante adolescente (Dominique Fishback) e um ex-soldado com sede de vingança (Jamie Foxx) para combater o poder com poder, chegando na origem da pílula. 

Impressões: 

Mais um lançamento imperdível da plataforma de streaming, Netflix. Eles não brincam em serviço. O seu mais novo sucesso é uma mescla de ação e muito porrada e tiroteio que vai agradar os espectadores mais exigentes. 

Power é uma nova droga, comercializada nas ruas de Nova Orleans, essa misteriosa droga ativa superpoderes em seus usuários. Porém! Esse poder tem duração de apenas cinco minutos, além dos inúmeros efeitos colaterais. O barato da coisa é experimentar essa pílula e descobrir o seu poder. 

Vamos mencionar logo de cara o elenco. Jamie Foxx, Joseph Gordon-Levitt e Rodrigo Santoro. Um time de peso que faz toda diferença no decorrer do longa. O dinamismo e toda criativa perdura em boa parte do trabalho entre os atores. 

Power não deixa de lado toda ação com assaltos à bancos, roubos de pedestres e toda corrupção rolando solta na sociedade completamente corrompida. 

Existe três personagens principais, uma adolescente, um ex soldado e um policial, que buscam descobrir cada qual da sua maneira mais informações sobre essa tal droga misterioso e tentar contar o avanço entre os jovens. 

O roteiro foi escritor por Mattson Tomlin, ele soube dosar toda trama entre os personagens principais, explorando o conflito de cada um, mas sem excessos. Destaque para toda vibe misteriosa que o filme deixa no desenrolar de toda trama. 

Uma história empolgante mesclando com inúmeras cenas de ação, combinando efeitos visuais de primeira, deixa o expectador dentro da história ao lado dos personagens principais, uma experiência única de emoção e dinamismo. 

Power foge dos padrões, entregando uma história bem delineada, saindo das produções teen e focando em outro tipo de público, os amantes de super-heróis. Uma ótima pedida para ser assistindo em um final de semana. 




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terça-feira, 26 de maio de 2020

Crítica: Cujo - Netflix


Título Original: Cujo 

Direção: Lewis Teague 

Duração: 02h44min 

Ano Lançamento: 13 de Janeiro de 1983 

Elenco: Dee Wallace, Danny Pintauro, Daniel Hugh Kelly,
 Christopher Stone 

Gênero: Terror, Suspense 

Origem: Estados Unidos 

Donna Trenton (Dee Wallace) é uma dona de casa entendiada que descobre que está sendo traída por seu marido. Brett Camber (Billy Jayne) é um menino que tem como único amigo um cão da raça São Bernardo chamado Cujo, que acaba de ser mordido por um morcego. O destino da mulher e do garoto se cruzam quando eles descobrem da pior maneira que o cão contraiu raiva e se transformou numa fera assassina. 

Impressões: 

Netflix abriu seu baú de raridade, mais especificamente alguns clássicos do terror anos 80/90. Para os fãs de Stephen King, mais uma adaptação cinematográfica já está no catálogo da plataforma de streaming. Cujo. 

O longa gira em torno de uma família que está passando por sérios problemas matrimoniais, Donna Trenton descobre inúmeras puladas de cerca do seu marido, deixando ainda mais abalado sua vida e de seu filho. 

Porém, o protagonista principal é o cachorro São Bernardo chamado Cujo, que acaba sendo mordido por um morcego e contrai raiva. No livro escritor por King, ocorre uma outra situação que deixa o cachorro com uma fúria assassina e descontrolada. Você sabe como são essas adaptações cinematográficas, sempre fazendo alterações sem pé nem cabeça. Voltamos para o filme. Certo? 

Cujo começa ter um comportamento estranho, os mais próximos da família começam estranhar essa atitude repentina do cachorro. Quem estiver no caminho de Cujo, o fim será trágico e repentino. 

Sendo um filme da década de 80, não espere por grandes efeitos especiais, muito menos boas tomadas entre cenas, mesmo assim o filme cumpre o seu papel em levar um terror leviano para os espectadores mais exigentes. 

Donna e seu filho Brett estão encurralados em uma situação de vida ou morte, ao perceberem que Cujo está fora de controle e totalmente sedento por sangue. É a partir daí que boa parte do filme gira, mostrando todo o terror psicológico de duas pessoas confinadas em um único lugar, buscando sobreviver e tentar buscar uma solução rápida para saírem dessa tremenda encrenca. 

Vale ressaltar, para os que leram o livro, vão perceber várias e várias modificações no decorrer do longa. Fazer o que, né? Ninguém é perfeito, muito menos os filmes. Até então, conseguem deixar um filme bem dramático e intenso. 

Para quem busca um terror leviano, esse pedido é certeiro. Já para quem quer conhecer o universo do Mestre King, sugiro que leiam o livro primeiro, para não passarem raiva. Só espero que não fiquem igual ao fofinho Cujo.


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terça-feira, 17 de dezembro de 2019

[Crítica] O Irlândes


Título Original: The Irishman 

Direção: Martin Scorsese 

Duração: 03h30min 

Ano Lançamento: 14 de Novembro de 2019 

Elenco: Robert De Niro, Al Pacino, Joe Pesci, 
Harvey Keitel e Ray Romano 

Gênero: Suspense, Biografia, Drama 

Origem: Estados Unidos 

Sinopse: 

Conhecido como "O Irlandês", Frank Sheeran (Robert De Niro) é um veterano de guerra cheio de condecorações que concilia a vida de caminhoneiro com a de assassino de aluguel número um da máfia. Promovido a líder sindical, ele torna-se o principal suspeito quando o mais famoso ex-presidente da associação desaparece misteriosamente. 

Impressões: 

É possível reunir, Robert De Niro, Al Pacino e Martin Scorsese em um filme da Netflix? Sim, é possível! O espectador vai conhecer mais uma produção de peso da plataforma de streaming. 

O longa possui uma premissa bem formulada, sendo baseado em uma biografia, mais especificamente na obra literária “I Heard You Paint Houses” de Charles Brandt, do qual apresenta à vida de Frank “O Irlandês” Sheeran. 

Frank foi veterano da 2° Guerra Mundial, logo após, foi acusado de envolvimento com a máfia. 

A premissa principal é abordar um dos crimes mais notórios dos Estados Unidos, o desaparecimento de Jmmy Hoffa, líder sindical que foi assassinado de forma brutal, até hoje o crime não foi solucionado. 

Frank levava uma vida modesta e tranquila, sendo motorista de caminhão, até estar completamente envolvido com a máfia, após conhecer Russel Bufalino. 

O espectador vai se assustar, pois o longa possui exatos 03h30min de duração. Típico de Scorsese, porém! Sem ser cansativo e enfadonho, o roteiro é bem estruturado e tem uma fluidez constante no decorrer dos minutos. 

Martin Scorsese consegue recriar de forma ampla, toda essência da época, meticulosamente recriando elementos visuais do período retratado no filme, nos mínimos detalhes. 

Uma obra surpreendente, Netflix acertou em gênero, número e grau. Sendo aclamado pela crítica e usuários da plataforma. Forte concorrente para os maiores prêmios da sétima arte em 2020. 

Atuações? Dispensa comentários! De Niro e Al Pacino dão um show de atuação, mostrando o melhor da sétima arte com duas lendas vivas do cinema. 

É notório todo o investimento milionário da Netflix, pois utilizaram diversas técnicas de computação para deixar mais novos os personagens principais. Um feito e tanto! 

Voltando para trama. Frank consegue uma influência muito forte no meio da máfia, entretanto! Algumas pessoas acabam se tornando uma espécie de “barreira” para os negócios do “Irlandês”, estamos falando do Jimmy Hoffa. 

O ponto chave do longa é mostrar todo o mundo obscuro da máfia americana, todo o bastidor de poder, ganância e crimes cometidos por décadas.


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quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Crítica - El Camino – A Breaking Bad Film


Título Original: El Camino – A Breaking Bad Film

Direção: Vince Gilligan

Duração: 02h02min

Ano Lançamento: 11 de Outubro de 2019

Elenco: Aaron Paul, Bryan Cranston, Charles Baker, 
Jesse Plemons e Jonathan Banks

Gênero: Suspense, Drama

Origem: Estados Unidos

Após fugir do cativeiro, onde foi mantido quando sequestrado, dramaticamente, Jesse Pinkman (Aaron Paul) inicia uma jornada em busca da própria liberdade, mas antes precisa se reconciliar com o passado para, só então, ter seu futuro garantido.

Impressões:

O novo sucesso da Netflix tenta colocar um ponto final em uma das séries mais aclamadas dos últimos tempos. El Camino encerra um ciclo do protagonista de Breaking Bad. 

O longa narra os eventos pós final da série, o espectador vai acompanhar à fuga de Jesse Pinkman, além de fechar inúmeras pontas soltas deixadas pela série. 

Walter White teve um fim “conclusivo” no seriado, já o seu parceiro de crime deixou muitas perguntas no ar. Vale lembrar que se você não assistiu Breaking Bad, ficará um tanto perdido no filme. 

Vince Gilligan conseguiu fazer o impossível, trazer todos os elementos do seriado para um filme. Toda vibe de Breaking Bad é mantido em El Camino.

Esqueçam aquele Jesse Pinkman “bobão”, o espectador vai conhecer o seu lado sombrio e louco, correndo para sobreviver e sem deixar rastros. 

Personagens chaves do seriado retornam para o filme, cada um tem o seu ciclo fechado de forma gradual. Se eu aprofundar neste quesito, o spoiler é inevitável. 

O roteiro é bem fluído, sempre fazendo uma volta ao passado do protagonista, sem deixar uma trama cansativa e cheia de buracos, mais uma vez o diretor conseguiu manter um plano bem firme e estruturado.

Se você é fã de Breaking Bad, esse filme é mais que obrigatório para ser visto e apreciado. Fortes emoções em cada segundo! Aconselho você que não assistiu Breaking Bad. Separa um tempinho para maratonar.


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terça-feira, 13 de agosto de 2019

Crítica - Green Book: O Guia


Título Original: Green Book
Direção: Peter Farrelly
Ano Lançamento: 24 de Janeiro de 2019
Duração: 02h10min
Elenco: Viggo Mortense, Mahershala Ali, 
Linda Cardellini e P. J. Byrne
Gênero: Drama, Comédia
Origem: Estados Unidos

1962. Tony Lip (Viggo Mortensen), um dos maiores fanfarrões de Nova York, precisa de trabalho após sua discoteca, o Copacabana, fechar as portas. Ele conhece um um pianista e quer que Lip faça uma turnê com ele. Enquanto os dois se chocam no início, um vínculo finalmente cresce à medida que eles viajam.

Impressões:

Green Book – O Guia, vencedor do Oscar em 2019 nas categorias de melhor ator coadjuvante, melhor roteiro original e melhor filme, além de outros prêmios como o Globo de Ouro em diversas indicações. 

O longa é retratado na década de 60, mais especificamente no ano de 1962, tendo como protagonista, o segurança de Nova York, Frank “Tony Lip”, do qual está em busca de um novo emprego, após sua discoteca ser fechada para reformas. 

Don Shirley é o segundo protagonista, um exímio pianista que deseja fazer uma tour para o sul dos Estados Unidos, região essa que foi marcada pelo atraso, preconceito e violência racial.

Embarcando nessa jornada, o pianista acaba por encontrar um motorista para fazer essa longa viagem, é a partir daí que ele contrata Tony Lip.

O roteiro é extremamente evolutivo, instigante audacioso e chocante, mostrando de forma bem intensa toda realidade dos anos 60 em diversos pontos dos Estados Unidos. 

Tony Lip acaba tornando-se amigo do excêntrico Don Shirley, essa amizade é gradual durante os minutos do longa, além disso, o motorista acaba comprando inúmeras brigas para defender seu novo amigo. 

Vale a pena? Com toda certeza! Um filme impactante e comovente, além de vermos uma atuação ímpar de Mahershala Ali, deixando mais intenso e real toda história.


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terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Crítica - Árvore de Sangue


Título Original: El Árbol de la Sangre
Direção: Julio Medem
Ano Lançamento: 08 de Fevereiro de 2019
Duração: 02h40min
Elenco: Marta Etura, Úrsula Corberó, Alberto Ammann, 
Álvaro Cervantes e Daniel Grao
Gênero: Drama
Origem: Espanha 

Um jovem casal desvenda segredos sombrios de seus ancestrais ao escrever a história em comum das famílias de ambos. E um dos dois precisa fazer uma confissão dolorosa. 

Impressões: 

Netflix cada vez mais surpreende os fãs e assinantes com suas produções originais, algumas delas, sucesso absoluto de público e crítica especializada, outras, um fracasso total. Porém, dessa vez o tiro foi certeiro, o serviço de streaming conseguiu trazer uma proposta rica e bem estruturada de filme. 

O drama possui dois personagens principais, do qual ambos decidem escrever toda história em comum das duas famílias, entretanto, eles precisam desvendar inúmeros segredos sombrios de seus ancestrais. 

Durante o longa, vamos conhecer bem mais o casal, ambos vindos de famílias complicadas e com inúmeros problemas e situações mal resolvidas no passado e presente. 

Árvore de Sangue possui uma produção impecável, menção positiva para fotografia e ambientação, utilizando como cenário principal uma fazenda, além de usar de forma natural toda iluminação natural. 

Poderia ser um grave problema para o longa toda essa transição do passado e presente, porém isso não aconteceu, deixando uma fluidez e suspense constante, com um roteiro bem delineado e plano. 

O longa é interessante por trazer boas reflexões para o espectador, prendendo sua atenção logo nos primeiros minutos.


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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Crítica - A Maldição da Residência Hill (1ª Temporada)


Título Original: The Haunting of Hill House

Direção: Mike Flanagan

Ano Lançamento: 12 de Outubro de 2018

Duração: 60 min

Elenco: Michiel Huisman, Carla Gugino, Henry Thomas, 
Elizabeth Reaser e Oliver Jackson-Cohen

Episódios: 10

Temporada: 1

Gênero: Drama, Terror

Origem: Estados Unidos

Um grupo de irmãos cresceram no que se tornaria a casa assombrada mais famosa do país. Agora, adultos, eles são forçados a retornar à mansão após uma tragédia e juntos precisarão enfrentar os fantasmas de seu passado — alguns ainda assombram suas mentes enquanto outros podem estar observando das sombras da Residência Hill.

Impressões:

Saudações cinematográficas, queridos leitores do Blog da Revista Conexão Literatura, tudo bem com vocês? Espero que estejam bem! Vamos com uma super novidade da Netflix? Uma série de terror que em poucos dias já obtém um enorme sucesso. 

A Maldição da Residência Hill, acompanha a vida de uma família que se mudou recentemente para essa mansão, com o passar do tempo, coisas bizarras começam a acontecer em toda casa, deixando os membros da família perturbados e aterrorizados.

A série foi adaptada do romance escritor por Shirley Jackson, saindo das páginas para dez episódios assustadores, levando os espectadores em assistir até o fim e acompanhar o desenrolar da família em entender todos os acontecimentos. 


Um local quase deserto no oeste de Massachusetts, distante de qualquer estrada, está fincada a sinistra residência Hill. Os Crains planejam reforma-la o mais rápido possível e ter um bom retorno financeiro com à venda. Porém! Tudo acaba saindo errado, o casarão possui uma história sombria e cheio de mistérios. 

Os acontecimentos fazem um verdadeiro inferno na vida de todos os Crains, cada membro segue o seu próprio destino com o passar do tempo, até que duas décadas depois que tudo de mais bizarro acontece, os irmãos e o pai retornam para a mansão. 

Toda história poderia ser contada em um filme de duas horas, Flanagan consegui de forma brilhante, estruturar cada episódio, colocando o foco principal em um personagem diferente, preenchendo diversas lacunas de até cinco cenas diferentes. 


O ponto forte de toda série é fugir do óbvio, focando em toa ambientação e no clima do que no susto em si. O fator medo surge não dos fantasmas e sim de lugares e situações, trazendo o terror psicológico em cada episódio.

Ambientação possui cenários escuros e um clima acinzentado, deixando o espectador apreensivo, a qualquer momento alguma coisa irá surgir das sombras. 


O potencial cada vez mais forte da Netflix, só prova que estão preparados em produzir séries/filmes de qualquer gênero e época, ganhando cada vez mais espaço na sétima arte. 

Vale a pena? Com toda certeza! Um seriado impecável até mesmo nos mínimos detalhes, assustador, perturbador e aterrador em cada episódio.




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terça-feira, 10 de abril de 2018

Crítica - Extraordinário


Título Original: Wonder
Direção: Stephen Chbosky
Ano Lançamento: 17 de Novembro de 2017
Duração: 01h51min
Elenco: Julia Roberts, Jacob Tremblay, Own Wilson, Izabela Vidovic e Mandy Patinkin
Gênero: Drama
Origem: Estados Unidos 

Auggie Pullman (Jacob Tremblay) é um garoto que nasceu com uma deformação facial, o que fez com que passasse por 27 cirurgias plásticas. Aos 10 anos, ele pela primeira vez frequentará uma escola regular, como qualquer outra criança. Lá, precisa lidar com a sensação constante de ser sempre observado e avaliado por todos à sua volta. 

Análise: 

Saudações literárias, leitores do Blog da Revista Conexão Literatura, tudo bem com vocês? Espero que sim! Hoje trago um filme que o próprio nome entrega toda sua magnitude da sétima arte, estou falando do “Extraordinário”. 

Baseado no romance homônimo da autora R.J Palacio, tendo como protagonista o jovem sonhador August “Auggie” Pullman. 


Conhecido por todos, Auggie é um garoto especial, em todos os sentidos, porém sua vida foi um pouco turbulenta e com um ritmo bem acelerado, o garoto nasceu com uma deformação facial, por conta desse problema, ele passou por 27 cirurgias plásticas, isso com apenas 10 anos de idade! 

Auggie vive recluso em sua casa, com seus pais e irmã, boa parte da sua vida recebendo aulas com sua própria mãe, porém é chega o dia dele encarar o Mundo, uma escola de verdade e com pessoas ao seu redor, porém o seu pai nega categoricamente à ida do seu filho para a escola. 


Se foi fácil para o protagonista encarar o seu primeiro dia de aula? Negativo, Auggie sente um certo desconforto em saber que várias crianças estão o encarando e zombando pelas suas costas por conta da sua deficiência facial. 

O filme mostra o ponto de vista de vários personagens (primários e secundários), seguindo de forma parecida com o livro, do qual não fugiu de todos os detalhes e aspectos. Extraordinário possui um roteiro bem ágil e vai construindo de forma dinâmica uma narrativa sem cansar os espectadores. 


Um destaque forte no longa é por conta da fotografia, sutil e delicado, mostrando em várias cenas, grandes influências dos anos 90, afinal, o protagonista é nerd/geek level hard. 

É intenso, emocionante e arrebatador. Extraordinário dá uma verdadeira lição de vida para todos os espectadores. Se vale à pena? Com toda certeza! Magistral, do começo ao fim.


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terça-feira, 13 de março de 2018

Crítica - Com Amor, Van Gogh


Título Original: Loving Vincent

Direção: Dorota Kobela e Hugh Welchman
Duração: 01h53min
Ano Lançamento: 30 de Novembro de 2017
Elenco: Douglas Booth, Chris O’Dowd, Saoirse Ronan e Jerome Flynn
Gênero: Animação/Biografia
Origem: Reino Unido:


1891. Um ano após o suicídio de Vincent Van Gogh, Armand Roulin (Douglas Booth) encontra uma carta por ele enviada ao irmão Theo, que jamais chegou ao seu destino. Após conversar com o pai, carteiro que era amigo pessoal de Van Gogh, Armand é incentivado a entregar ele mesmo a correspondência. Desta forma, ele parte para a cidade francesa de Arles na esperança de encontrar algum contato com a família do pintor falecido. Lá, inicia uma investigação junto às pessoas que conheceram Van Gogh, no intuito de decifrar se ele realmente se matou.

Análise:


Saudações cinematográficas, queridos leitores do blog da Revista Conexão Literatura, tudo bem com vocês? Espero que sim! Vamos falar de um filme que acabou de chegar no catálogo da nossa amada e querida Netflix. O filme em questão é “Com amor, Van Gogh”. Uma animação biográfica que vai emocionar muitos espectadores.

Um ano após sua morte, Armand Roulin encontra uma carta escrita pelo pintor, endereçada à Theo, seu irmão, porém jamais chegou em seu destino final.


O longa tem características de documentário/animação, sendo o único até agora realizado com pintura. Vale lembrar que o filme contou com ajuda de mais de cem profissionais da arte, outra curiosidade, utilizaram a mesma pintura à óleo, cada fotograma foi pintado desta forma, somando ao todo, 65 mil quadros! Que trabalhão, né?


O filme se passa em 1891, notamos toda uma sintonia da época, transmitida de forma magistral na tela, fotografia está de tirar o fôlego, como se o próprio Van Gogh tivesse realizado e pintado todo o longa.

“Com amor, Van Gogh”, é uma audaciosa e incrível produção que levou cerca de seis anos para ficar pronto, digna de uma verdadeira obra de arte através da sétima arte, uma combinação ímpar.




O personagem principal, Armand desembarca na cidade de Auver-sur-Oise, na França, local onde Van Gogh cometeu suicídio. Em busca de pistas, Armand conhece várias pessoas que fizeram parte da vida do pintor, cada personagem tem o seu ponto de vista sobre Vincent.
Possuindo uma trama bem elaborada, uma vibe que mescla drama e suspense, com elementos biográfico do grande artista, notamos uma espécie de filme investigativo, em busca da verdade por trás do suicídio do pintor.


Com amor, Van Gogh é um filme delicado e envolvente logo nos primeiros minutos de exibição. Ah! Outro detalhe muito importante, atuação dos atores estão impecável, um show à parte, um realismo único e arrebatador.




Se vale à pena? Com toda certeza! Podemos conhecer um pouco mais dos fatos históricos e os reais motivos do suicídio desse grande artista que fez parte do nosso Mundo. Van Gogh é único, um gênio incompreendido.


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