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terça-feira, 14 de março de 2023

Fenômeno de vendas na França, romance de estreia de Laetitia Colombani é relançado em novo formato


Publicado em mais de 30 países, o primeiro romance de Laetitia Colombani ganha nova edição em brochura. A obra vendeu mais de 1,4 milhão de exemplares somente na França à época da publicação e, em breve, ganhará adaptação para os cinemas, dirigida pela própria autora. Na trama, Smita, Giulia e Sarah vivem em continentes diferentes, com culturas distintas, mas compartilham a mesma sede de liberdade. Três trajetórias conectadas pela coragem, pela esperança e por questões muito íntimas que são reveladas ao longo da história. Elas se recusam a aceitar o destino que lhes está reservado e decidem lutar contra ele. 

Smita é uma dalit e vive em condições miseráveis. Obrigada a trabalhar recolhendo excrementos de outras pessoas, ela sonha em ver a filha escapar daquela condição e ter acesso à educação formal. Com isso em mente, decide fugir com a pequena Lalita.
 
Na Itália, a siciliana Giulia decidiu seguir a carreira do pai na oficina de perucas que a família mantém há gerações. Quando o patriarca sofre um acidente e fica em coma, ela se vê obrigada a assumir o comando do negócio e logo percebe que está à beira da ruína. A descoberta faz com que Giulia tenha que tomar decisões drásticas que podem mudar o rumo de sua vida.
 
Já a canadense Sarah é uma advogada renomada, a típica workaholic, e gosta de ser vista como uma supermulher. Ela sabe que está prestes a ser promovida a chefe do escritório em que trabalha e tudo parece seguir o roteiro programado. No entanto, ao descobrir que está gravemente doente, cabe a ela definir qual será o impacto que essa notícia devastadora terá em seus planos.
              
As histórias de Smita, Giulia e Sarah se entrelaçam nesta bela trama sobre revolução, crença, amizade, esperança e solidariedade, contada de forma magnífica e cativante. Uma obra que provoca reflexões sobre as diferenças sociais, a condição feminina e o papel do acesso à educação na mobilidade social.
 

“Difícil não ser tocado por esse texto tão encantador.”
— Lire
 
“A autora claramente domina a arte da narração.”

— Le Monde des Livres

Foto: © Celine NIESZAWER/Opale/Leemage/laif 


LAETITIA COLOMBANI é cineasta, roteirista, atriz e, além de A trança, é autora de As vitoriosas, que repetiu o sucesso internacional de seu livro de estreia, e Le cerf-volant. A trança está sendo adaptado para o cinema.

A TRANÇA, de Laetitia Colombani

Tradução: Dorothée de Bruchard
Páginas: 208
Editora: Intrínseca
Livro impresso: R$ 49,90
E-BOOK: R$ 34,90

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sábado, 19 de dezembro de 2020

Conheça "Crepe, Neve e Chocolate", da autora LS Fontaine e participe do sorteio para o livro físico autografado


Poly Mars viaja em suas lembranças para reviver uma noite, onde sua irmã mais velha, Karine, fora capaz de fazer o possível para lhe dar uma inesquecível noite de Natal.

CREPE, NEVE E CHOCOLATE é um conto onde você irá se emocionar. 

Para adquirir ou saber maisCLIQUE AQUI.

SORTEIO:

Sorteio do formato físico autografado. Para participar basta postar a capa do livro (a capa que está nesta página) no perfil do Instagram e fazer um comentário sobre o ebook/livro CREPE, NEVE E CHOCOLATE e marcar o IG @lsfontaine1986 

O sorteio será no dia 28 de dezembro.  

SOBRE A AUTORA: 

LS Fontaine é autora de vários contos, como: Aliens Super Heróis, A Casa de Praia e Amor de Outro Mundo. É intérprete para a polícia francesa, e mora em Paris-França com o esposo e a filha.

Instagram: @lsfontaine1986 

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Conheça "Crepe, Neve e Chocolate", da autora LS Fontaine e participe do sorteio para o livro físico autografado


Poly Mars viaja em suas lembranças para reviver uma noite, onde sua irmã mais velha, Karine, fora capaz de fazer o possível para lhe dar uma inesquecível noite de Natal.

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SOBRE A AUTORA: 

LS Fontaine é autora de vários contos, como: Aliens Super Heróis, A Casa de Praia e Amor de Outro Mundo. É intérprete para a polícia francesa, e mora em Paris-França com o esposo e a filha.

Instagram: @lsfontaine1986 

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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Superstição e poder: o milagre dos monarcas


Em obra surpreendente à época, o historiador francês Marc Bloch faz uma analogia entre os reis e as crenças populares da Idade Média, transformando a narrativa em uma pesquisa singular e contemporânea

A partir do historiador francês, Marc Bloch, no século XX, relatar uma história nunca mais foi igual. Criador da Escola de Annales – movimento que revolucionou os métodos de pesquisa historiográfica, Bloch, redefiniu os estudos da humanidade e sobre a sociedade monarca, no livro Os Reis Taumaturgos.

Publicada pela editora dos clássicos, a Edipro, a obra apresenta notas do autor e ilustrações originais. Além disso, a escrita traz uma ótica inovadora à crença popular de que os reis eram capazes de operar milagres e salvar vidas apenas com o toque da mão.

Não muito diferente de algumas realidades atuais em que pessoas poderosas são elevadas como “mestres” da salvação, na época, os grandes monarcas também eram vistos de tal forma. Bloch avaliou a situação de poder X submissão, e fez isso a partir da análise da história política por meio da psicologia e da mentalidade popular.

Nesta narrativa, o escritor ilustra de forma bastante convincente os benefícios daqueles que eram denominados taumaturgos, ou seja, os curandeiros, e como conseguiam exercer tanta influência capaz de mantê-los intactos de revoltas e possíveis destituições por parte de revoluções populares.

Ao estudar, particularmente, as populações da França e da Inglaterra, o historiador detectou que esse tipo de crença alimentou o poder régio até o seu desaparecimento. Seguindo essa linha, foi possível para o autor avaliar o governo não só por medidas estatais, mas sim a partir de representações, crenças e hábitos sociais.

São muitas as questões identificadas e até mesmo respondidas em Os Reis Taumaturgos. Nele, Bloch foi capaz de revelar aspectos da monarquia como quando surgiu a crença que os reis eram taumaturgos, ou porque eram mais conhecidos por curar especificamente doenças escrófulas (manifestações externas da tuberculose, da sífilis e das micoses), e em que ponto os soberanos descobriram que essa superstição poderia ser utilizada politicamente.

Ficha técnica Os Reis Taumaturgos: Estudo sobre o caráter sobrenatural do poder régio na França e Inglaterra
Editora: Edipro
Assunto: História
Preço: R$ 87,00
ISBN: 9788552101123
Edição: 1ª edição, 2020
Tamanho: 16x23 cm
Número de páginas: 496
Link de venda: https://amzn.to/2yEeX6j

Sobre o autor: Marc Bloch (1886 -1944) foi um historiador francês que fundou a Escola de Annales — movimento que incorporou métodos das Ciências Sociais ao estudo da História. Cursou a Escola Normal Superior de Paris e, depois de algumas passagens pela Alemanha, tornou-se professor de História Medieval. Fez parte da infantaria francesa na Primeira Guerra Mundial e, após o seu término, ingressou na Universidade de Estrasburgo. Em 1929, fundou a Revista de Annales e a administrou até a eclosão da Segunda Guerra Mundial. Por ser judeu, deixou a direção da revista depois da invasão nazista em Paris e passou a integrar a resistência francesa, até ser fuzilado pelos invasores em 1944.
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terça-feira, 12 de novembro de 2019

Com a vencedora do Oscar de melhor atriz, Marion Cotilard, Estaremos Sempre Juntos estreia dia 14 de novembro com mesmo elenco de 9 anos atrás


O filme é dirigido pelo marido da atriz Guillaume Canet e conta com os prestigiados atore François Cluzet, Gilles Lellouche e Jean Du jardin. 

Trailer: clique aqui.

Estrelado pela atriz Marion Cotillard, vencedora do Oscar de Melhor Atriz pelo filme Piaf - Um Hino ao Amor (2007) e atuações  importantes  como em  A Origem (2010), Meia-Noite em Paris (2011), Ferrugem e Osso (2012), Dois Dias, Uma Noite (2014), Macbeth (2015) e Aliados (2016), “Estaremos  Sempre Juntos” estreia  nos cinemas dia 14  de novembro, uma comédia sobre  amigos  que se encontram  depois de muitos anos para reatar os laços e celebrar o aniversário de Max, François Cluzet. 

Uma curiosidade sobre o longa é que o elenco estelar tem uma relação de amizade que vai muito além das telas, eles são amigos na vida real. Marion e Guillame se conhecem há 23 anos, muito antes de começarem a namorar, enquanto Jean DuJardin e  Benoît Magimel são amigos de infância do diretor, os outros mantem uma relação de amizade de pelos menos 10 anos. De acordo com o diretor, em alguns momentos era necessário relembrar os atores que não estavam de férias, tamanha a sintonia no set durante as filmagens. 

“Estaremos sempre Juntos”, conta a história de Max (Interpretado François Cluzet astro do filme Intocáveis sucesso de bilheteria no Brasil e na França) um homem que vive uma crise de meia idade, e resolve passar o seu aniversário apenas com a esposa em sua casa de praia. Ele ainda não sabe, mas ela preparou uma surpresa com seus velhos amigos que ele não vê há mais de três anos. A chegada do grupo é calorosa, mas a recepção nem tanto... Um final de semana que supostamente deveria ser tranquilo, está prestes a virar um momento inesquecível cheio de confusões, afeto, reaproximações e situações inusitadas.
    
O último filme de Guillaume Canet, lançado nos cinemas brasileiros foi “Até a Eternidade” em 2010. O filme foi um sucesso na França, com mais de 5.4 milhões de espectadores, foi o segundo maior sucesso de bilheteria em 2010, somente atrás de Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1. Com os mesmos atores de seu filme atual: Marion Cotillard, François Cluzet, Gilles Lellouche e Jean du Jardin. Guillaume Canet guarda uma memória muito dolorosa de Até a Eternidade (2010), o projeto nasceu após um grave problema de saúde que ele teve em 2009, que quase lhe custou a vida. Estava no hospital, e poucos foram os amigos que lhe visitaram, e foi essa amarga descoberta da amizade que o fez escrever essa história. 

Vale se atentar a trilha sonora do filme com destaque para as mais conhecidas do público: Cyndi Lauper –Girls Just  To Love, Donna Summer – I feel Love, Nina Simone –To Love Somebody e  Van Morrisison –I ts All over now boby blue                

O que a imprensa estrangeira comenta:

“Uma comédia saborosa sobre amizade e tempo.” 
LE FIGARO 

“Emocionante” 
PREMIÈRE

“François Cluzet e Marion Cotillard são formidáveis” 
PUBLIC

“Leve e divertido. Um elenco apaixonante! ” 
LES FICHES DU CINÉMA

“Uma exaltação à amizade realizada por grandes atores”
20 Minutes

“Um roteiro excepcional, uma trilha sonora excelente, amigos de férias” 
La Voix du Nord

“Uma história linda, misturando amigos, amores e problemas. ” 

Sobre o diretor Guillaume Canet.

Guilherme Canet  é um cineasta e ator francês, nascido em   Boulogne-Billancourt na França em  10 de abril de 1973 é um ator e  diretor do cinema francês.  Foi casado com a atriz alemã Diane Kruger, da qual se divorciou em 2006 após sete anos juntos. Ele vive atualmente com a atriz francesa Marion Cotillard, o casal está junto desde 2007 e tem dois  filhos. Os dois eram amigos desde os anos 90 e juntos protagonizaram os filmes Amor ou Consequência em 2003 e O Último Vôo em 2009. 

Filmes que fez a direção: (2018) Estaremos Sempre Juntos,( 2016) Rock'n Roll: Por Trás da Fama, (2013)  Laços de Sangue ,  ( 2010)  Até a Eternidade
(2006)  Não Conte a Ninguém

O diretor também já trabalhou em mais de 20 longas franceses, citando os três últimos como referência: (2019) La Belle époque Antoine ,(2018) Um Banho de (2019)  e Vidas Duplas no qual contracena com Juliette Binoche 

SOBRE A DISTRIBUIDORA

Distribuidora presente no Brasil há mais de 25 anos, a Imovision vem se consolidando como uma das maiores incentivadoras do melhor cinema, tendo lançado mais de 300 filmes no Brasil.
A distribuidora tem em seu catálogo realizações de consagrados diretores internacionais e nacionais, e filmes premiados nos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, como Cannes, Veneza, Toronto e Berlim. Mantendo seu foco em títulos de qualidade, a Imovision foi a responsável por introduzir no Brasil cinematografias raras e movimentos internacionais expressivos, como o Movimento Dogma 95 e o cinema iraniano.

FICHA TÉCNICA 
Título Original: Nous finirons ensemble
Direção e roteiro: Guillaume Canet
Produção: Alain Attal
Fotografia: Christophe Offenstein
Edição: Hervé de Luze
Direção de arte: Philippe Chiffre
Música: Emmanuel Ferrier
Figurino: Marine Dupont, Olivia Lahougue
Gênero: Comédia dramática 
País: França, Bélgica
Ano: 2019
Cor
Duração:  135 minutos
Classificação: 14 pretendida 

Elenco: François Cluzet, Marion Cotillard, Gilles Lellouche, Laurent Lafitte, Benoît Magimel, Pascale Arbillot, Valérie Bonneton, Clémentine

Sinopse: Um elenco francês estelar em uma comédia irreverente! Vivendo uma crise de meia idade, Max resolve passar o seu aniversário apenas com a esposa em sua casa de praia. Ele ainda não sabe, mas ela preparou uma surpresa com seus velhos amigos que ele não vê há mais de três anos. A chegada do grupo é calorosa, mas a recepção nem tanto... Um final de semana que supostamente deveria ser tranquilo, está prestes a virar um momento inesquecíve,l cheio de confusões, afeto, reaproximações e situações inusitadas.

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quarta-feira, 11 de julho de 2018

‘Promessa ao Amanhecer’, filme inspirado no romance autobiográfico de Romain Gary, um dos maiores escritores franceses, tem estreia em 26 de julho nos cinemas

Cena do filme - Foto divulgação
Adaptado para as telas,“Promessa ao Amanhecer” chega aos cinemas brasileiros em 26 de julho com distribuição da Bonfilm. A obra, dirigida por Eric Barbier, é uma versão do romance autobiográfico de Romain Gary, um dos maiores escritores franceses do século XX e vencedor, por duas vezes, do prêmio Goncourt, o mais importante da literatura francesa. Grande sucesso público do Festival Varilux de Cinema Francês deste ano, ‘Promessa ao Amanhecer’ estreia em dez capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, Curitiba, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. O trailer, disponível em https://youtu.be/Gg7vrso-UH0, mostra o relacionamento intenso entre mãe e filho e sua ambição por um futuro promissor para o menino.

Rodado em cinco países durante 14 semanas, o longa retrata a Polônia dos anos 20 e o México dos anos 50, conta com cenas filmadas no deserto africano, em Nice e em uma Paris ambientada antes da Segunda Guerra e uma Londres bombardeada. O longa-metragem recebeu quatro indicações ao César 2018: Melhor Atriz (Charlotte Gainsbourg), Melhor Adaptação (Eric Barbier e Marie Eynard), Melhor Figurino (Catherine Bouchard) e Melhor Direção de Arte (Pierre Renson). Charlotte Gainsbourg, melhor atriz do Festival de Cannes de 2009, por “Anticristo”, vive Nina Kacew, mãe do escritor.

Para compor o seu papel, Charlotte Gainsbourg buscou inspiração em fotos verdadeiras de Nina e informações sobre os locais onde teria vivido na juventude, além de contar com referências de sua própria avó. Explica: “Muito rapidamente, eu fiz uma fusão entre Nina, o que eu percebi dela e a mãe do meu pai. Por exemplo, seu sotaque polonês eu imaginei, eu ouvi isso como um sotaque russo que eu conhecia bem. Estas duas mulheres, um pouco da mesma geração, vieram do mesmo mundo, tinham a mesma cultura, eram muito semelhantes aos meus olhos. Minha avô era menos incômoda que Nina, mas mesmo assim era uma personagem forte.

O ator francês Pierre Niney (“Frantz”), César do Melhor Ator em 2014 para o papel principal na cinebiografia de "Yves-Saint Laurent", interpreta Gary adulto enquanto na adolescência ele é vivido por Némo Schiffman e na infância por Pawel Puchalski. E é esse último que protagoniza uma das cenas mais delicadas na opinião do diretor Eric Barbier. Escondido debaixo da mesa sob a máquina de costura da mãe, ele presencia  as buscas feitas pela polícia em seu apartamento. “Pawel Puchalski, que interpreta o Romain criança, chora frente à violência dos policiais. Foi um desafio obter a emoção justa desta cena: mostrar o sofrimento de uma criança que vê sua mãe humilhada”, conta o diretor.

Educado para se tornar um “homem do mundo” uma vez que o sonho de Nina era que Gary fosse famoso, ser escritor não foi a primeira aposta para o filho, a quem chegou a incentivar os estudos de violino. Já Gary, em um determinado momento almejou ser pintor, prática não apoiada por ela. Em uma das cenas do filme, Charlotte/Nina diz que não quer que ele pinte, apesar de seus pedidos insistentes: “Van Gogh se suicidou com 35 anos. Você pode ter talento, mas eles o matarão. Quero que seja famoso enquanto está vivo”, ressalta. Quando a literatura se torna uma opção, ao ler seus escritos a mãe incentiva: “Você será Tolstói, meu filho. Você será Victor Hugo”.

Um personagem um tanto complexo na vida real, Romain Gary, entre outras carreiras, foi também diplomata, aviador e escritor com vários pseudônimos, entre eles, Emile Ajar, nome com o qual recebeu seu segundo Goncourt, em 1975, pelo livro “La Vie Devant Soi”. (Um escritor só pode ser premiado uma vez com o Goncourt). Para levar a vida de Gary no cinema, os roteiristas Eric Barbier e Marie Eynard precisaram encontrar um formato que pudesse conservar a essência do romance, sendo necessário efetuar cortes no livro que retratava 20 anos da vida dos dois.  Sobre o processo de produção do roteiro, Barbier explica: “Gary era múltiplo: embaixador, cineasta, romancista. Muitas vezes se escondendo sob vários pseudônimos, ele é polonês, russo, francês. Eu me perguntei sem parar quando a traição era possível e quando não era, eu queria absolutamente ser fiel ao espírito do romance”.

“Promessa ao Amanhecer” é o retrato da relação de amor intenso e, por vezes, neurótico entre mãe e filho. Um amor materno profundo e devastador que, ao mesmo tempo em que desafiava Gary a seguir em frente e buscar o impossível, o aprisionava num relacionamento por vezes perturbador. Em uma mistura de aventura, emoção e psicologia, o diretor Eric Barbier preocupou-se em retratar as nuances desta convivência que pode ser, ao mesmo tempo, doce e amarga.

Ficha Técnica
Promessa ao Amanhecer (La promesse de L’aube)
De Eric Barbier
Com Pierre Niney, Charlotte Gainsbourg
2017 – Comédia dramática – 2h10
Distribuição no Brasil: Bonfilm

Sinopse:
De sua infância difícil na Polônia, passando por sua adolescência sob o sol de Nice, até suas proezas como aviador durante a Segunda Guerra Mundial, Romain Gary viveu uma vida extraordinária. Mas essa ânsia por viver mil vidas e se tornar um grande homem, ele deve a Nina, sua mãe. É o amor louco dessa mãe cativante e excêntrica que fará dele um dos maiores romancistas do século XX. Mas esse amor materno, sem limites, também será seu fardo por toda vida. Adaptação do livro de Romain Gary, La promesse de l´aube, um dos relatos mais comoventes já escritos sobre o amor materno.

Diretor:
Eric Barbier entra para o Idhec em 1979, realiza alguns curtas-metragens e conhece os cineastas Eric Rochant e Arnaud Desplechin. Em 1985, começa a dirigir “Le Brasier”, um projeto muito caro que só vai se concretizar em 1991. Prêmio Jean-Vigo em 1991, o filme é acaba sendo um fracasso comercial, o que afasta Barbier por muito tempo do cinema.

Em 1999, ele faz seu segundo longa-metragem, “Toreros”, mergulhando no universo das corridas com o estudo da relação pai e filho, estrelado pelos atores Olivier Martinez e Claude Brasseur. Sete anos depois, Eric Barbier confirma seu gosto pelo sombrio com o suspense “A Marca da Serpente”, adaptação do livro do britânico Ted Lewis, em torno de um diabólico empreendimento tramado por Clovis Cornillac contra Yvan Attal.

Em 2014, o diretor encontra Attal para o filme de roubo “O Último Diamante”. Três anos depois, ele volta com “Promessa ao Amanhecer”, adaptação do livro autobiográfico de aventura iniciática, de mesmo título de Romain Gary.

Sobre a Bonfilm:
Além de distribuidora, a Bonfilm é realizadora do Festival Varilux de Cinema Francês, que em sua última edição, em 2018, esteve em quase 90 cidades. Em 2017 contou com um público de  180 mil pessoas, tornando o maior festival de cinema francês do mundo e comprovando sucesso de público e mídia. Desde 2015, a Bonfilm organiza também o festival de filmes ópera "Ópera na Tela".
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terça-feira, 3 de julho de 2018

Fabio Prumo, autor brasileiro radicado na França, lança pela Drago Editorial o livro Os Filhos de Elator

Fabio Prumo - Foto divulgação
Doutor em literatura na Sorbonne, especializou-se em literatura infanto-juvenil. Atualmente ensina língua portuguesa no sul da França e também trabalha como tradutor e intérprete. Originário de São Paulo, ele radicou-se na França em 2002. Porém, continua tendo um vínculo forte com o universo literário brasileiro. Recentemente dedica parte do seu tempo como booktuber no seu canal Livro no Divã, dedicado à literatura fantástica nacional.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?


Fabio Prumo: Sim, claro. Comecei a escrever muito cedo. Com dez anos de idade tinha posto na cabeça que escreveria uma história de terror. Cheguei a escrever várias páginas. Hoje, quando me lembro disso, acho graça, mas no fundo rola um orgulho. Depois passei a escrever poesias, inventar peças de teatro, fazer HQ. O problema era que, na maioria das vezes, punha tudo na gaveta ou só mostrava para os mais próximos.

Conexão Literatura: Você é autor do livro “Os Filhos de Elator” (Drago Editorial). Poderia comentar?

Fabio Prumo: O livro estava na gaveta fazia anos! Às vezes voltava nele, acrescentava um capítulo, tirava outro, mexia um pouco no texto... Um dia eu resolvi parar de esconder a cria debaixo das asas e me disse “Por que não publicar?”. O desafio maior era a falta de tempo para ficar caçando uma editora. Por isso, enviei para poucas. A Drago gostou e quis publicar. Fiquei bem feliz.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Fabio Prumo: As fontes inspiradoras foram várias: livros, desenhos animados, videogames, filmes, jogos RPG. Houve um momento que fiquei meio blasé de ler literatura fantástica, pois achava os personagens muito estereotipados e as histórias longas com pouca “ação”. Criei, então, personagens que quebrassem estereótipos. Fiz, por exemplo, um guerreiro brutamonte sensível e um mago bom de briga. E talvez o mais importante: muitas peripécias! Acontecem muitas coisas nele e queimei muitos neurônios para encontrar ideias. Resultado: no final demorei dez anos para dar a luz a “Os Filhos de Elator”.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?


Fabio Prumo: Puxa! Você pediu uma coisa difícil. É como perguntar a uma mãe qual é o seu filho preferido. Na verdade, há vários trechos que são especiais para mim. Posso citar, por exemplo, o amor e a admiração da menina Qiza pelo pai. Quando ele falece, algo mágico acontece, algo muito especial que mudou a vida dela e de todos os seus descendentes.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre o seu trabalho?


Fabio Prumo: O meu livro pode ser comprado na livraria da Drago Editorial, na Martins Fontes, mas também nos sites da Amazon, Lojas Americanas, Saraiva (este último apenas em e-book, por enquanto). Costumo falar sobre o meu trabalho na minha fanpage no Facebook (https://www.facebook.com/osfilhosdeelator) ou no meu Isntagram (fabioprumo).

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Fabio Prumo: Sim. Estou escrevendo um novo livro no mesmo universo e estou amando. Embora esteja mergulhado num universo épico medieval, abordo questões bastante atuais ligadas ao gênero (gender). Por isso, os personagens apresentam uma complexidade desafiadora para mim. Faz um ano que o estou escrevendo e avancei bastante na escrita. Desta vez juro que termino em menos de dez anos!

Perguntas rápidas:

Um livro: Felicidade Clandestina
Um (a) autor (a): J R R Tolkien
Um ator ou atriz: Kristin Scott Thomas
Um filme: O Tigre e o Dragão.
Um dia especial: o dia em que publiquei o meu livro!

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?


Fabio Prumo: Gostaria de agradecer pelo apoio de várias pessoas que acreditaram na minha obra e continuam acreditando. Estou recebendo muitos retornos positivos e isso é delicioso. O objetivo número dois agora é publicar Os Filhos de Elator em outras línguas. Estou indo com calma, já que todos sabem que devagar se vai ao longe!

Para adquirir o livro, acesse: http://www.dragoeditorial.com
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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Editora abre inscrições para antologia português e francês

A ZL Editora está com inscrições abertas para autores que queiram participar da quarta edição bilíngue, português-francês, da Antologia Escritores da Língua Portuguesa. O cadastro para interessados será feito pelo e-mail zlcomunicacao8@gmail.com até o dia 31 de agosto.

Cada autor poderá ocupar até três páginas e terá direito a cinco exemplares da antologia. Apesar da obra prestigiar contos e crônicas, os escritores podem enviar outros tipos de textos, como poemas, prosas, entre outros. Segundo Jô Ramos, idealizadora da iniciativa, o projeto busca proporcionar aos autores maior visibilidade da sua produção literária, não só no Brasil como também no exterior.   

Jô Ramos - ZL Editora
A primeira antologia da editora foi lançada somente em português no Brasil. Os textos do volume II tiveram a tradução para o inglês e contou com o lançamento em Nova York, Estados Unidos. Já a terceira edição, publicada em português e alemão, teve sua edição lançada em Berlim, Alemanha. A última edição será lançada no Salão do Livro da França em 2018. 

A antologia tem previsão de lançamento para 1º de dezembro, durante o evento comemorativo "Troféu da Literatura Brasileira 2017", num jantar que acontecerá no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.


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