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| Rita Fiacadori - Foto divulgação |
Nesta entrevista, a professora e escritora Rita Fiacadori fala do seu primeiro livro intitulado Castelo de cartas, publicado pela Editora Coerência.
Cresci no meio de adultos, minha irmã mais velha tinha 22 anos e o mais novo tinha 7 anos quando nasci. Por essa razão tive muitas influências, nas músicas que ouvia e nos livros que lia. Minha irmã do meio era sócia do Círculo do Livro, a revista era trimestral e toda vez ela me deixava escolher um livro. No começo, eu me apaixonava pelos mais ilustrados, com as leituras passei a gostar de todos. Quando o livro chegava, eu era pura euforia.
Eu li “Alice no país das maravilhas” de Lewis Carroll, “A árvore dos desejos” de William Faulkner, aos 8 anos aproximadamente. Li dois livros que me marcaram muito, “Manu, a menina que sabia ouvir” de Michael Ende, uma trama muito bem elaborada, e “Sandra na terra do antes”, de Fausto Wolf, é a história de um bebê que fala com os animais, mas perde esse contato quando cresce. Aos 11 anos, minha irmã mais velha trouxe uma edição de “Os três mosqueteiros”, que uma amiga não queria mais, sabia que a irmãzinha ávida por livros não o rejeitaria. Tinha um cartão da biblioteca municipal de Santo André que lotei algumas vezes. Lia muito a série Vaga-Lume da Editora Ática, vários títulos de Marcos Rey, Luiz Puntel e tantos outros.
Enfim, meu contato com a literatura foi bastante intenso na infância e seguiu-se pela adolescência e vida adulta.
Daí vem o meu interesse por Letras e por Direito, formada e com carteira da OAB, preferi seguir o caminho das letras e ser professora do Estado de São Paulo em dois cargos.
ENTREVISTA:
Cresci no meio de adultos, minha irmã mais velha tinha 22 anos e o mais novo tinha 7 anos quando nasci. Por essa razão tive muitas influências, nas músicas que ouvia e nos livros que lia. Minha irmã do meio era sócia do Círculo do Livro, a revista era trimestral e toda vez ela me deixava escolher um livro. No começo, eu me apaixonava pelos mais ilustrados, com as leituras passei a gostar de todos. Quando o livro chegava, eu era pura euforia.
Eu li “Alice no país das maravilhas” de Lewis Carroll, “A árvore dos desejos” de William Faulkner, aos 8 anos aproximadamente. Li dois livros que me marcaram muito, “Manu, a menina que sabia ouvir” de Michael Ende, uma trama muito bem elaborada, e “Sandra na terra do antes”, de Fausto Wolf, é a história de um bebê que fala com os animais, mas perde esse contato quando cresce. Aos 11 anos, minha irmã mais velha trouxe uma edição de “Os três mosqueteiros”, que uma amiga não queria mais, sabia que a irmãzinha ávida por livros não o rejeitaria. Tinha um cartão da biblioteca municipal de Santo André que lotei algumas vezes. Lia muito a série Vaga-Lume da Editora Ática, vários títulos de Marcos Rey, Luiz Puntel e tantos outros.
Enfim, meu contato com a literatura foi bastante intenso na infância e seguiu-se pela adolescência e vida adulta.
Daí vem o meu interesse por Letras e por Direito, formada e com carteira da OAB, preferi seguir o caminho das letras e ser professora do Estado de São Paulo em dois cargos.
ENTREVISTA:
O LIVRO
Por lecionar para adolescentes, sempre gostei de ler o que eles leem, o primeiro deles foi Harry Potter, a primeira edição do primeiro livro eu pedi em pré-venda. Fui apresentada à autora por um amigo professor, li todos e comprava-os assim que eram lançados; li toda saga Crepúsculo, enfim, vivia “trocando figurinha” com os alunos e eles me apresentaram muitos títulos interessantes. Foi daí que o meu livro surgiu, essas sagas me chamavam atenção; fantasia, romance, ação, aventura; tudo o que fazia com que meus alunos lessem e se interessassem pelo universo dos livros. Minha história foi inspirada nessas grandes heroínas, Beatrice do “Divergente”, Mare Barrow de “A Rainha Vermelha” e Katniss Everdeen de “Jogos Vorazes”, me desafiaram a produzir a minha girl power Estela Brite (Téo), que enfrenta muitos perigos, muitas armadilhas forjadas contra ela e vive um triângulo amoroso com o loiro musculoso, capitão da guarda real Michael (Mike), e o filho do rei, um moreno de olhos claros, Zacarias (Zac).
Meus leitores têm gostado bastante da história e querem muito que eu escreva uma continuação, o que pretendo fazer nas férias de janeiro de 2019.
MOTIVAÇÃO PARA PUBLICAR
Dei meus primeiros escritos para meus sobrinhos lerem e eles amaram, me disseram que estava perdendo tempo, que estava pronto para publicar. Dona Rita de Fátima Sola, diretora da escola em que trabalho, foi uma grande motivadora da minha publicação, ela me colocou em contato com a Priscila Débly, autora também da Editora Coerência, que também me incentivou e me apresentou à editora-chefe Lilian Vaccaro, o livro foi lido pelas betas da editora e eu acabei fechando contrato para publicar. O livro saiu bem rápido, a capa e a diagramação ficaram lindas.
LEITURA NO PAÍS
Assisti a um vídeo esses dias de uma resenhista paranaense que falava sobre a dificuldade em publicar livros num país em que grandes livrarias estão fechando. Algumas pessoas utilizam a Internet para fazerem críticas muito duras, desmotivando as pessoas a lerem esse ou aquele livro.
Graças a Deus existem leitores para todo tipo de gênero e todo estilo de escrita, devemos incentivar e não desmotivar a leitura de livros.
Outro ponto importante é que os famosos que publicam livros até de seus tweets têm mais destaque nas livrarias. Deveria existir mais espaço e apoio para todos.
E um incentivo geral e massivo, que comece na família, na educação de nossas crianças voltada para a leitura desde a mais tenra idade. Um país de leitores é um país de homens e mulheres conscientes de seu papel e preparados para as adversidades, para os desafios que a vida traz.
LEITURAS ATUAIS
Gosto de ler o que os meus alunos leem. Já li todas as séries citadas que, inclusive, me inspiraram. Ultimamente tenho lido livros nacionais de autores da minha editora, como “Espelho, espelho meu” da Priscila Debly, “Último suspiro” da Marta de Miranda e, como tenho a mania boa de ler mais de um ao mesmo tempo, também leio todos os dias a Bíblia. E ainda estou lendo uma série de livros do Daniel Mastral. Mas tenho um monte de livros na minha estante, de autores da editora, aguardando minhas férias. Ao longo do ano letivo só consigo ler à noite.
Por lecionar para adolescentes, sempre gostei de ler o que eles leem, o primeiro deles foi Harry Potter, a primeira edição do primeiro livro eu pedi em pré-venda. Fui apresentada à autora por um amigo professor, li todos e comprava-os assim que eram lançados; li toda saga Crepúsculo, enfim, vivia “trocando figurinha” com os alunos e eles me apresentaram muitos títulos interessantes. Foi daí que o meu livro surgiu, essas sagas me chamavam atenção; fantasia, romance, ação, aventura; tudo o que fazia com que meus alunos lessem e se interessassem pelo universo dos livros. Minha história foi inspirada nessas grandes heroínas, Beatrice do “Divergente”, Mare Barrow de “A Rainha Vermelha” e Katniss Everdeen de “Jogos Vorazes”, me desafiaram a produzir a minha girl power Estela Brite (Téo), que enfrenta muitos perigos, muitas armadilhas forjadas contra ela e vive um triângulo amoroso com o loiro musculoso, capitão da guarda real Michael (Mike), e o filho do rei, um moreno de olhos claros, Zacarias (Zac).
Meus leitores têm gostado bastante da história e querem muito que eu escreva uma continuação, o que pretendo fazer nas férias de janeiro de 2019.
MOTIVAÇÃO PARA PUBLICAR
Dei meus primeiros escritos para meus sobrinhos lerem e eles amaram, me disseram que estava perdendo tempo, que estava pronto para publicar. Dona Rita de Fátima Sola, diretora da escola em que trabalho, foi uma grande motivadora da minha publicação, ela me colocou em contato com a Priscila Débly, autora também da Editora Coerência, que também me incentivou e me apresentou à editora-chefe Lilian Vaccaro, o livro foi lido pelas betas da editora e eu acabei fechando contrato para publicar. O livro saiu bem rápido, a capa e a diagramação ficaram lindas.
LEITURA NO PAÍS
Assisti a um vídeo esses dias de uma resenhista paranaense que falava sobre a dificuldade em publicar livros num país em que grandes livrarias estão fechando. Algumas pessoas utilizam a Internet para fazerem críticas muito duras, desmotivando as pessoas a lerem esse ou aquele livro.
Graças a Deus existem leitores para todo tipo de gênero e todo estilo de escrita, devemos incentivar e não desmotivar a leitura de livros.
Outro ponto importante é que os famosos que publicam livros até de seus tweets têm mais destaque nas livrarias. Deveria existir mais espaço e apoio para todos.
E um incentivo geral e massivo, que comece na família, na educação de nossas crianças voltada para a leitura desde a mais tenra idade. Um país de leitores é um país de homens e mulheres conscientes de seu papel e preparados para as adversidades, para os desafios que a vida traz.
LEITURAS ATUAIS
Gosto de ler o que os meus alunos leem. Já li todas as séries citadas que, inclusive, me inspiraram. Ultimamente tenho lido livros nacionais de autores da minha editora, como “Espelho, espelho meu” da Priscila Debly, “Último suspiro” da Marta de Miranda e, como tenho a mania boa de ler mais de um ao mesmo tempo, também leio todos os dias a Bíblia. E ainda estou lendo uma série de livros do Daniel Mastral. Mas tenho um monte de livros na minha estante, de autores da editora, aguardando minhas férias. Ao longo do ano letivo só consigo ler à noite.
*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a Série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
