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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Roseli Gimenes e o livro A literatura brasileira do átomo ao bit, por Sérgio Simka e Cida Simka

Roseli Gimenes - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Há muitos anos sou professora. Primeiro ingressei por concurso na rede pública do Estado. Assumi aulas de Língua Portuguesa e Língua Inglesa como Professora III.
Concomitante fui professora de Literatura Brasileira em colégios particulares e, logo depois, continuei esse professorado em universidades como a São Judas Tadeu, a Faap, a UNIP, entre outras.

ENTREVISTA:

Você é coordenadora geral do curso de Letras da UNIP. Fale-nos sobre seu trabalho na universidade.


Antes de assumir a coordenação geral do curso de Letras da UNIP, fui professora de muitos cursos lecionando produção de textos para o Direito, Psicologia, Propaganda e Marketing, por exemplo.
Na coordenação de Letras, o tempo integral de trabalho gira em torno da estrutura do projeto pedagógico do curso tanto no presencial como no EAD, do ementário do curso em relação às diretrizes do MEC, da aderência de professores ao curso e da pesquisa de estudantes e dos docentes, entre outras coisas.

Fale-nos sobre seu processo de pesquisa.


Em se tratando de pesquisa, é sempre necessário incentivar estudantes e docentes a essa tarefa. Partindo, por exemplo, de minha graduação em Letras Licenciatura e Bacharelado, continuei meu processo - interminável - de pesquisa. No mestrado, ligando literatura e psicanálise; no doutorado, ligando cinema e psicanálise e literatura e as novas tecnologias. Como educadora, trabalho neste momento com a pesquisa em inteligência, relacionando-a a adjetivos que vão colorir sua contribuição: inteligência emocional, inteligência artificial e, recentemente, inteligência libidinal, objeto de meu pós-doutoramento.


Fale-nos sobre seus livros.

Todo o trajeto de minhas pesquisas aparece em meus livros. ‘A menina de Lacan: um conto Rosa’ é resultado das pesquisas entre literatura e psicanálise já que abordo um conto de Guimarães Rosa cuja personagem poderia ser estudada pelo viés da psicose de acordo com preceitos psicanalíticos. Em ‘Psicanálise e cinema. O cinema de Almodóvar sob um olhar lacaniamente perverso’ (meu livro mais bem vendido), o próprio título é bastante esclarecedor sobre o tratamento que aponto em algumas películas do cineasta espanhol. Já em meu último livro ‘A literatura brasileira do átomo ao bit’, volto o olhar diacrônico e sincrônico do percurso da literatura brasileira desde o descobrimento até as mais recentes obras criadas de forma digital no século XXI. Uma profícua relação da literatura com o livro impresso e as novas tecnologias dos e-books, por exemplo.

Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?


Os pesquisadores podem ser acompanhados por suas publicações, os livros são exemplo disso. Mas há nas redes uma busca, além do Lattes, que ajuda a saber o que um pesquisador está fazendo. Artigos publicados, congressos de que participa, projetos de pesquisa em que está envolvido, como - por exemplo - o grupo de pesquisa de que participo: ‘Narrativas de vida dos diferentes brasis’, com professores e alunos de Letras da Unip Interativa. Ou os centros de pesquisa em que nos envolvemos, como o ‘Centro de estudos em semiótica e psicanálise da PUC/SP’, o CESPUC. Nas redes podemos nos encontrar em sessões do Café Lacaniano ou da Associação livre SP. Claro, também nela é possível ver links que levam a blogues que escrevemos em que publicamos, além de artigos científicos, crônicas e contos. Tenho alguns livros publicados com essa produção, digamos, mais literária.

O que tem lido ultimamente?

Com todo esse envolvimento com a pesquisa, tento acompanhar as novas obras literárias, para além das canônicas, que são lançadas cotidianamente. Então, o que vejo? Vejo que, sim, há público interessado na literatura para além dos estudantes de cursos de Letras. Ele está nos eventos literários que trazem autores nacionais e internacionais, nas bienais, nos encontros literários em bibliotecas públicas Brasil afora, por exemplo. São os casos bem recentes de autores consagrados como Marcelo Rubens Paiva de quem li quase todos os livros. Gostei particularmente de ‘Eu ainda estou aqui’, que aborda a questão do esquecimento, metafórico ou bem real, caso da perda de memória da mãe do escritor. Um outro autor, menos conhecido do público, tem despontado nas críticas literárias como muito interessante. Trata-se de Geovani Martins cuja obra ‘O sol na cabeça’ contém contos que misturam a linguagem colonial de guetos, se é que se pode dizer isso do registro oral que o autor faz de seus personagens, e a linguagem muito bem delineada de alguém que demonstra leitura de seus pares brasileiros ou não. Ao lado de alguns mais jovens, ainda há lançamentos de poetas que fizeram história na literatura, como Augusto de Campos, com sua obra ‘Outro‘ que permite ver em livro impresso produções poéticas verbivocovisuais (termo para além do Concretismo) que também são dadas a ‘ver’ digitalmente.

Quais os seus próximos projetos?

Dado o meu interesse pelo cinema, no momento, tenho seguido bem de perto as obras cinematográficas que trabalham a inteligência artificial como parte de um projeto em relação à inteligência libidinal, mas que vai à busca daquilo que temos lido com o autor Harari (‘Homo deus‘ , por exemplo) que é base dos sintomas da cultura contemporânea: fake news, redes sociais, IoT- internet das coisas, entre outros. Tudo isso pode ser visto em próximos congressos de que participarei: O encontro científico de Letras da UNIP, a Abralic, a ABED, o Hominus 2018 em Havana, entre outros. 

*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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