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segunda-feira, 4 de abril de 2022

[BEST-SELLER INTERNACIONAL] Autobiografia de centenária ex-combatente da II Guerra Mundial chega ao Brasil


 "Meu Nome é Selma" conta a trajetória de luta e sobrevivência da holandesa Selma Van de Perre

Há, na atualidade, poucos sobreviventes do Holocausto ainda vivos para relatar as atrocidades pelas quais passaram durante a Segunda Guerra. Poucos ainda podem nos contar com as próprias palavras, o medo que sentiram, a coragem que encontraram e as experiências de resiliência, criatividade e esperança em meio ao desespero. Selma Van de Perre é uma delas. Prestes a completar 100 anos em junho, a holandesa que vive em Londres, revela em Meu Nome é Selma (lançamento da Editora Seoman) como sobreviveu a um dos campos de concentração mais cruéis da história: Ravensbruck, no qual os nazistas aprisionavam somente mulheres.

Nesta autobiografia aclamada internacionalmente, Selma conta a dificuldade em ser judia na Holanda, como a guerra chegou e levou toda a sua família, como assumiu uma identidade ariana falsa, entrou para a resistência como courier, além de relatar detalhes incríveis de sua luta pela sobrevivência e libertação como presa política. 

“Dormimos no chão de madeira do vagão. Era desconfortável, mas devia ser muito pior para minhas amigas nos outros vagões – com cinquenta ou sessenta mulheres amontoadas em seu interior, elas não teriam condições nem de se sentar. E também não dispunham de alimentos. Embora não tivesse me dado conta na época, tive sorte. “ – Trecho do livro 

Nascida em 7 de junho de 1922, Selma foi combatente da Resistência holandesa-britânica até 1947, quando rumou para trabalhar na embaixada holandesa em Londres. Mas até lá, teve de sobreviver como a guerra lhe permitia. Usando o nome “Marga”, Selma fez “o que foi preciso” para combater o regime nazista até ser levada, em 1944, para o campo de concentração feminino de Ravensbrück. Foi libertada de lá no final da guerra graças a sua identidade falsa – que a fez não relevar a quase ninguém, detalhes de sua vida (nem aos amigos que fez fora e dentro do campo ao longo do conflito), por medo de ser delatada e morta.

A autora revela não ter sucumbido pois pensava no presente, no dia a enfrentar, nas atividades que deveria realizar, como comer um pão duro e uma sopa rala e ruim para sobreviver. Sabe-se que muitas pessoas não só adoeceram fisicamente nos campos de concentração (e quem adoecia era executado), como caíram em profunda depressão. Selma Van Perre resistiu, contrariando o destino da maioria, e está ativa até hoje com uma força inacreditável.

Escrito com notável leveza, apesar de todos os duros desafios experimentados por Selma, o livro mescla acontecimentos históricos conhecidos e relatos únicos vividos por sua autora. Uma história de esperança e coragem inspiradora que releva, com precisão e por meio de exemplos próprios, como milhões de judeus lutaram para sobreviver a uma das piores barbáries de todos os tempos. 

Elogios ao livro: 

“Um verdadeiro thriller pessoal. ” – The Jewish Chronicle 

“Uma história extraordinária. ” – James Holland, autor e locutor inglês especializado em história da Segunda Guerra Mundial 

“Meu Nome é Selma nos mostra como encontrar esperança em meio à desesperança, luz em meio à escuridão. ” – Edith Eger, autora de The Choice e The Gift 

“Hoje, mais do que nunca, todos nós precisamos dar ouvidos à voz e às experiências de Selma. ” – Ariana Newmann, autora de When Time Stopped 

Sobre a autora:

Selma van de Perre-Velleman (nascida em 7 de junho de 1922, em Amsterdã) é ex-combatente da Resistência holandesa-britânica. Durante a Segunda Guerra Mundial, atuou como courier, termo que na época adquiriu a conotação específica de “mensageira da Resistência”. Em 1947, conseguiu um emprego na Embaixada holandesa em Londres. Passou a estudar Antropologia e Sociologia e, depois de se formar, tornou-se professora de Sociologia e Matemática na Sacred Heart High School, em Hammersmith, Londres. Posteriormente, começou a trabalhar como jornalista na BBC Radio Netherlands, onde conheceu seu marido, Hugo van de Perre, um jornalista belga. Em 1983, foi condecorada com a Cruz Comemorativa da Resistência, medalha concedida na Holanda aos membros da Resistência holandesa durante a Segunda Guerra Mundial. Em 2021, foi agraciada com a Ordem de Orange-Nassau pelo governo holandês. 

Sobre o Grupo Editorial Pensamento:

Desde 1907, o Grupo Editorial Pensamento publica livros para um mundo em constante transformação e aposta em obras reflexivas e pioneiras. Na busca desse objetivo, construímos uma das maiores e mais tradicionais empresas editoriais do Brasil. Hoje, o Grupo é formado por quatro selos: Pensamento, Cultrix, Seoman e Jangada, e possui em catálogo aproximadamente 2 mil títulos, publicando cerca de 80 lançamentos ao ano. Ao longo de sua trajetória, o Grupo Editorial Pensamento aposta em mensagens que procuram expandir o corpo, a mente e o espírito. Mensagens que emanam energia positiva e bem-estar. Mensagens que equilibram o ser. Mensagens que transformam o mundo.

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quinta-feira, 1 de julho de 2021

PARNAMIRIM FIELD-ÚLTIMO POUSO conta a história de Natal sobre sua importância no contexto da II Guerra Mundial


De Natal partiam aviões militares a todo instante para combaterem os exércitos de Rommel na África.Os americanos construíram ali a maior base militar — Parnamirim Field  — fora de seu território dada a proximidade de Natal com o continente africano. A base era tão grandiosa que dois jornais em língua inglesa circulavam em seu interior. Foi de lá  que o Brasil conheceu a primeira Coca-Cola e até chiclete. Em face do grande movimento militar, uma enxurrada de espiões surgiu de forma tão acintosa que fez o FBI fincar um escritório na cidade para acompanhar os passos dos supostos espiões. Também, foi em Natal que Roosevelt e Getúlio se encontraram para decidirem o destino do Brasil no conflito. Em capítulos curtos, o romance vai nos levando a personagens bem construídos, a encontros sensuais, eróticos, de bom humor. O autor transcreve fatos e acontecimentos, cujos ingredientes se apresentam reais e apropriados para uma trama policialesca, ou seja, um clima de guerra: cabaré requintado, hotel de luxo, cassinos, aviões que explodem, bombas, espiões, e milhares de militares circulando na cidade, em maior profusão até que Casablanca, o filme. 

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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Durval Lourenço Pereira e o livro “Pelo Bem da Humanidade” (Insight Books)

Durval Lourenço Pereira - Foto divulgação
Durval Lourenço Pereira é tenente-coronel R/1 do Exército Brasileiro. Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras, é mestre em Operações Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais. Foi assessor militar do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, é membro da Academia Campineira de Letras, Ciências e Artes das Forças Armadas. É o produtor e diretor dos documentários O Lapa Azul – Os homens do III Batalhão do 11º Regimento de Infantaria na II Guerra Mundial, Navalha – Um batalhão brasileiro na Linha Gótica, e autor do livro Operação Brasil – O ataque alemão que mudou o curso da II Guerra Mundial.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Durval Lourenço Pereira: Na verdade, meu trabalho no campo literário teve início em outra área: a produção audiovisual. Comecei a produzir documentários sobre a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, e isso levou à pesquisa aprofundada do tema. Verifiquei que havia muita informação nova e interessante a ser passada ao público, que ultrapassava os limites de um filme. Foi quando comecei a escrever sobre o assunto.

Conexão Literatura: Você é autor do livro “Pelo Bem da Humanidade” (Insight Books). Poderia comentar?

Durval Lourenço Pereira: A história das origens da Segunda Guerra Mundial foi moldada por variados interesses e muita desinformação, que se acentuaram com o decorrer dos anos. Sobretudo, essa narrativa careceu de fontes de informações básicas, como as dos arquivos soviéticos — que os historiadores ocidentais jamais puderam acessar. Em meu livro anterior (Operação Brasil – 2015), pude mostrar, baseado em fontes primárias da Marinha de Guerra da Alemanha, que a real origem da entrada brasileira no último conflito mundial pouco ou nada tinha a ver com a história oficial, ou com os mitos que cercaram os afundamentos dos navios mercantes na costa brasileira, em agosto de 1942. Pelo Bem da Humanidade segue a mesma linha de abordagem. Com base em arquivos da extinta URSS, o livro reconstitui a ascensão ao poder de alguns dos piores regimes do século XX, na Alemanha, Brasil, Espanha, Itália e Rússia, e mostra como as ideologias totalitárias levaram o mundo ao conflito mundial. Sobretudo, oferece ao leitor uma visão de como o totalitarismo sobreviveu ao conflito, lançando a culpa pelas atrocidades cometidas em bodes expiatórios, metamorfoseando-se em versões “palatáveis” que hoje habitam disfarçadas entre nós.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Durval Lourenço Pereira: A pesquisa durou cerca de três anos, acessando fontes primárias e secundárias, nacionais e internacionais, de diversos países. Foi a pesquisa mais extenuante que já empreendi, mas o resultado final valeu a pena. Trata-se de uma obra com abordagem original e escrita de forma franca e direta, sem evasivas ou temor do “politicamente correto”.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Durval Lourenço Pereira: Apreciei o resultado final do capítulo sobre as origens e a ascensão do nazismo na Alemanha. Vivemos em uma sociedade cada vez mais antagonizada e intolerante, dividida, basicamente, entre os de “direita” e os de “esquerda”. Ao contrário da versão geralmente aceita — de que a origem desses termos remonta à Revolução Francesa — mostro que tal divisão foi efêmera e logo desapareceu. Prova disso, nem Karl Marx nem Friedrich Engels politizaram esses vocábulos (direita e esquerda) no Manifesto Comunista (1848) ou nos encorpados volumes de O Capital (1867). Trata-se de um ardil totalitário, baseado no dualismo, utilizado para manipular as massas, que é abordado em detalhes no livro. A solução de boa parte dos problemas contemporâneos passa pelo desmascaramento desse artifício insidioso.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Durval Lourenço Pereira: O livro está sendo oferecido pela editora em www.pbhumanidade.com e também na Amazon, tanto na versão impressa quanto na edição em Kindle. O website possui links para os meus trabalhos pregressos.
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Durval Lourenço Pereira: Por enquanto não. Depois de tanto tempo envolvido na produção dessa obra, resolvi me autoconceder umas “férias” merecidas.

Perguntas rápidas:

Um livro: Os Irmãos Karamazov
Um (a) autor (a): Fiódor Dostoiévski
Um ator ou atriz: Clint Eastwood
Um filme: Gran Torino
Um dia especial: O dia em que acordo com uma ideia original.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Durval Lourenço Pereira: Espero que o livro agrade os leitores e permita o entendimento de questões essenciais que afetam a nossa vida cotidiana. O totalitarismo está mais vivo do que nunca; é mister arrancar-lhe suas inúmeras máscaras e expor sua face real ao público. O futuro da civilização ocidental depende disso.
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