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sexta-feira, 22 de setembro de 2023

LANÇAMENTO DE ODISSEIA BRASILEIRA, de Stephen E. Murphy, Ficção


Ficção baseada em fatos reais, este 
thriller eletrizante que se inicia no Projeto Jari mistura temas como Amazônia, desmatamento, garimpo ilegal em meio a tramas políticas, policiais e povos originários. 

Era começo de 2020, o mundo logo viraria de cabeça para baixo e o escritor americano Stephen E. Murphy, que durante 14 anos viveu no Brasil, iniciava uma série de entrevistas com dezenas de personagens nacionais com vistas a publicar um novo livro de sua série Odisseia e Redenção, desta vez inspirado no Brasil. Do resultado preliminar de suas entrevistas surgiram temas como o desmatamento da Amazônia, questões ligadas a terras indígenas e o resultado das eleições de 2018 que fizeram surgir o "Trump dos Trópicos".

 

A partir destes motes, Stephen se coloca como personagem de seu livro, interpretado pelo professor americano Luke Shannon. A obra é um thriller cinematográfico que se lê em um fôlego só, pois combina suspense, ação e mistério. O autor, que é professor universitário em Seattle, nos Estados Unidos, conheceu em uma de suas aulas uma estudante chamada Tatiana, com raízes indígenas, que o alertou sobre o assassinato de Paulino Guajajara no Brasil no Dia de Todos os Santos em 2019. 

 

Na obra, Luke Shannon se junta a um repórter veterano na Amazônia, para pressionarem as autoridades a descobrirem a verdade dos fatos. Um traficante colombiano entra na briga, levando Tatiana, Luke e o jornalista por um caminho perigoso. Uma das personagens reais do livro e do cenário político brasileiro é o delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva. Em Odisseia Brasileira o delegado - que derrubou o ex-ministro do Meio Ambiente do último governo, Ricardo Salles - é batizado com seu próprio nome. Stephen dedica seu livro ao indigenista Bruno Pereira e ao jornalista britânico Dom Philips, cruelmente assinados no dia 5 de junho de 2022, Dia Mundial do Meio Ambiente.

 

Sendo um romance baseado em fatos reais, a obra presta um grande serviço às novas gerações e mesmo aos leitores mais velhos ao trazer luz ao Projeto Jari. Iniciado no final dos 60 no norte da Amazônia pelo milionário Daniel K. Ludwig, o projeto inicial fracassou, mas desde o ano 2000 passou a ser controlado pelo Grupo Orsa, que tornou a Jari Celulose economicamente viável e sustentável, recebendo certificação em 2004 da Forest Stewardship Council.

 

Sobre o autor:

Stephen E. Murphy ocupou cargos executivos no BankBoston, Paramount Pictures e no Banco Interamericano de Desenvolvimento. Sob o presidente George W. Bush, atuou como Diretor Regional, Inter-Américas, para o Peace Corps. Odisseia Brasileira (Gryphus Editora) é o segundo livro da coleção Odisseia. Cuba já havia sido homenageada, com Havana Odyssey (2020). On the Edge: An Odyssey (2016), é o seu primeiro livro sobre os pontos de virada em sua vida, mas que não é parte da série.

 

SERVIÇO

Título: Odisseia Brasileira

Autor: Stephen E. Murphy

Editora: Gryphus

Número de páginas: 268

ISBN: 978-65-86061-64-2

Formato: 14 x 21 cm.

Brochura

Preço: R$ 69,90

 

E-book

ISBN: 978-65-86061-63-5 

Preço: 34,90

 

Lançamentos do livro

 

Em São Paulo

Livraria da Travessa, Shopping Iguatemi - Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2232, Jardim Paulistano.
Dia 27/09/2023, quarta-feira, a partir das 19h.

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domingo, 19 de fevereiro de 2023

Enjoou do seu gênero literário preferido? Pegue essa lista!

Você já teve a sensação de que leu de tudo? Leitores assíduos podem se deparar com esse sentimento de vez em quando e até diminuir o ritmo de leitura por estarem cansados de histórias similares. Por isso, preparamos uma lista de obras de diversos gêneros para você explorar outras narrativas e expandir seus conhecimentos literários!

 

Ficção científica

Imagine que você está grávida e um médico oferece um procedimento experimental e gratuito que pode tornar seu filho perfeito. De acordo com o profissional, a criança nasceria não apenas esteticamente bonita, mas também estaria livre de várias doenças genéticas. O que você faria nessa situação? Em Perfeição Desfeita, de Sidnei Luz, a protagonista aceita participar do experimento, entretanto, depois descobre que o primogênito desenvolveu uma condição que o impede de sentir dor. Por isso, ele se arrisca em atividades que ameaçam sua vida.
(Autor: Sidnei Luz | Editora: Kotter Editorial | Onde encontrarAmazon)

 

Autobiografia

Todas as pessoas têm histórias para contar, e Kleber Luciano Salvego decidiu escrever sobre seu passado no livro Três Vidas em Dez Anos. Apesar de mesclar elementos ficcionais, o escritor retrata os sentimentos do primeiro amor e as consequências do tempo na vida dele. Quatiguá, no interior do Paraná, também é a ambientação da trama e foi onde o autor cresceu.
(Autor: Kleber Luciano Salvego | Editora: Viseu | Onde encontrarAmazon)

 

Crônicas

Para aqueles que preferem textos curtos, as crônicas sempre são uma boa opção. No livro Crônicas de um Rebelde, o escritor e engenheiro Salatiel Correia trata de assuntos atuais relacionados à economia, história, política e literatura. Nos escritos, ele se distancia da racionalidade técnica em busca de uma formação humanística sobre o mundo.
(Autor: Salatiel Correia | Editora: Um Livro | Onde encontrarAmazon)

 

Poesia

Quando Flavia de Assis e Souza escreveu Sobre Hoje, seu principal objetivo era apresentar uma visão leve para a vida que parece sempre tão corrida. Na parada do ônibus ou na espera da fila de um médico, a poesia reflexiva é ideal para ler nesses pequenos momentos de descanso em um dia a dia repleto de tarefas.
(Autora: Flavia de Assis e Souza | Editora: Clube de Autores | Onde encontrarAmazon)

 

Crônicas e poemas

A Casa Cósmica, de Gustavo Malagigi, mistura dois gêneros em um só livro: a poesia e a crônica. A partir da criação de um eu lírico, o autor utiliza do sarcasmo, do drama e da delicadeza para tratar de assuntos polêmicos. Ele passa por temas como religião, relações humanas e política, ao passo que desafia o senso comum.
(Autor: Gustavo Malagigi | Editora: Chiado Brasil | Onde encontrarAmazon)

 

Infantojuvenil

Está procurando uma obra para ler com as crianças? Maria Flor, a Última Ararinha-Azul é uma boa indicação. O livro de Xico Farias apresenta a história de Maria Flor, uma ararinha-azul que sonha em manter sua espécie viva, mesmo que ela esteja ameaçada de extinção. A personagem, então, envia cartas para todos os lugares do mundo na busca de outra ararinha.
(Autor: Xico Farias | Editora: Flamingo Edições | Onde encontrarLivraria da Travessa)

 

Drama

Carlo, um rico italiano, é o protagonista de As Veias Escuras do Saara, escrito por Marcos Frizzo. O personagem teve uma vida privilegiada, mas se sente perdido e insatisfeito. Por isso, decide conhecer outras realidades ao redor do mundo. Vai, por exemplo, até uma comunidade de pescadores em Santa Catarina e também se voluntaria em uma missão no Sahel, região da África. Assim, ele começa a entrar em contato com mundos diferentes daquele que conhecia.
(Autor: Marcos Emílio Frizzo | Editora: Almalinda Sonhos Editoriais | Onde encontrarAmazon)

 

Aventura

Os Segredos do Rei, do escritor Douglas Portelinha, leva os leitores para uma época distante: o século XIV, mais especificamente durante o início das Grandes Navegações. Em meio a combates mortais em alto mar, a filha de Américo Vespúcio é responsável por proteger dois livros que descrevem sobre o Novo Mundo. O problema é que pessoas erradas querem roubar essas obras para dominar as terras.
(Autor: Douglas Portelinha | Editora: Grupo Editorial Atlântico | Onde encontrarAmazon)

 

Fantasia

Os amantes da ficção fantástica e da cultura nerd também vão gostar de Deuses Entre Nós, de Tiago Albino Moreira. No livro, um simples camponês é encarregado de salvar o planeta das trevas. Na tradicional trajetória do herói, o personagem vai contar com a ajuda de figuras improváveis, ao mesmo tempo que percorre um mundo dominado por deuses. Aqui, mitologias como a nórdica, a grega e a romana se unem na formação de um universo próprio.
(Autor: Tiago Albino Moreira | Editora: Tigre | Onde encontrarAmazon)


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quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Autora da Galera Record publica nova ficção

 


Cada vez mais escassas, Cléo Busatto transporta jovens aos corredores e mistérios presentes em "A última livraria da minha rua"

A literatura é como um mosaico: os livros, as bibliotecas, os leitores e as livrarias. Apesar desta última estar cada dia mais rara, o saudosismo levou a escritora Cléo Busatto a resgatar a essência de percorrer os corredores e prateleiras e transportasse os jovens para A última livraria da minha rua, pulicada pela CLB Produções.

Em uma viagem nostálgica, Cléo apresenta Benjamim, um jovem de 23 anos. Ele relembra a época em que tinha dez e acompanhava a mãe no trabalho. Foi na Ghiane, última livraria da Avenida Araújo, em numa manhã de sábado, durante uma contação de história que Benjamin encontra a aflita Tati. Apavorada, ela entrega um bilhete ao garoto contendo um pedido de ajuda.

Eles se embrenham por passagens desconhecidas, portas secretas, labirintos e escadas que dão em nada. Enquanto buscam a saída, desvendam o próprio passado, sentimentos e provocações da vida em meio às experiências literárias exploradas nas prateleiras desse lugar misterioso. Tudo isso os une em um laço de amizade e auxilia os personagens – o que transfere aos jovens leitores – a transição entre infância e a adolescência marcada pelas transformações socioemocionais.

Ao mesmo tempo que explora recursos estilísticos, a autora finalista do Prêmio Jabuti de 2016 com A fofa do terceiro andar (Galera Record, 2015) promove uma declaração de amor à literatura e à contação de histórias. Há mais de 20 anos atuando como artista da palavra, Cléo mostra este universo ao trazer para a narrativa várias contadoras que se apresentam na livraria e são inspiradas na própria vivência.

De todas elas, uma é especial. Órfã de mãe, Tati encontra acolhimento para a saudade materna nas histórias ditas pela avó Geni:

Vovó, hoje estou com vontade de ouvir a senhora contar histórias. O rosto da mamãe está se apagando da minha cabeça. Só consigo lembrar da voz dela, cantando e contando para eu dormir. Lê para mim, vovó? Lê para que eu possa me lembrar da minha mãe. (...) Tati descobriu que a avó não sabia ler. A mulher fazia de conta que lia, enquanto despertava na memória as histórias que trazia no coração e que ela mesma tinha ouvido quando era menina. (A última livraria da minha rua, p. 58)

Ficha técnica
Título: A última livraria da minha rua
Autora: Cléo Busatto
Ilustração: Alan Maia
Editora: ‎CLB Produções
Páginas: 104
ISBN: ‎ 978-65-87181-24-0
Tamanho: 13.5 x 20.5 cm
Preço: R$ 58,40
Onde encontrarAmazon

Cléo Busatto - Foto: Kraw Pena

Sobre a autora:
 Cléo Busatto, finalista do Prêmio Jabuti em 2016 com o livro A fofa do terceiro andar, é uma artista da palavra, com mais de 40 obras lançadas que venderam em torno de 415 mil exemplares. Mediadora de leitura, a escritora contou histórias para mais de 150 mil pessoas em 263 municípios do Brasil e exterior, formando em torno de 80 mil pessoas em oficinas e palestras de narração oral, leitura e literatura. Com obras indicadas e premiadas, Cléo também tem reconhecimento internacional por meio de programas educativo-culturais que ensinam o português como língua de herança (POLH).

Site:
www.cleobusatto.com.br

Redes sociais:
Instagram: @cleo_busatto
YouTube: Cleo Busatto
Facebook: Cleo.Busatto

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terça-feira, 25 de janeiro de 2022

The Witcher: livros que inspiraram série têm versão em audiobook

 

Escrito por Andrzej Sapkowski, volume 1 e 2 da saga que contam a vida do bruxo Geralt de Rivia estão disponíveis no Skeelo

O bruxo Geralt de Rivia é provavelmente um dos protagonistas mais conhecidos da ficção nos últimos anos e não só pela série ou jogo, mas também pelos livros que inspiraram todas as produções de The Witcher. Frases como ‘aguenta carpeado’, ‘não toque na plotka’ e ‘a verdade é um fragmento de gelo’ são algumas das marcas desse personagem famoso criado há cerca de 30 anos.

A trama, que se passa na era medieval e mostra os conflitos vividos pelo mutante que caça monstros, é baseada na coleção de obras que têm o mesmo nome e foi escrita pelo polonês Andrzej Sapkowski no final dos anos 80 e publicada no início dos anos 90.

Os livros ‘A espada do destino’ e o ‘Último Desejo’, ambos publicados aqui no Brasil pela WMF Martins Fontes, mostram o início da aventura do bruxo que percorre diferentes povoados oferecendo seus serviços de caça. A história tem claramente influências mitológicas e umas das narrativas mais envolventes do gênero. O que muita gente não sabe é que ambas publicações também existem em formato de audiolivro.

Narrado por Mauro Ramos e disponível na plataforma Skeelo Audiobooks (https://audiobooks.skeelo.app/), as duas obras contadas despertam a imaginação diante de cada acontecimento na trama. Além da caça aos monstros, Geralt enfrenta a rejeição das pessoas e precisa lutar de todas as formas para viver. O enredo também tem espaço para romance. Yennefer é o grande amor do bruxo, mas a relação dos dois é desafiadora e envolve traições, medos e angústias. 

Vale lembrar que volume 1 e 2 da saga formaram a base que inspirou todas as outras produções de sucesso já conhecidas até agora. E para quem ainda não conhece a história, vale conferir o enredo e voltar no tempo com o bruxo Geralt de Rivia.

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segunda-feira, 19 de julho de 2021

Enigmas arqueológicos reais transportados para a ficção


Objetos controversos como o Mapa de Piri Reis e o helicóptero de Abydos fazem de "Uma Ponte para Istambul" uma enciclopédia histórica em meio a um romance sobre a busca da identidade

Em 1929, um fragmento do mapa mundi foi encontrado em uma prateleira empoeirada do palácio Topkapi, em Istambul. Confeccionado em 1513, sobre couro de gazela, o objeto suscitou muitas questões. Por exemplo, a Ilha de Marajó que aparece em destaque só seria descrita oficialmente pelos portugueses em 1530. Como, então, um almirante turco poderia saber tantos detalhes da costa brasileira quase duas décadas antes?

O Mapa de Piri Reis é um dos enigmas do mundo real transplantados para a ficção Uma Ponte para Istambul. O romance da escritora Maria Filomena Bouissou Lepecki tem o enredo entrelaçado a este e outros quatro objetos arqueológicos: o helicóptero de Abydos, do Egito; o aeroplano de Saqara, que se encontra no Museu do Cairo; as baterias de Bagdá; e a moeda fenícia  com um possível mapa mundi microscópico disfarçado de grama sob as patas do cavalo.

Estes Ooparst - Out of place (and time) artifacts - ajudam a contar a trajetória de Catarina, ou Arzu, uma jovem professora de História do Brasil que viaja para Istambul à procura das próprias origens. Ao confrontar sua metade turca em um palácio Otomano do século XIX, ela experimenta uma aventura insólita que a transporta no tempo.

A cozinha do palácio me pareceu muito estranha. Contei oito mesas. Nas seis mais próximas, cortavam peixes e descascavam vegetais. Nas duas últimas, misturavam leite, frutas secas e especiarias. Grandes baldes de água eram constantemente esvaziados e repostos em uma espécie de pia de pedra na parede do fundo, onde uma grande quantidade de copos e bandejas redondas de metal dourado estavam sendo lavados. Não vi eletrodomésticos, apenas fumaça saindo de grandes caldeirões e paredes enegrecidas pelo fogo. Mais para o canto, havia uma pilha alta de lenha cortada, que chegava quase até o teto. Alguma coisa estava errada. (Uma Ponte para Istambul, p. 13)

Concomitante à experiência de conhecer a vida no harém dos sultões, a protagonista intercala relatos que transportam o leitor para o Brasil, mais especificamente a Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Objetos e cheiros ativam as memórias de Arzu sobre a zona sul da cidade, onde a professora lecionava para adolescentes em um colégio particular, a duas quadras do mar.

Não por coincidência, Ipanema foi um dos endereços da escritora Maria Filomena Bouissou Lepecki. Nascida em Cuiabá, morou ainda em Brasília, Recife e Vinhedo, no interior paulista. Foi nesta cidade que escreveu sua primeira ficção, “Cunhataí – um romance da Guerra do Paraguai”, obra vencedora de três prêmios e que rendeu outras três teses acadêmicas.

A autora revelação 2003 pela FNLIJ - Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil  - viveu também na Malásia e África do Sul. Por lá e no Oriente, realizou pesquisas in loco já em busca de uma perspectiva literária. Foi assim que aprendeu noções de zulu, bahasa malaio, alemão e francês, além de falar  inglês e espanhol. Médica por formação, abraçou oficialmente a carreira literária.

Ficha técnica

Título: Uma Ponte para Istambul
Autora: Maria Filomena Bouissou Lepecki
ISBN: 978-65-5899-175-5
Páginas: 208
Formato: 16x23cm
Preço: R$ 19,00
Link de venda: Amazon

Sinopse: Arzu é uma jovem professora de História do Brasil, que viaja para Istambul à procura de suas origens. Ao confrontar sua metade turca em um palácio Otomano do século XIX, experimenta uma aventura insólita que a transporta no tempo. Uma adaptação difícil e a sobrevivência exigem toda a sua atenção, porém são os mistérios arqueológicos e os objetos impossíveis descobertos que a instigam, levando a uma conclusão inesperada: a busca individual por raízes deveria ser a indagação coletiva de toda a humanidade. Uma ponte para Istambul é também uma ponte entre o Ocidente e o Oriente, passado e presente, verdade e imaginação.


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sexta-feira, 8 de março de 2019

Lyon Sprague de Camp e o conto “O Olho de Tandyla”

Lyon Sprague de Camp - Foto divulgação
*Por Roberto Fiori

Um dia... tantos anos atrás, que depois disso montanhas já se levantaram, com cidades a seu redor...”

Assim começa a história de “O Olho de Tandyla”, do escritor L. Sprague de Camp que, entre outros textos, foi consultor técnico para o filme “Conan, o Destruidor”, com Arnold Schwartzenegger como Conan.

A história se passa da seguinte maneira:

Derezong Taash, bruxo do rei Vuar, o Caprichoso, vivia em sua corte cercado de luxos incomuns, como o de ter amantes a uma simples ordem, e de ter à sua disposição uma biblioteca suntuosa de obras de magia e feitiçaria. 

Um dia, o rei mandou chamá-lo. Em seus aposentos, numa mesa baixa, havia uma travessa de prata com a cabeça de seu Ministro do Comércio. O motivo: este afirmara que não se podia comprar a joia do terceiro Olho de Tandyla, deusa cuja estátua com as joias que compunham seus olhos ficava em Lotor. Assim, Vuar, em um acesso de fúria, cortara a cabeça do pobre homem. Não se podia tomar o Olho à força, isso resultaria em uma guerra com os lotorianos, o que estava fora dos planos do rei Vuar. Então, sobrara uma única alternativa: o bruxo Derezong Taash estava incumbido de roubar a joia. Somente ela poderia aplacar a vontade de Ilepro, a mulher do rei.

Vinte e três tentativas haviam sido tentadas para surrupiar o Olho de Tandyla. Nenhuma dera resultado e as consequências foram muitíssimo desagradáveis para os ladrões. Assim, Derezong Taash, acompanhado de seu assistente, Zhamel Seh, partiram para o templo da deusa Tandyla disfarçados de mercadores de Parsk. No hotel onde estavam hospedados, o mago e Zhamel haviam traçado uma linha de “pó-syr” — comprado com barras de ouro do rei Vuar — ao redor de onde pisavam. Derezong recitou o Encantamento dos Nove e os dois foram lançados ao chão, vestidos de mercadores de Parsk e com brincos nas orelhas.

Após passarem pelo deserto de Reshape e pelas Florestas de Antro, ambos lugares perigosos e mortais, chegaram às terríveis colinas de Lotor. E lá, o mago traçou um pentagrama no chão, dentro do qual ele e seu assistente entraram, para invocar o temível Feranzot, demônio invocado pelo Encantamento de Br’Tong. Se o mago deixasse uma parte do pentagrama aberto, como temia Zhamel Seh, tudo estaria perdido.

Feranzot surgiu e informou, depois de ser pedido que roubasse o Olho de Tandyla para o mago, que não poderia fazê-lo. Os sacerdotes da deusa Tandyla haviam traçado ao redor do templo um círculo protetor tão poderoso que somente o grande demônio Tr’lang seria capaz de cruzá-lo. E, em volta da estátua da deusa Tandyla, fora posta uma aura de tamanha malignidade, que nem Feranzot, nem Tr’lang, nem qualquer outro ente diabólico poderia rompê-la, no plano terrestre.

Feranzot retornou, então, a seu plano existencial. O mago e seu assistente cavalgaram, até chegarem em uma ponte suspensa de cordas e traves de madeira sobre um precipício. Além, a trilha seguia colina acima. A estrada chegava a uma fenda em um desfiladeiro, que dava em uma série de degraus de pedra, chegando ao templo da deusa Tandyla. O plano era simples: entrariam no templo, Derenzot usaria seu “pó-syr” e entoaria o Encantamento de Ansuan. Teria um sósia mágico idêntico a ele. O mago escalou, assim, a grade que separava a parte do templo da imponente deusa Tandyla, esculpida em basalto, enquanto Zhamel saía com a réplica do mago pela porta de entrada. 

Derenzot escalou com dificuldade a parte traseira da estátua, apoiando-se com os pés na parede que Tandyla quase tocava, e alçou-se com as mãos, apoiadas na estátua. Com um pé-de-cabra de bronze que trouxera, forçou aos poucos a joia e foi puxando-a com uma mão, à medida em que a tirava da pupila da deusa. Conseguiu, mas a alavanca caiu com um tinido agudo no chão mais abaixo.

Derenzot enfrentou dois guardas, exímios espadachins, que barravam sua saída. E venceu-os facilmente, sem encostar neles com a espada. Saindo do templo, não avistou seu assistente, nem seu sósia, apenas os cavalos, que pastavam na grama, presos ao chão. O mago detestava a ideia de perder Zhamel Seh, mas odiava a ideia de ter sua cabeça cortada, se não chegasse aos reinos do rei Vuar sem a joia. Então, subiu em uma das montarias e partiu. No caminho, pensou. A fuga do templo fora demasiado fácil, um dos guardas havia caído sem ser tocado pela espada de Derenzot. O outro fugira. Ninguém ouvira, quando o pé-de-cabra fizera um barulho alto, ao cair de cima da estátua. Parecia que queriam que ele levasse a pedra, que decerto estaria amaldiçoada.

No caminho, Derenzot desmontou e segurou a joia. Pousou-a no chão e afastou-se alguns metros. A pedra se moveu para seu pé. O mago colocou-a no solo, cercada de terra. O Olho de Tandyla passou pela proteção de terra e acercou-se dos pés do mago. Este enterrou-a e colocou uma pedra pesada por cima. De novo, a joia saiu de sua prisão e veio para Derenzot. Ele levantou uma pedra e abaixou-a para quebrar a joia em pedaços. Esta fez levantar uma nuvem de pedras pequenas, que cegou e machucou as mãos do feiticeiro. Então, Derenzot, com raiva, lançou o Olho desfiladeiro abaixo, ao que foi surpreendido, quando a joia descreveu um arco e veio parar na mão que a tinha lançado.

Os sacerdotes de Tandyla haviam colocado na pedra, além do feitiço de perseguição, o Encantamento de Duzhateng, que fazia com que qualquer tentativa de destruir a joia redundasse em prejuízo para o próprio agressor. Desfazer este Encantamento exigia que o mago conseguisse uma série de substâncias realmente muito estranhas e repelentes. O único modo de se livrar dos feitiços seria devolver a joia à estátua. 

Com o cavalo em disparada, pronto para romper o cerco duplo que os guardas do templo armaram ao redor da entrada, Derenzot atiçou seu cavalo. Chegando perto da fileira de lanças, espadas e escudos de couro de mamute, que formavam a linha dupla defensiva, o mago refreou o cavalo a milímetros da lança mais próxima. E viu seu assistente, vestido de guarda, atrás da linha dupla de defesa. Atirou a pedra para ele, gritando para que a colocasse de volta na órbita da estátua. O que ocorreu foi que Zhamel Seh havia tomado o hábito de um dos sacerdotes, que se confrontara com ele após Seh ter se infiltrado dentro do templo, e quebrara o pescoço. Houve uma confusão de guardas e sacerdotes indo de um lado para o outro, gritando, correndo. Simplesmente não sabiam o que fazer. Haviam recebido uma ordem simples de manter Derenzot afastado do templo e não esperavam a manobra do mago. Então, Zhamel colocara o Olho no seu lugar e viera, com uma lança conseguida na armoaria do templo, de encontro aos guardas da entrada. Catapultou-se sobre a dupla fileira e caíra ao ar livre. 

Içou-se para o cavalo do mago e ambos iniciaram a viagem de volta. Cortaram as cordas de sustentação da ponte suspensa, depois de atravessá-la, impedindo a única saída do desfiladeiro pelo precipício. Não havia nada a fazer, senão tentar roubar outra joia, para satisfazer o rei Vuar. Uma que fosse idêntica ao Olho de Tandyla. Antes, os dois homens haviam conseguido informações valiosas sobre o Olho, na cidade de Bienkar, pelo amigo do mago, o lapidário Goshap Tuzh. Agora, este lhes falava sobre uma safira do tamanho do punho fechado de um homem, da mesma cor que o Olho, mas que refletia seis e não sete raios de luz, como ocorria com o Olho. Além disso, o Olho de Tandyla possuía as mais poderosas forças antidemoníacas em sua essência, coisa que a safira não apresentava.

Enganando os dois guardas que guardavam a safira do rei Daiol, que empenhara a safira do templo de Kelk para salvar seu reino da miséria, o mago e seu assistente conseguiram a safira. Disfarçaram-se, por magia, de atlanteanos e utilizaram subterfúgios para tal.

De volta a Lezohtr, o reino do rei Vuar, Derenzot foi chamado aos aposentos do rei. O mago entregou-lhe a joia falsa, que o rei apreciou como se fosse o próprio Olho de Tandyla. Ilepro, sua mulher, também pensando que a safira fosse o Olho, invocou em língua lotoriana o demônio Tr’lang. Ele surgiu, em meio a um redemoinho gelado. Ilepro apontou para o rei, enquanto empunhava a joia em sua frente, como defesa. Tr’lang avançou sobre Ilepro e dela ouviu-se um grito lancinante. Seus gritos continuaram, como que decrescendo com a distância, como se Tr’lang a estivesse arrastando para longe, para a escuridão que se seguiu.

Haviam quatro lotorianas, que acompanhavam Ilepro. Elas eram, na realidade, robustos homens lotorianos, bem barbeados e vestidos com panos que disfarçavam seus corpos, podendo ser confundidos com mulheres. Armaram-se com espadas, retirando-as dos aposentos do rei. Um deles falou em lotoriano para que levassem o mago e o rei Vuar vivos, que garantiriam a sua fuga. Nisso, Zhamel Seh entrou de surpresa na sala, trazendo várias espadas. Jogou uma delas para o rei e outra para o mago. Travou-se luta intensa. Quase entregando os pontos, de tão exausto que estava, Derenzot atirou sua espada sobre uma lamparina, que iluminava o ambiente. Na escuridão, o mago passou pelos lotorianos com quem lutava e apanhou sua espada. Tomou a trompa do rei Zynah, presa à parede, e soprou duas vezes. O barulho ribombou e logo soldados do rei Vuar entraram nos aposentos dele. 

O líder dos lotorianos era Paanuvel, o verdadeiro marido de Ilepro. Os outros três eram membros da corte do irmão de Ilepro, Konesp, o Chefe Supremo de Lotor. Como Konesp não tinha filhos, planejou que o reino de Vuar e o de Lotor ficassem submetidos a uma só pessoa, o filho de Paanuvel, Pendetr. O mago Derenzot deveria roubar o Olho de Tandyla, que possuía propriedades mágicas antidemoníacas. Desse modo, quando Ilepro conjurasse Tr’lang, nos aposentos do rei, ela não sofreria mal algum, e sim, o rei Vuar, que estaria indefeso perante o demônio. Ilepro proclamaria Pendetr rei, já que Vuar já o tinha proclamado seu herdeiro. Pendetr se autodenominaria regente, até ter idade para governar.

Confessado o plano malévolo, Paanuvel e os outros três lotorianos foram executados, suas cabeças cortadas. O rei Vuar perguntou ao mago Derenzot sobre o fato de que a joia não protegera Ilepro, quando Tr’lang fora conjurado. O mago admitiu toda a verdade. Não foi castigado, afinal, Derenzot havia salvo o reino de Vuar e lutado ao lado do rei, fielmente. Mas, Vuar, como era muito amigo do rei Daiol, ordenou ao mago que devolvesse a safira, de modo a que ninguém soubesse que tinha sido roubada.

E Derenzot conformou-se em voltar a Bienkar, onde de novo teria de colocar de volta uma joia que ele mesmo havia roubado... para seu infortúnio.


Este conto longo, “O Olho de Tandyla” (“The Eye of Tandyla”, publicado pela primeira vez em “Fantastic Adventures”, 1951), foi lançado pela Editora Melhoramentos, na antologia “Isaac Asimov Apresenta: Magos — Os Mundos Mágicos da Fantasia” (“Isaac Asimov’s Magical Worlds of Fantasy: Wizards”, publicado em 1983, editado por Isaac Asimov, Martin H. Greenberg e Charles G. Waugh). 

Lyon Sprague de Camp (Nova York, 1907 — Paris, Texas, 2000), foi o escritor de “Viagens Interplanetárias”, tendo o Brasil (para ele, Brazil com "z") como super potência, país que domina a tecnologia destas Viagens. Foi lançado em dois volumes, “Os Dentes do Inspetor” e “Construtores de Continentes”, pela Livraria e Editora Francisco Alves, no Brasil. De Camp escreveu mais de 120 livros, além de 400 contos e artigos. Tamanha produção literária tornou-o um dos mais prolíficos escritores de Ficção Científica e Fantasia. Seu romance de estreia, de 1941, o mais conhecido, foi “Lest Darkness Fall” (“Antes que Caia a Noite”). É também lembrada a saga de “The Reluctant King” (“O Rei Relutante”), na qual se evidencia o humor, que está presente em suas obras. Lyon Sprague de Camp faleceu em 06 de Novembro de 2000, sete meses após a morte de sua esposa, Catherine Crook De Camp. Suas cinzas foram reunidas em uma única urna, juntos, no Cemitério militar de Arlington.

Ficção Científica é um gênero literário de não fácil definição, devido aos seus sub-gêneros e temas tratados. Mark C. Glassy, escritor, disse que Ficção Científica é como a pornografia, “não sabemos o que é, com certeza, até que vemos uma”.

Um dos primeiros a utilizar o termo Ficção Científica foi Hugo Gernsback, editor da revista “Amazing Stories”. Ele a definiu como: “Por cientificação, eu falo sobre aquele tipo de romance de Jules Verne, H. G. Wells e Edgar Allan Poe, um romance charmoso, entrelaçado com fatos científicos e visões proféticas”.

Uma das definições mais completas é a de Rod Sterling, criador da série “Twilight Zone”: “Fantasia é o impossível tornado provável. Ficção científica é o improvável tornado possível”.

O fato é que nem só de obras da Idade do Ouro — iniciada nos fins dos anos de 1930, por John W. Campbell Jr., (editor da “Astounding Science Fiction”), com livros de autores como Isaac Asimov, Ray Bradbury, James Blish, Damon Knight, Robert A. Heinlein, Arthur C. Clark e outros — a Ficção Científica é formada. Autores como Ursula K. Le Guinn, Harlan Ellison, Octavia Butler e Frank Herbert, após o início da década de 1950, contribuíram de maneira crucial para o gênero, por seus níveis de experimentação, seja com relação à sensibilidade artística, forma e conceito. Em 1980 o movimento cyberpunk, com sua interação entre sociedade, Ciência e tecnologia, chegou ao estrelato, com obras de William Gibson, Philip K. Dick e escritores como C. J. Cherryh, cujo alto grau de realismo na construção de sociedades futuristas inspirou uma nova leva de escritores. Em 1977 surgiu o filme e obra literária que alavancariam a “space opera”: “Star Wars”. Lois McMaster Bujold, com sua “Vorkosigan Saga”, e Neat Stephenson, contribuíram, a partir de 1990, com obras com preocupação com o meio ambiente e com o planeta, implicações da Internet na vida do Homem e a expansão da tecnologia da informação.

A partir de 2000, muitos novos escritores, como Kim Stanley Robinson (escritor de sua “Trilogia de Marte”), diz que "agora, estamos vivendo uma novela de ficção científica em que todos escrevemos juntos". Isso porque ele acredita que o presente parece perigoso e volátil, e o futuro, radicalmente incerto. Há os escritores que não acreditam nas profecias e previsões da Ficção Científica, como Ken Liu, que lança suas obras próprias e se dedica a traduzir obras de Ficção Científica chinesas para o inglês. Para ele, “Onde estão os portais da Matrix e as colônias lunares? Contudo, o gênero cyberpunk nos deu base para refletir sobre a presença virtual como parte essencial das relações humanas, mediadas pela tecnologia".

E... o que será o futuro? Novas ideias ou ideias antigas reestruturadas? Acredito que ambas as coisas. Ideias novas sempre virão, sempre a mente do homem estará disposta a se embrenhar pelo desconhecido. E a repaginação de ideias como viagens ao espaço e viagens no tempo estarão presentes, pois são parte do inconsciente do homem.


*Sobre Roberto Fiori:
Escritor de Literatura Fantástica. Natural de São Paulo, reside atualmente em Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo. Graduou-se na FATEC – SP e trabalhou por anos como free-lancer em Informática. Estudou pintura a óleo. Hoje, dedica-se somente à literatura, tendo como hobby sua guitarra elétrica. Estudou literatura com o escritor, poeta, cineasta e pintor André Carneiro, na Oficina da Palavra, em São Paulo. Mas Roberto não é somente aficionado por Ficção Científica, Fantasia e Horror. Admira toda forma de arte, arte que, segundo o escritor, quando realizada com bom gosto e técnica apurada, torna-se uma manifestação do espírito elevada e extremamente valiosa.

Sobre o livro “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, do autor Roberto Fiori:

Sinopse: Contos instigantes, com o poder de tele transporte às mais remotas fronteiras de nosso Universo e diferentes dimensões.
Assim é “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, uma celebração à humanidade, uma raça que, através de suas conquistas, demonstra que deseja tudo, menos permanecer parada no tempo e espaço.

Dizem que duas pessoas podem fazer a diferença, quando no espaço e na Terra parece não haver mais nenhuma esperança de paz. Histórias de conquistas e derrotas fenomenais. Do avanço inexorável de uma raça exótica que jamais será derrotada... Ou a fantasia que conta a chegada de um povo que, em tempos remotos, ameaçou o Homem e tinha tudo para destruí-lo. Esses são relatos dos tempos em que o futuro do Homem se dispunha em um xadrez interplanetário, onde Marte era uma potência econômica e militar, e a Terra, um mero aprendiz neste jogo de vida e morte... Ou, em outro mundo, permanece o aviso de que um dia o sistema solar não mais existirá, morte e destruição esperando pelos habitantes da Terra.
Através desta obra, será impossível o leitor não lembrar de quando o ser humano enviou o primeiro satélite artificial para a órbita — o Sputnik —, o primeiro cosmonauta a orbitar a Terra — Yuri Alekseievitch Gagarin — e deu-se o primeiro pouso do Homem na Lua, na missão Apollo 11.
O livro traz à tona feitos gloriosos da Humanidade, que conseguirá tudo o que almeja, se o destino e os deuses permitirem.

Para adquirir o livro:
Diretamente com o autor: spbras2000@gmail.com
Livro Impresso:
Na editora, pelo link: Clique aqui.
No site da Submarino: Clique aqui.
No site das americanas.com: Clique aqui.

E-book:
Pelo site da Saraiva: Clique aqui.
Pelo site da Amazon: Clique aqui.
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quarta-feira, 11 de abril de 2018

O marido perfeito - Todo mundo tem um segredo... até as pessoas que você mais ama.


Iris e Will estão casados há sete anos e a vida não poderia ser mais perfeita. Até que, em uma manhã, quando Will voa para Orlando em uma viagem de negócios, o mundo feliz de Iris desmorona subitamente: um avião em direção a Seattle sofre um acidente matando todos a bordo com a queda e, de acordo com a companhia aérea, Will estava entre os passageiros.

Entre dor e confusão, Iris está convencida de que tudo deve ser um enorme mal-entendido. Por que Will mentiria sobre onde ele estava indo? E sobre o que mais ele mentiu? Em sua busca desesperada para descobrir a verdade, Iris encontrará respostas que abalarão tudo o que ela acreditava saber, conhecer e amar.

O que mais não sei sobre o meu marido?
O que mais ele deixou de me contar?
Existem quantas mentiras mais?

Os fãs de Garota Exemplar e Garota no trem vão devorar este romance de Kimberly Belle. O ritmo é implacável, e o enredo nunca corre em linha reta... Este é um verdadeiro quebra-cabeça!

– Bookreporter.com

Release:

Meu marido está morto.
Meu coração, arrasado.
E meus olhos, bem abertos agora.

Ele era a sua pessoa favorita no mundo, e ela era a dele. Pelo menos era isso que se juravam todos os dias nos últimos sete anos. Mas tudo muda quando Iris descobre que seu marido, Will, morreu em um acidente de avião (num voo que ele não deveria estar). Sem entender por que ele mentiria sobre seu destino, ela começa uma busca tentando encontrar algum sentido para que a pessoa que ela julgava conhecer tão bem se transformasse no tipo de homem que mente.

Tudo fica ainda mais complicado quando Will é acusado de desviar dinheiro da empresa que trabalhava. Será que isso é verdade? Por que ele faria isso? E se fez, onde está o dinheiro? Iris realmente conhecia a pessoa com quem se casara?

Para desvendar a verdade sobre seu marido, Iris precisará ir atrás do passado e das histórias não contadas de Will. Seu amor será forte o suficiente para chegar ao fim desse mistério?

Até mesmo um casamento perfeito tem seu lado sombrio

Dados técnicos
Gênero: Única Editora/Ficção
Formato: 16 x 23
Número de Páginas: 320
ISBN: 9788594900302
Ano: 2018
Para adquirir o livro: clique aqui.
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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Anna Lou Olivier e o livro "Armagedom - Har Meggido (Ana e o Apocalipse)"

Sobre o livro: 
Apesar do título parecer religioso, o enredo foge da conotação religiosa, embrenhando-se pela análise do citado jogo “Iluminatti”, colocando em contraponto sua função de simples entretenimento e sua possível influência (ou premonição?) em acontecimentos ocorridos no mundo real, mesclando com fatos ocorridos no século XX, uma ruptura em 2019 e com previsões de como será a vida em 2059, frisando que nada é místico ou adivinhatório e, sim, uma projeção dos fatos que já estão ocorrendo na atualidade. Por exemplo, já há várias exposições no mundo todo, mostrando robôs que parecem humanos e alguns até conversam, servem bebidas e/ou cumprimentam as pessoas. No meu romance, um desses robôs (a androide, Ana) se apaixona perdidamente por um humano. E será capaz de tudo para conquistá-lo.

Sobre a autora:
Anna Lou Olivier é Multiterapeuta, Psicopedagoga, Psicoterapeuta, Especialista em Medicina Comportamental, Bacharel em Artes Cênicas e Artes Visuais. Pioneira da TV brasileira e da Música mundial. Foi a primeira criança a gravar um vinil com apenas 2 anos e 9 meses. Pesquisadora Científica, Dramaturga e Escritora, autora de 12 livros didáticos, 4 romances, 1 trilogia, 20 e-books, 700 poesias publicadas. Como Acadêmica tem diversos artigos publicados no Brasil e exterior, tendo também 2 de suas 18 peças teatrais já encenadas em todo o Brasil e em Portugal. Sua biografia consta em livros oficiais como "Dicionário de mulheres", "Enciclopédia de Literatura Brasileira" entre outros.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Anna Lou Olivier: Aos 16  anos, quando sofri uma anoxia por um  afogamento e perdi a memória. Eu escrevia diários para me  lembrar das minhas atividades diárias.  A partir dos diários, comecei a escrever poesias e contos, na sequência, escrevi minha primeira peça teatral   “Eu inteiro,  metade de mim”. Era como eu me sentia:  Inteira, mas pela metade. Como fui desenganada pelos médicos, eu mesma segui estudando e pesquisando minha cura, por isso comecei também a escrever artigos científicos, livros didáticos e tornei-me uma escritora de vários gêneros. Atualmente tenho diversos artigos terapêuticos publicados em revistas especializadas brasileiras, em jornais científicos internacionais, tenho diversos romances, contos e poesias publicados em livros impressos, algumas peças teatrais de destaque como “Os alienados” que é um  contraponto entre comédia e abordagem  terapêutica já foi inúmeras vezes encenado  no Brasil e Portugal. E “Cinderela que não era Bela porque era Branca demais” (ou Três contos que eu vou te contar!). Ambas já foram encenadas por diversas cias e ganharam diversos prêmios em todos festivais. E 20 e-books alguns com temas terapêuticos e outros contendo romances. Costumo mesclar diversos gêneros, num mesmo texto, isso torna meus romances e textos diferentes dos convencionais.

Conexão Literatura: Você é autora do livro “Armagedom - Har Meggido (Ana e o Apocalipse)”. Poderia comentar?

Anna Lou Olivier: Considero um dos meus melhores romances, baseado em Teorias de Conspiração (Super Teorias Conspiratórias), Teorias de Teletransporte, Teorias de Sonho Lúcido, entre outras teorias. É fundamentado em estudos de Física Quântica (Universos Paralelos), Paranormalidade e Teologia. Não pretende ser profético, nem religioso ou satírico. E, sim, provocar reflexões em relação aos possíveis romances entre androides e humanos, aos rumos que a humanidade segue, aos questionamentos que muitos fazem enquanto outros apenas desacreditam. E, acima de tudo, a busca constante do que será nosso futuro no Planeta Terra (?)

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?


Anna Lou Olivier: Eu escrevo sobre o que eu conheço bem e por isso eu não pesquiso  especificamente para um texto. Neste texto, eu reúno toda a experiência que tenho tanto teórica quanto prática em Física Quântica (Universos Paralelos), Paranormalidade (Teletransportes), Teologia. Trago um inovador romance entre uma androide e um humano, uma projeção do que já estamos vivendo e viveremos no futuro. E tudo isso eu estudo e vivencio a minha vida toda. Então, posso dizer que levei mais de cinquenta anos estudando e me aprimorando, apesar de ter escrito todo o romance em pouco mais de um mês.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual acha especial em seu livro?

Anna Lou Olivier: Acho que o texto todo é especial, tudo se encaixa e se justifica, por isso, não tenho como citar um pequeno trecho. Invés disso, prefiro citar uma pequena sinopse e sugerir ao leitor que quiser saber mais, assista ao vídeo-book que indico ao final desta entrevista.

“Apesar do título parecer religioso, o enredo foge da conotação religiosa, embrenhando-se pela análise do citado jogo “Iluminatti”, colocando em contraponto sua função de simples entretenimento e sua possível influência (ou premonição?) em acontecimentos ocorridos no mundo real, mesclando com fatos ocorridos no século XX, uma ruptura em 2019 e com previsões de como será a vida em 2059, frisando que nada é místico ou adivinhatório e, sim, uma projeção dos fatos que já estão ocorrendo na atualidade. Por exemplo, já há várias exposições no mundo todo, mostrando robôs que parecem humanos e alguns até conversam, servem bebidas e/ou cumprimentam as pessoas. No meu romance, um desses robôs (a androide, Ana) se apaixona perdidamente por um humano. E será capaz de tudo para conquistá-lo.
O nome Ana é outro detalhe que merece destaque. Neste polêmico romance, Ana vai além de um nome de mulher. É uma sigla “Agência Nacional de Androides”, portanto, todos os androides têm o mesmo nome “Ana” e são diferenciados apenas pelos seus números de fabricação. Ana é também o nome da Cientista que construiu os androides. Cabe a ela inspecionar o trabalho deles que é de espionar os humanos que acordam e percebem que o Sistema os está sugando. Mas a Cientista ficará totalmente sem ação a partir do momento em que Ana, a androide, se apaixonar por Isac. Este, por sua vez, apaixonadíssimo pela Ana, a Detetive, nem percebe que a Ana androide assumiu a personalidade da Ana Detetive, que é o verdadeiro amor dele. Lembrando que Ana, a Detetive, também é sensitiva e vive fazendo teletransportes e salvando vidas. É justamente entre um e outro teletransporte que o caminho fica livre para a androide agir. E ainda tem a Professora Ana que é a mais sensata de todas e ensina seus alunos sobre as transformações que o planeta vem sofrendo e os caminhos que a humanidade está seguindo.
Em meio a esta trama, o desafio do Sistema é descobrir quem é androide e está do lado do Sistema, quem é androide, mas está torcendo pelos humanos, quem não é androide mas é sensitivo e parece saber mais do que o próprio Sistema. E quem é intelectual ou curioso e acaba pesquisando para satisfazer sua curiosidade. Com tanta espionagem, o olho que tudo vê já nem consegue enxergar bem. E ainda tem criança desaparecida, fendas no tempo, Universos Paralelos, muito romance e ação e um final pra lá de inesperado”…

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?


Anna Lou Olivier: Este livro é exclusividade do site Amazon. Quem já é cliente Amazon precisa só se logar e procurar pelo nome “Armagedom Har Meggido (Ana e o Apocalipse)”. Ou acessar o link direto que é: http://amz.onl/8STsVm2. Neste link direto, o leitor pode ler o primeiro capítulo grátis e, se gostar, pode comprar o e-book neste mesmo link. Quem nunca comprou no site Amazon e/ou tem alguma dúvida pode escrever para equipe@loudeolivier.com.

Para saber mais sobre minha produção literária, artística e acadêmica, pode-se acessar meu site pessoal: https://acliar7.wordpress.com

Sobre minhas notícias, artigos e atualizações, o site é:  https://noticiasdalou.blog

Quem quiser saber sobre tudo que pesquiso e publico, é só acessar meu portal. Nele, além de muitos sites e subsites com diversos temas, é possível conhecer os meus principais livros impressos e e-books, inclusive, há uma página que disponibiliza diversos e-books que podem ser lidos, em parte (um ou dois capítulos) gratuitamente.
Acesse: https://loudeolivier.com

Quem quiser pode assistir ao vídeo-book. https://youtu.be/WGdwxsOU6xA

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?


Anna Lou Olivier: Sim. Vários. Como Acadêmica, já está acontecendo. Tenho alguns artigos sendo publicados em revistas especializadas no Brasil e jornais científicos no exterior e uma série de palestras a fazer. Na área artística, pretendo voltar a fazer cinema e teatro. Tenho dois roteiros e diversas peças teatrais que pretendo encenar. Destaque para Siga aquele voto (comédia romântica - cinema), Nunca em Los Angeles e O último planeta, ambos para teatro. E também quero dar continuidade aos desenhos animados do Vampirinho Vegano.

Perguntas rápidas:


Um livro: O futuro que escreverei
Um (a) autor (a): Deus, que é Eterno e é Escritor dos Escritores!
Um ator ou atriz: Jerry Lewis
Um filme: Todos do Jerry Lewis (estou numa fase em que preciso rir muito!)
Um dia especial: Hoje, aqui e agora!

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Anna Lou Olivier: Agradeço a você que leu até aqui e te convido a conhecer não só este meu lançamento, mas diversos outros títulos de minha autoria, não só impressos mas também em e-book. Se você é Escritor, conheça também minha campanha Direitos Autorais, respeite quem escreve por você! Saiba mais acessando meu portal, clicando em Português e clicando no botão “saiba tudo sobre Lou de Olivier”. Grata a toda a equipe da Revista Conexão Literatura pela entrevista. Até uma próxima oportunidade!
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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Personagens exóticos, com desejos e manias que fogem do clichê em "Horas de amor e tensão"

Em meio a uma série de assassinatos e terríveis horas de tensão, nasce o amor na mesma proporção. Com personagens exóticos, com desejos e manias que fogem do clichê, Horas de Amor e tensão, te levará a conhecer corações sombrios e vingativos, também a viver o amor em medidas que a maioria dos homens não foi capaz.
Viajará por terras em que nem tudo é o que parece, e que reviravoltas podem acontecer a todo instante. O amor e o ódio estão bem próximos nessas regiões, e pessoas em quem você confia podem estar tramando contra sua vida. O antigo inimigo, pode se tornar seu aliado ou seu grande amor.

Sobre o autor
Adriano Cipreste é capixaba, nasceu na capital do Espírito Santo, mas viveu a maior parte de sua vida na cidade de Pancas - ES, interior. Possui graduações em Ciências Contábeis, Matemática, Docência do Ensino Superior e Logística. É contador e Professor de Matemática da rede pública estadual. Ocupando atualmente a direção de uma escola.
É idealizador do projeto: O Círculo do Livro Rasgado. Pelo seu gosto por leitura resolveu escrever o seu primeiro livro: A fuga do lugar das sombras. Atualmente está escrevendo a sua segunda obra, um romance inspirado nas estrelas.
https://www.facebook.com/adrianocipreste3000

Serviço
Edição: 1
Editora: Selo Jovem
Autor: Adriano Cipreste
Título: Horas de amor e tensão
Número ISBN: 978-85-66701-00-0
Ano: 2017
Páginas: 208
Formato: 16 x 23 cm
Papel Pólen 80gr
Categoria: Ficção, Mistério, Suspense
Para adquirir o livro: Clique aqui.
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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Eu quero escrever um livro sobre Literatura Brasileira

ENTENDA: 

A professora e pesquisadora da UNB, Regina Dalcastagne, dedicou seus últimos 15 anos a pesquisar os modelos sociais construídos e validados pela Literatura Brasileira contemporânea, qual a porcentagem de mulheres escritoras? Como os negros costumam ser retratados em obras de ficção? Os resultados mostram uma ficção que é ainda menos múltipla que a realidade nacional, com um perfil de autores médio desconfortavelmente menos uniforme que o do Brasil.




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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Toda luz que não podemos ver

arie-Laure vive em Paris, perto do Museu de História Natural, onde seu pai é o chaveiro responsável por cuidar de milhares de fechaduras. Quando a menina fica cega, aos seis anos, o pai constrói uma maquete em miniatura do bairro onde moram para que ela seja capaz de memorizar os caminhos. Na ocupação nazista em Paris, pai e filha fogem para a cidade de Saint-Malo e levam consigo o que talvez seja o mais valioso tesouro do museu.

Em uma região de minas na Alemanha, o órfão Werner cresce com a irmã mais nova, encantado pelo rádio que certo dia encontram em uma pilha de lixo. Com a prática, acaba se tornando especialista no aparelho, talento que lhe vale uma vaga em uma escola nazista e, logo depois, uma missão especial: descobrir a fonte das transmissões de rádio responsáveis pela chegada dos Aliados na Normandia. Cada vez mais consciente dos custos humanos de seu trabalho, o rapaz é enviado então para Saint-Malo, onde seu caminho cruza o de Marie-Laure, enquanto ambos tentam sobreviver à Segunda Guerra Mundial.

Uma história arrebatadora contada de forma fascinante. Com incrível habilidade para combinar lirismo e uma observação atenta dos horrores da guerra, o premiado autor Anthony Doerr constrói, em Toda luz que não podemos ver, um tocante romance sobre o que há além do mundo visível.

Sobre o autor:
Anthony Doerr foi finalista do National Book Awards em 2014 com Toda luz que não podemos ver, seu segundo romance publicado, que também foi eleito um dos melhores do ano por veículos como The Guardian, Entertainment Weekly e Kirkus Reviews.

Ficha técnica:
Editora: Intrínseca
Formato(s) de venda: livro, e-book
Tradução: Maria Carmelita Dias
Páginas: 528
Gênero: Ficção
Formato: 16 x 23
ISBN: 978-85-8057-697-9
Para saber mais: Clique aqui.

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