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terça-feira, 17 de novembro de 2020

Renata Maggessi e o livro O Canto da Cigarra, por Cida Simka e Sérgio Simka


Fale-nos sobre você.

Sou formada em jornalismo, pós-graduada em Literatura Brasileira e comecei a cursar pós em Texto e Gramática. Sou carioca, mas escolhi a cidade de São Paulo como morada (ou talvez ela tenha me escolhido), onde vivo com meu marido, minha filha e nosso gato. Apaixonada por tudo o que envolve escrita e leitura, iniciei a carreira literária a partir de diversas publicações em antologias de contos e a consolidei ao publicar pela Editora Coerência o suspense “O Enterro dos Ossos”. Sou preparadora e revisora de textos e membro da ABERST (Associação Brasileira dos Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror). O Canto da Cigarra é meu segundo romance publicado.

Entrevista:

Fale-nos sobre o livro. O que a motivou a escrevê-lo?

O Canto da Cigarra se passa no Rio de Janeiro e conta a história de um professor de matemática que adora sua rotina e solidão, quebradas apenas pelo convívio com os alunos e uma ida ou outra à casa dos pais. Morador de Vila Isabel (Zona Norte do Rio), se desdobra para dar aula no Ensino Médio em três escolas (uma na Tijuca, outra em Botafogo e a terceira em Copacabana). De uma hora para outra, ele perde o controle da própria vida quando um assassino surge em seu caminho, alguém que parece conhecê-lo muito bem. Com isso, se vê obrigado a sair do isolamento para tentar desvendar o enigma e encontrar a verdadeira dona do seu coração.

O Canto da Cigarra não traz apenas a busca por um assassino, mas a busca por si mesmo e, nesse caso, não estou falando apenas do protagonista, mas dos personagens coadjuvantes também. O Canto da Cigarra foca bastante nos vínculos entre família e amigos. O livro aborda também assuntos mais polêmicos, como a violência contra a mulher, além do próprio vilão, que representa a inveja e a ira, algo muito comum nos dias de hoje.

Como analisa a literatura de suspense/policial publicada por brasileiros?

Eu amo a literatura de suspense/policial brasileira. Sou consumidora desse gênero desde a época da Coleção Vagalume, com os livros de Marcos Rey e Lúcia Machado de Almeida. Mais tarde, durante a pós-graduação em Literatura, me encantei com o estilo de Rubem Fonseca e de Flávio Carneiro. Hoje, a literatura policial e de suspense nacional está se consolidando ao elevar nomes como Raphael Montes, que acabou de lançar uma série na Netflix e já teria lançado dois filmes no cinema no início do ano, não fosse a pandemia.

Também é preciso enfatizar o grande espaço que a literatura de gênero ganhou, primeiro com a criação da ABERST pela Cláudia Lemes, e agora com o Prêmio Jabuti, que abriu espaço para o romance de entretenimento. Estamos fazendo a nossa parte e de maneira excelente.

O que tem lido ultimamente?

Como faço preparação e revisão de textos, muitas leituras vão além da diversão, e os últimos livros com os quais trabalhei foram muito bons, me obrigando a passear por diversos gêneros, mas sempre que consigo, arrumo um tempo para ler meus gêneros preferidos: policial, suspense e terror. Comecei a ler Faces do Medo, um compilado de contos do Wellington Budim.

Que dicas pode fornecer a um escritor que queira escrever esse gênero?

Primeiro, ler muito, tanto livros do gênero policial (independentemente da nacionalidade, mas sugiro dar uma chance aos brasileiros), quanto livros e textos teóricos. Um livro que gosto muito de indicar é Santa Adrenalina, da Cláudia Lemes. Também ajuda muito participar de cursos, oficinas e grupos de escrita, que sempre ajudam a ampliar os horizontes.

Confira outra entrevista com a autora:

https://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2018/07/renata-maggessi-e-o-livro-o-enterro-dos.html


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019) e O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020). Organizadora dos livros: Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020) e Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020). Colunista da Revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e colunista da Revista Conexão Literatura. Seu mais novo livro se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020).


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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Renata Maggessi e o livro O enterro dos ossos, por Sérgio Simka e Cida Simka

Renata Maggessi - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Eu costumo me resumir em três palavras: obstinada, perseverante e ética. As pessoas me veem também como criativa. Escrever sempre fez parte de mim, do que eu sou. Esse foi um dos motivos de ter feito a faculdade de Jornalismo e a pós em Literatura Brasileira. Sempre amei livros, leitura e escrita e por isso acabei enveredando por esse lado. Hoje, trabalho com revisão e passei a dedicar mais tempo à escrita.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seus livros.

Atualmente, participo de 14 antologias de contos, algumas já lançadas:

Teto de Isopor (Antologia: Arquivos do Mal – Editora Coerência)
Inferno (Antologia: Insanidade – Editora Skull)
Batidas na Janela (Antologia: III – A Hora Morta – V. 2 – Luva Editora)
A Marca do Demônio (Antologia: De Volta a Salem – Darda Editora)
O Lado Caliginoso do Décimo Signo (Antologia: Zodíaco – antologia independente organizada por Ge Benjamin)
Três Reinos (Antologia: Era uma Vez – Editora Coerência)
Nunca diga Nunca (Antologia: Quando o Universo Conspira – Editora Coerência)
Caso Arquivado (Antologia: Basta! – PVB Editorial)

Outras com publicação agendada para 2018:

Parabéns para Mim (Antologia: Creepy Pastas – Editora Lendari)
Dois em Um (Antologia: Gran Circo Carnivalle – Editora Skull)
O Último Show (Antologia: Playlist – Contos Musicais – Rouxinol Editora)
Sonho Impossível? (Antologia: Sonhos e Fantasia – Editora Skull)
Viúva Negra (Antologia: Relacionamentos Virtuais – Editora The Books)
O Clube dos Quatro (O Fantástico Mundo de R. F. Lucchetti – Editora Coerência)

Além das antologias, foi lançada, no mês de abril, a coletânea “Os Supremos”, para a qual criei Agatha Martínez, a Sonda, uma super-heroína brasileira que invade as máquinas e causa tremores de terra, aniquilando os planos de qualquer vilão. Foi um desafio e tanto enveredar por esse lado, já que a maioria das minhas criações são de suspense. Por isso agradeço imensamente ao Raphael Miguel, idealizador do projeto, e à Editora Coerência, que acreditaram no meu trabalho.

O meu livro solo “O Enterro dos Ossos”, cuja sinopse é “Um crime do passado. Um jovem advogado em busca da sua identidade. Um policial que precisa desvendar o enigma e um criminoso que prima pela perfeição. Crime, mistério e tensão. O tempo está passando. Você é suficientemente simétrica?”, será publicado pela Editora Coerência e o lançamento está agendado para o dia 05 de agosto, às 10 horas, na Bienal do Livro de São Paulo.

Fale-nos sobre seu processo de criação.

Meu processo de criação é muito peculiar. Por vezes estou em um local público e vejo alguma cena ou ouço alguma conversa e aquilo começa a martelar na minha cabeça. Ali, pego o que tenho à mão. Seja o celular, um caderninho ou mesmo um guardanapo para que a história não se perca. Muitas vezes, ela fica guardada por bastante tempo. Foi o caso, por exemplo, de “O Enterro dos Ossos”, cuja ideia inicial nasceu em 2013, mas só foi escrita mesmo entre 2017 e 2018. Há alguns momentos que minha cabeça não para e eu preciso colocar tudo isso para fora. Nem que seja apenas em forma de ideias que serão trabalhadas mais para frente.

Com os contos, a criação já é diferente, principalmente porque há uma premissa ou uma ideia a ser seguida e eu começo a trabalhar a partir daquele ponto, fazendo pesquisas e procurando em locais obscuros da minha mente.

Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?

O leitor pode me seguir no Instagram e curtir minha página do Facebook. Deixo aqui os links:
https://www.facebook.com/RenataMaggessiEscritora

@renatamaggessi

Como analisa a questão da leitura no país?

Se não ficarmos restritos à literatura de gênero, da qual faço parte, posso dizer que a leitura está crescendo. Até porque há os blogs e os canais do YouTube que ajudam muito, mas, infelizmente, a educação no Brasil ainda precisa melhorar bastante para afirmarmos que somos um país de leitores e de escritores porque, infelizmente, ainda há muita coisa ruim sendo publicada no Brasil. Há, às vezes, boas ideias, mas que precisariam de um ótimo copidesque, uma boa revisão, ou seja, haveria a necessidade de investimento e, hoje em dia, as pessoas são muito imediatistas e só querem ver o resultado. Isso acaba atrapalhando o mercado editorial, reduzindo o número de escritores e, consequentemente, de leitores.

O que tem lido ultimamente?

Estou dando prioridade aos meus companheiros da ABERST (Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror), por isso, os livros que tenho lido são deles. Estou lendo “Coisas de Menino”, do Alexandre Braoios, e acabei de terminar “Poker com o Diabo”, do Ítalo Guimarães e “Um Martíni com o Diabo”, da Claudia Lemes. Livros sensacionais. Leitura obrigatória para quem gosta de boa literatura.

Quais os seus próximos projetos?

Pretendo retomar um livro que está parado, porque a história foi tomando um rumo diverso do que pretendi inicialmente e precisei deixá-lo de lado para que eu pensasse em qual das duas linhas seguir. E o outro projeto ainda não posso falar, mas posso adiantar que virá coisa boa por aí.

*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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