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terça-feira, 8 de junho de 2021

MOSTRA ELAS

Júlia Medeiros 2 Ph. - Pablo Bertola

1ª Mostra Elas promove encontros com autoras brasileiras, de diversas linguagens artísticas, que criaram obras sobre mulheres reais.

De 15 a 25 de junho  

Conhecer e refletir sobre o trabalho de artistas contemporâneas e seu crescente interesse em assumir a narrativa do feminino, através da trajetória de mulheres reais. Este é um dos objetivos da Mostra Elas, uma série de conversas que vai reunir 17 artistas mulheres que atuam em diversas linguagens: literatura, cinema, teatro, artes visuais e documentário. A idealização, curadoria e mediação é de Júlia Medeiros, escritora, atriz, dramaturga e gestora cultural, uma das vencedoras do Prêmio Jabuti 2019. De 15 a 25 de junho, sempre de terça a sexta-feira, Júlia conversa sobre as motivações e processos das obras e o universo de atuação de cada convidada, em mesas de debates que visam trazer ao público também a biografia dessas personagens e sua relevância histórica. Participam do evento Anna Muylaert e Lô Politi, Ave Terrena, Branca Vianna, Daniela Arbex, Eliane Scardovelli, Gê Viana, Isabel Casimira, Karoline Maia, Marcela Cantuária, Noemi Jaffe, Raquel Barreto, Renata Carvalho, Renata Felinto, Suely Machado,Tatiana Salem Levy, Zula Cia. de Teatro. O evento vai acontecer de forma virtual, com acesso gratuito pelo canal youtube.com/juliamedeiros

“A Mostra Elas surge do meu desejo de ouvir essas mulheres que narram outras, reais, a partir de seus trabalhos que tanto me tocaram, seja em livro, filme, espetáculo, pintura, podcast, artigo acadêmico, performance, não importa: quero mostrá-las. Queremos oferecer ao público um produto cultural democrático, inclusivo, diverso, inédito e provocador. Junto com “elas”, vamos ressaltar a importância da arte na reflexão e recomposição do imaginário social, político, econômico, cultural e identitário. A mostra busca também fortalecer as vozes femininas neste período pandêmico, em que registrou-se um aumento de 40% nos casos de violência contra a mulher”, destaca Júlia Medeiros. 

A Mostra Elas é realizada com recursos da Lei Aldir Blanc, através do Estado de Minas Gerais. 

Programação Mostra Elas

15 a 25 de junho - terça a sexta-feira - 20h* - gratuito - on line no canal: youtube.com/juliamedeiros

* A conversa com Branca Vianna e Tatiana Salém Levy acontecerá excepcionalmente às 19h, devido ao fuso-horário de Portugal, onde vive Tatiana.

15.06 . TERÇA-FEIRA . 20H

Renata Carvalho | MOSTRA | Renata Carvalho

A dramaturga, diretora e atriz Renata Carvalho investiga sua ancestralidade trans, ou “transcestralidade”, no monólogo “Manifesto Transpofágico”. Em cena, ela lança um manifesto sobre o nascimento desses corpos, mostrando a construção social e a criminalização que os permeiam, do imaginário à concretude.

Renata Felinto | MOSTRA | Três Marias do Cariri

A artista visual Renata Felinto parte da biografia de três mulheres negras que foram importantes líderes religiosas e comunitárias no Cariri - todas ligadas pelo esquecimento - para criar a videoperformance “Trindade”. 

16.06 . QUARTA-FEIRA . 20H

Noemi Jaffe | MOSTRA | Nadejda Mandelstam

A escritora Noemi Jaffe traz a russa Nadeja Mandelstam, copista e esposa do poeta Osip Mandelstam, como narradora-personagem do romance "O que ela sussurra?" (Companhia das Letras). Nadejda decorou toda a obra do marido, assassinado e censurado pelo regime de Stalin, como ato de resistência, amor e luto.

Suely Machado | MOSTRA | Hilda Hilst

Suely Machado, bailarina, coreógrafa e diretora do Grupo 1º Ato, dança o amor platônico de Hilda Hilst no espetáculo "Três Luas", a partir da “Ode Descontínua e Remota para flauta e Oboé, de Ariana para Dionísio” musicada por Zeca Baleiro. Hilda, que teve diversos parceiros, dedicou a obra, secretamente, a um dos seus maiores amores - não correspondido. 

17.06 . QUINTA-FEIRA . 20H

Karoline Maia | MOSTRA | Trabalhadoras domésticas

A cineasta Karoline Maia viajou por quatro estados brasileiros para conhecer quartos de trabalhadoras domésticas e entrevistá-las para o documentário "Aqui não entra luz". Os depoimentos se costuram às lembranças da diretora que, durante a infância, frequentava as casas das famílias onde também sua mãe foi trabalhadora doméstica. 

Zula Cia. de Teatro | MOSTRA | Mulheres em situação de cárcere

As atrizes da Zula Cia. de Teatro criaram o espetáculo "Banho do Sol", a partir de um ano de convívio artístico com mulheres em situação de cárcere. Um convite a lançar um olhar para janelas que foram abertas através da arte, fazendo com que a realidade destas mulheres em privação de liberdade ecoasse para além daqueles muros.

18.06 . SEXTA-FEIRA . 20H

Ave Terrena | MOSTRA | Transvestigêneres na ditadura

Ave Terrena, dramaturga, poeta, diretora, atriz e professora, encena “As Três Uiaras de SP City” - com pesquisa histórica feita a partir de notícias de jornal e artigos da época, Ave levou para o palco as operações de caça a travestis, mulheres trans e prostitutas, durante a ditadura militar. O espetáculo traz o ponto de vista dessas mulheres, vítimas da conhecida "Operação Tarântula".

Gê Viana | MOSTRA | Sapatonas

A artista visual Gê Viana propõe novas representações do amor lésbico, na série de fotomontagens "Sapatonas", que emerge um marco identitário ao qual Gê se apega com fervor e alegria: “Venho desse lugar indígena e meu corpo assume isso, assim como assume também a questão de gênero. Nesse trabalho, trago uma nostalgia colorida para combater a transfobia e a lesbofobia e falar de felicidade”. 

22.06 . TERÇA-FEIRA . 20H

Anna Muylaerte e Lô Politi | MOSTRAM | Dilma Roussef

As cineastas Anna Mulyaerte e Lô Politi dirigem o documentário “Alvorada”, um retrato intimista da presidenta Dilma Roussef, durante o período de reclusão no Palácio da Alvorada para enfrentar o processo de impeachment, que a destituiu do cargo.

Eliane Scardovelli | MOSTRA | Marielle Franco

A documentarista e repórter Eliane Scardovelli é co-roteirista da série “Marielle - o documentário”, que investiga o assassinato da vereadora mais votada da história do Rio de Janeiro. Ela também vai falar sobre o curta que dirigiu e protagonizou -  "A Vida que eu sonhava ter", a partir dos depoimentos de quatro mulheres, com idades entre 62 e 84 anos, que conheceu numa viagem a Poços de Caldas.

23.06 . QUARTA-FEIRA . 20H

Marcela Cantuária | MOSTRA | Guerrilheiras latinoamericanas

A artista visual Marcela Cantuária compõe a série de pinturas - "Mátria Livre" - com mulheres precursoras, combatentes, guerrilheiras, mas que muitas vezes são relegadas em detrimento de uma narrativa hegemônica patriarcal. A pintora as realoca no centro da narrativa, investigando novos caminhos para a representação feminina na arte, após séculos de imagens relacionadas primordialmente ao corpo e à nudez da mulher.

Raquel Barreto | MOSTRA | Beatriz Nascimento e Lélia Gonzalez

Raquel Barreto, historiadora e pesquisadora, estuda o feminismo negro e participou dos projetos coletivos de publicação póstuma das obras “Possibilidade nos Dias da Destruição”, da historiadora Beatriz Nascimento e “Primavera para as Rosas Negras”, de Lélia Gonzales, que reuniu artigos, ensaios e textos das autoras. 

24.06 . QUINTA-FEIRA 19H - horário especial

Branca Vianna | MOSTRA | Ângela Diniz

Branca Vianna é idealizadora e apresentadora do podcast "Praia dos Ossos", um documentário narrado sobre Ângela Diniz, que foi vítima de feminicídio, nos anos 70, e fez explodir o movimento feminista no Brasil. No primeiro julgamento, Ângela foi considerada “culpada por ter sido morta”. O assassino era seu marido. 

Tatiana Salém Levy | MOSTRA | Joana Jabace

A escritora Tatiana Salém Levy apresenta “Vista Chinesa”. Inspirado em um evento real, este romance tocante conta a história de uma mulher e uma cidade que foram violentadas - um retrato do Brasil. A diretora Joana Jabace foi vítima de estupro em 2014, na Vista Chinesa, na cidade do Rio de Janeiro.

25.06 . SEXTA-FEIRA . 20H

Daniela Arbex | MOSTRA | Isabel Salomão de Campos

A escritora Daniela Arbex escreve sua primeira biografia: “Os Dois Mundos de Isabel”, sobre Isabel Salomão Campos, médium que se tornou benzedeira aos 9 anos e com 14 abriu a primeira escola da sua cidade.

Isabel Casimira | MOSTRA | Rainhas da Guarda Treze de Maio

Co-diretora do documentário “A Rainha Nzinga chegou”, junto à antropóloga e cineasta Júnia Torres, Isabel Casimira é Rainha Conga das Guardas de Congo e Moçambique Treze de Maio de Nossa Senhora do Rosário e da Federação dos Congados do Estado de Minas Gerais. Terceira na linha sucessória desta dinastia de mulheres, Rainha Belinha (Isabel Casimira) viaja à Angola com sua mãe, Rainha Isabel, e outros companheiros da Guarda para saudar a Rainha Nzinga, figura fundamental na resistência contra o domínio português na África, no século XVII, principal referência ancestral do reinado feminino mineiro.

Sobre Júlia Medeiros

Júlia Medeiros (São João del Rei, Minas Gerais, 1986) é escritora, atriz, dramaturga, compositora e gestora cultural. Seu primeiro livro, também sobre uma mulher real - A Avó Amarela (2018) - foi vencedor dos prêmios Jabuti 2019, FNLIJ - Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - e selecionado para o catálogo “White Ravens”, da Biblioteca Internacional da Juventude, de Munique (Internationale Jugendbibliothek), entre outros.

Por 16 anos, integrou o grupo de teatro Ponto de Partida, atuando também no coro Meninos de Araçuaí e na Bituca: Universidade de Música Popular. Formou-se ou trabalhou com artistas como Milton Nascimento, Marlui Miranda, Grupo Pau Brasil, Suely Machado e Regina Bertola. Participou de processos de formação em escrita e composição com Noemi Jaffe, Eucanaã Ferraz, Braulio Tavares e Flávio Cafiero e em dramaturgia, com Márcio Abreu.

Serviço:

Mostra Elas

Data: 15 a 25 de junho de 2021 - terça a sexta-feira - 20h*

* A conversa com Branca Vianna e Tatiana Salém Levy acontecerá excepcionalmente às 19h, devido ao fuso-horário de Portugal, onde vive Tatiana.

Local: youtube.com/juliamedeiros 

Acesso gratuito

Informações: @juliamedeiros 

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quarta-feira, 22 de abril de 2020

Na semana em comemoração aos 90 anos de Hilda Hilst, site do Itaú Cultural reforça seu conteúdo sobre a vida e obra da poeta

Hilda Hilst
A escritora, homenageada na 22ª mostra da série Ocupação, realizada em 2015 na instituição, pode ser revisitada em seu site. Ali, os novos e antigos leitores da autora de A Obscena Senhora D e O Caderno Rosa de Lori Lamby encontram audiovisuais, textos, documentos originais digitalizados, entrevistas que remetem à trajetória de uma das mais importantes literatas brasileiras. Ainda, na Enciclopédia Itaú Cultural acessam referências bibliográficas e de seus contemporâneos, em cruzamentos com peças derivadas de sua obra e outros poetas influenciado por ela

Todas as mostras da série Ocupação, realizadas pelo Itaú Cultural, além de envolver o visitante em um ambiente projetado para o aproximar da vida e obra da personalidade homenageada, deixam um rastro digital. Nele, hoje, segue sendo possível conferir fotos, documentos, manuscritos, obras originais, audiovisuais, entrevistas e uma série de outros registros levantados durante as pesquisas feita para a elaboração de cada exposição. Desta vez, o site do instituto destaca a Ocupação Hilda Hilst, realizada em 2015, convidando o visitante online a mergulhar no universo da poeta, na semana em que ela completaria 90 anos. Ela nasceu no dia 21 de abril de 1930, em Jaú, e morreu em Campinas em 4 de fevereiro de 2004.
Em www.itaucultural.org.br/ocupacao/hilda-hilst/ é possível ver originais de suas obras fundamentais, textos manuscritos, anotações sobre o seu cotidiano e processo de criação, o áudio de uma entrevista concedida por ela à jornalista e também poeta Luiza Mendes Furia, fotos pessoais e alguns de seus admiradores, como a cartunista Laerte Coutinho, declamando alguns de seus poemas preferidos, entre outros.
Hilda é autora de obras como Kadosh, Júbilo, memória, noviciado da paixão, Com meus olhos de cão, além de A obscena senhora D. e O caderno rosa de Lori Lamby. Os últimos dois títulos mencionados também podem ser apreciados, em audiovisuais no site da organização. Em um deles, a atriz Iara Jamra fala sobre o processo de encenação de O Caderno Rosa de Lori Lamby, adaptado para o teatro, com direção de Bete Coelho. Em outro, é possível assistir à atriz Suzan Damasceno em um trecho do monólogo A Obscena Senhora D, adaptado em 2013, com direção de Donizeti Mazonas e Rosi Campos. 
Na Enciclopédia Itaú Cultural (https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa3170/hilda-hilst) é possível encontrar também sua biografia completa, com links para os espetáculos derivados de suas obras e para outros artistas que a influenciaram como Gregório de Matos, Bernardo Guimarães, Lygia Fagundes Telles e Caio Fernando Abreu, possibilitando uma pesquisa ampla sobre seu universo.  
Com a programação suspensa desde o dia 17 de março em razão da pandemia do Covid19, a organização tem intensificado a produção de materiais e conteúdos pensados para toda a família, ampliando a produção de conteúdo para diversos públicos, como podcasts, cursos de EAD e vídeos, no site e redes sociais da instituição e na Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. Para acessar: www.itaucultural.org.br

Itaú Cultural 
Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô 
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sexta-feira, 21 de junho de 2019

8 frases de célebres escritoras brasileiras

Rachel de Queiroz - Foto divulgação
Selecionamos 8 frases de 8 célebres escritoras brasileiras. Frases de sentimentos diversos, amor e de palavras que são arrancadas do fundo da alma:   

Cecília Meireles (1901-1964)
"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre."

Adélia Prado (1935)
"A vida é muito bonita,
basta um beijo
e a delicada engrenagem movimenta-se,
uma necessidade cósmica nos protege."

Carolina de Jesus (1914-1977)
"Eu classifico São Paulo assim: O Palácio é a sala de visita. A Prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o jardim. E a favela é o quintal onde jogam os lixos."

Cora Coralina (1889-1995)
"O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher."

Rachel de Queiroz (1910-2003)
"A gente nasce e morre só. E talvez por isso mesmo é que se precisa tanto de viver acompanhado."

Lygia Fagundes Telles (1923)
"Quando na realidade o amor é uma coisa tão simples... Veja-o como uma flor que nasce e morre em seguida por que tem que morrer. Nada de querer guardar a flor dentro de um livro, não existe nada mais triste no mundo do que fingir que há vida onde a vida acabou."

Marina Colasanti (1937)
"Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma."

Hilda Hilst (1930-2004)
"Vontade de não dar sentido algum às coisas, às palavras e à própria vida. Assim como é a vida na realidade ausente de sentido."
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domingo, 29 de julho de 2018

7 citações de Hilda Hilst

Hilda Hilst - Foto divulgação
1 - Vontade de não dar sentido algum às coisas, às palavras e à própria vida. Assim como é a vida na realidade ausente de sentido.
Hilda Hilst

2 - Há sonhos que devem permanecer nas gavetas, nos cofre, trancados até o nosso fim.
E por isso passíveis de serem sonhados a vida inteira.
Hilda Hilst 

3 - Amamos tanto
E a perda é cotidiana e infinita.
Hilda Hilst

4 - Ames ou não, ó minha amada
Quero-te sempre boa atriz
Mentir amor não custa nada
E custa tanto ser feliz.
Hilda Hilst

5 - Se você é coerente consigo mesmo, o resto é suportável. Eu suporto.
Hilda Hilst

6 - Conta-se que havia na China uma mulher belíssima que enlouquecia de amor todos os homens. Mas certa vez caiu nas profundezas de um lago e assustou os peixes.
Hilda Hilst

7 - Costuro o infinito sobre o peito.
Hilda Hilst
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terça-feira, 17 de julho de 2018

Hilda Hilst, um dos nomes mais importantes da literatura brasileira, ganha trailer e cartaz oficial

HILDA HILST PEDE CONTATO GANHA TRAILER, CARTAZ OFICIAL, E ESTREIA 2 DE AGOSTO NOS CINEMAS

Dirigido por Gabriela Greeb, Hilda Hilst Pede Contato apresenta uma imersão na vida e obra de um dos nomes mais importantes da literatura brasileira a partir de gravações inéditas deixadas pela própria escritora, que entre 1974-79 tentou comprovar a imortalidade da alma registrando vozes de pessoas mortas.



Filmado na Casa do Sol, chácara onde morou em Campinas, e com a participação de amigos íntimos da escritora, o documentário também inclui intervenções poéticas e realidades paralelas.

O fio condutor da narrativa é um jantar póstumo na Casa do Sol, com seus amigos, conhecidos e amantes. Durante este encontro diferentes realidades ocupam o mesmo espaço-tempo, de forma a justapor vivos e mortos, material e imaterial, passado e presente. A personagem da escritora, interpretada por Luciana Domschke, é construída a partir de registros sonoros, da época em que ela tentava por meio de experimentos eletromagnéticos, contato com amigos e escritores já falecidos. Toda a narrativa é construída a partir da voz da própria Hilda Hilst, dublada pela atriz.

O filme conta com material de arquivo inédito: Cinquenta rolos de super 8 e mais de 100 horas de gravações da poeta buscando um canal de comunicação seguindo os experimentos realizados pelo cientista sueco Friedrich Jurgenson, considerado por muitos o pai da EVP, Eletronic Voice Phenomenon.

A première mundial do filme acontecerá durante a Flip 2018, abrindo as sessões de cinema do maior evento de literatura do país, onde Hilda Hilst será a homenageada do ano, e a estreia em circuito comercial acontece em 2 de agosto.

Hilda Hilst Pede Contato é uma produção da Homemadefiles com patrocínio da Petrobras e do Proac e distribuição da Imovision.

Sinopse: Com arquivos pessoais inéditos de som e imagem, depoimentos, encontros e intervenções ficcionais, Hilda Hilst Pede Contato revela a memória e a presença da escritora, poeta e dramaturga na Casa do Sol, chácara onde vivia em Campinas.

A voz de Hilda Hilst em gravações realizadas entre 1974 e 1979, em busca de contato com o além, é o fio condutor do filme, que se oferece ao público como o canal de comunicação tão almejado pela escritora, considerada pela crítica especializada uma das mais importantes vozes da língua portuguesa do século XX, morta em 2004.


Ficha Técnica:
Direção e roteiro: Gabriela Greeb
Produção: HOMEMADEFILMS
Prdutora Associada: Jasmin Pinho
Produção executiva; Jasmin Pinho, André Canto
Fotografia: Rui Poças
Edição: Karen Harley
Música: Nicolas Becker
Desenho sonoro: Vasco Pimentel e Nicolas Becker
Direção de arte: Roberto e Renata Siqueira Bueno
Gênero: Biografia / Documentário
Elenco: Luciana Inês Domschke
Brasil | 2018 | Colorido | 73 minutos | Classificação indicativa a ser definida

SOBRE A DIRETORA
Gabriela Greeb é autora de curtas de ficção, documentários autorais e vídeo instalações. Nasceu em 1966, na cidade de São Paulo, onde estudou Filosofia Letras e Ciências Humanas, na PUC e na USP.
Em 1989 deixou o Brasil para estudar línguas na Europa, ficou por doze anos entre Barcelona, Londres e Paris, onde entrou em contato com o universo cinematográfico. Trabalhou em vários curtas-metragens como assistente de direção, continuísta, editora, roteirista, assistente de câmera, som e outros. Fez um estágio profissional de seis meses nos Laboratórios Éclair, nos diversos departamentos de tratamento do negativo, positivo, som e vídeo. Obteve o “Cambridge First Certificate” e o “Certificat de Langue et Litterature Française de la Sorbonne”. Aprofundou os estudos de filosofia em cursos livres da Faculdade Paris VIII, onde Giles Deleuze lecionava na época.
Em 1996 realizou seu primeiro curta-metragem, “Le Baiser” (O Beijo), exibido em mais de mil salas de cinema na França, como complemento de programa de longa-metragem. Realizou mais dois curtas-metragens de ficção com os quais ganhou importantes prêmios internacionais. Dirigiu filmes publicitários em Paris, Londres e São Paulo.
Em 2003 fundou a Homemadefilms, um estúdio independente baseado em São Paulo, no intuito de produzir documentários autorais e instalações audiovisuais. Em 2004 escreveu, dirigiu e coproduziu o longa-metragem documentário “A Mochila do Mascate”, sobre a vida e a obra de Gianni Ratto. O filme foi um dos dez finalistas do prêmio do público na 29º Mostra de Cinema de São Paulo, participou de vários festivais e mostra e foi exibido em salas de cinema em todo o Brasil.
“Hilda Hilst pede Contato”, longa-metragem documentário sobre a poeta e escritora Hilda Hilst, é o seu último trabalho, com estreia prevista para o segundo semestre de 2018.

SOBRE A DISTRIBUIDORA
Distribuidora presente no Brasil há mais de 25 anos, a Imovision vem se consolidando como uma das maiores incentivadoras do melhor cinema, tendo lançado mais de 400 filmes no Brasil.

A distribuidora tem em seu catálogo realizações de consagrados diretores internacionais e nacionais, e filmes premiados nos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, como Cannes, Veneza, Toronto e Berlim. Mantendo seu foco em títulos de qualidade, a Imovision foi a responsável por introduzir no Brasil cinematografias raras e movimentos internacionais expressivos, como o Movimento Dogma 95 e o cinema iraniano.
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