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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

André Hernandez, Gonçalo Junior e a Editora Noir, por Cida Simka e Sérgio Simka


Falem-nos sobre vocês.

André Hernandez
Nascido em 76, começou criando fanzines no colégio e de lá para o design editorial foi rápido: 10 anos criando capas, logos e layouts para editoras nacionais e europeias. Como editor de arte chegou a trabalhar com Miran no renascimento da revista Gráfica, referência em design brasileiro. A música, além de inspiração, também traz bons exemplos de design ao portfólio, onde os trabalhos são mais autorais. Muitos projetos gráficos depois, voltou sua criatividade para a publicidade, onde começou como diretor de Arte na Fábrica. Saiu de lá em fevereiro de 2012 e passou por algumas agências (RAPP Brasil, Repense, OFF) até se tornar responsável pela operação Copa do Mundo da Adidas no Brasil na AGE Isobar. Voltou para Fábrica em 2014 como diretor de criação e, paralelamente, iniciou a Editora Noir, especializada em livros relacionados a arte, música, quadrinhos, cinema e cultura pop em geral.

Gonçalo Junior
Gonçalo Junior é jornalista. Vive em São Paulo desde 1997. Trabalhou nos diários Jornal da Bahia, Tribuna da Bahia, Bahia Hoje, Gazeta Mercantil e Diário de S. Paulo. Foi editor das revistas Personnalité (Trip) e Brasileiros. Colaborou em Playboy, Trip, Cidade Jardim, Entrelivros, Bravo!, Imprensa, Audi, MAG e Nossa História e no jornal Folha de S. Paulo. É autor de 32 livros. Entre eles, País da TV (Conrad), O Homem-Abril (Opera Graphica), A Guerra dos Gibis (Companhia das Letras), Enciclopédia dos Monstros (Ediouro), Alceu Penna e as Garotas do Brasil (Manole), …E Benício Criou a Mulher (Opera Graphica), Maria Erótica e O Clamor do Sexo (Peixe Grande), A Morte do Grilo (Peixe Grande), Quem Samba tem Alegria (Civilização Brasileira), É uma Pena não Viver (Planeta); além de Eu Não Sou Lixo, A Subversão Pelo Prazer, Pra que Mentir? Vadico, Noel Rosa e o Samba, José Luis Salinas – Visionário dos Quadrinhos e O Deus da Sacanagem – A Vida e o Tempo de Carlos Zéfiro, todos pela Editora Noir.

ENTREVISTA:

Você são editores na Editora Noir. Falem-nos sobre ela. Como é trabalho de vocês? Recebem quantos originais por mês? Quantos são publicados? Quem quiser publicar pela editora quais os procedimentos a serem adotados?

A Editora Noir nasceu em setembro de 2016, graças a paixões em comum: literatura, música, cinema e histórias em quadrinhos. Nos encontramos "por acaso" em um evento, e, de uma conversa despretensiosa, percebemos que havia o desejo comum de criar obras que não se encontravam nas livrarias. Essa parceria trouxe uma linha editorial ambiciosa: produzir livros cuidadosamente bem escritos, bem editados, marcados pela irreverência e contestação. Queremos contribuir para o aumento de informações e documentação sobre os temas propostos. E não apenas isso, além de se preocupar em deixar um legado, abrir portas para um público que muitas vezes fica esquecido pelas editorias tradicionais. Novo, diferente, interessante, ousado. Esse é o perfil dos títulos que trazem nosso selo.
Geralmente dividimos as tarefas entre os sócios, sendo que Gonçalo fica mais com a parte de edição e André com edição de arte e divulgação. Isso muda nos álbuns de quadrinhos, quando André abraça também a parte de edição e Gonçalo fica com uma parte mais jornalística. Os originais chegam constantemente, uns 4 por mês, mas quando há lançamentos esse número aumenta bastante, chegando a uns 15 por mês. Somos muito criteriosos quanto às publicações, então mesmo quando o material é muito bom, passa por um rígido processo de edição, o que rende um relacionamento mais duradouro com os autores. Um bom exemplo é o caso de Wander Antunes, que nos procurou com o álbum Zózimo Barbosa – O Corno que Sabia Demais, que foi um sucesso tão grande que rendeu um livro de contos (Depois Que o Diabo Foi Embora e Outros Contos Violentos e Vulgares) de igual sucesso. Daniel Brandão, autor do recém-lançado Os Mundos de Liz, é outro que promete uma longa e frutífera parceria. Para quem quer submeter seu trabalho para a Noir, é só enviar um e-mail para contato@editoranoir.com.br, que teremos o maior prazer em avaliar, e, quem sabe, publicar.

Como é ser editor em um país como o Brasil?

Difícil. Hoje em dia quase heroico. Temos que nos adaptar constantemente a um mercado cada dia mais cruel e competitivo. Com o surgimento das gráficas digitais e financiamentos coletivos os autores têm todo o aparato necessário para criar, imprimir, vender e distribuir diretamente suas obras. Isso é bom, porém cria algumas distorções no mercado, que sofre com uma enxurrada de materiais que não são necessariamente bons, pois acabam carecendo de um cuidado editorial que passa batido nessa nova cadeia. Outro problema que já está se tornando crônico é a absoluta falta de redes de distribuição. Os marketplaces digitais, que poderiam ser a solução para a falência das grandes redes de livrarias, acabam abarrotados de livros que ficam escondidos sob seus algoritmos, privilegiando best-sellers e edições mais populares, fazendo com que editoras independentes e alternativas fiquem limitadas ao seu próprio e-commerce. A Noir para se manter competitiva, além de não cobrar frete para todo o Brasil, procura reforçar sua presença nas redes sociais como forma de substituir as prateleiras das finadas livrarias.

Como analisam a questão dos e-books?


Os e-books são uma excelente opção para quem quer levar sua biblioteca dentro da bolsa, de forma prática e economizando bastante espaço. Porém a Noir busca criar não apenas livros para serem lidos e descartados, e sim objetos de desejo. Todos os livros da editora são "colecionáveis" e além de terem um conteúdo de texto que seve não apenas como passatempo, mas também como consulta. Além disso, os projetos gráficos são cuidadosamente pensados no prazer do toque e da leitura no papel. Não estão em nossos planos edições digitais.

Que conselho podem dar a um escritor principiante?


Escreva, muito e sempre. Leia, muito sempre e de tudo. Escute o que as pessoas pensam do seu trabalho, filtre e use aquilo que você acha pertinente. Nunca se feche em seu mundo, pois o autor é uma porta por onde a informação flui.


Quais os próximos projetos da Editora?

Temos alguns grandes projetos no forno. O maior deles talvez seja a biografia do Bandido da Luz Vermelha (Famigerado! A história de Luz Vermelha, o bandido que aterrorizou São Paulo nos anos de 1960), que conta com prefácio de Gil Gomes e conta em detalhes a vida desse que foi o mais midiático serial killer brasileiro. O livro deve sair ainda este ano.


Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak Editora, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak Editora, 2016), O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), “Nóis sabe português” (Wak Editora, 2017) e Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de mais de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019). Autor, dentre outros, do livro Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
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