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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Filme ‘Slam – Voz de Levante’ acompanha o surgimento e crescimento do movimento que mistura poesia, performance e críticas sociais, no Brasil e no mundo

Roberta Estrela D'Alva em plena atuação de Poetry Slam
DOCUMENTÁRIO CELEBRA DEZ ANOS DE CHEGADA DO MOVIMENTO AO BRASIL, VIAJA A PARIS E ESTADOS UNIDOS E CONTA A HISTÓRIA DAS VOZES QUE VÊM DA PERIFERIA.LONGA ESTREIA EM 22 DE NOVEMBRO NOS CINEMAS
Ao longo dos 81 minutos de “Slam – Voz de Levante”, Roberta Estrela D’Alva, uma experiente slammaster (uma apresentadora de ‘slam’), conduz o espectador por competições de Poetry Slam - batalhas performáticas de poesia - onde os jogadores rimam jogos poéticos de críticas políticas, de injustiças sociais e, principalmente, de resistência. O filme, dirigido por Tatiana Lohmann e Estrela D´Alva, visita clubes em Nova York e Chicago; atravessa o oceano até o campeonato mundial de slam em Paris e volta para as cidades do Rio e de São Paulo. Nesse caminho, vão se revelando os bastidores deste movimento, talentos dos mais diversos países e poesias tão eletrizantes quanto emocionantes.

Completando 10 anos de chegada ao Brasil, os Poetry Slams são batalhas de poesias performáticas que unem texto com a habilidade de apresentá-lo no palco. O púbico é peça fundamental deste “jogo” e tem a permissão (e talvez a responsabilidade) de participar ativamente das disputas. Celebrada em todo o mundo, as apresentações têm  se alastrado com enorme impacto no público jovem e periférico. Hoje, já existem mais de 150 comunidades espalhadas em 18 estados do país. E é isso que o filme mostra!

Filmado entre 2011 e 2017, o longa culmina com a participação da brasileira Luz Ribeiro na Copa do Mundo de Slam em Paris. Nas competições, os poetas apresentam suas experiências, vivências e pensamentos de maneira muito pessoal. Nas poesias de cunho político, digerem as mazelas culturais de seu país de origem e quase como uma forma de redenção, transformam sua indignação em poesia. Um jogador  canadense, de origem asiática, aborda o comércio sexual (abundantemente praticado nestes países) e regurgita o muro de Donald Trump entre as fronteiras de Estados Unidos e México; um franco-canadense, a invisibilidade dos soropositivos na sociedade francesa; e Roberta estrela D’Alva indaga: “qual a diferença entre ser escravo do dinheiro ou do feitor?”. Mas há também pontes de autoestima e esperança, como vemos na apresentação de um menino orgulhoso de sua origem na favela, participante do Poetry Slam da Guilhermina, São Paulo, Brasil: “Moro na favela e tenho direitos, mas muitos me ignoram e não me dão respeito. Na escolar eles se afastam de mim e falam: “muleque, favelado, sai de perto daqui”. Moro na favela e acho isso normal, ‘sou da selva, sou leão, sou demais pro seu quintal’. Sou favelado ‘memo’ e tenho orgulho disso, por isso ser seu patrão no futuro, então pense nisso!”

“Ocupar os espaços públicos é uma vocação do Poetry Slam no Brasil. São raros os slams indoors por aqui, o que reforça ainda mais o seu caráter político. Não que lá fora não exista esse caráter político, mas aqui é especificamente forte. O boom dos slams dos últimos anos aconteceu em sincronia com o grande balanço político pelo qual o país vem passando. A questão racial, o feminismo, a questão do transgênero e a luta de classes são assuntos recorrentes na cena de Slam brasileira” esclarece Tatiana Lohmann.

A poeta  Roberta Estrela D’Alva, uma das diretoras do longa, é fundadora do movimento, que apareceu em 2008 no Brasil, completa 10 anos neste ano e vem crescendo cada vez mais . O Slam ganhou espaço tanto em eventos tradicionais de literatura como a Bienal do Livro de São Paulo, como em outros dedicados especificamente literatura periférica e negra como a FLUP (Festa Literária das Periferias), programada para novembro no Rio.

Exibido com sucesso na Mostra Internacional de São Paulo do ano passado, o documentário conquistou os prêmios de Melhor Direção de Documentário e Prêmio Especial do Júri no Festival do Rio de 2017, e o prêmio de Melhor Filme Nacional no Festival Internacional Mulheres No Cinema (FIMCINE).Com produção da Exótica Cinematográfica em coprodução com a Globo Filmes, GloboNews e Miração Filmes e apoio do Itaú Cultural, o filme estreia em 22 de no novembro com distribuição da Pagu Pictures.  

Numa ação inclusiva, todas as cópias do longa terão legenda descritiva, recurso que permite que pessoas com surdez e deficiência auditiva assistam ao filme.

Trilha sonora

Eugênio Lima e Roberta Estrela D’Alva assinam a trilha sonora que traz uma compilação de vozes contemporâneas com alguns dos mais relevantes nomes do funk, rap, pop e rock nacional como MV Bill, Liniker, Ellen Oléria, MC Daleste, MC Marechal e Karina Buhr, entre outros.

A faixa “Levante”, interpretada por Lurdez da Luz, é assinada pelo internacionalmente renomado produtor musical Alexandre Basa. A trilha conta ainda com a participação especial da artista de spoken word norte-americana Jessica Care Moore.

Slam é voz de Levante

“A colonização começou pelo útero, matas virgens, virgens mortas. A colonização foi um estupro!” - Poeta Luiza Romão

“Os meninos passam lisos pelos becos e vielas... vocês que falam be-cos-e-vi-e-las, sabem quantos centímetros cabem um menino, sabem de quantos metros ele despenca quando uma bala perdida o encontra, sabem quantos ‘nãos’ ele já perdeu a conta? Quando “cês” citam quebrada nos seus TCC’s e teses,  ‘cês’ citam a parede natural de tijolo baiano,  ‘cês’ citam os seis filhos que dormem juntos, ‘cês’ citam que geladinho é bom só porque custa 1 real, ‘cês’ citam que quando chegam para fazer suas pesquisas, seus vidros não se abaixam?”- Poeta Luz Ribeiro

“Verdade seja dita: o seu discurso machista, machuca. E a cada palavra falha, corta as minhas iguais como navalha. Ninguém merece ser estuprada, violada, violentada, seja pelo abuso da farda ou por trás de uma muralha. A minha vagina não é lixão pra dispensar as suas tralhas, canalha!” - Poeta Mel Duarte

Sinopse

Em Chicago, NY, Paris, Rio e São Paulo, a mesma cena com diferentes faces: os poetry slams, batalhas poéticas performáticas, se firmam como encontros que instigam a criatividade e o convívio entre diferentes e surgem diante da onda política conservadora mundial como ágoras do livre pensamento e expressão. No Brasil, a poeta Luz Ribeiro vence o campeonato nacional e vai para a Copa do Mundo de Poetry Slam, em Paris, representando a nova vertente negra e feminista que tem se firmado pela virulência de seu verbo politizado.

Ficha Técnica

Roteiro e Direção: Tatiana Lohmann e Roberta Estrela D’Alva

Elenco: Roberta Estrela D’Alva, Luz Ribeiro, Marc Smith (IV),Bob Holman

Gênero: Documentário

Duração: 81 minutos

Janela: 1:85k

Classificação: live

Som: 5.1

Sobre Globo Filmes e Globonews

A associação entre a GloboNews e a Globo Filmes tem entre seus principais objetivos formar plateias para o documentário e, em consequência, ampliar o consumo desses filmes nas salas de cinema. A parceria tem contribuído para um importante estímulo ao documentário no Brasil, onde o gênero ainda tem pouca visibilidade quando comparado aos demais países. A iniciativa visa o fortalecimento e a promoção dentro do mercado audiovisual brasileiro, através da coprodução e da exibição desses longas.

O projeto completa quatro anos em 2018 e a parceria estimula a criação de longas-metragens que, após a exibição nas salas de cinema, vão ao ar na emissora. Ao longo desse período, os filmes foram vistos por mais de seis milhões de pessoas no canal por assinatura e o alcance médio das produções foi de 450 mil telespectadores por exibição.

Foram lançados filmes como Brasil: DNA África, Cidades Fantasmas, vencedor do Festival É Tudo Verdade 2017, Slam: Voz de Levante e Pitanga, premiados respectivamente nos Festivais do Rio e de Tiradentes em 2017, e A Corrida do Doping - até o momento, o filme mais visto na faixa da GloboNews.

Outros destaques foram o longa coletivo 5 x Chico – O Velho e Sua Gente, sobre comunidades banhadas pelo Rio São Francisco, selecionado para quatro festivais internacionais na França; Tim Lopes - Histórias de Arcanjo, sobre a trajetória do jornalista morto em 2002; Betinho - A Esperança Equilibrista, que narra a vida do sociólogo Herbert de Souza, Menino 23, que acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar a partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, ambos vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2016 e 2017, respectivamente; Setenta, de Emília Silveira, sobre a militância política nos anos 1970, que recebeu dois prêmios no 8º Festival Aruanda (Paraíba), incluindo o de Melhor Filme pelo júri popular; e o premiado Meu nome é Jacque, de Angela Zoé, que enfoca a diversidade sexual a partir da experiência da transexual Jacqueline Rocha Cortês, eleito o Melhor Longa Nacional pelo júri do Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2016.

Entre 2018 e 2019, serão mais de 65 filmes em produção, envolvendo mais de 60 produtoras de diferentes regiões do país, ajudando a fomentar o mercado.

Sobre Pagu Filmes

Fundada em 2017 por amantes do cinema, a Pagu Pictures é uma distribuidora inovadora que acredita que cada filme é feito para as pessoas que, sem saber, esperavam por ele. Em seu primeiro ano de vida, lançou grandes filmes brasileiros, destacando-se “Gabriel e a Montanha”, de Fellipe Barbosa, único filme brasileiro no Festival de Cannes de 2017, e “On Yoga: Arquitetura da Paz”, de Heitor Dhalia. A Pagu existe para levar cada um de seus filmes às pessoas que desejam esse encontro, seja onde for, seja no formato que for, mas que fundamentalmente acredita que é na sala de projeção que o filme explode inesquecível. O Cinema brasileiro vive!
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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Márcio Souza, autor de Mad Maria e Amazônia Indígena, cede entrevista exclusiva para a revista Conexão Literatura

Márcio Souza
Márcio Souza nasceu em Manaus, Amazonas, em 1946. Aos 14 anos começou escrevendo críticas de cinema para um jornal local e em 1965 deixou Manaus para estudar Ciências Sociais na Universidade de São Paulo.

Seu primeiro romance, “GALVEZ, IMPERADOR DO ACRE”, foi um enorme sucesso de crítica e de vendas, logo se tornando um fenômeno internacional. A seguir, outros romances, ensaios e textos teatrais foram lançados com o mesmo impacto. Romances como “MAD MARIA”, “A ORDEM DO DIA” e “O MUNDO PERDIDO”. Ensaios como “O EMPATE CONTRA CHICO MENDES”, “FASCÍNIO E REPULSA” e “BREVE HISTÓRIA DA AMAZÔNIA”. Peças de teatro como “DESSANA, DESSANA”, “A PAIXÃO DE AJURICABA” e “AS FOLIAS DO LÁTEX”.

É roteirista de cinema, dramaturgo e diretor de teatro e ópera. Como homem de teatro ele atualmente dirige o TESC-Teatro Experimental do Sesc do Amazonas, grupo teatral que foi pioneiro na luta pela preservação da Amazônia.

Participou de muitos encontros internacionais de literatura e foi professor convidado da Universidade da California, Berkeley, escritor residente nas Universidade de Stanford e Austin, Texas. No momento ele está escrevendo a tetralogia “Crônicas do Grão-Pará e Rio Negro”, tendo já publicado dois volumes: “LEALDADE” e “DESORDEM”, editados no Brasil pela Editora Record.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Em Manaus, ainda jovem, você começou a trabalhar como crítico de cinema no jornal O Trabalhista. Poderia comentar?

Márcio Souza: Foi meu primeiro trabalho profissional, com carteira assinada, que nada serviu para a minha aposentadoria de acordo com os fatores do INSS. Sempre gostei muito de cinema. Ainda hoje sou um cinéfilo de carteirinha. Parte de meus textos esta reunido no livro “O Mostrador de Sombras” de 1967, editado em Manaus pela União Brasileira de Escritores.

Conexão Literatura: Perseguido pela ditadura militar, você interrompeu os estudos em 1969 e começou a vida profissional no cinema, como crítico, roteirista e diretor. Como foi essa trajetória numa época tão conturbada?

Márcio Souza: Não interrompi, finalizei a graduação, mas nunca fui buscar o canudo. No entanto, já estava trabalhando no cinema, primeiro como roteirista da empresa SERVICINE, do Antônio Polo Galante e Alfredo Palácios; Ali aprendi que meu negócio não era cinema, mas escrever. Foi a minha grande escola onde descobri que escrever era um trabalho. Um ofício solitário, mas que precisava alcançar do outro lado os leitores. Escrevendo roteiros e ouvindo as observações e comentários do Galante e do Palácios, entendi que os leitores é que faziam todo o sentido ao ato de escrever. Além do mais, vindo de uma família de trabalhadores, não podia me dar ao luxo de ser diletante.

Conexão Literatura: Você escreveu diversas obras inseridas no ambiente sociocultural da Amazônia, entre elas “Mad Maria” (1980), que relata os episódios mais macabros e inacreditáveis dos registros históricos da construção da ferrovia Madeira-Mamoré. Como foram as suas pesquisas e tempo gasto para compor essa incrível obra que chegou a ser adaptada e exibida pela Rede Globo na minissérie Mad Maria (2005), escrita por Benedito Ruy Barbosa e com direção de Ricardo Waddington?

Márcio Souza: Escrever sobre a Amazônia para mim era óbvio, pois como amazonense via o mundo da perspectiva do grande vale. Meu romance MAD MARIA, de 1980, começou como uma espécie de subterfugio para falar da Transamazônica, um dos projetos megalomaníacos da Ditadura. Encontrei outra estrada delirante e mortal, a Madeira Mamoré, que ligava o nada a coisa alguma. O empreiteiro norte americano inventou a cidade de Porto Velho, como ponto de partida, e estendeu os trilhos até a fronteira da Bolívia, finalizando na aldeia de Guajará Mirim. Uma das inúmeras sandices perpetradas pelo Brasil na Amazônia. O trabalho de pesquisa foi talvez uma sandice ainda maior, porque os arquivos da estrada foram destruídos e fui obrigado a sair pelo mundo buscando informações. Na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, em Paris, no Museu Britânico, na Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. Como não costumo escrever sobre meu umbigo, gosto de fundamentar o que escrevo, talvez seja vício de alguém treinado em pesquisa de Ciências Sociais. O livro saiu em 1980 e a Globo comprou imediatamente a opção. Parece que a adaptação é razoavelmente fiel, mas não assisti a minissérie, na época estava dirigindo uma peça e coincidia o horário dos ensaios com a emissão. Estou esperando sair o vídeo. 

Conexão Literatura: "A ironia amarga de Márcio Souza germina diretamente do coração das trevas." (The New York Times Book Review). Essa "ironia amarga" citada pelo jornal também é encontrada em outras de suas obras e podemos dizer que trata-se de uma marca pessoal de Márcio Souza?

Márcio Souza: Não sei, um crítico espanhol identificou como humor judaico, veja só. Se assim for, não é uma marca pessoal, creio.

Conexão Literatura: "Galvez, imperador do Acre", vendeu mais de 1 milhão de exemplares e serviu de base para a bem-sucedida minissérie Amazônia, exibida pela Globo em 2007. Muitos anos depois, parece que você mexeu e reescreveu alguns trechos do texto. Por quê?

Márcio Souza: O texto do romance “GALVEZ, IMPERADOR DO ACRE” nunca sofreu modificação ou reparo. Segue publicado com todos os defeitos de origem.

Conexão Literatura: Você foi presidente da Funarte entre 1995 e 2003, no governo de Fernando Henrique Cardoso e ocupa, desde janeiro de 2013, a presidência do O Conselho Municipal de Política Cultural da cidade de Manaus. Essa forte influência e o convívio com assuntos relacionados certamente fizeram nascer a obra "Amazônia Indígena" (Record), uma obra essencial para o leitor repensar a relação do Brasil com seus habitantes mais antigos. Poderia comentar sobre essa incrível obra e sobre a sua importância para o atual cenário brasileiro?

Márcio Souza: Eu que sou avesso à burocracia tive duas experiências federais na administração da cultura, e uma municipal. Fui diretor da Biblioteca Nacional, presidente da Funarte e atualmente presido o Conselho Municipal de Cultura de Manaus. Posso garantir que o livro “Amazônia Indígena” nada deve a esta parte de minha vida pregressa. Trabalhar no governo, em qualquer instância é como disse o filósofo Erasmo de Roterdão: “é o triunfo da esperança sobre a experiência”. “Amazônia Indígena” pretende ser um grande painel do processo histórico da Amazônia da perspectiva das etnias, dos povos indígenas. Não se trata de um ensaio antropológico, mas também o é, de certo modo. Também é memorialística, literatura e crônica. Está escrito para ser lido e apreciado pelos leitores em geral, que tenham alguma curiosidade para entrar em contato com um mundo extraordinário: o mundo do índio. 

Minissérie Mad Maria
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Márcio Souza
: Tenho escrito peças teatrais que venho encenando com o Teatro Experimental do SESC do Amazonas. Posso citar “Rodrigueanas Amazônicas”, em homenagem ao centenário de Nelson Rodrigues, “Carnaval Rabelais”, para o ano da França no Brasil e “Eretz Amazônia”, celebrando o bicentenário da imigração judaica para a Amazônia. No romance, estou concluindo o quarto volume da tetralogia “Crônicas do Grão Pará e Rio Negro”, “Derrota”, enquanto busco informações para o projeto de um romance sobre a vida de quatro jovens amazonenses que vão combater o nazismo na Itália, durante a II Guerra Mundial.

Perguntas rápidas:

Um livro: Serafim Ponte Grande, de Oswald de Andrade.
Um (a) autor (a): Moacyr Scliar.
Um ator ou atriz: Júlia Lemmertz
Um filme: L’Age D’Or, de Luis Buñuel.

Conexão Literatura
: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Márcio Souza
: Agradecer a oportunidade de conversar com os leitores de Conexão Literatura.

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domingo, 12 de junho de 2016

Eu leio e recomendo: Edney Silvestre


Na literatura nacional da atualidade, um autor que destaco e tenho uma imensa admiração, é o jornalista e escritor Edney Silvestre.

Muitos o conhecem por ser um extraordinário repórter da TV Globo, sendo correspondente internacional nos Estados Unidos e que cobriu os ataques terroristas em setembro de 2001.

Em sua carreira literária, Edney Silvestre é considerado um dos 100 brasileiros mais influentes de acordo com a revista Época. 

Edney é um autor premiado, ganhando em 2010 o Prêmio Jabuti de melhor romance e o Prêmio São Paulo de Literatura, também em 2010 na categoria estreante, com o seu primeiro romance “Se eu fechar os olhos agora”, lançado pela editora Record em 2009.

O autor possui outros livros de grande sucesso de público e crítica, seu mais novo trabalho é o de contos, “Welcome to Copacabana & outras histórias” lançado agora em maio pela editora Record.

Impossível falar de um único livro do Edney, então sugiro que se possível, leia todos os livros que ele lançou. O autor possui uma escrita fabulosa e que prende o leitor logo nas primeiras páginas.
Eu leio e recomendo: Edney Silvestre.


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