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sexta-feira, 2 de março de 2018

O Terror! Dois Gigantes da Literatura do Horror e do Medo, Lado a Lado

H. P. Lovecraft
Quando se fala em literatura de terror, ou mesmo de horror, nos dias de hoje, quem não é aficionado por estes gêneros literários pode não se lembrar de Howard Philips Lovecraft. Americano, de Boston, nascido em 1890, é um dos maiores expoentes da Literatura Fantástica de Horror que já surgiram. Muito pobre, sofreu de uma doença muito rara, que fazia com que sua pele fosse sempre gelada ao toque, de acordo com L. Sprague de Camp, escritor de Ficção Científica e seu biógrafo.

Lovecraft era imensamente culto. Conhecia um grande número de línguas, inclusive quatro africanas: Swahili, Damora, Zulu e Zani. Certa vez, descreveu com detalhes um quarteirão pouco conhecido de Paris, em sua obra The Music of Erich Zann. Perguntaram-lhe quando havia visitado Paris, ao que Lovecraft respondeu:

— Com Poe, num sonho.

Stephen King afirmou que Lovecraft foi "o maior praticante do século XX do conto de horror clássico". Joyce Carol Oates, atualmente uma das personalidades favoritas ao Prêmio Nobel de Literatura, disse que H. P. Lovecraft, como Edgar Allan Poe no século XIX, tem exercido "uma influência incalculável sobre sucessivas gerações de escritores de ficção de horror".

As histórias de Lovecraft têm como uma de suas características o cuidado extremo com a parte científica. Em sua novela de mais de 120 páginas Nas Montanhas da Loucura (At the Mountains of Madness), boa parte da história descreve em detalhes a expedição que deveria trazer amostras biológicas e geológicas da Antártida. O Universo de Lovecraft abrange um panteão de formas de vida monstruosas e seres fantásticos, que vieram do espaço profundo antes do Homem ter sido criado. Tal obra foi nomeada genericamente com o nome de Cthulhu Mithos pelo escritor August Derleth.

Hoje em dia, temos um escritor de obras de terror que, no que concerne à qualidade literária, está em pé de igualdade. Stephen Edwin King recebeu em 2016 a fortuna de 34 milhões de dólares, colocando-o na terceira posição em termos de rendimentos pela venda de seus livros. Mas não é isso que o coloca lado a lado com H. P. Lovecraft.

Lovecraft escrevia em primeira pessoa, sempre. A maioria do que escreveu em suas histórias é descritivo. Há pouca ação. Mas a descrição da parte científica, que sempre seus contos e novelas possuem, aliada à minúcia em escrever sobre detalhes de ambientação, em que cada objeto pode ser uma fonte de horror, além de falar sobre os seres sobrenaturais e supraterrenos que existem em suas histórias, o fazem talvez o mais importante escritor no gênero de Horror que já surgiu, ao lado de Edgar Alan Poe.

Stephen King é outro prodígio. Autor de dezenas de contos, novelas e romances, sofreu um acidente em 1999, sendo atropelado por um motorista distraído, e quase veio a falecer. No mesmo ano, após três cirurgias que salvaram sua vida, já estava escrevendo mais e mais.

John D. McDonald, famoso escritor de Literatura Fantástica, nos fala que King escreve aos 30 anos melhor do que ele próprio escreveu aos 30 ou 40 anos. Segundo ele, Stephen King não escreve apenas para agradar o leitor. Escreve para satisfazer a si mesmo. McDonald diz ainda que ele próprio segue esta fórmula, que, quando isto ocorre, fatalmente o leitor será agradado.

King nos conta, no prefácio de uma de suas principais antologias, Sombras da Noite (Night Shift, de 1977), que faz, às vezes, palestras para pessoas que se interessam pela escrita e literatura. Perguntam-lhe sempre “Por que ele prefere escrever sobre assuntos tão horríveis?”. Ao que Stephen King responde: “Por que presume que eu tenha outra escolha?”

O fato é este escritor é tão famoso e tão bem-sucedido por um fato inusitado: King escreve histórias que, embora muito bem narradas, poderiam ser banais, se não fosse por um detalhe: ele coloca sempre o elemento surpreendente, terrível, que dá aos seus textos a qualidade do arrepiante. A violência em suas obras por vezes é súbita, apanha o leitor de surpresa. Suas mortes são sempre violentas ou, ao estilo gore, bem desagradáveis. Seus personagens podem estar vivendo suas vidas comuns, bastante normais, próprias de um cidadão de estilo de vida nada exótico. E, de repente, cometem assassinatos hediondos, com requintes absurdos de crueldade. O elemento sobrenatural surge, por vezes. É algo que beira as raias da loucura, como no caso de uma colônia de ratos e morcegos canibais inteligentes, que obedecem às ordens de uma única criatura bizarra: um rato gigante assassino (Turno do CemitérioGraveyard Shift —, publicado em Sombras da Noite). Ou então, a volta de um astronauta de uma missão no espaço, onde seres alienígenas se instalam em sua mão: nada mais que olhos na superfície de sua pele. Eles não suportam a luz do dia e qualquer que seja o ambiente em que se encontram, seja ele dentro de uma residência, ou ao ar livre, é intolerável, às vistas deles. O astronauta sente em sua atormentada mente o que os alienígenas percebem, que é muito mais revoltante para ele do que qualquer coisa que possa aguentar. Isso traz consequências drásticas e violentas. É o conto Eu sou o umbral da porta (Y Am the Doorway), publicado também em Sombras da Noite.



Lovecraft e King: dois gênios, o primeiro, extremamente culto, mas sempre tendo vivido na miséria; outro, um magnífico contador de histórias que lutou para sobreviver — sobreviveu a duras penas, vivendo com sua esposa Tabitha em um trailer quando jovem, e tendo o suficiente apenas para subsistir, por um longo período em que dava aulas em uma Universidade. Venceu de maneira primorosa, em termos financeiros.

Mas ambos possuem um talento raro: conseguiram uma legião fiel de leitores fãs de seus contos, noveletas, novelas e romances. Esse é um ponto a considerar: em um mundo duro e, às vezes injusto, foram além das expectativas.

Sobre o autor: Roberto Fiori é um escritor de Literatura Fantástica. Natural de São Paulo, reside atualmente em Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo. Graduou-se na FATEC – SP e trabalhou por anos como free-lancer em Informática. Estudou pintura a óleo. Hoje, dedica-se somente à literatura, tendo como hobby sua guitarra elétrica. Estudou literatura com o escritor, poeta, cineasta e pintor André Carneiro, na Oficina da Palavra, em São Paulo. Mas Roberto não é somente aficionado por Ficção Científica, Fantasia e Horror. Admira toda forma de arte, arte que, segundo o escritor, quando realizada com bom gosto e técnica apurada, torna-se uma manifestação do espírito elevada e extremamente valiosa.

Sobre o livro “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, do autor Roberto Fiori:

Sinopse: Contos instigantes, com o poder de tele transporte às mais remotas fronteiras de nosso Universo e diferentes dimensões.
Assim é “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, uma celebração à humanidade, uma raça que, através de suas conquistas, demonstra que deseja tudo, menos permanecer parada no tempo e espaço.

Dizem que duas pessoas podem fazer a diferença, quando no espaço e na Terra parece não haver mais nenhuma esperança de paz. Histórias de conquistas e derrotas fenomenais. Do avanço inexorável de uma raça exótica que jamais será derrotada... Ou a fantasia que conta a chegada de um povo que, em tempos remotos, ameaçou o Homem e tinha tudo para destruí-lo. Esses são relatos dos tempos em que o futuro do Homem se dispunha em um xadrez interplanetário, onde Marte era uma potência econômica e militar, e a Terra, um mero aprendiz neste jogo de vida e morte... Ou, em outro mundo, permanece o aviso de que um dia o sistema solar não mais existirá, morte e destruição esperando pelos habitantes da Terra.
Através desta obra, será impossível o leitor não lembrar de quando o ser humano enviou o primeiro satélite artificial para a órbita — o Sputnik —, o primeiro cosmonauta a orbitar a Terra — Yuri Alekseievitch Gagarin — e deu-se o primeiro pouso do Homem na Lua, na missão Apollo 11.
O livro traz à tona feitos gloriosos da Humanidade, que conseguirá tudo o que almeja, se o destino e os deuses permitirem. 

Para adquirir o livro:
Diretamente com o autor: spbras2000@gmail.com
Livro Impresso:
Na editora, pelo link: Clique aqui.
No site da Submarino: Clique aqui.
No site das americanas.com: Clique aqui.

E-book:
Pelo site da Saraiva: Clique aqui.
Pelo site da Amazon: Clique aqui.
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sexta-feira, 19 de maio de 2017

Conheça o livro Guerras Cthulhu

Há uma guerra sendo travada nos bastidores da humanidade. Conheça essas histórias em contos inspirados em Lovecraft.


Para adquirir:
Guerras Cthulhu, na Amazon: http://amzn.to/2rt4lPh


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domingo, 6 de novembro de 2016

Marca-páginas com autores de terror

Quando lemos livros de terror, é interessante criar toda uma atmosfera mais sombria em torno daquela leitura, ler à noite, ou em lugares menos iluminados, ou em noites de chuva até, quando possível. E para ajudar com isso, muitos leitores gostam de combinar o marca-páginas com a leitura do momento. Se puder combinar o autor no marca-página com aquele do livro, melhor ainda, não? Se você e um desses leitores, não deixe de conferir os marca-páginas criados pelo artista Brady Stoehr, inspirados na obra dos três autores citados acima. Cada marca-página mostra o rosto do autor, que fica acima da página do livro, sobre um corpo ilustrado cheio de referências à obra do autor.
Já imaginou ler um livro de contos do Poe com esse marca-páginas roxo com esse Poe esqueleto sobre um corvo?

Acesse também o Instagram do artista para conferir mais do trabalho dele e veja abaixo versões grandes das imagens de cada marca-páginas.

horror-bookmark-poe


lovecraft-bookmark


stephen-king-bookmark





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quinta-feira, 16 de junho de 2016

A Situação uma novela estranha de Jeff VanderMeer

Antes de falar sobre a novela estranha de Jeff VanderMeer temo que falar de New Weird é necessário para explicar o título deste post, afinal, a estranheza desse gênero  tem trazido muitos fãs que tentam desvendar os seus mistérios.

Surgido, provavelmente, durante a década de 90 o tema central é subverter as ideias românticas, combinando elementos da ficção científica, horror e fantasia. O objetivo do New Weird é não seguir as convenções ou exemplos estereotipados. Veio à tona no Brasil com algumas publicações por parte da Tarja Editorial, editora que infelizmente encerrou as suas atividades.

Minha Gerente era extremamente magra, feita de plástica, com papel recobrindo o plástico. Acho que sempre esperaram que um dia o coração dela começaria a bater, mas ele continuava tal qual uma folha seca dentro de sua caixa torácica, animada a subir e descer apenas por sua respiração.

A partir dessa pequeno conceito podemos avançar no livro A Situação de Jeff VanderMeer publicado em 2011 pela Editora Tarja Editorial. O tema principal, por incrível que pareça, remete ao mundo corporativo e seu organismo que é vivo e muito estranho.

Temos um protagonista que não sabemos seu nome e que vive os problemas dentro de uma corporação. Esse personagem encontra vários problemas que todo profissional enfrenta na disputa por um lugar ao sol. Intrigas internas e hierarquias autoritárias e uma empresa que não sabemos que relação tem com a sociedade compõe a estrutura do enredo.

O que é estranho nessa narração são os elementos colocados. A empresa na qual esse personagem trabalha produz criaturas mutantes e os personagens não são totalmente humanos. Alguns tem mutações orgânicas e outros tem partes mecânicas, inclusive, plástico como partes do corpo. Algo muito bizarro.

Os problemas corporativos não são novidades para ninguém, porém, com uma roupagem diferente e bizarra faz você repensar alguns aspectos do dia a dia, afinal, vivemos numa sociedade em que a competição é voraz e o livro destaca alguns elementos que nos lembra a todo momento essa voracidade.

Talvez dessa forma faz com que você faça discussões mais profundas, pois desconstrói aquele padrão de livros corporativos que as vezes prometem um futuro promissor com várias regras idiotas que nem mesmo aqueles que as escreveram seguem a risca. O livro é para chocar mesmo, com algo bizarro e promover discussões profundas.

Digo isso, pois as disputas selvagens que temos nas corporações algum dia terão que ser discutidas, afinal, essa loucura toda é muito bizarra e produz um contingente enorme de pessoas com problemas psicológicos. Há inúmeras pesquisas que ratificam esses problemas, inclusive, o mal do século, a depressão. 

Os elementos gráficos do livro seguem a narração, pois a cada título há uma imagem que foge do tradicional. É uma confusão de imagens que provocam sensações malucas  e desordenadas. Vale a pena ler, inclusive, pelas referências que faz do livro A Metamorfose de  Kafka.

Jeff VanderMeer nasceu nos Estados Unidos na Pensilvânia no dia 07 de julho de 1968. É escritor, editor e professor. Ganhou vários prêmios entre eles o Prêmio Nebula, Rhysling Award, Prêmio Britânico Fantasia, British SF Award, Wordl Fantasy Award três vezes e foi finalista do Prêmio Hugo. Atualmente vive em Tellahassee, na Flórida, com a esposa.




Autor: Jeff VanderMeer
Titulo: A Situação
Ano: 2011
ISBN: 9788561541286
Páginas: 120
Editora: Tarja Editorial
Nota Skoob: 3,4

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