João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

  Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...

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quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Hudson Santos e o livro A Palavra Soprada

Hudson Santos - Foto divulgação
Começo com uma notícia, apenas para vibrar com o livro. Jaccques Derrida conta que o amigo e filósofo Emmanuel Levinas, quando falava ao telefone, costumeiramente sofria imensa angústia a cada instante de silencio e não-resposta do outro, situação que levava-o a recuperar a fala com um “alô?alô?” entrecortando as frases, por vezes até mesmo no meio delas. O relato consta num belíssimo livro sobre adeus. Em todo seu discurso, mas de modo especial nesse trecho – que poderia passar por contingente, a depender das forças de conversa com o texto, Derrida faz ecoar a ambígua presença do amigo para quem a verdadeira vida sempre esteve ausente. Ainda ambiguamente, o filósofo Derrida fala para recuperar a voz do amigo diante o terrível aniquilamento (se morrer for isso), fala para assumir o “alô, alô?”, junto com pessoas tocadas pela falta de Levinas. Talvez, o pequeno trecho seja um poema da ética, uma escrita para sustentar a linha com o outro lado. Talvez seja esse o ponto, escrever a anatomia de um corpo na sustentação de tal linha, uma poética.
O autor de “A palavra Soprada” é meu amigo, alguém que diz “alô?alô?” integralmente. Ao telefone, durante uma conversa, aos golpes de um filme ou, enquanto expoente da poética do cuidado, entre as falas de outro, alô?Alô?!
Então, toquemos nesta dimensão, a amizade, a proximidade do Tu, posto que não-ver-diferença-de-princípios-entre-um-aperto-de-mãos-e-um-bom-poema implica mais que partilhar a referente vizinhança com Paul Celan, será preciso gastar a fala até recolher nas unhas “o silêncio feito outra distância”. 

Outra distância, o Tu, a amizade.
Fechamos tantas mesas quanto as que permaneceram fechadas às nossas. Aliás, quem não encontra ressonância entre as mesas fica obrigado a encontrar Fora, no espaço onde Maurice Blanchot /e uma longa linhagem/ escutou fulgurações extemporâneas.
 Fora, o espaço-espesso pela deposição da língua aquém e além do linguajar fantasmagórico de especiarias e especialidades no tempo. A história das matérias, a fixação da poesia brasileira pela pedra, tudo isso formula o dentro (mesmo a dialética de ver ou não a pasma máquina do fundo, é possível ser mestre disso, é possível ter um nome nisso), a palavra soprada esfarela antes e corre com a água do último balde no chão da padaria.
Maurice Blanchot é um nome que se encontra em bibliotecas, tal como Hilda Hilst e Jorge Luís Borges que, se não viveu exatamente Fora, fez crer a própria vida na imagem da Infinita Biblioteca, de onde o mito fundador ocidental seria a Babel de todas e nenhuma língua. O nome Jorge Luís Borges, com a sua biblioteca, faz ironias das técnicas narrativas (as máquinas de guerra, as máquinas de saber, as máquinas biológicas) que preenchem a palavra, meu amigo também. Se você ler vai saber, mesa que começa pelas bordas, ainda por fazer.
 Pode não ser obra do acaso a homenagem “já somos a ausência que seremos” antes mesmo do início do livro. Acontece que Hudson, com precisão-concisão, radicaliza a imagem, não denuncia, mas trabalha e transita no que se pode inferir ser a zona morta da biblioteca, sua parte remissiva, os armários de índices e cadastros, onde nenhuma narratologia gravita, exceto a verificação de que a língua é um atrito contra as rachaduras do edifício e nada mais.
Talvez eu tenha perdido o ponto, acontece. “A Palavra Soprada” não faz reverência, antes convoca as Figuras da Linhagem (Borges, por exemplo) para um gesto de defesa em face a perene desaparição. Alô? Alô? Se você ler ... a mesa tende a aumentar, a começar pelas bordas, meio por fazer.
Se Giorgio Agamben denuncia a des-experiente persona contemporânea como um personagem de desenho animado que atravessa o desfiladeiro correndo que só não cai à medida que não olha para abismo aos seus pés, Hudson faz brotar as peripécias de tantos outros personagens animados que derrubam estantes inteiras para desviar de um radical embate. O gato contra rato, mas ainda – e talvez essencialmente-  embate sem fundo: um rato, vez ou outra, vestir o humano.
Aliás, talvez agora sim o ponto. A radicalidade, estruturas de origem, o primeiro número, será possível isso, exigir início a um poema? Se os poemas concisos deste livro se filiam ao emudecimento, ao modo dos autores assegurados pelo condomínio de marfim, a dimensão que os atesta é exatamente outra, a do testemunho. Trata-se de um livro entre as pessoas, escrito com sangue conforme a linhagem dos poetas que, depois de terem separado a vida crua da vida nomeada, buscaram se livrar da cisão a qualquer custo rezando pela mistura entre poesia experimental e vida experimental. Acontece que a posição ética do autor é de retirada – ele jamais contaria, porque é tímido, porque é da ordem magmática dos poços e dos silêncios.
Luís Felipe Lucena

Abram as janelas e se acomodem no parapeito para ler os poemas de Hudson R. Santos, o leitor que acessar as páginas de “A palavra Soprada”, se deparará com uma poética de extrema densidade, que vai do poema mais extenso a brevidade construída em torno de versos límpidos e imagéticos. Há nos poemas deste breve livro uma metafísica da presença e da ausência de si e do outro, perdas arraigadas a nomes e intuição elevada, serpenteando pela linguagem e indo através do incêndio das palavras sustentar um universo de transitoriedade. Estamos diante de um trabalhador em tempo integral da linguagem cindido em personas, capaz de criar versos como: “Eu me perco no horizonte/de tua face retorcida pelo vento” ou “Eu existo contra mim mesmo/e romãs correm no meu sono” ou ainda versos de uma complexidade e proposições filosóficas grandiosas esmiuçadas pela precisão da voz do poeta: “tu nunca/te tornas/ti mesmo”. Os versos de Hudson transportam uma poética que questiona e pensa o tempo todo: o que é o ser? Como nos deparamos com o outro? Quais os limites da linguagem? O que é existir em um mundo onde habitamos bolhas opacas repletas de faltas, miasmas e de beleza?
Marcelo Torres
Poeta e escritor 

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domingo, 3 de maio de 2020

Conheça "O que seus olhos nunca me dizem", livro do escritor Tullio Andrade


1992… O país em ebulição política enfrenta um histórico processo de impeachment por atos de corrupção envolvendo o primeiro presidente da República eleito pelo povo após o golpe militar. E no meio desse panorama, na antessala do gabinete de PC Farais, um militar, egresso das fileiras mais violentas da ditadura, articula e executa o “serviço sujo” do esquema de corrupção que levou Fernando Collor à Presidência. Enquanto que na intimidade de seu casamento, esse militar se depara com o caso extraconjugal de sua esposa com um músico fracassado de botequim.
O tom de sensualidade, paixão e doses incisivas de reflexão política dão o ritmo desse romance. Contado sob dois pontos de vista diferentes, a obra ganha uma dinâmica única, refletida na verdade crua dos sentimentos de cada personagem, conferindo expressão quase visceral às falas e fazendo com que eles deixem de ser apenas personagens e assumam a real personificação dos sentimentos que estão dentro de cada leitor.

Confira entrevista com o autor: clique aqui.

Autor: Tullio Andrade
ISBN: 9788582734643
Ano: 2018
Páginas: 288
Gênero: Romance
Multifoco
Para adquirir: clique aqui.
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sábado, 2 de maio de 2020

Tullio Andrade e o livro “O que seus olhos nunca me dizem” (Editora Multifoco)

Tullio Andrade - Foto divulgação
Jornalista e escritor com atuação literária há mais de 15 anos, especialmente por meio da disseminação da literatura nos meios digitais. Publicou obras impressas como “Perto do Chão” (Editora Verborrágicos, 2015), “Morte Absoluta” (Editora Multifoco, 2016); e “As aventuras de Sarah – a fadruxa bebê” (Infantil pela Editora Verborrágicos, 2015), entre outras publicações independentes. Além disso, foi agraciado com o segundo lugar no Prêmio Nacional Monteiro Lobato, promovido pelo Sesc-DF em 2007, Menção honrosa no Concurso Paulo Leminsk em 2007; e quinto colocado no concurso de Crônicas Ruben Braga, promovido pela Academia Cachoeirense de Letras em 2005.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário

Tullio Andrade: O gosto pela escrita surgiu bem cedo, como uma alternativa para dar vazão a pensamentos e sentimentos que, numa adolescência tímida, eu tinha receio de verbalizar. Por morar fora do eixo Sul-Sudeste, o sonho de “virar escritor” famoso por muito tempo atrapalhou minha relação com a arte de escrever. Até que consegui me desvencilhar dessas pressões meramente mercadológicas e egocêntricas e entender essa arte como ela deve ser encarda de fato, simplesmente como arte. Como esse impulso magnifico por dizer coisas que acredito que precisam ser ditas.

Conexão Literatura: Você é autor do livro “O que seus olhos nunca me dizem” (Editora Multifoco). Poderia comentar? 

Tullio Andrade: Um triângulo amoroso nos bastidores do impeachment de Collor. Talvez essa seja a melhor maneira de resumir o enredo. A concepção da história é uma mistura de realidade, ficção e inspiração em fatos que vivenciei, resultando numa história que envolve, crime, paixão, adultério e morte, tudo isso em meio a uma das mais icônicas crises políticas do país até então. A ideia é levar os leitores a reflexões de caráter coletivo, como a implicação prática de escolhas pessoais que fazemos, seja dentro dos processos democráticos, seja subvertendo esses processos em busca apenas de interesses particulares. Ainda nessa perspectiva de se responsabilizar pelas escolhas pessoais que fazemos, temos o outro viés da história, na qual atitudes tomadas na esfera íntima podem levar a tragédias devastadoras. 

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir sua trilogia? 

Tullio Andrade: Desde a primeira ideia até a impressão se passaram cinco anos. Esse tempo todo foi necessário tanto para a coleta de informações precisas, quanto para o amadurecimento da história e dos personagens. O exercício de entrelaçar fatos e pessoas fictícias com acontecimentos e personalidades reais necessitava desse cuidado. E o que, de certa forma, me surpreendeu foi que alguns personagens que inicialmente eu me inspirei em personalidades da atualidade, se encaixavam perfeitamente naquele cenário de corrupção de 1992. Isso demonstrou que, de fato, o Brasil ainda continua repetindo os mesmos mecanismos de corrupção envolvendo empresários e políticos. Mas sobre a pesquisa em si, recorri a diversos livros que avaliavam o impeachment de Collor e a acervos de revistas e jornais da época que estão disponíveis em versão digital.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?  

Tullio Andrade:
“Tanto faz, esquerda ou direita, porque o poder é a pior droga que existe. Frase de PC Farias... e disso ele entendia. Ele sabia que o povo, nesse jogo de reis, é mero expectador. E sempre fica pra limpar a merda no final. A gente tá novamente sendo enganado por um governo que se diz correto, mas que sobrevive de negociatas pra vender as estatais do país. E quem enche os bolsos com esse dinheiro não é o povo idiota que elegeu ele. Na luta de classes, a gente sempre vai tá embaixo, porque, no fundo, a gente não sabe ser diferente.”

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Tullio Andrade: A versão impressa pode ser adquirida no site da editora Multifoco (https://editoramultifoco.com.br/loja/product/o-que-seus-olhos-nunca-me-dizem/) e a versão digital pode ser adquirida na Amazon (https://amzn.to/2Sog9kW). E para conhecer outras obras já publicadas, basta acessar: https://tullioandrade801198137.wordpress.com/.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Tullio Andrade: Há dois anos mantenho um blog com textos literários de minha autoria; e este ano estou usando o espaço, bem como meus perfis nas redes sociais, para desenvolver um experimento literário que pretende contar uma história em tempo real, misturando personagens (quase)fictícios e acontecimento reais do cotidiano. O desafio é encaixar os fatos do dia a dia, imprevistos portanto, com o enredo que se desenrola. A proposta é escrever  de forma visceral, sem edições, nem planejamento, deixando a obra e a vida tomarem o curso que “desejam” tomar. O projeto se chama “Um provável homem doce” e pode ser conferido no endereço https://textostullioandrade.wordpress.com/, no Instagram (@tullioandrade) ou no Facebook (https://www.facebook.com/tullio.andrade.3).

Perguntas rápidas:

Um livro: Ensaio Sobre a Cegueira
Um (a) autor (a):  Mia Couto
Um ator ou atriz: Joaquin Phoenix
Um filme: Brilho eterno de uma mente sem lembranças
Um dia especial: Todos os dias depois que minha filha nasceu

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Tullio Andrade: Em tempos em que governantes abertamente pulverizam a importância da cultura e da arte, ler é um ato de resistência. Nunca antes foi tão necessário alimentar a alma e a mente com arte. Destaco aqui a literatura por ser minha área de atuação. Ela é um dos meios mais eficientes para ensinar as pessoas uma habilidade que parece que está em extinção: pensar criticamente. Mas entendam que a literatura não vai te dar todas as resposta certas (normalmente quem faz isso são os mecanismos de dominação e alienação), a literatura vai te ensinar a fazer as perguntas necessárias.
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sexta-feira, 13 de março de 2020

ANIMAL POÉTICO: Diário est(ético), por Giovani Miguez - Ed. Multifoco


LANÇAMENTO EM ABRIL/2020

O "animal poético" é um elo  entre nossa condição sensorial/material e a nossa condição ideacional/espiritual, que se dá pela dinâmica est(ética) da existencialidade humana e tem na poesia, enquanto arte, um de suas expressões simbólicas mais interessantes, porque é mediada pela linguagem, a forma simbólica primordial, a mais poderosa.

O que defendo nesse pequeno livro, se cabe ao poeta o direito de usar sua poesia como argumento, é esse direito ao encontro que a poesia existencial possibilita. Para isso, além de explorar a poesia que há neste "animal poético", penetro em minhas percepções est(éticas) e expresso poeticamente, por meio de máximas, algumas de minhas inquietações existenciais. Tento, enfim, estabelecer uma relação prática entre poética e biblioterapia mediada pela escrita.

Este livro reúne toda produção poética do autor no ano de 2019, 456 poemas, inicialmente concebida para ser uma trilogia poética, mas que acabou sendo reunida em um único tomo com cinco capítulos complementares e que encarnam o que o autor chama de poesia existencial de caráter ligeiramente autobiográfica: Animal Poético,  Percepções Est(éticas), Diário Est(ético), Um Dedo de Poesia e Suss(urros).

Giovani Miguez da Silva
O AUTOR
Giovani Miguez, 41 anos, é poeta e filosofante por necessidade existencial. Nasceu em Volta Redonda/RJ onde viveu até os 30 anos.  É formado em Gestão Pública, especialista em Sociologia e mestre em Ciência da Informação. Atualmente vive na cidade do Rio de Janeiro, onde é servidor público, casado, pai de dois meninos. É autor de Quase Histórias: Est(éticas) Existeciais (Autografia, 2019). Animal Poético é seu segundo livro.
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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Livro "Contos de Dor e Loucura" retrata o ser humano em seis histórias que exploram a linha tênue que separa a beleza dos sentimentos e a loucura que habita nossa mente


Já imaginou como seria a vida sem os limites que separam o belo do grotesco? Este é o mote principal de “Contos de Dor e Loucura” (Editora Multifoco), livro que compila narrativas que têm como fio condutor personagens e situações que provocam um profundo questionamento sobre a complexidade e o horror da condição humana. Escrito por Mayra Bosco, o lançamento da obra está marcado para o dia 10 de novembro no Bar Exquisito, em São Paulo.

Por meio de personagens que representam a dualidade em cada um de nós, a antologia composta por seis contos traz histórias que exploram os diferentes aspectos da mente e como a realidade se confunde através das percepções, levantando questionamentos sobre o significado da existência e até onde vai o limite da consciência humana para atingir seus objetivos.

Razão e loucura. Amor e ódio. Solidão e cumplicidade. O agradável e o repulsivo andam lado a lado em Contos de Dor e Loucura, um retrato de tudo que somos mas também temos medo de ser. 

SERVIÇO
Contos de Dor e Loucura – Lançamento livro & Noite de Autógrafos
Quando: 10 de novembro de 2018
Onde: Bar Exquisito (Rua Bela Cintra 532 – Consolação – São Paulo/SP)
Horário: A partir de 18h30, com sessão de autógrafos e venda de livros no local
Entrada: Gratuita para convidados e público; a consumação durante o evento é de responsabilidade única e exclusiva de cada pessoa e o pagamento da comanda individual deverá ser feito diretamente no caixa do estabelecimento

SOBRE A AUTORA
Estudante de Letras, formada em Arte Dramática, Mayra Bosco é apaixonada por literatura, teatro, cinema e por toda forma de cultura que remete a suspense e terror. Talhou a escrita e o gosto pelo fantástico em obras de Hermann Hesse, Edgar Allan Poe, Fiódor Dostoiévski, H.P. Lovecraft, entre outros. Em 2015, teve seu conto ‘Escombros’ selecionado e publicado em ‘O Corvo – Um Livro Colaborativo’ (Empíreo) e agora prepara-se para sua primeira incursão solo como escritora com o lançamento de ‘Contos de Dor e Loucura’.

Título: Contos de Dor e Loucura
Autor: Mayra Bosco
Edição: Português
Preço: R$ 40
Páginas: 99
ISBN: 978-85-9512-245-1
Acabamento: Brochura
Onde encontrar: clique aqui.
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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Aberrações Selvagens leva ficção e aventuras para o leitor

Felipe Salazar
Uma eletrizante trama ficcional sobre guerra, superpoderes e conflitos de ordem pessoal embalam o novo livro "Aberrações Selvagens". Escrito pelo youtuber e crítico de séries Felipe Salazar, a obra conta a saga entre diferentes raças de animais antropomórficos - seres com feições animalescas, mas com aparência e comportamento humanos – que precisam conviver numa mesma região.

Mesmo tendo a temática dos "superpoderes", o livro não se resume a destruição, romances perfeitos nem a luta clássica entre o bem e o mal. Para o autor, a trama mostra, por meio da aventura e da ficção, circunstâncias que poderiam acontecer se tudo estivesse mais próximo da realidade. "Discute-se muito, por exemplo, sobre a globalização e a busca do respeito do espaço de cada sociedade para o funcionamento do mundo"

- São abordadas ainda situações de preconceito, fugas, tramas complexas, conflitos internos e traições, e ainda algo pouco explorado, como as mudanças psicológicas dos personagens - relata. 
A história começa contando que vários seres, que antes viviam separados, uniram-se após a guerra. A partir disso, criaram uma sociedade a qual as suas diferenças e suas culturas eram respeitadas e não menosprezadas.

Novos líderes foram selecionados para conduzir esse novo mundo, onde as terras não estavam limitadas às suas espécies dominantes. Então, as raças dos caninos, felinos, roedores e répteis se espalharam por todas as partes, misturando todas as atividades desenvolvidas anteriormente por suas respectivas espécies. "Nesse instante, temos um período de paz, sem conflitos e com a concórdia sendo compartilhada entre todos".

Porém, após um incidente, alguns seres começam a apresentar misteriosamente habilidades extraordinárias. "Acreditando ser uma grande ameaça para a comunidade, o governo cria uma equipe geneticamente modificada com o objetivo de capturar esses que adquiriram os superpoderes."

- A ditadura do continente obriga a todos os envolvidos a lutar em busca de justiça e segurança, porém ninguém sabe das verdadeiras intenções do Governador ao iniciar esse projeto. Então, gera-se um conflito sem precedentes que abala a paz existente naquele mundo – revela.

Sobre o autor:
Morador do Rio de Janeiro, Felipe Salazar, 21 anos, desde cedo se interessou em desenvolver seu lado criativo, desenhando e escrevendo sobre temas de aventura. Além de estudar Jornalismo e Game Designer, Felipe apresenta o canal do YouTube (FoxWalkerBR) que conta com 190 mil inscritos. Nele, apresenta críticas e comentários sobre a série The Walking Dead.

Ficha Técnica:
Título: ABERRAÇÕES SELVAGENS
Autor: Felipe Salazar
Editora Multifoco
Publicação: 2016
Páginas: 512 p
Preço: R$ 35,00
Link para comprar: http://editoramultifoco.com.br/loja/product/aberracoes-selvagens/
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