João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Invasões Extraterrenas e H. G. Wells, por Roberto Fiori

Pânico generalizado. Suicídios. Foi o comportamento de quem quer que estivesse ouvindo o rádio naquela emissora, naquele momento. Não foi um sonho delirante, um pesadelo. Ocorreu, após a emissão radiofônica da adaptação de “Guerra dos Mundos”, do escritor H. G. Wells. Este foi o efeito bombástico da locução que o futuro diretor de cinema Orson Welles ocasionou, em 1938, nos Estados Unidos.

Qual filme de cinema, ou, hoje em dia, uma transmissão de uma série no serviço de streaming Netflix para a televisão, poderia fazer com que houvesse um estado tal de ansiedade e medo, que levasse pessoas ao suicídio?

“Guerra dos Mundos” nos conta uma história de ficção científica, o tema da invasão da Terra por seres alienígenas vindos de Marte. Um romance proveniente da imaginação extremamente culta de H. G. Wells. Os marcianos se revelam invencíveis. Eles não descansam. Eles não possuem fraquezas. Destroem e matam, incessantemente. Mas...

Não vou contar o desfecho do livro. Você, homem comum, poderia confrontar tal situação e vencer? O que seria possível contra uma civilização belicosa e adiantada o suficiente para eliminar completamente o ser humano?

Vejamos... armas completamente revolucionárias teriam de ser criadas, isso em um espaço de tempo de meses, anos, no máximo. Armas que destruíssem, que devastassem o inimigo sem nos liquidar, ao mesmo tempo. E que acabassem com a ameaça antes dela nos eliminar.

O intelecto do homem pode ser mensurado em termos de seu Quociente de Inteligência. Um teste, um simples teste de múltipla escolha, com valores iguais para cada questão. Alfred Binet e Theodosius Simon o desenvolveram como método controlado e científico. Wechsler o aperfeiçoou.

O intelecto do homem pode estar milhares ou milhões de anos atrasado em relação ao de uma raça que se desloca corriqueiramente por milhões de anos-luz. Um ano-luz é o espaço que a luz percorre em um ano de viagem. A distância à estrela mais próxima da Terra, Alfa Centauri, é de quatro anos-luz. Corresponde a aproximadamente dez trilhões de quilômetros. Multiplique isso por mil e terá a distância a uma estrela distante quatro mil anos-luz.

Astronaves ou outra forma de transporte, como a conversão da matéria em energia luminosa (fótons), seriam utilizadas. A velocidade da luz é a velocidade máxima a que se pode atingir em nosso Universo. Fótons, ou partículas componentes da luz, viajam somente à velocidade de 300.000 quilômetros por segundo, ou, a velocidade da luz. Nada que contenha matéria pode atingi-la.

Viagens muito longas teriam de ser descartadas por alienígenas, a não ser que pretendessem conquistar e colonizar mundos, habitados ou não. Isso se alienígenas forem belicosos, caso contrário não teriam motivo para a conquista de planetas já habitados. Então, colônias de naves, ou mesmo uma única nave de dimensões colossais, teriam de ser utilizadas. Gerações de seres viveriam em tais naves estelares. Seus descendentes seriam os nossos inimigos.

Mas há um ponto. E se os alienígenas fossem tão, mas tão mais adiantados que nós, que já estivessem entre nós? Poderiam nos controlar à vontade. Poderiam nos matar, sem que soubéssemos. E em uma coisa, muitos escritores e cientistas concordam: seres altamente evoluídos não teriam motivo para invadir, matar, saquear, destruir, conquistar. Eles seriam autossuficientes.

O que motiva o ser humano à Arte da Guerra? O que o leva ao crime? Somente a ambição desmedida? Os genes fracos e doentes? A pressão da sociedade sobre o indivíduo menos favorecido pelo meio?

E se a resposta for que o Homem ainda não evoluiu o suficiente? Nesse caso, como há muito se falou no meio da Ficção e da Ciência, só nos resta esperar. Para que o Tempo, chamado em uma tradução de um livro de divulgação científica de “O Profundo Mistério do Universo” (“Timewarps”, do astrofísico britânico John Gribbin), nos conceda a bênção e nos permita pensarmos como “seres superiores”.

Crédito da imagem: Pixabay
Terra vista da Lua:  poderíamos, um dia, sermos alvo de uma invasão extraterrestre com base na Lua?

Sobre o autor:
Roberto Fiori
é um escritor de Literatura Fantástica. Natural de São Paulo, reside atualmente em Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo. Graduou-se na FATEC – SP e trabalhou por anos como free-lancer em Informática. Estudou pintura a óleo. Hoje, dedica-se somente à literatura, tendo como hobby sua guitarra elétrica. Estudou literatura com o escritor, poeta, cineasta e pintor André Carneiro, na Oficina da Palavra, em São Paulo. Mas Roberto não é somente aficionado por Ficção Científica, Fantasia e Horror. Admira toda forma de arte, arte que, segundo o escritor, quando realizada com bom gosto e técnica apurada, torna-se uma manifestação do espírito elevada e extremamente valiosa.

Sobre o livro “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, do autor Roberto Fiori:

Sinopse: Contos instigantes, com o poder de tele transporte às mais remotas fronteiras de nosso Universo e diferentes dimensões.
Assim é “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, uma celebração à humanidade, uma raça que, através de suas conquistas, demonstra que deseja tudo, menos permanecer parada no tempo e espaço.

Dizem que duas pessoas podem fazer a diferença, quando no espaço e na Terra parece não haver mais nenhuma esperança de paz. Histórias de conquistas e derrotas fenomenais. Do avanço inexorável de uma raça exótica que jamais será derrotada... Ou a fantasia que conta a chegada de um povo que, em tempos remotos, ameaçou o Homem e tinha tudo para destruí-lo. Esses são relatos dos tempos em que o futuro do Homem se dispunha em um xadrez interplanetário, onde Marte era uma potência econômica e militar, e a Terra, um mero aprendiz neste jogo de vida e morte... Ou, em outro mundo, permanece o aviso de que um dia o sistema solar não mais existirá, morte e destruição esperando pelos habitantes da Terra.
Através desta obra, será impossível o leitor não lembrar de quando o ser humano enviou o primeiro satélite artificial para a órbita — o Sputnik —, o primeiro cosmonauta a orbitar a Terra — Yuri Alekseievitch Gagarin — e deu-se o primeiro pouso do Homem na Lua, na missão Apollo 11.
O livro traz à tona feitos gloriosos da Humanidade, que conseguirá tudo o que almeja, se o destino e os deuses permitirem. 

Para adquirir o livro:
Diretamente com o autor: spbras2000@gmail.com
Livro Impresso:
Na editora, pelo link: Clique aqui.
No site da Submarino: Clique aqui.
No site das americanas.com: Clique aqui.

E-book:
Pelo site da Saraiva: Clique aqui.
Pelo site da Amazon: Clique aqui.
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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

5 obras literárias para ler no Natal

Com o final de ano chegando, vemos os shoppings e estabelecimentos comerciais em geral se iluminarem com luzinhas de Natal (até algumas residências ainda aderem às decorações festivas), e tudo parece ser invadido de árvores  natalinas, bonecos de Papai Noel, sinos, estrelas, roupas brancas para o ano novo, e mais luzinhas de Natal. Muitas pessoas começam a planejar suas compras de presentes, ceias, etc. O clima de fim de ano se espalha por todo lado,  e resoluções de mais um ano novo começam a surgir, nem sempre acompanhadas por muitas esperanças de serem concretizadas, mas talvez só pelo costume de listarmos mudanças para os novos tempos. E assim também acontece, às vezes, na literatura. Assim como na vida real, porém, às vezes as coisas podem ser resolvidas, mas nem sempre temos um final feliz ou sequer um início feliz. E assim é nas narrativas que listamos para você ler se quiser entrar em clima de fim de ano, o que quer que isso signifique para você, pois tal época pode ter significados diferentes para cada pessoa.
Enfim, veja a lista abaixo e tenha um bom início de época de fim de ano.

Um Conto de Natal – Charles Dickens
Provavelmente a obra mais clássica a tratar de Natal, neste livro, escrito pelo inglês Charles Dickens, vemos a história de Scrooge, um senhor muito rico, porém solitário. Scrooge costumava se importar demais somente com seus bens materiais e nunca tinha tempo para sua família. Considerava um desperdício perder tempo com festas como Natal, pois para ele, é preciso dedicar todo seu tempo a algo mais útil e produtivo: trabalho, pois é isso que lhe traz dinheiro, e não passar tempo com familiares ou amigos. No entanto, tudo muda para o velho Scrooge quando ele vê o fantasma de Marley, seu falecido sócio, que aparece envolto em correntes devido à vida fria e solitária que levara. Após a visita de Marley, Scrooge recebe ainda as visitas de mais três fantasmas: o fantasma do Natal passado, o do Natal presente, e o mais aterrorizante de todos: o fantasma do Natal futuro. Tais fantasmas fazem com que Scrooge comece a dar valor às pessoas em sua vida, mostrando a ele que ganhar dinheiro não é tudo. Após tais visitas fantasmagóricas, Scrooge vira uma pessoa mais amável e entende o que chamam de espírito de Natal: fazer o bem ao próximo e estar na companhia daqueles que ama.

O Natal de Poirot – Agatha Christie
Para quem gosta de narrativas sobre crimes, mistério, suspense e muito sangue, e ainda quer entrar no clima de Natal, este é o livro perfeito. A história gira em torna de um crime a ser desvendado por Poirot, o genial detetive presente em diversas obras de Agatha Christie, personagem este inspirado no Sherlock, de Doyle, assim como no pioneiro detetive Dupin, criado pelo mestre Edgar Allan Poe. Desta vez, Poirot precisa desvendar um crime ocorrido em uma reunião de uma família durante o Natal. Simon Lee, um senhor de idade, é assassinado na noite de Natal. O estranho é o fato de Lee ter decidido reunir a família, pois há muito tempo eles não se encontravam, já que a maioria deles são na verdade desafetos uns dos outros. Christie consegue criam um belo mistério em torno de um crime aparentemente sem solução, como é de costume na maioria de suas obras.

O Corvo – Edgar Allan Poe
O poema mais clássico do escritor norte-americano não é exatamente uma obra natalina, no entanto, visto que o narrador dos versos informa aos leitores que a situação toda se passa em uma noite de dezembro “distinctly I remember it was in the bleak December;” (lembro-me distintamente, era em um sombrio dezembro), podemos ler os versos e imaginar o que os agouros do Corvo significavam para o narrador, ao mesmo tempo em que tal leitura pode servir de reflexão para o leitor em relação a si mesmo e às sombras que pairam sobre nós ao contemplarmos o fim de mais um ano.

Os Sinos – Edgar Allan Poe
A sonoridade deste poema por si só já é admirável, e o fato de que tais versos trazem em si uma imagem relacionada ao Natal – sinos – é mais um motivo de fazer deste poema uma boa leitura para a noite de Natal, e qualquer outro dia do ano também.

Como o Grinch roubou o Natal – Dr Seuss
Uma leitura leve, rápida e aconchegante para todas as idades. Assim como o livro de Dickens mencionado anteriormente, mais uma vez temos um personagem rabugento que odeia o Natal, desta vez uma criatura verde, não humana. Este, por sua vez, resolve roubar o Natal, pois toda a alegria e as cantigas natalinas o irritam. Porém, ao ver que roubar os presentes não fez com que o vilarejo deixasse de celebrar o Natal fez com que o Grinch compreendesse que a data significa mais do que presentes e decorações. Leia a resenha completa do livro aqui, escrita pela colaboradora do NotaTerapia Marina Franconeti. A resenha também inclui um link para o pdf do livro na versão original em inglês e ilustrado e um audiobook.
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segunda-feira, 29 de maio de 2017

20 citações de Não há amanhã, de Gustavo Melo Czekster


No dia 29 de março deste ano, o escritor gaúcho Gustavo Melo Czekster lançou seu segundo livro de contos. Autor também de O Homem Despedaçado (2011), Czekster escreve narrativas que misturam visões realistas e fantásticas do mundo, entrelaçando sonhos e realidade. Por meio de metáforas líricas e repletas de referências literárias, os contos do autor evidenciam as questões mais essenciais e profundas da existência, principalmente seu aspecto efêmero (tanto é que quatro dos vinte contos desta obra são chamados Efemeridade e todos eles completam uns aos outros, apesar de poderem ser lidos individualmente).
O livro é uma incrível viagem lírica ao subconsciente, ideal para leitores vorazes que gostam de ver como a literatura é um universo incessantemente expansível, pois as citações a clássicos literários, tanto direta quanto indiretamente, são um dos diferenciais destes contos, como por exemplo, no conto “Mercúrio deve Morrer”, narrativa esta que só pode ser considerada uma obra prima da literatura contemporânea nacional: o conto trata-se de uma criativa reflexão sobre as motivações existenciais humanas, ao mesmo tempo em que reúne em uma peça fictícia diversos ícones literários os quais morrem em suas respectivas obras.
Diversos são os contos deste livro os quais podem ser mencionados como destaques, mas se eu fosse mencionar todos eles, acabaria tendo que listar todos, pois a obra é impressionante pelo conjunto completo. Porém, os contos que mais me marcaram, particularmente, foram Os que se arremessam, uma das melhores narrativas da literatura mundial, que é uma reflexão sobre viver no limite, se arremessar, de maneira a tornar-se eterno, ter a experiência completa da existência através do ato de quase destruí-la, e também A Passionalidade dos Crimes, o qual mostra o poder de um texto.
Enfim, leia abaixo uma lista com 20 citações das mais marcantes encontradas em Não há amanhã (seleção difícil de fazer para chegar a somente 20!) e, caso você também já tenha lido o livro, comente sugerindo mais citações dele. Caso ainda não tenha lido-o, estas citações podem dar alguma ideia do que esperar quando ler a obra (ou não, pois a leitura dos contos completos surpreende muito mais!).

“Pesadelos caminham nos limites não traçados do absurdo.” – página 13

“Os demônios estavam fugindo pelo buraco aberto na sua cabeça.” – página 14

 “[...] sua obsessão: a última palavra. O gatilho. Aquilo que algumas pessoas iluminadas conseguem descobrir, mas não suplantar. O nome secreto que cada alma possui.”  p.31

“Não existe texto inocente, o que implica em dizer que todo texto é um crime passional. Escrevemos procurando a vítima, procurando a morte que desliza entre as linhas, sempre próxima, sempre neblina.” – p.33

“Da tristeza nasce um sentido possível para a vida. A música nunca me deixa só, é quem me acompanha nos prados infinitos, é quem preenche meus passos com ruídos invisíveis, é minha amiga nas noites repletas de parafina escorrendo.” – p.37

“Não sei o motivo pelo qual faço isso. Não sei o motivo de tanta dor. Seria tão simples não criar, sufocar a voz que nunca se cala, manter a música presa dentro do corpo.” – p. 39

“A música toma forma na minha frente, e sei, no meu mais íntimo, que hoje todos irão entender. Que eu não sou um homem, mas uma música que anda.” P.39

“Quando falo em se arremessar, estou falando sobre o correr e se jogar, impulsionar-se, perder os limites e, por breves, inebriantes segundos, tornar-se eterno. [...] Engana-se quem pensa que arremesso é sinônimo de morte. O grande objetivo é chegar perto e não morrer, apesar de acidentes acontecerem.” – p. 43

“Palavras são ervas daninhas capazes de derrubarem a mais resistente das sanidades.” – p.45

“O mundo é formado por um sem-fim de eventos apavorantes” – Efemeridade, várias páginas.

“[...] talvez o ato de buscar algo seja inerente a todo ser humano[...].” – p. 67

“É divertido imaginar-se anônimo, sem cargas, sem experiências, sem temores ou paixões, uma tábua em branco a ser preenchida pelo mundo.” – p.79

“Somos nada que um dia retorna ao nada, e o sentido final de tudo é desaparecer no vazio. Afinal, se um livro pode morrer, qualquer coisa pode morrer.” – p.83

“O desejo de destruição pelo simples prazer de destruir é o mais humano de todos.” – p.113

“Andaríamos no meio de indefinições e incertezas, rodeados por um mundo que se constrói e se desvanece dentro de cada olhar.” – p.114

“A cidade sonhava os homens no seu interior. Não éramos reais, somente partes minúsculas de um tudo que não compreendemos.” – p.115

“O autor é falível e frágil, o texto não, e o sonho de cada escritor deveria ser morrer tão logo a obra venha ao mundo, pois nada mais deveria ser dito.” – p. 118

“O único sentido da existência é esperar o fim; somos meras vírgulas, nunca pontos finais.” – p.119

“Assim como a borboleta, a vida inteira não passa de um prenúncio da morte. O personagem só existiu para deixar de existir [...].” - p.130

“Quando se entra em harmonia, o Tempo desaparece, transformando o passado, presente e futuro em um amálgama de sensações.” – p.145

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