João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

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segunda-feira, 15 de junho de 2020

EDUCAÇÃO & PROVAS NA QUARENTENA | Como os educadores podem aplicar provas e conduzir avaliações no contexto de ensino online?

Camila Akemi Karino, mestre e doutora pela Universidade de Brasília (UnB)
Um levantamento do Instituto Península – Sentimentos e percepção dos professores brasileiros nos diferentes estágios do coronavírus no Brasil, conduzido em março de 2020 com profissionais de escolas públicas e particulares – aponta que mais de 48 milhões de alunos da rede básica brasileira tiveram as rotinas alteradas durante a pandemia; são mais de 2,2 milhões de docentes no país que estão enfrentando o inédito cotidiano das aulas online no período de distanciamento social. Entre os entrevistados, oito em cada 10 educadores não se sentem preparados para ensinar a distância; eles se declaram ansiosos e despreparados para o contexto de trabalho atual. Diante desse enorme desafio, um outro fator de estresse e insegurança – tanto para docentes, quanto para os pais e responsáveis – é pensar em como será possível aplicar provas e avaliar os estudantes nessa modalidade de educação.

Esse tema é bastante relevante, sobretudo porque ainda não sabemos com certeza quanto tempo vai durar essa situação do distanciamento das salas de aula. Trabalhando com avaliação há mais de 15 anos e incorporando a defesa da potencialidade da tecnologia – quando aplicada com intencionalidade pedagógica –, posso afirmar que o ensino remoto não é um impeditivo para que o docente realize suas avaliações. Pelo contrário, a necessidade imposta de se manter aulas online têm demandado dos educadores a criação de novas formas de avaliação e pode ser uma oportunidade de transformação das formas avaliativas em sala de aula. Não estou falando da perspectiva convencional baseada em examinar o processo final de ensino-aprendizagem por meio de uma prova, mas de uma prática avaliativa que ocorre durante o processo, ou seja, em diferentes etapas e com propósitos distintos. Nesse contexto, as evidências de aprendizagem coletadas durante as dinâmicas educacionais permitem aos professores tornar visível o real aprendizado – são dados coletados que direcionam as decisões pedagógicas e facilitam esse processo de avaliação, mesmo a distância.

Dentro dessa lógica, para garantir que o processo avaliativo ocorra de forma integral é importante que sejam avaliados três elementos do processo de aprendizagem: participação (engajamento e colaboração), desenvolvimento (acompanhamento da evolução da aprendizagem: a avaliação formativa) e resultado. Esse conjunto resolve uma equação que possibilita uma avaliação mais integral e construtiva.

Mas, como avaliar a participação do estudante a distância? Essa tarefa se refere à possibilidade de o educador de observar comportamentos e atitudes que os estudantes demonstram durante todo o percurso da aprendizagem. Essa análise é realmente importante, pois transmite ao aluno a noção do quão valorizado é o engajamento dele – revelado por uma atitude aberta à mentalidade do crescimento (em substituição a uma mentalidade mais fixa) e de aprendizado contínuo. Essa assimilação é essencial porque substitui a concepção negativa de que avaliar é somente comprovar o domínio do conteúdo ao final do processo.

Com esse olhar mais amplo e valorizando a jornada, mostramos a coerência dos projetos pedagógicos que buscam desenvolver habilidades como empatia e colaboração. Na análise, itens como a entrega de atividades no prazo estipulado; presença e interações nos momentos síncronos; interação nos encontros virtuais; e colaboração com membros da turma são indicadores a serem utilizados pelos professores. Investir nessa forma de pensar é ter um ciclo mais completo do impacto da educação. Um ponto importante é que esse processo seja claramente apresentado ao aluno. Todo processo avaliativo precisa ser transparente, inclusive para fortalecer a autonomia e as escolhas dos alunos. Muitas escolas utilizam a rubrica como suporte para a avaliação da participação, é realmente um bom instrumento.

Para medir o desenvolvimento da aprendizagem – o segundo tópico –, o professor precisa estar atento às devolutivas claras dos alunos que possam gerar as evidências do domínio de assuntos e do desenvolvimento de habilidades, ou seja, foco no progresso do estudante. Essa forma possibilita uma análise da evolução da aprendizagem em diferentes momentos e por múltiplas estratégias do docente, direcionando cada ação. Mostra para o estudante o quanto o processo é importante para o resultado final. Nessa seara, uma maneira eficiente de avaliar é analisar o desempenho da turma nas atividades; os resultados individuais de estudantes em atividades; além disso, é importante conceber que as evidências estão no dia a dia em todas as interações que realizamos com os estudantes, em uma discussão realizada em sala de aula ou numa reflexão ao final de um capítulo. Um bom instrumento que permite um registro contínuo do desenvolvimento é os portfólios.

A função aqui é gerar para o professor (mediador e tutor do conhecimento) evidências da assimilação da evolução – o pensamento do estudante fica visível para o professor. Quanto mais o docente registra essas evidências, melhor será a sua tomada de decisão e sua ação pedagógica. Assim, quando a escola consegue se apropriar e ter o domínio dessas informações, o processo de ensino-aprendizagem se torna mais eficiente. Além disso, prover essa mesma visibilidade para as famílias dará segurança de que o processo de aprendizagem está preservado, mesmo diante de um momento tão desafiador como o que estamos vivendo.

Em resultado temos a avaliação de qual ponto o estudante conseguiu chegar ao final de um processo – pode ser bimestral, trimestral ou do ano letivo. Ele gera informações sobre a efetividade de um processo pedagógico. Geralmente, as escolas usam as provas para mensurar esse resultado; hoje, podemos usar relatórios de pesquisas como entregas e análises de portfólio que tragam evidências da assimilação por parte do aluno do conteúdo passado. As tradicionais provas ainda são alternativas possíveis, apesar das dificuldades de aplicação e da fidedignidade das respostas. Para contornar esse segundo ponto, é interessante pensar em questões abertas e que avaliam níveis cognitivos mais avançados. É importante ressaltar que resultado é o conjunto do que foi desenvolvido ao longo de um tempo determinado.  

A avaliação desses três elementos – participação, desenvolvimento durante o processo e resultado final de aprendizado – engloba, de modo geral, os principais aspectos que precisam ser considerados em um processo educativo que valoriza não apenas a conclusão, mas o envolvimento e o esforço ao longo da jornada. A partir desses elementos, a escola pode comprovar a execução do trabalho pedagógico realizado e fazer uma deliberação sobre aprovação ou reprovação, requisito legal necessário. Ressalto que os educadores devem observar as normas estabelecidas pelos conselhos estaduais de educação, que estão deliberando sobre a temática de provas a distância. Em São Paulo, por exemplo, a secretaria autorizou a realização de avaliações, mas há várias localidades que aguardam o retorno das aulas presenciais para aplicar provas.

Uma pergunta recorrente que tenho ouvido de professores é sobre como avaliar de uma forma mais integral – não apenas o cognitivo. É notório que o cognitivo só vai funcionar se o socioemocional do aluno estiver atendido de alguma forma. Nesse período a distância, a escola deve estar mais presente, mais ativa para garantir a manutenção dessa saúde emocional do estudante. E como podemos avaliar e propiciar essa estabilidade? Nas rotinas de pensamento – voltadas também para trabalhar o bem-estar social e emocional – reside uma boa resposta à essa questão. Uma delas, “Cor, símbolo e imagens” incentiva os alunos a associar alguma situação específica com sentimentos. Ao tornar essa emoção visível, o docente pode avaliar e atuar para além do cognitivo. Vale pensar que o momento síncrono não precisa ter turmas iguais ao ensino presencial. Com ajustes na grade que auxiliem o professor a agrupar alunos de outras formas, esse educador terá mais tempo e mobilidade para estreitar a proximidade com os estudantes; poderá, ainda, identificar melhor os aspectos socioemocionais de jovens e crianças. Quando liberamos o espaço na grade, a equipe de orientação pedagógica pode ser ainda mais proativa. Eles podem ajudar o estudante a enfrentar esse novo contexto.

Por último, quero colocar que mesmo diante de todo o desafio que a avaliação a distância envolve, vejo que essa é uma oportunidade de diversificar os métodos avaliativos. Muitas vezes, quando pensamos em avaliação, associamos imediatamente ao conceito de prova; ouso dizer que essa é uma classificação muito restrita. Diminuímos a dimensão da importância de avaliar o aluno, quando restringimos esse processo à uma mera prova. Defendo – antes, durante e pós-pandemia – que não devemos ceder à tentação de procurar a melhor prova online; devemos nos desafiar a ampliar nossos processos avaliativos, a mudar o nosso mindset para irmos em direção de um método que de fato corrobora com o processo pedagógico; seja ele presencial ou a distância.


Camila Akemi Karino é diretora pedagógica da Geekie. Psicóloga, mestre e doutora pela Universidade de Brasília (UnB), estagiou na Universidade de New Brunswick (Canadá), onde estudou “Igualdade, equidade e eficácia do sistema educacional brasileiro”. Entre 2010 e 2014 foi coordenadora-geral de Instrumentos e Medidas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), sendo responsável pelas principais avaliações da educação básica, tal como o Enem. Atualmente, é pesquisadora-colaboradora do programa de pós-graduação do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da UnB.
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sexta-feira, 5 de junho de 2020

EDUCAÇÃO NA QUARENTENA | Como escolher entre cursos pagos e gratuitos

Bruno Peres - Foto divulgação
Opções de cursos à distância explodiram durante período de isolamento

A impossibilidade da realização de aulas e cursos serem realizados de forma presencial fez crescer de sobremaneira a oferta (e a procura) pelo ensino à distância (EaD). Seja para se atualizar dentro de uma área do conhecimento, aproveitar o tempo ocioso gerado pelo isolamento social ou para encontrar um diferencial no currículo, estudar é um investimento que todos devem fazer em suas vidas.

Agora, dentro desse oceano de oportunidades, como definir o curso a ser feito? Preço? Instituição de ensino? Relevância do tema? Duração? Gera ou não certificado? Cursos gratuitos tem algum real valor em dias atuais?

Para responder a uma pergunta tão complexa, o professor da ESPM Bruno Peres organizou algumas perguntas que devemos nos fazer na hora de filtrar as ofertas de cursos e escolher os que mais nos interessam neste momento.

Qual seu objetivo?

Tudo depende do que está procurando em sua carreira. Você está procurando se especializar em alguma área específica ou busca um conhecimento genérico sobre o tema? Precisa colocar a mão na massa, aprender sobre um sistema específico?

Pense em seu objetivo antes de se matricular em dezenas de cursos, mesmo os gratuitos. Se tempo é dinheiro, é errado investir boa parte de seus dias em cursos que não passam nem perto do que você quer para seu futuro.


Grátis ou Pago?

No que diz respeito à objetividade de cursos gratuitos, muitos deles curtos e rasos demais, apenas em busca de seu e-mail para uma futura venda. E isso não é um problema, longe disso. Existem ótimos conteúdos gratuitos em vídeos de YouTube, em lives, e-books e artigos por toda a internet.

Porém, eles jamais trarão a profundidade e consistência de muitos cursos pagos. O que também não exime cursos caríssimos de possuírem bibliografias medíocres e métodos duvidosos.

Aqui vai uma lista que talvez ajude:

Comece com um rascunho do que deseja para sua carreira;
Pesquise sobre esses temas, verifique fontes e resultados para evitar conteúdos inverídicos e falsos gurus milagreiros;
Cursos gratuitos e outros materiais livres podem ajudá-lo a conhecer mais sobre um assunto ainda tido como novo;
Cursos pagos, com professores renomados, que apresentam um conteúdo mais profundo e com mais horas para a transmissão de conhecimento entre alunos e professores serão o caminho para efetivar esse aprendizado.
Vale a ressalva:

Quaisquer cursos – sejam pagos ou gratuitos – não lhe farão um expert em algo, independente do tema abordado. Serão, sim, um bom start para que decida por escolhas maiores dentro da área que deseja trabalhar.

Sobre o professor:

Bruno Peres já foi premiado globalmente por seus cases na área de marketing e planejamento digital, nas quais atua desde 2004. Com formação em design digital, especialização em comunicação digital, certificações executivas pelo MIT, em Boston, e pela Universidade de Toronto, no Canadá, um MBA em marketing estratégico pela USP-RP e atualmente mestrando pela FEA-USP.

Foi líder global de inteligência de marketing na sede da ONU em Nova York, trabalhou e liderou equipes em empresas como GROUPON, Accorhotels, iFood, Discovery Channel, UNICEF e na Agência de Refugiados da ONU. Atua como docente desde 2010 e já ministrou aulas e palestras em 9 países.
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terça-feira, 24 de março de 2020

Numa ação solidária Cepe disponibiliza 14 e-books


Todos gratuitos, os e-books reúnem uma coletânea de títulos da literatura infantojuvenil a livros voltados para o público adulto

Numa atitude solidária voltada para todos os brasileiros que estão fazendo a sua parte neste momento de necessário isolamento social, em função da pandemia do Coronavírus, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) disponibiliza 14 e-books para download gratuito. Os títulos, alguns premiados, estão disponíveis para o público leitor na loja de e-books da Amazon, Apple, Kobo, Livraria Cultura e Google Play Books, até o dia 31 de março, pelo menos. Porém, a editora considera estender esse prazo, inclusive com a renovação dos títulos.

Além dos 14 e-books gratuitos, o público poderá contar também com o conteúdo aberto da revista Continente e do Suplemento Pernambuco no site de cada um dos produtos. O gerente de marketing, Rafael Chagas, destaca o dever da Cepe, especialmente neste momento, de estimular a leitura e facilitar o acesso ao livro.

"Entendemos que este é um período em que as pessoas entrarão em contato profundo com suas famílias e consigo mesmas. A oferta de conteúdos diversificados para se enfrentar esta fase da maneira mais proveitosa possível deve ser pensada por qualquer empresa que, de alguma forma, trabalhe com cultura. Disponibilizar parte do nosso catálogo gratuitamente em sua versão digital é justamente isso: fazer com que o leitor viaje, em completa segurança, com a sua própria imaginação", enfatiza.

LANÇAMENTOS

De acordo com o editor, Diogo Guedes, mesmo com os eventos presenciais de lançamento suspensos, a Cepe continua com o seu cronograma de publicações, mostrando também um catálogo variado.

"Diante de um cenário em que se pede para as pessoas ficarem o máximo possível em casa, a leitura é uma das melhores formas de escapar da sensação de isolamento — afinal, um leitor está sempre em diálogo com quem escreveu e movimenta-se por outras histórias, universos, pensamentos", diz.

Este mês a editora publicou um dos vencedores do Prêmio Cepe Nacional de Literatura, A menina que engoliu o céu estrelado, uma narrativa infantojuvenil que mistura o fantástico com o regional. "Também em março lançamos um romance irônico, Opulência, do escritor e tradutor Luis Krausz, que pensa o excesso e os rituais da burguesia paulista na segunda metade do século 20. Fora da prosa, temos o fundamental lançamento de Poemas reunidos, com os versos de Jorge Lopes, nome fundamental da poesia urbana recifense", conta.

O editor lembra ainda de outros lançamentos marcantes para o catálogo da editora. "A Cepe se debruça sobre o cinema com dois títulos que mostram, de formas diferentes, a vivacidade do cenário local: A história da eternidade, que traz o roteiro original de Camilo Cavalcanti para o seu filme premiadíssimo, e Antologia da crítica pernambucana, de André Dib e Gabi Saegesser, que recupera os textos e debates na imprensa sobre o cinema pernambucano. Também abordando o cinema, mas passando por muitas outras linguagens, com os desenhos animados e a arte contemporânea, a Cepe Editora ainda lançou, pelo Selo Pernambuco, o livro A arte queer do fracasso, estudo essencial e criativo de Jack Halberstam sobre identidade LGBTQI+, gênero, a ideia de fracasso no capitalismo e, claro, Bob Esponja, Procurando Nemo e Fuga das galinhas."

SERVIÇO
Confira a lista dos 14 e-books disponíveis para download e a sinopse deles:

Caminho áspero e outros poemas (poesia)
Autor: Severino Filgueira
Sinopse: Normalmente associado à chamada Geração 65 da literatura pernambucana, Severino Filgueira é, na verdade, um poeta que escapa de classificações, que talvez se enquadrasse mais na famosa tradição de poetas "malditos". Caminho áspero e outros poemas é uma coletânea em que se percebem as múltiplas facetas deste artista singular, um grande esteta de formas fixas, em especial do soneto.

Mulher sob a influência de um algorítimo (poesia)
Autora: Rita Isadora Pessoa
Sinopse: Em Mulher sob a influência de um algorítmo, a autora percorre dezenas de possibilidades de existências femininas autônomas, relacionadas entre si ou arbitrárias, em busca de uma mulher que sempre escapa, fugidia.

Nesse livro de poemas de Rita Isadora Pessoa, o algoritmo da linguagem tem a função de oráculo e a contingência dos números acompanha o gesto de desaparecimento de uma mulher que se recusa a ser escrita em linguagem java ou html. O livro foi vencedor da categoria Poesia na terceira edição do Prêmio Nacional Cepe de Literatura.

Vácuos (poesia)
Autor: Mbate Pedro
Sinopse: Em sete poemas distribuídos nas 80 páginas do livro, o moçambicano Mbate Pedro empreende uma profunda busca de si mesmo, através da escrita. São poemas longos, que transportam cada leitor como sombras no vácuo, em uma leitura fluida, leve e ilimitada que passeia entre a dialética do amor e a morte, a perda e a vulnerabilidade, entre outros sentimentos e formas de sentir. Em um jogo de palavras difícil de determinar onde os poemas começam e terminam.

O filho das viúvas (ficção)
Autor: Pedro Veludo
Sinopse: A descoberta acidental de um livro num sebo é o ponto de partida para esta história. Enquanto o texto relata a busca intensa de Catrônfilo, o protagonista, pela identidade da mãe, o narrador procura obsessivamente a identidade do autor do livro. Qual das quatro "mães" será a do protagonista e quem escreveu a história? A busca do autor passa a ser o mote da vida do narrador. Diversos enredos se desenvolvem e entrelaçam neste livro, vencedor do Prêmio Cepe Nacional de Literatura 2018, seguindo uma linha que tange o realismo mágico, levando a um surpreendente final.

Os olhos de Diadorim e outros ensaios (ensaios)
Autor: Wander Melo Miranda
Sinopse: Neste conjunto de ensaios, o autor parte de uma indagação renovadora sobre as condições da própria crítica literária atual, a partir da qual testa hipóteses e soluções na tentativa de descrever e resolver impasses, reunindo textos dispersos, escritos e maturados em sua totalidade, no seu característico estilo dinâmico e enxuto que singulariza sua escrita.

30 entrevistas da Continente (ensaios)
Organizadora: Adriana Dória
Sinopse: "São trinta copos de chopp, são trinta homens sentados, trezentos desejos presos, trinta mil sonhos frustrados", escreveu o poeta Carlos Pena Filho. Neste livro, são 30 entrevistas publicadas na revista Continente, selecionadas entre tantas outras, no intervalo de 10 anos. Aqui, o leitor terá o prazer do encontro com vozes potentes de artistas, músicos, cineastas, sociólogos, filósofos, entre outras ocupações nas áreas das Ciências Sociais e Humanas. Gente que, com suas ideias e experiências, é capaz de nos esclarecer e enternecer, a despeito das mudanças ocorridas, porque, assim como o poema de Carlos Pena, o que eles dizem desconhece limites de tempo e espaço.

Ficcionais (ensaios)
Organizador: Schneider Carpeggiani
Sinopse: Organizado em comemoração aos cinco anos do Suplemento Pernambuco, da Companhia Editora de Pernambuco, a obra reúne textos de 32 autores que colaboraram para a sessão Bastidores, falando sobre seus processos de criação, entre eles Rubens Figueiredo, conhecido tradutor do russo, a escritora de livros infantis Ana Maria Machado, o escritor e crítico literário José Castello, e outros.

processos de criação, entre eles Rubens r do russo, a escritora de

Semblante: é de verdade ou de mentira? (ciências)
Autoras: Dulce Luna e Maria Teresa de Melo Padilha
Sinopse: Sexto livro publicado pelo grupo de estudos Função do Analista: enfoques lacanianos do Círculo Psicanalítico de Pernambuco. Reúne artigos que elaboram algumas questões teórico-clínicas dos autores com base no conceito lacaniano do semblante.

Casos especiais de Osman Lins (artes)
Autor: Adriano Portela (organizador)
Sinopse: Nascido em Vitória de Santo Antão, Pernambuco, Osman Lins é autor de contos, romances, narrativas, ensaios e peças de teatro. O romance Avalovara (1973) é considerado sua obra-prima. No final da década de 1970, Osman Lins enveredou na aventura televisiva, escrevendo, roteirizando e adaptando para o programa Caso Especial, da Rede Globo, os episódios: A ilha no espaço, Quem era Shirley Temple? e Marcha Fúnebre. Estes são os invólucros de suas histórias, analisadas pelo crítico Adriano Portela em sua dissertação de mestrado – sob orientação da professora doutora Ermelinda Ferreira – e que agora propõe a reedição da obra osmaniana.

O massacre da Granja São Bento (história)
Autor: Luiz Felipe Campos
Sinopse: Num momento em que o Brasil revisita seu passado histórico de luta e repressão através das Comissões de Verdade e Memória, O massacre da Granja São Bento surge para nos lembrar de um dos muitos exemplos da violência brutal imposta aos militantes de oposição durante o período da ditadura. Na ocasião, seis componentes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) foram encontrados mortos na propriedade rural, em Pernambuco, com sinais claros de uma execução sumária. Este livro-reportagem e todo o seu trabalho de pesquisa tem a intenção de esclarecer o acontecimento, não no sentido de vingar suas vítimas, mas de manter o olhar no futuro e ajudar a fortalecer a democracia brasileira.

O Mar de Fiote (literatura infantojuvenil)
Autora: Mariângela Haddad
Sinopse: Vencedor do Concurso Cepe de Literatura Infantil e Juvenil/2011 na categoria Infantil. Ilustrado pela autora, fala de um menino que, com pai ausente e cercado de irmãs tagarelas, não consegue se expressar. Quando conhece um vizinho que o ajuda a sair de uma situação de conflito e lhe oferece um presente que lhe permite entrever o mar, sua personalidade começa finalmente a aflorar.

O menino mais estranho do mundo (literatura infantojuvenil)
Autor: Helder Herik e Luísa Vasconcelos (ilustradora)
Sinopse: Curioso, inventivo e sonhador, Dário ama a natureza, cultiva a amizade de um sapo e é fascinado pelas letras do alfabeto. Em seu mundo de descobertas, fica feliz ao entender que é um poeta.

Contrato com vampiros (literatura infantojuvenil)
Autor: Délcio Teobaldo
Sinopse: Contrato com vampiros retrata a curiosidade da personagem principal sobre a verdadeira identidade de um garoto que se apresenta como vampiro. No decorrer da história, a garota, ao lado de uma amiga, tenta descobrir se o jovem realmente é o que parece ser. Indicada principalmente para os amantes do sobrenatural, a obra foi escrita pelo mineiro Délcio Teobaldo e ganhou ilustrações do paraibano Shiko.

A valente princesa Valéria (infantojuvenil)
Autor: João Paulo Vazo
Sinopse: O velho conto do príncipe valente, que salva a loura donzela, é esquecido nesta obra, totalmente contrária a clichês, que obteve o segundo lugar da categoria Juvenil no Concurso Cepe de Literatura Infantil e Juvenil de 2011. O autor homenageou as mulheres com a princesa corajosa, que vence bruxas e dragões e salva o príncipe da pasmaceira em que vivia. O ilustrador Laerte Silvino deu à obra um toque de HQ, com humor.

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quarta-feira, 18 de março de 2020

10 dicas para leitura durante a quarentena


Boa parte da população brasileira (e do mundo) está de quarentena para contenção do vírus COVID-19, principalmente os paulistas e cariocas. Estamos afastados das escolas e do rotineiro serviço e dentro de casa temos que procurar o que fazer. Um dia passa rápido, mas não sabemos ainda quanto tempo ficaremos nessa situação. Isso pode levar dias ou até alguns meses, então pensando nisso, além de várias atividades que poderemos fazer em nosso lar, como exercícios físicos, desenhar, pintar, estudar, assistir filmes e séries e até testar novas receitas culinárias, deixarei dicas para que você tenha uma boa leitura. 

10 DICAS PARA LEITURA DURANTE A QUARENTENA:

- Leia ou coloque em dia a leitura das edições da revista Conexão Literatura. Ela é gratuita e já são quase 60 edições. Para baixar e ler cada uma delas, basta acessar a página e clicar sobre a edição desejada: clique aqui.   

- Um livro super bacana lançado em 2005, intitulado “Cinematerapia para a alma”, das escritoras e cinéfilas Nancy Peske e Beverly West. Além de uma boa leitura, você terá dicas de vários filmes para assistir durante essa quarentena ;) Para adquirir ou saber mais:  clique aqui. 

- “Insight – Reflexões para uma vida melhor”, do autor Daniel C. Luz. Esse é um livro com várias pequenas histórias, lições de vida que poderão auxiliar nessa nova jornada em nossas vidas. Para adquirir ou saber mais: clique aqui.

- “As notícias mais malucas do Brasil”, de Alessandro Bender. Um livro divertido que reúne várias notícias malucas ou fora do eixo que foram publicadas no Brasil. Para adquirir ou saber mais: clique aqui.

- “Falha Nossa – As maiores gafes do cinema”, do autor e cinéfilo Cesar Kos. Esse livro aponta erros em vários filmes e é um excelente passatempo para revermos alguns deles. Para adquirir: clique aqui.

- “Eu e Fernando Pessoa – Livro de anotações”, uma publicação da editora Bandeirola. Ganhei esse livro e achei super diferente, pois além de conter poemas de Fernando Pessoa, o leitor pode se inspirar no autor e seus heterônimos e até escrever ao lado deles, estilo um diário diferente ou caderno de anotações. Para adquirir ou saber mais: clique aqui.

- Para os que gostam de ir um pouco além da imaginação (ou não, pois acredito nas teorias desses livros), deixo aqui duas dicas super bacanas: “O Universo numa casca de noz”, de Stephen Hawking e uma obra bem antiga, intitulada “Eram os deuses astronautas?”, do autor e pesquisador Erich Von Daniken. Para adquirir ou saber mais: clique aqui.  e  aqui.

- Claro, não posso deixar de citar algumas HQs: o divertido “Um sábado qualquer”, de Carlos Ruas e “Eu sou a lenda”, de Steve Niles e Elman Brown, que inspirou o filme que leva o mesmo título, estrelado pelo ator Will Smith. Para saber mais: clique aqui. e aqui.

- Como autor, escrevi dezenas de livros e participei como coautor em outras dezenas. Foram mais de 40 livros. Mas gostaria de indicar aqui um deles para leitura nessa quarentena, que é um dos meus mais recentes, intitulado “O Clube de Leitura de Edgar Allan Poe”. Para saber mais sobre ele: clique aqui.

10º - Por último, indico a leitura do livro “Sem medo de vencer”, do autor Roberto Shinyashiki. Essa é uma obra para nos incentivar nesse momento tão critico e cheio de incertezas.  Para adquirir ou saber mais: clique aqui.

E você, também tem dicas para leitura? Deixe nos comentários ;)


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