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terça-feira, 12 de maio de 2020

Adriano Piechmienski e o livro Céu, o lar dos imperfeitos, por Cida Simka e Sérgio Simka

Adriano Piechmienski - Foto divulgação
Adriano Piechmienski, nascido em Virmond (PR), no dia 18 de maio de 1984. Formado e especializado em filosofia pela Unicentro (Universidade do Centro Oeste). 
Autor do livro “Para sempre Francisco” e “Céu, o lar dos imperfeitos”. Leitor assíduo, escritor por amor.

Fale nos sobre você.

Sou um jovem em busca de transformação e de encontro com o meu “Eu” interior, trabalho na área administrativa de uma empresa na cidade de Virmond onde resido.
Gosto da minha companhia, da família e dos meus amigos. 
Gosto de uma boa música, aquela que saúda a alma, bem como de uma leitura. 
A maior das qualidades que possuo é ter me encontrado como ser humano e viver em paz com a minha companhia. A minha missão na Terra é fazer o bem ao próximo e ser o bem a todos.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre o seu livro "Céu, o lar dos imperfeitos". O que o motivou a escrevê-lo?

O livro “Céu, o lar dos imperfeitos” é um projeto para acalentar almas.
Na atualidade nos deparamos com muita maldade e injustiças e o livro “Céu, o lar dos Imperfeitos” vai na direção oposta disso.
O livro tem como objetivo levar palavras de amor ao leitor e mostrar a ele que cada ser é único, irrepetível e insubstituível. Cada um de nós é responsável pela semeadura e em consequência disso com a colheita.
No livro encontramos um conto sobre a depressão, já recebi vários feedbacks a respeito desse conto, que passa entre duas mulheres, sendo uma jovem chamada Aurora e a caçadora de estrelas. Aurora, a jovem, buscava naquela noite acabar com a sua dor por meio do suicídio e a caçadora de estrelas passava no local em busca de mais algumas estrelas para guardar no seu armário e impediu que Aurora cometesse o ato. 
Juntas foram mais fortes, e em todas as manhãs faziam uma prece, para que ao menos aquele dia a depressão não poderia vencê-las.
A maior motivação em escrever é essa bênção que temos em ajudar as pessoas, escrever é poder levar luz, fé, paz, esperança, saúde e muito amor ao leitor.

O que tem lido ultimamente?

Gosto bastante de Cortella e Fabio de Melo, eu me encontro na maneira que eles escrevem. 
No momento estou a relendo “Orfandades, o destino das ausências” do Fabio de Melo, foi este livro que me ajudou a montar meus livros em sua forma. 
Na cabeceira da cama está o livro “Quando o sofrimento bater à sua porta”, também do padre Fabio de Melo e “Viver em paz para morrer em paz” do renomado Mario Sergio Cortella. Ler é magnifico, não importa de que gênero você goste, o importante é ler o que você gosta.

Que dica poderia fornecer a um escritor principiante?

Escrever é um dom, não tem segredos. 
Escrever é apenas escrever, deixar o coração e alma transbordar e assim apenas transcrever para um computador ou em um simples papel.
Escrever é eternizar.
Quando as pessoas me perguntam sobre quais maneiras de escrever, forma, tipo, gênero, eu apenas as respondo “escreva, isso basta”. Publique e forme seu público. O mercado está difícil, mas para bons sonhadores posso afirmar sem medo, escreva, ainda vale a pena.

Quais os seus próximos projetos?

Meu próximo projeto é um livro intitulado “O Entregador de Milagres” que tem como objetivo continuar levando ao leitor mensagens de esperança e mostrar a ele o quão importante é. 
Deus nos entrega milagre todos os dias, cabe a nós aceitá-los ou não. Este livro é muito especial, leva ao leitor amor e uma dose altíssima de pureza, será um livro com muitos detalhes, rico em delicadeza, permitindo ao leitor um encontro com o seu “Eu” interior. Essa busca pelo “Eu” interior é intensa e contínua, bem como a busca em ser melhor para si e para o próximo. 
Às vezes podemos chegar ao céu sem ter tirado os pés do chão, ainda deixo uma mensagem aos leitores que algumas despedidas e/ou ausências são necessárias para vermos o quão importantes nós somos. 
O Entregador de Milagres tem previsão de ser lançado em dezembro de 2020. 

Link para o livro:

CIDA SIMKA
É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019) e O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020). Organizadora dos livros: Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020) e Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC e colunista da Revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA
É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin, integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC e colunista da Revista Conexão Literatura. Seu mais novo livro se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020).

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sexta-feira, 24 de abril de 2020

“O guardião renegado”: o mais novo livro de Paulo Curi, por Cida Simka e Sérgio Simka


A vibrante editora Selo Jovem, capitaneada pelos não menos vibrantes editores Aldemir Alves e Rita Silva, acaba de lançar o mais novo livro do escritor Paulo Curi: “O guardião renegado”.
Paulo Curi possui um longo currículo: estudou administração, economia e finanças, e fez carreira em São Paulo, onde atuou como executivo de empresas multinacionais.
Atualmente se dedica exclusivamente à literatura. Por ter um instinto questionador, somado a uma invejável capacidade criativa, o levou a escrever romances de ficção, com viés policial e com pegada no sobrenatural.
Vale a pena conhecer seu mais novo livro.

SINOPSE:
Alex Engel é um Anjo Guardião, um defensor da humanidade.

Ele é um guerreiro implacável e um caçador letal, que passou milhares de anos combatendo e exterminando demônios e homens com a alma escravizada por Lúcifer, o imperador do inferno.

No final do Século XIX, quando foi a Londres caçar um demônio que aterrorizava a região de East End, conheceu uma linda jovem por quem se apaixonou perdidamente, mas essa paixão contrariava o juramento que ele havia feito quando foi enviado à Terra para caminhar entre os homens: não criar laços de afeto com os seres humanos.

Decidido a não abrir mão da mulher por quem havia se apaixonado, ele enfrentou o julgamento do Conselho dos Anjos Serafins e foi condenado a perder suas asas e a viver exilado na Terra, tendo a imortalidade como um fardo para carregar por toda a eternidade.

125 anos depois, a mulher por quem abandonou suas asas não está mais ao seu lado, mas Alex Engel ainda conserva a natureza letal de um caçador implacável e, ao lado de amigos leais e mulheres fascinantes, continua cumprindo seu juramento de combater o mal que germina na Terra como praga em um jardim esquecido pelo dono.

Edição: 1
Editora: Selo Jovem
ISBN: 978-85-54892-00-0
Ano: 2020
Páginas: 270
Formato: 16 x 23 cm
Gênero: Policial, Romance

Link para o livro:

Entrevista com Paulo Curi sobre o seu livro “O diamante vermelho”:


CIDA SIMKA
É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019) e O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020). Organizadora dos livros: Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020) e Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC e colunista da Revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA
É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin, integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC e colunista da Revista Conexão Literatura. Seu mais novo livro se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020).

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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Paulo Curi e o livro O Diamante Vermelho, por Cida Simka e Sérgio Simka


Fale-nos sobre você.

Estudei administração, economia e finanças e fiz carreira em São Paulo, onde atuei por mais de 30 anos como executivo de empresas multinacionais.
Também atuei como consultor e palestrante nas áreas de organização e relações humanas. Atualmente me dedico exclusivamente à literatura.
Em 2001 mudei para Itu, é onde vivo até hoje com minha esposa e duas filhas.
Desde muito jovem fui um leitor voraz de romances de ficção e, na maturidade, desenvolvi crescente interesse pelas Ciências Sociais, Filosofia e Literatura.
Meu instinto questionador, somado a uma inata capacidade criativa, me levou a escrever romances de ficção, com viés policial e uma pitada do sobrenatural.
Iniciei a carreira de escritor em meados de 2014, embora planejasse fazer isso há muito mais tempo.
O Diamante Vermelho, publicado pela Editora Selo Jovem, em junho deste ano, é meu terceiro livro.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre o livro O Diamante Vermelho. O que o motivou a escrevê-lo?

O Diamante Vermelho, 2019 – 296 páginas, formato 16 x 23 cm – Editora Selo Jovem.

Não há dúvida de que é meu melhor trabalho, pelo menos até sair o próximo.
O feedback de um grande número de leitores e leitoras tem sido fantástico. Muitos leram o livro em dois ou três dias e adoraram a história, o ritmo, os personagens e o estilo da escrita.
Logo depois de publicar o Anel de Lilith, as ideias para um novo livro começaram a surgir em minha cabeça.
É muito difícil explicar como essas ideias surgem, é algo espontâneo e acredito que tem a ver com meu raciocínio lúdico exercitado desde a infância.
Diferentemente dos dois primeiros livros, eu havia decidido ambientar a história no Brasil e julguei que a mineração de diamantes proporcionaria situações interessantes. Ambição, poder, dinheiro, amores proibidos, traição, roubo, comércio ilegal, assassinatos, etc. São temas sobre os quais eu gosto de escrever.
Quando você pensa em diamantes no Brasil, logo surge na cabeça a cidade de Diamantina que foi, no passado, a maior produtora de diamantes do país.
A partir disso, foi surgindo uma história, os personagens, o título do livro e, logo depois, o roteiro ganhou vida própria e o rumo foi se definindo quase que por uma espécie de osmose literária, por assim dizer.
A história se passa na bucólica cidade de Diamantina-MG, onde o minerador Arthur Vilela encontra um magnífico e raríssimo diamante vermelho e o esconde em um lugar seguro. Ele morre inesperadamente, e o valioso diamante desperta o interesse de gente disposta a matar por ele.
O famoso escritor Nicolas Leonth chega à cidade para procurar por um amigo que havia desaparecido misteriosamente, sem saber que ele havia sido a primeira vítima dos que estavam à caça do diamante.
E quando Nicolas se depara com Arty, um misterioso homem que surge em seu caminho para lhe mostrar o corpo do amigo submerso nas profundezas do lago conhecido como "Porta do Inferno", ele não podia prever que passaria a ser o próximo alvo e que Arty seria um importante personagem nos acontecimentos que sobreviriam em Diamantina.
Depois de escapar com vida de um atentado, Nicolas convoca a ajuda de Lívia Prado, sua deslumbrante assistente e, com ela a seu lado, decide continuar na cidade até descobrir toda a verdade e os segredos escondidos no passado da tradicional Família Vilela.
Perseguindo as pistas da apavorante sequência de crimes que surpreende a pacata Diamantina, Nicolas se depara com muitos que sonham com o dia em que terão coragem para revelar os segredos que escondem e, também, com aqueles que estão dispostos a matar para ocultar os seus.
Por fim, surpreendendo os cidadãos diamantinenses, a verdade finalmente surgirá como uma flor que desabrocha na primavera, quando o irreverente e brilhante jornalista carioca Vitor Lanzi chegar à cidade trazendo consigo a belíssima Karina Pontes e todos os segredos que ela tem para revelar.
Esse livro tem sido muito bem avaliado pela crítica e, a exemplo do Anel de Lilith, também será traduzido para inglês e espanhol, pela Editora Raredes, com previsão de lançamento no exterior para o 1º semestre de 2020.

Fale-nos sobre os seus outros livros.

Delírios do Poder, 2016 – 381 páginas, formato 14 x 21 cm – Editora Novo Século, Selo NTLB.

Essa história foi ambientada em um país fictício na América do Sul.
Uma brilhante jornalista investigativa descobre uma surpreendente conspiração no alto escalão do governo federal e foi sequestrada pouco antes de publicar a matéria.
Seu namorado, um agente federal, sofre um atentado assim que começa a investigar seu desaparecimento. Um tiro na cabeça o deixa em coma na UTI de um hospital.
O agente desperta em outra dimensão, no mundo celestial, e toma conhecimento de que é um dos mais graduados Anjos Guardiões materializados na Terra.
Com instruções do Princípe Mikael, o mensageiro do Criador do Universo, ele é mandado de volta à Terra para cumprir a mais importante missão de sua existência.
É uma história recheada de realidade misturada com o sobrenatural, na qual está presente o pior da natureza humana e, ao mesmo tempo, a ação redentora dos justos que, ao final, expressa uma peremptória mensagem de que o poder embriaga, produz delírios seguidos de maldades, até despertar a reação das forças do bem, para então cumprir a previsível decadência.

O Anel de Lilith, 2018 – 232 páginas, formato 16 x 23 cm – Drago Editorial.

Essa história foi ambientada nos EUA, parte em Santa Clara, na Califórnia, e parte em Washington.
É um romance policial e tem um ligeiro viés sobrenatural. A história reporta a descoberta de um anel em um sarcófago encontrado em uma escavação no Egito. Os hieróglifos existentes no sarcófago davam conta de que o anel pertenceu a Lilith e que ele outorga poderes, a quem o possui, para dominar a mente das pessoas. Esse misterioso artefato vai parar nas mãos de um ambicioso e corrupto senador norte-americano.
O que segue revela uma sequência de assassinatos para encobrir um intrincado esquema de manipulação de eleições em países do terceiro mundo, organizado por integrantes do alto escalão do governo norte-americano e comandado pelo inescrupuloso senador.
É nesse ambiente hostil que um agente do FBI terá que violar regras, enfrentar a CIA e o poder de políticos poderosos para elucidar o caso mais difícil da sua carreira.

O Anel de Lilith foi traduzido para o inglês e espanhol e já está sendo comercializado em dez países pela Editora Raredes.
Em dezembro de 2018, o livro figurou como o segundo e-book mais vendido no segmento crime e mistério internacional, no site da Amazon.

Para você, o que é ser escritor?

É levar entretenimento de boa qualidade aos leitores. Por isso escolhi escrever romances com um viés bem acentuado de aventura, onde posso explorar situações ficcionais criativas que, no entanto, guardam uma estreita ligação com a realidade do nosso cotidiano.
A ideia é escrever histórias que despertem no leitor a vontade de fazer parte delas, se eu conseguir isso, terei cumprido meu objetivo.

O que está lendo atualmente?

Eu sou um leitor assíduo desde muito jovem. Em épocas mais atribuladas lia um pouco menos, nos últimos anos tenho lido em média dois livros por mês.
Eu li grande parte das obras dos principais romancistas clássicos da literatura nacional: Machado de Assis, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Euclides da Cunha e, claro, li quase todas as obras de Jorge Amado.
A partir do início da década de 90, depois de ler o inglês John Le Carré e alguns romances do popular norte-americano Sidney Sheldon, passei a dedicar mais atenção aos autores estrangeiros.
Antes disso já tinha lido livros de Agatha Christie e de Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes.
Sempre fui razoavelmente eclético nas escolhas e estou sempre propenso a experimentar novos autores, inclusive os nacionais que também tenho lido com certa frequência e, por isso, não posso deixar de mencionar um livro que gostei muito: Duas Vidas, de B. Pellizzer que, recentemente, lançou A Balada da Bandoleira – High Noon, que ela escreveu em parceria com a também talentosa Fernanda W. Borges.
Dos autores contemporâneos, tenho especial apreço pelo espanhol Carlos Ruiz Zafón e gosto dos norte-americanos: Harlan Coben, Nora Roberts, Nicholas Sparks e Daniel Silva e, também, do brasileiro Eduardo Spohr, especificamente do seu primeiro livro: A Batalha do Apocalipse.
Terminei de ler Encontro com a Morte, de Agatha Christie e comecei Pulsação, o segundo livro da série Tensão, de Gail McHugh.

Quais são os seus próximos projetos?

Estou escrevendo os capítulos finais do meu quarto livro: Alex Engel – O Guardião Renegado.
É um livro que mistura romance, aventura e o sobrenatural em partes iguais.
A história começa em Londres, no século XIX, e nos dias atuais, se desenrola em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Caracas, na Venezuela.
O livro relata a trajetória de um poderoso Anjo Guardião, um Querubim, um Guerreiro letal e implacável, que foi concebido por Deus para andar materializado como um homem sobre a Terra, com a missão de combater os demônios enviados por Lúcifer, o Imperador do inferno.
No outono de 1888 ele vai a Londres caçar um demônio que matou e mutilou cinco mulheres em poucas semanas (plagiando os crimes de Jack, O Estripador).
Nessa ocasião, ele conhece Aurora, filha mais jovem do Barão Christoffer Spencer e eles se apaixonam um pelo outro.
Embora Alex tenha sido concebido para não sentir as mesmas emoções dos humanos, ele não consegue se afastar de Aurora e tampouco entender por quê.
A decisão de não se afastar dela o leva a ser julgado pelo conselho dos Anjos Serafins, os corregedores do mundo celestial, e, assim, ele é condenado e expulso do céu para viver exilado na Terra, desprovido das suas asas e dos poderes angélicos, mas carregando o fardo da imortalidade.
Alex estava ciente de que perderia Aurora para o tempo, ele só não esperava que isso acontecesse tão cedo como acabou sendo.
A história, então, avança 120 anos no tempo para mostrar Alex integrado à convivência humana e vivendo no Brasil, equilibrando-se num estilo de vida que transita por uma linha muito tênue entre o certo e o errado, onde as únicas regras que valem são as que ele criou pra si mesmo.
Adaptado entre os humanos, Alex aprendeu a interpretar o que as mulheres esperam dele e a satisfazê-las com a habilidade de um amante experiente e carinhoso, embora não tenha perdido seu instinto de Guardião, para continuar sendo um Guerreiro implacável e letal quando se depara com as forças do mal.
É nesse contexto que Alex vai enfrentar um ardiloso plano de Lúcifer para estabelecer o caos entre os humanos e assim se vingar de Deus e dos Arcanjos que o confinaram no inferno. Ele vai se deparar com inimigos perigosos, entre eles, uma quadrilha de traficantes de armas integrada por militares venezuelanos e russos que, através de uma surpreendente droga desenvolvida por uma biomédica brasileira, planejaram criar o exército mais poderoso do mundo.

Por que três livros e três editoras diferentes?

Em pouco mais de cinco anos, eu descobri que encontrar o canal certo para divulgar o trabalho é o ponto crucial para um escritor conseguir espaço no mercado editorial.
E também, que é fundamental encontrar um bom parceiro para fazer isso, de preferência uma editora que acredita no seu trabalho a médio e longo prazo.
Eu não posso dizer que errei com as duas primeiras editoras, mas encontrar a editora certa é parte do processo de amadurecimento do autor.
A Selo Jovem está se consolidando como uma das melhores editoras do mercado e acredito que nos encontramos na hora certa, em um momento em que o meu trabalho também está se consolidando para ocupar um espaço de destaque no mercado editorial.
Eu espero que nossa parceria dure por muito tempo.

Link para a compra do livro:
http://www.selojovem.com.br/pd-638f64-o-diamante-vermelho.html?ct=&p=6&s=1


Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak Editora, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak Editora, 2016), O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), “Nóis sabe português” (Wak Editora, 2017) e Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de mais de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a Série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019). Autor, dentre outros, do livro Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
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sábado, 15 de junho de 2019

Fábio L. Shadow e os livros “O Príncipe Pardo e os Reinos Perdidos – Atlântida” e “O Príncipe Pardo e os Reinos Perdidos – Pompeia”

Fábio L. Shadow é autor da trilogia “O Príncipe Pardo e os Reinos Perdidos”, uma ficção que mistura realidades bem brasileiras com as lendas de Atlântida e Pompeia.
Partindo de um conto feito para ajudar seu sobrinho que estava com problemas de redação, a obra toma proporções épicas aos moldes de “O Senhor dos Anéis” de J. R. R. Tolkien, “As Crônicas de Narnia” de C. S. Lewis e “Percy Jackson” de Rick Riordan.
Fábio nasceu na cidade de Simão Dias, no interior de Sergipe e vive há treze anos no Rio de Janeiro. É formado em administração de empresas pela PUC-Rio e atua como assistente administrativa da Universidade Federal Fluminense (UFF).

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?


Fábio L. Shadow: Na verdade, ainda me considero no início, uma vez que meu primeiro livro foi lançado em Junho de 2018. Contudo, tudo pelo que já passei, me sinto bastante satisfeito. Tive bastante apoio dos amigos e da minha editora, onde participei de vários eventos incluindo a Bienal de São Paulo. |Mas confesso que ser autor num país em que as pessoas desvalorizam cada vez mais a educação é quase uma odisseia. Tento manter o foco em criar uma história coerente, que aborde a realidade da forma que me proponho. E acredito que este seja o principal alimento para a minha realização.

Conexão Literatura: Você é autor dos livros “O Príncipe Pardo e os Reinos Perdidos – Atlântida” e “O Príncipe Pardo e os Reinos Perdidos – Pompeia” (Editora Selo Talentos). Poderia comentar?

Fábio L. Shadow: O Príncipe Pardo é uma obra ficcional que conta a história de Lipe, um garoto órfão de pai assim como eu e que vivia apenas com a mãe. Começou de uma mera redação com umas doze páginas, mas com o tempo, comecei a inserir muitos elementos do meu cotidiano como a favela do Caju, onde eu morava e a cidade de Simão Dias, onde nasci. O texto sofreu diversas modificações. Lipe ainda tem muito do Fábio que vivia com a mãe no Caju, mas os elementos mágicos o tornaram o herói das histórias que eu gostava como “Os Cavaleiros do Zodíaco” e “O Senhor dos Anéis”.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Fábio L. Shadow: Na verdade, eu me inspirei muito em livros de ficção, filmes e séries. Quando você lê o meu livro, você consegue imaginar aqueles cenários ganhando vida e os personagens lutando, sofrendo… Pesquisei muito pela internet para ter uma inspiração, uma expansão criativa. Mas me permiti criar uma história nova, com base em lendas antigas.
“Atlântida” levou dez anos para ficar pronto, mas acredito que essa grande duração se deu por causa de minha falta de técnica. Eu tinha a inspiração e a vontade, mas me faltou planejamento no começo. Eu escrevia e reescrevia. Mudava o rumo da história ao acaso. Aí tinha que revisar tudo de novo e refazer.ou A história chegou a ter 500 páginas e eu deixei em poucos mais de cem. Foi um trabalho árduo.
Quando decidi que eu queria publicar meu livro, eu busquei me aperfeiçoar, ler mais e aprender técnicas para construir a história e os personagens. “Pompeia” escrevi em menos de seis meses e de cara fiquei extremamente satisfeito. Aprender é a lição que tiro disso tudo.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Fábio L. Shadow: Esse trecho e o momento em que ele é dito sintetizam um dos aprendizados mais importantes para mim: “A felicidade não pode fazer morada em um só lugar. Nós devemos aproveitar cada instante de alegria e aprender com a tristeza, pois o nível de felicidade depende do equilíbrio entre esses dois sentimentos. O Segredo Vettii”, Pompeia” Fala da necessidade de aprender a entender os tempos da vida, encontrar aprendizado em tudo, alegria e tristeza. Trata-se de compreender que a felicidade não é estar alegre o tempo todo, mas equilibrar esses sentimentos e aprender com eles.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Fábio L. Shadow: Bem, eu costumo manter uma certa quantidade de livros junto comigo para facilitar vendas autografadas e eventos. Então podem entrar em contato comigo nas redes sociais (www.facebook.com/fabiolshadow ou www.instagram.com/fabiolshadow). Também possuo páginas onde divulgo muitas novidades e curiosidades do livro (www.instagram.com/oPrincipePardo). Adicionalmente, a editora Selo Talentos promove a venda no site dela e nas grandes redes de varejo (clique aqui) onde é possível adquirir meus livros.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?


Fábio L. Shadow: Sempre há rs. Quando você escreve, nunca para de inventar histórias. A construção mais sólida é o lançamento de Pompeia, o segundo volume de “O Príncipe Pardo” que ocorreu em 13/06 nas vias digitais (Amazon) e será lançado na Bienal do Livro do Rio de janeiro, em Setembro.

Perguntas rápidas:

Um livro: O Senhor dos Anéis
Um (a) autor (a): J. R. R. Tolkien
Um ator ou atriz: Thais Araújo
Um filme: Life of Pi (As aventuras de Pi)
Um dia especial: 1º de janeiro de 2005

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Fábio L. Shadow: Sempre procuro passar uma mensagem de amor. Acreditar em seus sonhos e ter certeza de que, pelo que você lutar, você terá frutos. Podem não ser cestas fartas, caminhões, mas para quem faz o que gosta, apenas um grama de recompensa já basta.
E outra: não pisar em ninguém, não desejar o mal aos outros. Às vezes, nos enchemos de ódio se alguém nos atrapalha, queremos revidar ofensas à altura. Enfim, responder ódio com ódio. A mensagem de Jesus que é a mais bela diz: ao compartilharmos amor, até o mal servirá para o bem.
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

A paixão pelo autor de O Corvo


De acordo com o doutor em língua portuguesa pela PUC-SP Sérgio Simka, responsável pelo prefácio de O Clube de Leitura de Edgar Allan Poe, Pascale estrutura uma trama na qual uma teia de referências ao criador do gênero policial vem urdida a todo momento, externa e internamente, isto é, desde os títulos dos capítulos, as menções a trechos de poemas, até o modo de os personagens se vestirem e viverem.

“Essa teia referencial materializa a paixão do escritor pelo autor de O Corvo, o que vem a comprovar o fato de Pascale usar com total propriedade uma das máximas de escrita segundo a qual não basta dizer, tem de mostrar”.

O Clube de Leitura de Edgar Allan Poe pode ser adquirido no site da editora Selo Jovem, por um preço bem em conta! Acesse: http://www.selojovem.com.br/pd-638e9f-o-clube-de-leitura-de-edgar-allan-poe.html
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Aldemir Alves e a antologia Uma noite no castelo: contos mal-assombrados, por Sérgio Simka e Cida Simka

Fale-nos sobre você.

Sou fundador e CEO do Grupo Editorial Selo Jovem, eu e a minha esposa, Rita de Cássia, administramos a parte financeira e estrutural da empresa. Além de editor, sou autor de 5 obras, sendo "Os livros de Esteros" o meu livro mais conhecido. Nas horas vagas gosto de criar debates nas redes socais e avaliar o cenário político atual, faço críticas e levanto debates sobre diversos assuntos. Penso que um escritor que almeja algum sucesso não tem que estar focado somente no universo literário, você precisa ser visto e notado por outros públicos; sendo assim, é necessário expandir o seu alcance. Eu também administro algumas páginas no Facebook: YouTube BR, Aldemir Alves, Baixinha 1990, Selo jovem, entre outras.

ENTREVISTA:

"Uma noite no castelo" é a primeira antologia da editora. Fale-nos sobre ela e as expectativas de venda.


Confesso que eu não tenho experiência alguma com antologias e nunca publiquei o gênero por questão de organização, por exemplo, como vou pagar direitos autorais de tantos autores? Como eu que (sou muito solicitado na editora e vivo na correria) vou conseguir manter contato com tantas pessoas? Eu penso que um livro de contos precisa de bastante atenção e dedicação. Nós da Selo jovem precisávamos de algo semipronto, um projeto já em andamento, e isso aconteceu com a coletânea do Castelo, o Sérgio e a Cida Simka me entregaram um produto muito adiantado e publicável. Sobre a questão das vendas, eu acredito que, por envolver muitos autores, poderemos conseguir bons resultados. A capa é muito bonita, a sinopse é instigante, a diagramação ficou muito bem-feita, e o tema terror / horror tem muitos admiradores. Vamos aguardar para ver o que vai acontecer... Quem sabe a Selo Jovem comece a se interessar mais pelos livros de contos? 


A editora tem a intenção de publicar novas antologias?

A Selo Jovem é aberta para novas ideias e gêneros, no entanto, vai depender muito da qualidade do material apresentado e a disponibilidade de aprovação dos editores, se tiver boa qualidade, uma boa organização com pessoas competentes envolvidas no projeto, exemplo de "Uma noite no castelo: contos mal-assombrados", que tem por trás o Núcleo dos Escritores do Grande ABC e uma larga experiência dos organizadores, ok,  olharei esse projeto com mais atenção. Hoje recebemos dezenas de originais por mês na editora e só no começo de 2019 temos mais de 10 autores com contratos assinados "em edição", isso só no mês de janeiro, por esse motivo, os espaços são mínimos!

Como vê o tema "terror" no mercado de livros?

Eu particularmente gosto do terror e sei que muitos escritores nacionais têm se dado bem com o gênero, embora o carro-chefe da Selo Jovem seja a Fantasia e o Romance, eu vejo potencial no Horror / Terror/ Criaturas, Vampiros (Vianco quem o diga), Mortos-Vivos... Os subgêneros:  Gore, Sobrenatural, Poltergeist, Teen, Slasher, Trash etc.

Quais os próximos projetos da Editora Selo Jovem?

Olha, são muitos, viu! Fica até difícil falar de todos aqui, mas uma coisa pode ter certeza: A selo Jovem vai "causar" no mercado em 2019! A crise existe de verdade, as editoras e livrarias estão passando por dificuldades, mas nós, graças a Deus, já construímos uma boa estrutura e estamos felizes e otimistas. Agora é levantar cedo, arregaçar as mangas e trabalhar...

Agradeço pelo espaço e desejo muito sucesso aos escritores de "Uma noite no castelo: contos mal-assombrados"! Estamos juntos e misturados!

Grupo editorial selo jovem
www.selojovem.com.br

Link para o livro “Uma noite no castelo”, em pré-venda: clique aqui.

Nota: Leiam a primeira entrevista que o editor da Selo Jovem concedeu à Revista Conexão:
http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2018/03/aldemir-alves-os-livros-de-esteros-e.html


*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a Série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Saiu a playlist do livro "O Clube de Leitura de Edgar Allan Poe"

Sinopse: Situado numa sala de um antigo prédio do centro da cidade de São Paulo, o Clube de Leitura de Edgar Allan Poe, apresenta personagens intrigantes e problemáticos, iniciando pelo cofundador, um velho caolho de nome Clay, que não vê mais sentido na vida depois da morte trágica da esposa Virginia. Henrico e Marcelo, irmãos órfãos que tentam levar uma vida pacata em um sebo na garagem de casa, mas que eventos sobrenaturais assolam a vida de um deles, que é atormentado por corvos. Samanta é uma jovem gótica e solitária. Rafael, ex-vocalista da banda Nevermore, sente-se rejeitado pela rica família e vive nas ruas e noites paulistanas tentando encontrar um novo caminho. Bernardo e Kátia, casal que discute a relação entre casar ou apenas morar juntos, vivem aventuras perigosas. Mas, todos com algo em comum: a paixão que nutrem pela vida e obra do inigualável mestre do horror: Poe.

No site da Selo Jovem: clique aqui. 
Mais informações sobre o livro: clique aqui.

Montei a playlist da obra (músicas que os personagens citam, ouvem, cantam). Ouça, assista e prepare-se para ficar arrepiado :)

Nox Arcana

Towards Horizon, do Coronatus


Call Me When You're Sober,  do Evanescence


Highway To Hell, do AC/DC


The Number Of The Beast, do Iron Maiden


Live and let die, do Paul McCartney


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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Jaqueline Debald e o livro Sentimentos de um balde, por Sérgio Simka e Cida Simka

Jaqueline Debald - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Desde muito nova encontrei na escrita uma forma de aliviar dores emocionais, e expressar os sentimentos que transbordam dentro de mim. Só que guardava meus textos e poemas para mim, assim como os sentimentos. Até que um dia resolvi desabafar sobre algo que estava me incomodando, escrevi e postei um texto no facebook. Percebi que muitas pessoas se identificaram com aquilo, e uma amiga questionou: "Por que você não cria uma página e começa a escrever textos assim?". Foi então que lembrei que havia criado um blogue tempos atrás, no qual havia escrito apenas um de meus poemas. Então voltei a escrever lá, textos novos e alguns antigos, e compartilhá-los nas redes sociais. O retorno que tive foi além do esperado. Nunca medi esforços para ouvir aqueles que buscam conforto, e com meus textos procuro abraçar o maior número de pessoas que eu conseguir.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seu livro.

O meu livro, intitulado 'Sentimentos de um balde', é um "balde" onde reuni textos e poemas cheios de sentimentos sobre assuntos diversos, como: amizade, relacionamentos, família, ansiedade etc. Recebe este nome por causa do meu sobrenome que é "Debald", e as pessoa leem como "De balde". O nome caiu como uma luva, pois utilizo a metáfora de que todos temos um balde onde guardamos nossos sentimentos, e quando ele enche precisamos esvaziá-lo de alguma forma para que possamos continuar carregando. É como se fosse nosso "fardo". (risos)

O que a motivou a publicá-lo?

O que me motivou a publicá-lo foi perceber que muitas pessoas se identificam com o que escrevo. Assim percebi que não estou sozinha no mundo, e é gratificante saber que você pode ajudar as pessoas de alguma forma. Além disso, o incentivo das pessoas em minha volta também foi peça fundamental para minha motivação crescer.

Como analisa a questão da leitura no país?

A leitura no país vem crescendo nos últimos tempos. Mais pessoas têm tido acesso a materiais de leitura, e estão sendo cada vez mais incentivadas a ler, não por obrigação, mas sim como um hobby. Tenho visto a procura por escritores nacionais aumentar de uns tempos pra cá, embora os escritores estrangeiros sejam os mais procurados. Acho bacana que tenham sido criados meios digitais de se ler bons livros, mas sou das pessoas que gostam de sentir o cheiro de livro novo, e ter uma coleção deles na estante. E quando você começa a colecioná-los, não consegue mais parar. É um vício que recomendo. (risos)

O que tem lido ultimamente?

Minha coleção é bem eclética, vai de histórias românticas a contos inventados, de biografias a coletânea de textos. Nos últimos tempos me dediquei a ler os três livros lançados pelo escritor brasileiro Daniel Bonovolento, que se tornou um dos meus preferidos por ter a escrita parecida com a minha (cheia de sentimentos). Atualmente comecei a ler um livro que ganhei de presente de aniversário este ano que se chama "Tartarugas até lá em baixo" do autor americano John Green. Quem não gosta de uma boa história juvenil, não é mesmo?


*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a Série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Entrevista cedida ao site NotaTerapia, sobre "O Clube de Leitura de Edgar Allan Poe"

Foi publicada hoje uma entrevista que cedi ao site NotaTerapia. Nela, comento sobre minha inspiração que influência minha escrita, além do meu novo romance "O Clube de Leitura de Edgar Allan Poe". Confira: clique aqui.
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sábado, 26 de janeiro de 2019

Ademir Pascale anuncia o seu novo romance "O Clube de Leitura de Edgar Allan Poe" (Editora Selo Jovem)


Sinopse: Situado numa sala de um antigo prédio do centro da cidade de São Paulo, o Clube de Leitura de Edgar Allan Poe, apresenta personagens intrigantes e problemáticos, iniciando pelo cofundador, um velho caolho de nome Clay, que não vê mais sentido na vida depois da morte trágica da esposa Virginia. Henrico e Marcelo, irmãos órfãos que tentam levar uma vida pacata em um sebo na garagem de casa, mas que eventos sobrenaturais assolam a vida de um deles, que é atormentado por corvos. Samanta é uma jovem gótica e solitária. Rafael, ex-vocalista da banda Nevermore, sente-se rejeitado pela rica família e vive nas ruas e noites paulistanas tentando encontrar um novo caminho. Bernardo e Kátia, casal que discute a relação entre casar ou apenas morar juntos, vivem aventuras perigosas. Mas, todos com algo em comum: a paixão que nutrem pela vida e obra do inigualável mestre do horror: Poe.
"Pascale não diz simplesmente: “Ei, eu gosto de Edgar Allan Poe”. Ele nos mostra, nos faz perceber que Edgar Allan Poe vem entranhado em todo o seu ser e o transfere para sua narrativa. Os membros do Clube de Leitura são apaixonados por aquela figura esquisita (refiro-me a Poe), conhecedores da vida e da obra do mestre.
Como se não bastasse essa paixão, Pascale ainda a insere em uma história sombria (agora, uma paixão à maneira de Edgar Allan Poe), em que um dos membros do Clube de Leitura desaparece e outros passam, gradualmente, a ser alvos de um maníaco. O clímax não poderia ser mais surpreendente."
- Sérgio Simka, doutor em Língua Portuguesa pela PUC-SP, é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC. 

Título: O Clube de Leitura de Edgar Allan Poe
Autor: Ademir Pascale
Prefácio: Sérgio Simka
Editora: Selo Jovem
Gênero: Aventura/Horror/Detetivesco
Previsão de lançamento: fevereiro/2019

Sobre o autor:
Ademir Pascale é paulista, editor e criador da revista Conexão Literatura, escritor e ativista cultural. Já participou como organizador, editor, autor e coautor em mais de 40 livros, tendo contos publicados no Brasil, França, Portugal e México. Fã nº 01 de Edgar Allan Poe. Organizador da coletânea "Possessão Alienígena" (Editora Devir/2019). Adora pizza e séries televisivas. 

Enviaremos um e-mail para os interessados assim que o livro entrar na pré-venda. Mande o seu nome e e-mail pra gente ;) Informações, entrevistas, matérias, etc. Escreva para o corvo: contato@edgarallanpoe.com.br

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sábado, 19 de janeiro de 2019

Feliz Aniversário, Edgar Allan Poe - 210 Anos


Edgar Allan Poe, nascido no dia 19 de janeiro de 1809, completa hoje 210 anos. Escritor que teve e ainda tem um papel fundamental na literatura mundial, tendo influenciado vários escritores importantes. Pai do gênero policial, escritor inigualável no gênero terror. Mesmo tendo falecido em 1849, quando tinha apenas 40 anos, permanece nos corações daqueles que são apaixonados por sua belíssima obra.

Deixo aqui o link do lindo poema (o meu preferido) Annabel Lee, de Edgar Allan Poe: http://www.edgarallanpoe.com.br/annabel_lee.html

E para quem estiver em São Paulo, veja a programação de "A Cripta de Poe" (classificação: 16 anos), com direção, dramaturgia e iluminação de Lenerson Polonini. Entrada gratuita: http://www.edgarallanpoe.com.br/acriptadepoe.html

Outra grande novidade será o livro que logo estarei divulgando, uma obra de minha autoria inspirada em Edgar Allan Poe, que será publicada pela Editora Selo Jovem. Avisaremos aqui no site e na fanpage Poe's Club (https://www.facebook.com/poesclub). Aguardem!!!
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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Novo livro lançado pela editora Selo Jovem, do autor Emerson Silva, funciona como cápsula do tempo


O novo livro lançado pela editora Selo Jovem / Selo Talentos, "Meu Mundo Hoje: Uma Cápsula do tempo" apresenta uma proposta diferente e inovadora em relação aos outros livros.
Ele funciona como uma cápsula do tempo, com perguntas que devem ser preenchidas pelo leitor da forma que ele preferir, o que torna o livro único, já que uma vez que você preencher o seu, não existirá nenhum outro livro igual.
A proposta do autor Emerson Silva é de fazer o leitor refletir, seja no presente quando o leitor estiver preenchendo o livro, ou no futuro quando o leitor estiver lendo o que preencheu há dois anos atrás por exemplo.
É possível conhecer o livro mais de perto através do instagram @meumundohoje_livro onde você pode encontrar fotos de diversas páginas e saber um pouco como o livro funciona. Em menos de 1 mês, o perfil do instagram atingiu a marca de mais de mil seguidores, o que mostra o potencial de crescimento e o interesse dos leitores nesse livro diferente.
O livro tem um design criativo e muito fofo. Muitas páginas contém ilustrações, e o livro se mostra perfeito para se dar como presente.

Sinopse:
Imagine-se daqui a alguns anos. Será que você se lembrará de quem você é hoje? Nós estamos sempre mudando, até mesmo em aspectos que um dia pensamos que nunca iriam mudar.
Já parou para observar essas mudanças? Podem ser coisas mais complexas, como nossos problemas, expectativas, sentimentos e opiniões, ou coisas mais simples, como nossa caligrafia, a forma como nos expressamos ao escrever ou o traço de nossos desenhos.
Este livro traz  a ideia de uma cápsula do tempo. Você registrará como seu mundo funciona hoje, só que de forma descontraída, através de perguntas e atividades reflexivas.
Além de ter ótimos assuntos para conversar com os seus amigos ou num almoço em família, este livro interativo vai te trazer autoconhecimento e te ajudar a observar o seu próprio amadurecimento.

Para saber mais:
Livro no site da editora: http://www.selotalentos.com.br/pd-55e732-meu-mundo-hoje-uma-capsula-do-tempo.html?ct=&p=1&s=1
Página no instagram: https://www.instagram.com/meumundohoje_livro
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domingo, 11 de março de 2018

Aldemir Alves, os livros de Esteros e a Editora Selo Jovem, por Sérgio Simka e Cida Simka

Aldemir Alves - Foto divulgação
 Aldemir Alves nasceu em 1981 em Uberlândia /MG – Brasil. Atualmente trabalha como design gráfico e coeditor na Editora Selo Jovem. É um autor brasileiro contemporâneo, logo com o seu primeiro livro publicado em 2011 começou a se destacar no cenário de fantasia, tendo novas oportunidades para publicar seus livros em algumas editoras. Escreveu histórias de fantasia épica, sobrenatural e contos baseados no mundo de Esteros. Um de seus livros de mais sucesso é “As crônicas de Fedors”. Aldemir é fã das criações de Stan Lee, do mestre Tolkien e do brasileiro Maurício de Souza. Os seus livros prediletos sempre foram ficção científica e fantasia.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seus livros.


Atualmente eu tenho 4 livros publicados disponíveis para compra, sendo todos na Editora Selo Jovem, o selo principal do Grupo Editorial SLJ. Sendo eles: Os livros de Esteros - As crônicas de Fedors Volume 1, Os livros de Esteros - O início da esperança Volume 2, O portal de Oriun, e Sobreviventes.
Os livros de Esteros eu considero o meu trabalho principal, ou pelo menos, o que mais me traz retorno, tanto financeiro quanto crítico-analítico por parte dos leitores. É um livro que está na 5ª. edição e sempre tem saída desde 2011, ano em que publiquei pela primeira vez numa editora. Mas eu já o comercializava desde 2009 em sites como Clube de Autores, Perse, Agbook etc.
A história basicamente narra a versão do personagem Fedors (o Undead). Esse personagem é um morto-vivo que retorna dos mortos por conta de um erro cometido em vida, algo que ele deixa em aberto, um fato que não pôde resolver em vida. Após ser assassinado de forma brutal e injusta, ao fazer a transição ao mundo dos mortos, é abordado pelo demônio que vê algo grande nele, uma oportunidade de usá-lo a seu favor. Fedors é tentado a retornar ao mundo dos vivos, então faz um pacto com "Nazebur", o demônio da mitologia esteriana (sim, a obra tem mitologia própria). 
Nazebur, "o devorador de mundos", que tem como meta se tornar o soberano do universo, o escolhe assim que ele faz a transição entre a vida e morte. Após oferecer uma nova chance de vida, selam um pacto, então Fedors retorna à vida com a promessa de redenção. Em troca teria que vender a sua alma e comandar um exército de espectros, a fim de mergulhar Esteros na escuridão. No entanto, como o demônio é mentiroso, o personagem renasce, mas está podre, em estado avançado de decomposição. Ou seja, ele foi enganado!
Descobrindo que fora enganado, o personagem começa a negligenciar a sua missão e se vira contra Nazebur, daí o leitor vai acompanhar em três obras o desfecho dessa trama toda. Mas a obra não vai ficar presa apenas a essa trama “divina”, o leitor vai acompanhar outros personagens interessantes, como Vamcast, Andor, Salazar, ente outros. É uma obra muito bem- avaliada e com vendas expressivas em bienais e pontos de vendas onde a editora atua.
Já O portal de Oriun é uma obra mais juvenil, na linha de Percy Jackson com deuses gregos, mitologias e personagens adolescentes. A diferença é que eu foquei no pós-Ragnarök, mas não somente no fim dos tempos mitológicos nórdicos, a história narra uma trama que envolve diversas mitologias, ex.: celta, grega, nórdica, egípcia, tudo em uma única história. Eu criei um pano de fundo onde todos os universos se colidem, portais mágicos são capazes de unir Loki a Zeus, Odin a Poseidon, tudo de um modo inédito. Enfim, só lendo a obra para entender a minha ideia (coisa de escritor nerd e maluco -  hehehe).

Tenho também Sobreviventes, que é um livro na linha dos “anjos e demônios”. Aqui temos figuras conhecidas como Lúcifer, o Deus bíblico "Javé / Jeová", os anjos, e todo esse universo cristão e católico que conhecemos.
No geral trata-se de uma trama pré-apocalíptica, onde há como foco narrativo um romance entre um “humano” e um "arcanjo do sexo feminino".  Essa obra possui um teor mais filosófico, o personagem está beirando a loucura! O que é certo ou errado? Deus é bom, o diabo é mau? Enfim, são dúvidas que rodeiam o personagem principal, que é a chave para o fim do mundo. É aquele livro que você pensa: "eu não queria estar na pele desse cara". É algo para refletir, como uma explosão de sentimentos, uma trama sugestiva e louca. Apesar de não ter comparações, eu o escrevi porque gostei muito do livro do Eduardo Sphor: A batalha do apocalipse.

O que o levou a escrevê-los?

O meu interesse em escrever meus livros veio pelo gosto pela leitura, eu leio desde a época da Editora Ática com a série Vaga-Lume, creio que Marco Rey foi minha primeira inspiração, Um cadáver ouve rádio, O mistério do cinco estrelas, O rapto do garoto de ouro, lembro de ver aquele abelhão na capa, aquilo me causava uma certeza de qualidade, uma nostalgia boa, tipo quando eu jogava Super Nintendo. Os meus olhos brilhavam, depois tinha as ilustrações em preto e branco, era uma viagem! O escaravelho do diabo de Lucia Machado também foi um dos meus favoritos. Eu criava vários rascunhos na adolescência sonhando vê-los um dia publicados em livro. Curtia muito os gibis do Tex, o Ranger, aquilo me levava a desenhar minhas versões distorcidas e tortas do que seria hoje "Os livros de Esteros". Pra mim tudo começou com um rascunho de uma batalha entre os personagens principais, anos depois, textos repletos de erros grosseiros de português.
Li O senhor dos anéis já adolescente, e Tolkien era demais, li antes de o filme estrear nos cinemas e já sabia sobre Frodo, Sam, os hobbits, Gandalf etc. Vasculhei tudo sobre "A sociedade do Anel" e o restante da trilogia. Mas só terminei os outros volumes tempos depois, porque peguei o volume único emprestado na biblioteca da minha escola. Eu não precisava de mais nenhuma inspiração para começar a escrever. Só de tempo, e dinheiro para publicar hehehe...
O meu livro é contemporâneo, escrevi Esteros em 2009 e publiquei em 2011 pela Editora Baraúna, mas isso só alavancou mesmo quando começamos a Selo Jovem no começo de 2012.

Você é coeditor na Editora Selo Jovem. Fale-nos sobre ela. Como é o seu trabalho? Recebe quantos originais por mês? Quantos são publicados? Quem quiser publicar por sua editora quais os procedimentos a serem adotados?

Sobre a editora.

Sim, sou um dos editores e fundador do Grupo Editorial Selo Jovem, basicamente a ideia nasceu na minha cachola, depois de diversas frustrações no mercado eu desisti de tentar a sorte e criei uma editora para me autopublicar. A minha esposa, Rita, hoje a proprietária legal da editora, gostou da ideia e juntos abrimos a empresa.
Tenho um orgulho danado em dizer que hoje a Selo Jovem já não é mais uma promessa, somos realidade de mercado. Somos uma editora que começou pequena, sendo criticada, desacreditada, passamos muitos perrengues. Tudo era difícil, complexo, passamos apertos, não sabíamos fechar arquivos para gráficas, não conseguíamos bons revisores, não tínhamos o mínimo conhecimento de design, rs, mas a falta de conhecimento do mercado era o que mais nos atormentava.
Tomamos muitos NÃOS de livrarias, muita gente criticou e desacreditou que duraríamos um ano, tomamos calotes de distribuidoras pequenas e livrarias picaretas, autores saíram antes mesmo de tentarem pra descobrir se daria certo. No entanto, eu sempre fui um empreendedor, percebi logo de cara que aquilo não daria certo sem muito investimento, daí pensei "por isso que tem muito picareta nesse mercado, autor nacional não vende bem".
Eu tinha apenas duas opções, entrar para o time de picaretas e criar uma editora só para arrancar grana dos autores, ou colocar minha grana e apostar nos melhores livros que eu conseguisse. Então me decidi, não seria um picareta!
Eu escolhi a dedo nossos primeiros autores, tomei uns desacertos no começo e muito prejuízo, mas a gente acreditava muito na ideia de dar oportunidade a novos autores sem sugá-los e arrancar quantias absurdas, então continuamos. Fizemos todo o caminho difícil, aprendemos com os erros, criamos um conceito de bons vendedores de livros, plantamos na cabeça dos autores que dá certo sim, só tem que se esforçar e fazer como Paulo Coelho fez no começo de sua carreira: "vender na praia, para amigos, família, pra quem quiser comprar". Criamos uma proposta de aprovar autores sem que eles pagassem por "pacotes", nada de 10 ou 20 mil. O autor precisava apenas adquirir e ajudar a editora a vender pelo menos 100 livros. Isso foi um sucesso. A gente logo se tornou referência de mercado, uma editora conhecida como justa e honesta, que agora pode aprovar tanto pelo modo tradicional (arcando com todos os custos) quanto parceria (o autor ajuda a vender ou compra 100 livros).
A editora cresceu na parte financeira também, eu e a Rita fechamos a outra empresa em que  atuávamos havia mais de 10 anos, na parte de informática e lan house e investimos tudo na editora (já coloquei dois carros meus na editora). Adquirimos nossa gráfica própria tanto digital quanto offset, temos mais de 200 mil reais em investimento gráfico, antes era tudo manual, hoje estamos trabalhando com guilhotinas e quase tudo automático. Estamos indo às bienais; no Rio de Janeiro, em 2017, vendemos mais de 2 mil livros! Fazemos nossa própria distribuição, temos preços fantásticos e imbatíveis para livros de escritores nacionais: preços de best-sellers internacionais mesmo! Parcerias com as maiores empresas do Brasil, Walmart, Americanas, Submarino, Amazon... Enfim, o sonho se tornou realidade. 

Sobre originais.
Entre Selo Jovem e Talentos recebemos mais de 100 originais por mês, mas não divulgamos em nenhum lugar que a editora está aberta a novos escritores, preferimos que os autores nos vejam por aí, ouçam falar de nós e venham nos procurar. Não fazemos marketing para pegar autores. Nossa avaliação é demorada, não somos aquela editora que recebe o arquivo e sai enviando orçamentos, rs, é triste, mas ultimamente as coisas andam assim. Tem autor que manda o original já querendo orçamento, triste! Acontece às vezes de eu estar avaliando um livro e gostando, daí vou perguntar algo sobre a trama ao autor e ele diz que já fechou com outra editora, porque o preço estava barato. Daí eu digo "boa sorte então".
 Nossa avaliação é criteriosa, queremos livros bem escritos, bem revisados, autores fáceis de trabalhar e que sabem como o mercado é difícil. Falamos a realidade ao autor, não tem mágica, não tem contos de fadas, tudo é luta e esforço mútuo. Meu lema é "nunca prometa o que não pode cumprir", no mercado literário não há garantia de sucesso pra ninguém. Precisa de muito trabalho sério, dedicação e preço pra competir!
Sobre originais
Quem quiser entrar na editora precisa nos enviar o seu material de preferência registrado na FBN, ter um material bem escrito e revisado, uma história incrível e muita vontade de trabalhar. A gente vasculha também as redes sociais desse futuro autor, olhamos se ele está metido em tretas e grupinhos de autores fofoqueiros e frustrados, sendo uma pessoa fácil de dialogar e trabalhar, a gente traz para a família Selo Jovem.

Como é ser editor em um país como o Brasil?

Olha, é difícil! Escuto muito autores reclamando do mercado, de editoras, de tudo! Mas o pessoal pensa que é só autor que se lasca. kkk Cara, tem muita picaretagem, editoras tomam calotes, tomam NÃO na cara toda hora, tomam prejuízo com revisões porcas e diagramações ruins; se for editor honesto então, vai precisar pegar muito empréstimo e vender seus bens para investir, porque nada é fácil e de graça nesse mercado. Desde bienal a distribuição tudo é pago! Uma vez eu disse em um vídeo meu que o mercado de forma geral é prestação de serviço, pois é. Um estande pequeno passa dos 20 dígitos, imaginem o que uma Saraiva da vida investe? Depois vem a CBL e o governo enchendo de logos e propagandas na mídia, dizendo coisas como "Bienal é incentivo à leitura", Bah!!! Você quer entrar em redes de livrarias? Precisa de um representante que cobra de 2 a 3 mil por mês para te colocar lá e fazer o serviço de apresentação de catálogo, tem que abrir mão de 50% a 60% do valor de capa com um investimento mínimo de 100 mil reais em consignações. Agora soma aí o que a editora ganha? No final sobram apenas as migalhas.
Tem que pagar e-commerces e marketplaces! Agências de divulgação, espaços em mídia, vixe, é tanta coisa que se eu for falar aqui vai longe. No mercado tudo gira em torno de grana, isso é fato!
E tem o lado macabro das editoras também, eu sempre digo que o mercado está podre porque tem muito espertalhão montando "logo editorial" e dizendo que tem editora por aí, um site mais ou menos e uma boa lábia, o cara sai fechando contratos e pegando dinheiro de pessoas que se matam de trabalhar, fazendo as merd* que ouvimos na internet. O fato é que o bom editor não pode só querer tirar dinheiro do mercado, precisa investir primeiro. O mal do mercado é que tem muita gente sem experiência empresarial entrando, a maioria são autores que saíram frustrados de alguma editora picareta e se arriscam, e o grande problema é que não possuem verba para montar uma boa editora. Se não tiver uma boa estratégia e investimento na empresa, vai fazer pior ainda com o colega autor que está começando, cheio de sonhos e metas. Pra entrar no mercado e fazer um trabalho bem-feito, tem que ter responsabilidade e conhecimento editorial, um curso de administração, algum trabalho secundário para te manter pelo menos por uns 2 anos sem depender da sua editora.
Eu sou bem realista quando se fala em administração, vejam as maiores empresas: Saraiva, Cultura, Mercado livre, Intrínseca, elas estão aí há anos, nunca param, volta e meia a gente escuta que estão brigando por espaços, Amazon x Saraiva se digladiando, Cultura falindo suas filiais, Fnac vai embora do Brasil, Leya também pensou em ir, gente, a verdade é que qualquer empresa precisa ganhar tanto quanto gasta. Mesmo que elas só publiquem autores best-sellers que vendem milhões de livros, ainda assim tem o lado das consignações, os prejuízos, zilhões de funcionários pra pagar. As coisas não são fáceis pra ninguém, não é só ganhar dinheiro não!

Como analisa a questão dos e-books?

Olha, creio que quanto mais espaço melhor, eu particularmente não gosto de digitais e não vejo um grande futuro para os digitais no Brasil, não de imediato. A grana é pouca, tudo vira pirataria, não tem aprovação de nada e nenhum selo de qualidade que mostre que o livro vale a pena ser adquirido. Acho que a Amazon veio pra somar e ajuda muito o autor a começar, mas o futuro de qualquer autor que queira mesmo crescer e fazer sucesso ainda é a velha e boa editora. Os impressos vão durar muitooo ainda! Os digitais estão aí e tem quem gosta, então acredito que "impresso prioridade e qualidade", "digital preço baixo e facilidade". Eu gosto muito de sentir o papel nas mãos, folhear, enfeitar minha casa com livros. Com um Tablet ou Kindle ficaria estranho hehehe...

Quais são suas leituras preferidas?


O senhor dos Anéis, Morte dos reis, Sherlock Holmes, Bernard Cornwell 1356, Nárnia, A batalha do apocalipse, enfim, eu gosto de literatura medieval e fantasia de modo geral! Mas leio tudo, não tenho nenhum preconceito literário.

Que conselho pode dar a um escritor principiante?


Não se afobem para publicar um livro, não queiram colocar os burros na frente da carroça, sejam escritores iniciantes confiantes, não desistam mesmo que as pessoas digam que isso não tem futuro, que você escreve mal, que literatura nacional é ruim, e coisas do tipo.
Embora o mercado seja difícil, eu vejo evolução e muita gente boa aparecendo. As editoras estão apostando mais em nacionais nos últimos anos, vá a uma bienal que vai ver isso na prática. Faça todo o trabalho difícil de divulgar o seu livro, faça lançamentos constantes, pare de reclamar da vida e da sua editora caso ela te apoie; se não apoia, sai dela e procura outra coisa melhor! Tenham em mente que é difícil pra todo mundo, trabalhar com arte é vender sonho. Não é só literatura, seja na carreira de jogador de futebol, ator, cantor, piloto, nada é fácil!
Hoje temos a internet aí pra vasculhar onde vamos entrar, vocês aí que estão em busca de publicar seu primeiro livro não se afobem, procurem a melhor oportunidade. Conversem com autores da editora que vocês acham legal e caso não consigam ser aprovados por ela, melhorem, escrevam outro livro e tentem de novo. O segredo do mercado é nunca desistir dos seus objetivos e sonhos, se fosse fácil ninguém trabalharia, hehehe, todos escreveriam livros.

Quais os seus próximos projetos?


No momento estou terminado o volume 3 de Os livros de Esteros e vou publicar nos próximos meses, quem sabe na bienal, onde creio que terei vendas expressivas. Estou escrevendo outro volume de "O portal de Oriun" com o título de "O elixir dos deuses", e quem sabe em breve sai um romance por aí? Sempre quis me arriscar nesse gênero. Hehehe

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*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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