João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

  Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...

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domingo, 1 de outubro de 2023

Ana Furtado lança em São Paulo livro no qual relata jornada de autoconhecimento e transformação em face de um câncer

Por meio de reflexões sinceras, profundas e emocionantes, a apresentadora conta como trocou o combate pela escuta, o desespero pela fé, o medo pela intuição e  

o poder pela vulnerabilidade 

 

 

Na próxima segunda-feira (02), Ana Furtado lança a obra Até nunca mais, publicada pela Editora Planeta, em São Paulo. A sessão de autógrafos começa às 19h e acontecerá na Livraria Travessa do Shopping Iguatemi. O evento será gratuito e aberto ao público.

Pedidos de entrevista devem ser encaminhados para os contatos ao final do release.
 

SAIBA MAIS SOBRE O LIVRO:

Quando recebeu o prognóstico de câncer de mama em 2018, Ana Furtado foi acometida por um dos mais desesperadores fluxos de pensamento que se pode ter: "Isso realmente está acontecendo comigo? Essa pessoa tão fragilizada sou eu? Eu estou acordada? Esse diagnóstico é verdadeiro ou apenas um sonho ruim? Será que a minha história acaba aqui? Será que é disso que eu vou morrer?".

 

Ao ser surpreendida por esse desafio, que se impôs quando estava fazendo exames preparatórios para a colocação de próteses de silicone, a apresentadora deu início a um intenso processo de reconexão com a própria fé e expandiu seu olhar para além de si mesma. "Foi ali, naquele momento, olhando para todas aquelas pessoas anônimas, tão ocupadas com suas vidas quanto eu com a minha, que aconteceu a virada de chave crucial para que eu transformasse o que parecia um 'castigo' em uma ferramenta de aprendizado".

 

A partir daquele instante, Ana passou a ver o câncer como um professor indomável e marcante que a ensinou pela dor o valor da vida, fazendo-a desacelerar, ressignificar, respeitar seus limites e, principalmente, se priorizar: "Venho aprendendo, enfim, que me colocar em primeiro lugar não é egoísmo: é o que de mais primordial eu preciso fazer se quiser dar o meu amor para as outras pessoas".

 

"Hoje, me sinto honrada com a simples possibilidade de poder tocar as pessoas com a minha história. Esse livro nasceu com esse objetivo, de trocar com que vive, ou viveu, a mesma coisa que eu. De iluminar esse caminho tão difícil e ingrato que é o do paciente oncológico. Porque o câncer é uma doença desconcertante no sentido mais pleno da palavra", reflete Ana que, tocada pela realidade de outras mulheres com câncer em situação de vulnerabilidade financeira, se sentiu compelida a integrar o Instituto Protea como embaixadora e conselheira a convite de sua fundadora, Anna Gabriella Chagas Antici.

 

A edição traz prefácio assinado por Ana Maria Braga e orelha de Monja Coen, além de contar com capítulos escritos com o apoio do Dr. Fernando Maluf, oncologista que a acompanhou, e do psicólogo Alexandre Coimbra Amaral, que esteve ao lado de Ana na frente e atrás das câmeras no período em que foi consultor do programa Encontro da TV Globo. Até nunca mais é um relato franco e genuíno sobre a coragem, a superação, a transformação, a fé, a intuição e o câncer, "essa doença que, apesar de indesejada, inconveniente, cruel, dolorosa e desconcertante, me ensinou uma porção de coisas que eu precisava aprender", define a autora, que dele se despede por meio de uma carta escrita com toda honestidade ao final do livro.

 

 

FICHA TÉCNICA  

Título: Até nunca mais

Autora: Ana Furtado

Páginas: 160 pp.

Preço livro físico: R$ 69,90

ISBN: 978-85-422-2347-7

Editora Planeta

 

 

SOBRE A AUTORA 

Apresentadora, mãe e empresária, Ana Furtado começou a vida profissional como modelo em 1992, mas logo transitou para o mundo do entretenimento. Formada em Jornalismo, foi na televisão que se encontrou e trilhou sua carreira. Estreou nas tardes de domingo da TV Globo, em 1996, apresentando o game show Ponto a Ponto. Logo depois, foi convidada para comandar o Vídeo Show, no qual permaneceu por oito anos. Ainda nessa emissora, criou e apresentou quadros especiais do Fantástico, esteve à frente de EncontroMais Você e Estrelas. Comandou ainda o É de Casa, por quase 7 anos. Como atriz, atuou em sucessos como a série juvenil Caça Talentos e em novelas como Caminho das Índias e A Dona do Pedaço. Em 2023, foi convidada para ser embaixadora e apresentadora das premiações internacionais da TNT. Com mais de vinte e sete anos de carreira, Ana segue apaixonada por fazer TV, conhecer pessoas e também viver grandes e novos desafios.

 

 

SOBRE A EDITORA 

Fundado há 70 anos em Barcelona, o Grupo Planeta é um dos maiores conglomerados editoriais do mundo, além de uma das maiores corporações de Comunicação e Educação do cenário global. A Editora Planeta, criada em 2003, é o braço brasileiro do Grupo Planeta. Com mais de 1.500 livros publicados, a Planeta Brasil conta com nove selos editoriais, que abrangem o melhor dos gêneros de ficção e não ficção: Planeta, Crítica, Tusquets, Paidós, Planeta Minotauro, Planeta Estratégia, Outro Planeta, Academia e Essência.

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quarta-feira, 21 de junho de 2023

Lançamento de "Conversando com Robôs: A Arte de GPTear" reúne tecnologia e interação humana em noite de autógrafos com robô e ChatGPT em São Paulo

No dia 28 de junho, ocorrerá o lançamento oficial de “Conversando com Robôs: a Arte de GPTear”, livro do empresário Rodrigo Murta, CEO do Looqbox. Com enfoque na interação entre humanos e Inteligência Artificial (IA), essa obra inovadora oferece valiosos insights sobre a utilização eficiente do ChatGPT no dia a dia. Antes mesmo de chegar às prateleiras, o livro conquistou a segunda posição na categoria "Software" dos mais vendidos da Amazon durante a pré-venda.

Durante o evento de lançamento, os convidados serão agraciados com uma surpresa revolucionária. A noite de autógrafos contará com a participação de um braço mecânico, que utilizará o próprio ChatGPT para gerar dedicatórias exclusivas e personalizadas em tempo real. Esse robô especial, desenvolvido pela Universal Robots, foi programado pelo próprio autor para reproduzir a sua caligrafia, proporcionando aos presentes uma experiência tecnológica e, ao mesmo tempo, íntima.

Em "Conversando com Robôs", o escritor guia os leitores por uma jornada de descobertas, explorando as diversas oportunidades que o ChatGPT oferece. O autor destaca um futuro colaborativo entre humanos e máquinas nas áreas da poesia, música e arte, revelando exemplos práticos de como utilizar essa plataforma. Seja para solicitar informações básicas sobre a tecnologia em si, como obter especificações técnicas de produtos ou até mesmo indagar sobre o processo de inclusão de uma nova palavra em um dicionário brasileiro, o livro oferece uma visão aprofundada das possibilidades de integração da IA no cotidiano.

Embora o autor ofereça uma breve visão dos aspectos técnicos do bot, o foco principal reside na exploração das diversas possibilidades de integração da IA em várias áreas do cotidiano, tornando-as úteis e envolventes não apenas para profissionais de tecnologia, mas também para entusiastas e curiosos ávidos por descobrir as últimas novidades em IA. 

Serviço

Dia: 28 de junho, quarta-feira

Local: Livraria Cultura - Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073 - Bela Vista, São Paulo - SP, 01311-940)

Horário: das 19h às 22h

Atividade: Durante o evento, o ChatGPT será utilizado para produzir dedicatórias personalizadas, reproduzindo a caligrafia do autor por meio de técnicas de machine learning. Essa experiência imersiva de inteligência artificial permitirá aos participantes presenciar a operação de um cobot e mergulhar em um ambiente tecnológico único. 

Sobre Rodrigo Murta

Rodrigo Murta é o fundador e CEO do Looqbox, plataforma de Business Intelligence conversacional que utiliza inteligência artificial para ajudar empresas na tomada de decisões baseadas em dados. Físico, possui mestrado em Mecânica Quântica, e dois MBAs pelo Insper, nas áreas Executivas e de Finanças. Antes de criar o Looqbox, Murta trabalhou como cientista de dados em diferentes áreas como transporte, educação, varejo e tecnologia. 

Em 2012, enquanto atuava como Gerente de Inteligência de Varejo no St Marche, identificou a dificuldade dos profissionais em encontrar dados relevantes para a tomada de decisão. Foi a partir dessa experiência que surgiu a ideia do Looqbox, com o propósito de democratizar a cultura de dados dentro das empresas. Palestrante experiente, Murta já ministrou no Google NY e foi participante do Shark Tank. É expert em temas como: Business Intelligence, inteligência artificial, ciência de dados e empreendedorismo.

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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

L. J. Freitas e o livro Cabaré – Casa Nova


Nascido em 17 fevereiro 1982 na no estado do Rio de Janeiro, reside na cidade de Maricá. Tendo sua formação Acadêmica em Gestão Empresarial de Pessoas. Sua grande paixão por história e lendas brasileiras é o que caracteriza este autor.  De doutrina espirita o mesmo declara que para composição de sua obra com a riqueza de detalhes de vidas passadas, que  é mentorado por um ser espiritual que o revela os lugares para mostrar como tudo aconteceu. Suas obras são caracterizadas por mensagens e clarividências. Mas o mesmo relata que isso começou em sua vida desde sua infância e que resolveu desenvolver a partir do ano de 2012 quando o livro Cabaré Casa Nova foi iniciado.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

L. J. Freitas: Sempre fui um apaixonado por histórias de todos os gêneros, mas nunca me vi publicando nada, só paixão mesmo! Mas desde minha adolescência tinha esses transes literários de parar do nada e começar a escrever, mas na época “ como um bom adolescente” eram rascunhos , cheios de erro de português “ rs”, mas com grande conteúdo e emoção. Tanto que toda escola lutava por aqueles papeis datilografados cheio de “liquid-paper” que usávamos para corrigir “rs”. Com a fase adulta, e responsabilidades esses lapsos literários pararam, mas de 2011 pra cá, comecei a ter mensagens no meu subconsciente para escrever e a história começou a ser mandada para minha mente e por uma força maior que eu colocava no meu word do computador. E a história foi desenvolvida com muita pesquisa e ida aos locais até seu lançamento na Bienal do Livro de 2019, onde oficialmente dei meu primeiro passo no mundo literário. 

Conexão Literatura: Você é autor do livro “Cabaré – Casa Nova”. Poderia comentar? 

L. J. Freitas: Sim. E o engraçado é que a história começou a ser feita sem título. Eu não fazia ideia de como ele iria se chamar, pois as mensagens que recebia era para escrever a historia e visitar os lugares, não tinha ideia de onde iria parar, até onde esta história iria se desenvolver. Eu tinha visões dos lugares sem  nunca ter estado la´como o convento de Santa Tereza. E quando chegava lá era exatamente como eu via na minha mente.” Sinistro” rs. E o nome do Livro veio quando eu questionava a mim mesmo e ao “subconsciente” como eu o chamo. Parei repentinamente em frente a um lugar completamente maltratado pelo tempo e numa placa desgastada estava o nome que naquele momento tinha tudo a ver com a Lapa. Olhando ali aquela placa que estava escrito: Cabaret Casa Nova, imediatamente veio na minha cabeça: Aí está o nome da sua história! Fiquei surpreso, mas feliz de ter achado um nome que encaixasse e que tinha  tudo haver com a Lapa. Quem quiser, pode ir na Lapa que a placa está  ainda no estado quem falei. 

Conexão Literatura: Podemos dizer que o seu livro é uma verdadeira história do estado do Rio de Janeiro, servindo também como guia turístico. Fale mais a respeito.

L. J. Freitas: Não digo exatamente como  guia turístico, pois na época que a historia se passou, nos remete a história do rio antigo com suas lendas e arquiteturas épicas. Mas de certo, ele foi feito de uma forma que qualquer um que leia, conseguirá entrar na vida de cada personagem, pois os lugares são reais de verdade e ainda intactos mesmo com a modernização. Se Você hoje for ao centro do Rio, terás uma visão normal. Agora experimente ler o livro e ir ao centro do Rio. Garanto que nunca mais olharás e verás da mesma forma. Tudo lembrará a historia de cada um dos protagonistas da trama.  

Conexão Literatura: Como é o seu processo de criação? Quais são as suas inspirações?

L. J. Freitas: O processo de criação foi sútil e a trama foi se desenvolvendo sozinha e aos poucos como me era passado. As inspirações ficaram mais fortes quando visitei os lugares retratados na história como por exemplo a RODA DOS ENJEITADOS na Santa Casa do Rio, lá para quem não sabe, era onde mães que não tinham condições de criar seus bebes abandonavam, mas pra entender esse drama, tem que ler o livro. “rs”.  Além dos lugares, eu precisava dar vida, ou seja, rostos, para não só escrever e sim ver, daí imaginei se o mesmo virasse um filme ou uma série, quem se encaixaria nos personagens. Então comecei a junção de cada personagem e casar o ator ou a atriz que se encaixaria com o personagem com as mesmas características que me era dita como por exemplo: Anabel seria a Juliana Paiva, Cassio Abrantes -  Mauricio Destri, Marquesa de Abrantes – Christiana Guinle, Mama Claudia Raia entre outros ,mas aí vai da imaginação de cada um que lê.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do seu livro especialmente para os nossos leitores?  

J. Freitas: Olha! É difícil destacar só um trecho dentre tantos acontecimentos, pois a história tem uma dinâmica e diversas mudanças com entrada de tramas e personagens a todo instante. Mas tem um que me emocionou demais, quando Anabel perambulava pela rua dormindo aqui e ali com uma criança pequena nos braços. Ela foi brutalmente violentada por homens da guarda que faziam a ronda da noite na praça XV. E o momento que a mesma debilitada chorava por seu leite ter secado, Segue o trecho:

“Era vista geralmente próxima aos arcos dos Teles de Menezes mendigando

alimentos e moedas para alimentar-se e a sua filha. As pessoas

que por ela passavam, algumas se condiziam com sua situação e outras

a ignoravam como um cachorro vadio. Anabel, apesar de debilitada,

ainda tinha uma singela beleza e um olhar de menina e isso começou

a atrair a atenção de homens com más intenções e em uma noite ela

deixou sua filha dormir próxima aos Arcos do Teles e foi se banhar já

que era tarde, porém no momento passavam três soldados da guarda

e deram voz de prisão a mesma que foi levada para um sobrado vazio

e ali, teve a mais dolorosa experiência como mulher: sua violação por

aqueles três homens que após consumar o ato de violência sexual com

Anabel a jogaram no chão, vestiram suas calças e saíram sorrindo, orgulhosos

do que fizeram sem medo de serem denunciados, pois eles

acreditavam que seria a palavra deles contra o de uma mendiga.

Ela só pensava em ir para onde havia deixado sua filha, sentou ao

seu lado e naquela noite fria, ouvia-se o eco de seu desespero ao chorar

com sua filha no colo. Ao passar dos dias, com fome, suja e visivelmente

abatida, Anabel com sua filha em seu colo sentou-se próximo ao Paço

Imperial e ali viu o que mais temia. Devido sua indisposição, má alimentação

e sua fraqueza corporal ao tentar dar o peito para sua filha, e

para seu desespero, seu leite havia secado por completo:

– Não, meu Deus! Por favor, eu vos imploro! Me castigue, mas não

puna minha filha com a falta de meu leite!”

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

L. J. Freitas: O Livro já esta disponível no site da editora Autografia, Saraiva, Americanas e nas diversas lojas online de livros. Ao pesquisar no Google, como: Livro Cabaré Casa Nova, virá as diversas plataformas que estão comercializado. Para saber mais sobre minha obra, poderá ser enviado e-mail para editora autografia ou pelo Instagram LJFreitas

Conexão Literatura: Quais dicas daria para os autores em início de carreira?

L. J. Freitas: Não só para autores, mas para cada um que tem um sonho. Se você quer fazer, se você coloca amor naquilo que se propõe, não deixe que as adversidades te desanime. Ainda mais quando vivemos numa sociedade de enquadramento, onde nos obriga a ter uma tribo, religião, tipo social, etc. Quando escrever, seja livre de verdade, sem rótulos, sem ideologias, sem limites. Escreva como se fosse  salvar a vida de alguém em algum lugar do mundo. Escreva para fazer alguém sonhar,  voar na leitura e esquecer qualquer tipo de problema ou angustia. Escreva porque te faz feliz. E lembre-se de que quando todos dizem não, é que você está mais próximo do seu sim. 

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

L. J. Freitas: Sim. Em breve estarei lançando novo livro inspirado numa historia real. E será baseada numa personagem do Cabaré Casa Nova, mas que mudará para um contexto mais voltado para o suspense. Façam suas apostas! rs

Perguntas rápidas:

Um livro: Muitas vidas, muitos mestres – Brian Weiss

Um ator ou atriz: Claudia Raia

Um filme: Enquanto você dormia

Um hobby: Viajar

Um dia especial: Quando lancei meu livro na bienal

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

L. J. Freitas: Desejo de coração que todos possam sentir toda a emoção que tive ao escrever esse livro. Peço que divulguem seus comentários e leiam de coração aberto cada capitulo.  Uma excelente leitura pra vocês e meu muito obrigado!

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sábado, 18 de julho de 2020

Ex-funcionário do McDonald's publica livro

Leonardo M. - Foto divulgação
Orgulhoso por ter trabalhado na única lanchonete da cidade, Leonardo M. se destaca ao lançar “Titanium”, uma história distópica com inclusão LGBTQIA+

Nascido e crescido em Botucatu, uma cidade do interior de São Paulo, o escritor Leonardo M. teve a oportunidade de lançar seu primeiro livro após ter se destacado entre os três finalistas de um concurso anual do Grupo Editorial Coerência. Apesar de ter escrito a história ainda adolescente, foi somente em 2020 que ele conseguiu publicar “Titanium”, uma distopia que levanta reflexões sobre o futuro.

A obra literária começou ser escrita quando o autor tinha 17 anos, e no mesmo ano ele teve a chance de trabalhar no McDonald’s. O relacionamento dele com a empresa é de muito orgulho, inclusive demonstra por meio desse lançamento que qualquer pessoa, independente da profissão, é capaz de alcançar suas metas.

“Titanium” é uma distopia que se propõe a levantar reflexões sobre um futuro sem humanização e união. Na história, os personagens vivem em uma sociedade unificada, mas são controlados pelo sistema de organização social, na qual acredita que um dos fracassos das gerações passadas foram causadas pelas distrações proporcionadas pelos sentimentos. Mediante essa realidade, os seres humanos ganham um capacete que impedem o compartilhamento de emoções.

O personagem principal é um homem gay, e Leonardo M. aproveita a orientação sexual do protagonista para levantar representatividade e inclusão à comunidade LGBTQIA+ e, além disso,  promove discussões sobre seguir um sistema social ou se degustar dos sentimentos que crescem dentro de si.

Após trabalhar 10 anos para o McDonald's, o autor não se encontra mais na empresa.  E em entrevista, ele afirmou que atualmente está se dedicando aos projetos literários, lendo mais do que antes e estudando a possibilidade de iniciar um canal no YouTube.

Em "Titanium", somos levados para Nova Era, uma sociedade controlada por especialistas que gerenciam pilares da vida, os setores responsáveis por garantir a sobrevivência da humanidade. Porém, o sistema corre risco quando Troian, novo chefe de um dos pilares, conhece uma pessoa que coloca seus dilemas em jogo, provocando sentimentos e dúvida fatais. O livro foi lançado em 2020 pelo Grupo Editorial Coerência.

Sinopse
Na chamada Nova Era, a humanidade é controlada por um novo sistema, no qual especialistas gerenciam os pilares da vida, setores responsáveis por garantir a sobrevivência da espécie. Por meio da tecnologia considerada essencial para a manutenção do controle de indivíduos, capacetes são capazes de esconder aquilo que é considerado o fator de fracasso das gerações passadas: as emoções e laços afetivos. Entretanto, Troian, novo chefe de um dos pilares, conhece alguém que o faz desafiar seus dilemas, despertando emoções que o colocam diante de uma dúvida fatal: continuar sendo parte do sistema ou desafiá-lo, deixando suas emoções prevalecerem?

Sobre o autor
Leonardo M. nasceu em 1992 e cresceu entre gibis da Turma da Mônica, o que certamente contribuiu para que se tornasse um leitor ávido de romances e fantasias logo na adolescência. Descobriu sua paixão pelo ofício da escrita cedo, quando na escola considerava a redação sua atividade favorita. Um sonhador assumido, não vive sem cinema e Netflix, e foi ao assistir uma de suas séries prediletas, aos dezessete anos, que teve a ideia para Titanium, seu romance de estreia no meio literário. Atualmente, mora no interior de São Paulo com a mãe, dividindo seu tempo entre o mundo real e o fictício.

Redes sociais
Instagram @imleonardomarin
Twitter @imleonardomarin

Ficha técnica
Título: Titanium
Autor: Leonardo M.
Edição: 1
Ano: 2020
Gênero: Distopia
Páginas: 300
Idioma: Português
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quarta-feira, 1 de julho de 2020

Fazemos o lançamento online do seu livro

clique sobre a imagem para ampliar

Nós da Revista Conexão Literatura estamos com um pacote especial. Devido a pandemia muita coisa mudou. Esse ano não teremos a tradicional Bienal do Livro. Editoras e autores não estão mais lançando seus livros como antes, então resolvemos inovar para que o autor não deixe de lançar a sua obra: 

VEJA O QUE O NOSSO PACOTE LANÇAMENTO OFERECE

1 - Faremos o convite virtual do lançamento do seu livro (jpg).
2 - Faremos uma postagem comunicando o dia e horário do lançamento no site www.revistaconexaoliteratura.com.br (também postaremos em nossa fanpage, com mais de 107 mil seguidores)
3 - Publicaremos todas as informações do seu livro no dia e horário marcados, como num lançamento. 

BÔNUS
- Você será entrevistado por nós para falar sobre o seu livro (a entrevista é elaborada via e-mail). A publicação da entrevista será em nosso site, revista digital e redes sociais. 

VALOR DO PACOTE PROMOCIONAL
R$ 250,00 (uma única parcela)

Entre em contato agora mesmo, solicite informações e faça o lançamento online do seu livro conosco. E-mail: ademirpascale@gmail.com - c/ Ademir Pascale
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terça-feira, 9 de junho de 2020

Lançamento de livro

Psicóloga lança livro e leitores têm acesso ao livro gratuitamente durante o isolamento social

Lucia Moyses, psicóloga e neuropsicóloga paulistana lança “A Outra”, o sétimo livro da coleção DeZequlíbrios - composta por 10 livros independentes entre si que explora a mente humana e os relacionamentos pessoais. Durante o isolamento social, os amantes da literatura podem conferir a obra gratuitamente no www.luciamoyses.com.br na aba notícias.

A mulher abriu a porta e o homem entrou, com um ramalhete de flores na mão. O que parecia ser apenas um gesto romântico se transformou em violência e morte. O que realmente aconteceu naquele dia? O que deu errado naquele encontro? O sétimo livro da coleção DeZequilíbrios conta a história de Amanda, uma linda mulher com o rosto de anjo. Seria ela uma vítima acusada injustamente ou uma assassina fria e cruel? Enquanto enfrenta este novo desafio, a doutora Renata precisa lidar com um favor que deu errado.

A cada volume a autora aborda um drama diferente que envolve um distúrbio psiquiátrico, tendo como elo o entrelaçamento da vida da personagem principal. A partir de uma história, Lucia usa o recurso temporal de flashback ou entrecruzamento de tempos para narrar as histórias que têm por objetivo desenhar um rosto, uma fisionomia para situações de limites psicológicos presentes na condição, questionando pressupostos e esclarecendo-os, para desvincular as doenças de estigmas e preconceitos.

Transtornos como síndrome do pânico, depressão, TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e anorexia passam a ser levados a partir da empatia e do prazer pela leitura, com os dramas, as vivências, as alegrias e os infortúnios da vida das personagens no cotidiano, até a irrupção de experiências psíquicas em seus limites.

“Os livros da coleção DeZequilíbrios misturam ficção e suspense tendo como pano de fundo, transtornos psiquiátricos que podem ser desconhecidos ou estigmatizados pela sociedade, derrubando mitos e entretendo o leitor com uma leitura leve, porém, nem por isso superficial. A intenção é que se aprenda um pouco sobre psicologia ao mesmo tempo, em que se envolve com as tramas dos personagens”, explica a escritora.

Lucia Moyses é psicóloga, neuropsicóloga e escritora

Natural de São Paulo, Lucia teve sua primeira formação em análise de sistemas pela FATEC (Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo), complementando os seus estudos com curso de pós-graduação na UNICAMP (Universidade de Campinas). Atuou nessa área por mais de 20 anos e foi convidada para ser coautora em uma obra da IBM, em sua sede nos Estados Unidos. Administrou cursos e palestras, inclusive para pessoas com necessidades especiais.

A partir desta experiência, a escritora se interessou pela área de humanas. Foi então que decidiu seguir a carreira de Psicóloga, concluindo o bacharelado na FMU (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas) e, logo depois, se especializando em Neuropsicologia e Reabilitação Cognitiva pelo (INESP) - Instituto Nacional de Ensino Superior e Pesquisa.

Em 2013, a autora lançou seu primeiro livro “Você Me Conhece?” e dois anos depois o livro “E Viveram Felizes Para Sempre”, ambos com um enfoque em relacionamentos humanos e psicologia.

Três anos após a especialização em Neuropsicologia, Lucia lançou os três primeiros livros: “Por Todo Infinito”, “Só por Cima do Meu Cadáver” e “Uma Dose Fatal”, da coleção DeZequilíbrios. Composta por dez livros independentes entre si, a coleção explora a mente humana e os relacionamentos pessoais. Cada volume conta um drama diferente, envolvendo um distúrbio psiquiátrico, tendo como elo o entrelaçamento da vida da personagem principal.

Agora em 2018, a psicóloga lança mais três livros: “A Mulher do Vestido Azul”, “Não Me Toque” e “Um Copo de Veneno”, totalizando seis livros da coleção.
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Robertinho Silva lança livro com show na Lapa

Robertinho Silva - Divulgação
Um dos maiores nomes da percussão no mundo é o convidado do Sarau Comvida, na Casa com a Música

O emblemático baterista e percussionista Robertinho Silva é a atração da edição do Sarau ComVida que foi nesta última terça-feira, dia 10 de dezembro, às 19h, na Casa Com a Música, na Lapa. Um dos maiores nomes da percussão no mundo, o músico ajudou a definir a linguagem brasileira para a bateria, é um dos fundadores do grupo Som Imaginário e parceiro de três décadas de Milton Nascimento. 

O show marcou o lançamento do livro sobre a sua trajetória, "A Força do Tambor", parceria com o escritor e poeta Paulo Nunes. A noite contará também com participações de Mano Melo, Nana Kozak, Anselmo Sales, Roberta Ribeiro, André Muato, Pablo Soares, Julio Diniz, Walter Fernandes, Macedo Griô, Jeff Chagas, Foguete Barreto, Sandro Lustosa, Tuninho Villas, Flor Polder, Bernardo Aguiar, Magrinho, Jeferson Gonçalves, Walmir e Reinaldo Amâncio.

Carioca de Realengo, Robertinho Silva descobriu sua potencialidade para os ritmos e sons ainda menino. É autodidata, estudioso da polirritmia nacional e atraído por todos os universos tímbricos e folclóricos do Brasil.

Promovido pela Casa Com a Música em parceria com o Sindicato Nacional dos Compositores Musicais sempre às terças-feiras, o Sarau ComVida tem o propósito de abrir espaço para a diversidade e riqueza das manifestações artísticas. Uma atração diferente a cada terça-feira, apresentando novos talentos e nomes consagrados no universo das artes. E o microfone é aberto para quem quiser mostrar o seu talento ao longo da noite. O evento integra o conjunto de ações que a Casa, apadrinhada por Milton Nascimento, vem realizando para angariar recursos para sua reforma. A entrada é uma colaboração consciente.

A Casa com a Música fica na rua Joaquim Silva, 67, na Lapa.

Local: Casa com a Música
Endereço:  Rua Joaquim Silva, 67, Lapa (RJ)
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sexta-feira, 5 de abril de 2019

Lançamento do livro "A Fábula do Príncipe Narseu"


Segundo título do autor Paulo Otávio Barreiros Gravina, a obra de fantasia será lançada na Livraria da Travessa do BarraShopping em 14 de abril

Uma dimensão povoada de criaturas fantásticas, belas e corajosas princesas, gigantes de um olho só, rainhas feiticeiras e sacerdotisas versadas nas artes divinatórias. Assim é o mundo mágico criado pelo autor Paulo Otávio Barreiros Gravina em sua mais recente obra "A Fábula do Príncipe Narseu". O livro infanto-juvenil será lançado no próximo dia 14 de abril, às 16 horas, na Livraria da Travessa do BarraShopping, no Rio de Janeiro.

O autor bebe na fonte das mitologias anglo-saxônica, grega e nórdica para contar a história do herdeiro bastardo do reino de Petauro. Ao longo das 70 páginas do livro, acompanhamos a trajetória do herói Narseu, que parte em uma jornada a procura de si próprio e rumo a seu destino. Uma obra de mistérios, enigmas, força e coragem que convida o leitor a se lançar em um universo lendário.

"O livro é um convite àqueles para quem os desgostos do mundo não derrotaram a capacidade de fabular", conta Paulo Otávio. A história tem um apelo natural para jovens na faixa entre 13 e 17 anos, mas vai conquistar leitores de todas as idades em busca de aventura e fantasia.  

LANÇAMENTO 
Data: 14 de abril de 2019
Horário: 16h
Local: Livraria da Travessa do BarraShopping
Endereço: Av. das Américas, 4666 - 220 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro

O livro:
A Fábula do Príncipe Narseu
Paulo Otávio Barreiros Gravina
Ilustrações Luci Vilanova
Editora Cândido
Preço: R$ 55,00
70 páginas

Sobre o autor:
Paulo Otávio Barreiros Gravina graduou-se em Economia e concluiu o mestrado em Literatura Brasileira na PUC-Rio. Trabalha com redação, tradução, revisão e edição de livros e de textos, além de participar de projetos para incentivar a leitura. Atualmente, mantém um blog de tradução de poesias e de letras de música e atua como professor e como diretor-geral dos arquivos do Centro Dom Vital. Em janeiro de 2018, lançou o primeiro livro completo que editou e traduziu, "Eureca", de Edgar Allan Poe, em edição ilustrada. Em maio do mesmo ano, lançou como editor e tradutor a obra "Prefácio a Shakespeare", de Samuel Johnson, também em edição ilustrada. No momento, organiza edições do livro do Blog Perspectiva Crítica, de Mário César Pacheco Dias Gonçalves, e dos contos fantásticos de Machado de Assis, ambos a serem lançados em 2019.

Seus textos já foram publicados em jornais literários e em publicações acadêmicas. Em 2014, quatro escritos do autor apareceram na exposição Espace Urbain, ocorrida em Paris (França). Seu conto "Cárceres" foi publicado na antologia de terror "Das trevas", lançada pela Cultura em Letras Edições, em 2017. Outros dois contos de ficção científica, "E no princípio era a ordem..." e "O tempo dentro da pele", foram publicados, respectivamente, nas antologias de fantasia "Mundos – volume 6" e "Mundos – volume 7", lançadas pela Editora Buriti, em 2018. Também é autor do texto "Um continho de Natal" publicado na antologia "Luz de Natal" pela editora portuguesa Sui Generis no mesmo ano. Em fevereiro de 2017, lançou, pela editora Livros Ilimitados, seu primeiro livro como autor solo: "Que Brazil é esse? – O que eles disseram sobre o Brasil". "A Fábula do Príncipe Narseu" é seu segundo livro.

Facebook e Messenger: @paulo.gravina5
Instagram: @pobgravina
Twitter: @GravinaPaulo
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domingo, 3 de março de 2019

Anderson Borges Costa convida para o lançamento do seu novo livro "Avenida Paulista, 22"

 
Convite para o lançamento do livro "Avenida Paulista, 22". A história de um garoto que vive na avenida Paulista em 1922 e, ao ler o livro você saberá como, se desloca no tempo um século para 2022, ainda na avenida Paulista.

lançamento será no dia 23 de março, sábado, das 17h00 às 20h00, na Casa das Rosas, localizada na  avenida Paulista, 37 (veja o convite em anexo). A Casa das Rosas, aliás, é o endereço do protagonista do romance. Portanto, o lançamento do será derá dentro do próprio livro.
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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Dylan Ricardo e Mil Poemas e Um Suicídio


Saudações literárias! Queridos leitores do site da Revista Conexão Literatura, tudo bem com vocês? Espero que sim! No post de hoje trago uma super novidade do autor Dylan Ricardo. O novo livro "Mil Poemas e Um Suicídio", lançado pela Editora Cultura em Letras Edições. 

Um conto seguido de cem sonetos.


O protagonista desta obra está completamente perdido. Abandonado não só ao inferno da realidade, mas à sorte de um comportamento destrutivo. Sonhador, preferiu nutrir seus dias com hábitos quase autistas, buscando no mundo dos livros refúgio e acolhimento. Decidiu imergir na fantasia desejada, apesar de permanecer assombrado pelos fatos do passado. 

As decepções e os erros lhe perseguem sob a forma de arrependimentos e despertos pesadelos, tornando sua rotina uma penalidade. 

Sua taciturna forma de ser, cultivada ao longo dos anos no sombrio molho da negatividade, o fez aprofundar-se no mundo das obras ultrarromânticas e simbolistas, tendo nelas encontrado inspiração não só para escrever, mas também conduzir seu “estilo de existir”. 

Anacrônico, isolou-se em seu minúsculo quarto, convertendo a sua cela mental em cárcere físico, e ali, vitimado por lembranças e desejos, regurgitou violentamente em textos, perdas, sonhos, dores e revoltas. 

Podemos afirmar, sem dúvida, que sua existência, por ser recheada de infaustos eventos, lhe forneceu material suficiente para o pessimismo e desesperança que permeia suas composições. Sendo todas prolongamentos de sua própria personalidade transtornada.

Você pode adquirir o livro clicando aqui


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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

“Contra todas as probabilidades do amor”, novo lançamento da Faro Editorial, narra uma das fases mais atribuladas da nossa vida: a adolescência, e todas as complicações que ela pode trazer

“Nós rezamos a Santo Antônio de Pádua para pedir três coisas. Que o que foi perdido seja encontrado. Que a alma seja livre. E que a vida seja duradoura”– Lema do Acampamento Pádua

Zander estava odiando a ideia de ir para esse acampamento do outro lado do país. Era a primeira vez que ela saía do Oregon, da sua casa, para ir justamente para esse lugar estranho, com pessoas esquisitas. Ela definitivamente não precisava estar ali, no Acampamento Pádua, o acampamento para jovens desajustados e problemáticos. Ela não era uma “deles”.

A Faro Editorial lança em janeiro “Contra todas as probabilidades do amor”, de Rebekah Crane. A autora apresenta neste livro os dramas de alguns adolescentes que vão muito além de não querer estudar, de responder aos pais, colar nas provas e namorar ou não. A adolescência é uma fase difícil, e ainda mais quando você tem problemas que não pode controlar ou que não sabe como. E o Acampamento Pádua é o lugar para jovens que estão nessa situação.

Garotos e garotas depressivos, com distúrbios alimentares, doenças degenerativas, depressão, compulsões e os que estão ne negação são o público alvo desse acampamento. Um lugar para valorizar a vida e ajudar jovens em situações emocionais complicadas. Ou seja, ninguém ali é muito “normal”, e Zander sabe que ela não pertence a esse lugar.

Ela foi mandada pelos pais para esse acampamento de verão, mas não faz ideia do motivo. Zander não se sente perdida, ela sabe muito bem onde está. E quando se depara com os demais jovens do retiro, ela tem ainda mais certeza disso. Zander não é como Cassie, que toma remédios para emagrecer e não come nada o dia todo. Ou como Hannah que se corta e por isso só usa blusas de mangas longas. Ou como Alex, que é um mentiroso compulsivo. Ou como Katie, que é bulimica. Ou ainda, como o chato do Groover... e, para relaxar nesse hospício, ela fica treinando conjugações de verbos em francês.

Mas Zander estava errada, e o que ela acabou encontrando ali foram grandes amigos e pessoas comuns, apesar de seus traumas e limitações. Adolescentes que queriam se divertir e fazer amizade como qualquer outro jovem. Que queriam burlar regras e testar limites, e que queriam ser aceitos como são. E ela iria descobrir que o amor pode ser encontrado onde menos se espera.

Rebekah Crane consegue de uma forma leve e divertida abordar temas tão profundos e difíceis como bulimia, anorexia, esquizofrenia, compulsões, apatia, suicídio, violência doméstica, abandono, luto, e claro, o primeiro amor. Você pode pensar que se trata de uma história triste. E há partes duras sim, mas, Rebekah consegue mostrar como, na dificuldade, podemos encontrar uma saída. E isso é uma das coisas que faz este livro completamente encantador, divertido e doce, capaz de deixar em você um grande sorriso no rosto.

“Nós só conseguiremos nos encontrar quando admitirmos que estamos perdidos” – Acampamento Pádua

Ficha técnica
Título: Contra todas as probabilidades do amor
Nº de pags: 240
Preço: 34,90

Sobre a autora:
REBEKAH CRANE
é autora de três romances. Ela descobriu sua paixão pela literatura enquanto estudava educação secundária na Universidade de Ohio. Depois de ter dois filhos e ensinar em seis cidades diferentes, ela finalmente se instalou no sopé das Montanhas Rochosas para se dedicar a escrever romances e roteiros.
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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Livro da ganhadora do New Writer of the Year no Galaxy National Book Awards chega ao Brasil em janeiro

Faro editorial lança “O homem de lata”, de Sarah Winman

“E você, meu amigo galvanizado, quer um coração. Você não sabe o quão sortudo é por não ter um. Corações nunca serão práticos enquanto não forem feitos para não se partirem...” O Mágico de Oz

Uma amizade que nasceu na inocência de uma infância marcada pelo abandono, o silêncio, a mágoa. Um carinho que cresceu na cumplicidade, nas descobertas. Um amor que estava acima de qualquer classificação social necessária. Michael e Ellis eram mais do que isso um para o outro. E essa é quase uma história de amor, mas seria muito simples defini-la assim.

A Faro Editorial lança em janeiro o primeiro livro da aclamada autora inglesa Sarah Winman no Brasil. Mais do que apenas um romance, “O homem de lata” é um manifesto de ternura, sensibilidade, dor e aceitação que tem arrebatado os leitores pelo mundo.

Michael e Ellis se conheceram aos 12 anos. Michael fora abandonado pela mãe e pelo pai e agora vive com sua avó. Ellis era um menino solitário, que sofria com um pai rude. Logo eles se tornaram o refúgio um do outro. Durante muitos anos foram apenas dois, descobrindo o mundo, se descobrindo. E mais do que amigos, o sentimento que existia entre eles nunca precisou de outro nome.

Até que tudo muda quando Ellis conhece Annie. E aquela dupla passa a ser um trio. E aquela proximidade passa a ser uma grande distância. E aquela distância se torna uma ausência. Ellis sente falta de Michael. Michael sente falta de Ellis, mas as vezes, isso não é suficiente.

“O homem de lata” é mais do que apenas um romance sobre três jovens vivendo algo muito diferente em suas épocas. Este é um livro sobre amizade, ternura, sofrimento, perda, aceitação, medo. Uma obra sobre as consequências de uma vida que não foi vivida como deveria ter sido. E o poderia ter sido é a parte mais tocante de tudo...

“Uma história sobre um tipo de ternura tão rara que chega a doer.” - Rachel Roice — BBC

“O Homem de Lata é uma história sobre vidas alternativas que poderiam ter sido vividas se as circunstâncias fossem diferentes. Um delicado conto de amor extremamente bem elaborado.” - THE GUARDIAN

Ficha técnica
Título: O home de Lata (Tin Man)
Nº de páginas: 160
Preço: 29,90

Sobre a autora:
SARAH WINMAN nasceu em 1964 na Inglaterra e é uma atriz e escritora. Em 2011, seu romance de estreia tornou-se um bestseller internacional e ganhou vários prêmios, incluindo New Writer of the Year no Galaxy National Book Awards. O Homem de Lata também está concorrendo a diversos prêmios, e segue como finalista do Costa Novel of the Year do ano de 2017.
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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Rodrigo de Oliveira anuncia a pré-venda do livro "A Era dos Mortos - Parte 1", pela Faro Editorial

Iniciou a pré-venda do livro "A Era dos Mortos - Parte 1" (Faro Editorial)

E OS HUMANOS DESCOBREM QUE A PIOR DESGRAÇA NÃO SÃO OS ZUMBIS...

Vários anos se passaram desde que Uriel, agindo como um tirano, assumiu o controle da maior colônia de sobreviventes do apocalipse zumbi na Terra.

Ivan, Estela e quase todos os seus aliados estão mortos. Do grupo original, apenas Isabel, Mariana e alguns poucos conseguiram escapar de Ilhabela. E a cada dia, a fome de poder de Uriel e de seu filho, Otávio, aumenta, tornando a vida dos sobreviventes ainda mais penosa. O trabalho escravo se torna a regra. A cobrança de mais e mais tributos e a imprevisibilidade do poder central mantêm todos em constante alerta.

Otávio, que passou anos realizando pesquisas médicas, finalmente consegue um meio de controlar os bersekers, os zumbis monstruosos, transformando-os em cães de caça. É a sua forma de assegurar a permanência no comando da comunidade, mas também de destruir, pelo medo, qualquer intenção de resistência. Então, ele produz algo ainda pior, uma criatura feroz e diabólica com o poder de destruição em massa.

Há muito em jogo. O governo central ainda considera Isabel uma grande ameaça, seja viva, ou morta-viva, o que poderia transformá-la numa nova Senhora dos Mortos. Mas, duas crianças chamam a atenção de Isabel que decide prepará-las para batalhas ainda mais sangrentas. Serão elas a esperança para o fim daquela era de medo e destruição?

A derradeira batalha está para começar, mas os inimigos, humanos e zumbis, também têm suas surpresas.

Sejam bem-vindos a uma nova era de horror e violência. Esta é... a Era dos Mortos.

Links para compra:

Livraria Cultura:
goo.gl/9zPvX3
Amazon:
goo.gl/LR1Nsf

Outros livros do autor no mesmo universo de "A era dos mortos", poderão ser conferidos no site da Faro Editorial: http://faroeditorial.com.br/?s=Rodrigo+de+Oliveira&post_type=product 
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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Em entrevista, Carlos Velázquez comenta sobre seu novo livro "Mitologias para o Século XXI - Facultas Characteristica"

Carlos Velázquez saiu do México, seu país natal, com vinte anos de idade para estudar por um ano na Espanha. Findado o curso, foi tocar seu violão pelas ruas de Madri e conseguiu dinheiro para chegar à França, onde estudou durante oito anos e casou com Alessandra, a cearense que o trouxe ao Brasil. Suas atividades profissionais, sempre ligadas à arte, foram instigando-o a se aproximar do mundo da fantasia, dos símbolos e dos mitos. Assim, durante muitos anos foi reunindo materiais, cada vez mais animado pelas possibilidades que os mitos oferecem à compreensão do espírito criativo, tanto nas artes quanto nas ciências ou em qualquer atividade que se faça com plenitude e vocação. 

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Carlos Velázquez: Quando era criança gostava de ler, ainda gosto muito. Era fascinado pelas histórias de Júlio Verne, de quem li, acho, toda a obra. Gostava de imaginar as aventuras tecnológicas de seus romances, embora hoje acredite que, sem que percebesse na época, sentia-me sempre muito intrigado com as reflexões humanas que acompanhavam as histórias.
Com doze anos de idade escrevi meu primeiro conto, mas, embora ainda ache, pelo que lembro, que era uma boa história, naquele tempo foi uma grande decepção: inscrevi o texto num concurso da escola e passei longe de qualquer premiação; assim que, ao menos por um bom tempo, minha carreira literária ficou encerrada por ali mesmo.
Já adulto, no meio universitário, como estudante e como professor, fui obrigado a reencontrar-me com a escrita e, como já era apaixonado e praticante assíduo da escrita musical, foi um caso de amor a primeira (re)vista. Desde então – falo de uns vinte anos – tenho escrito e publicado muitas partituras de música, artigos científicos, ensaios filosóficos e humanísticos e contos infantis e infanto-juvenis. Foi engraçado, nunca mais havia escrito contos, mas, num dos aniversários da minha filha mais velha, ela – que continua muito inventiva – pediu que o tema de sua festa fosse de tubarão. Imagina só! Onde você encontra decorações e lembrancinhas de tubarão para uma festa de aniversário de menininha?! Assim que, no desespero, decidi escrever um conto que na festa contamos às crianças e oferecemos como lembrança. O conto deve ter feito um pequeno sucesso já que, a pedidos, hoje é material paradidático em algumas escolas de Fortaleza.

Conexão Literatura: Você é autor do livro “Mitologias para o Século XXI - Facultas Characteristica” (Paco, 2017). Poderia comentar?

Carlos Velázquez: Acho que por ser músico já há um tempo que me sinto insatisfeito com os modos de produção científica no meio universitário. Me entenda, isto inclui as produções científicas dos cursos de música. Por quê? Porque, devido a questões principalmente políticas, a ciência no meio acadêmico procede por áreas de estudo e o que é estudado por uma área, digamos, a biologia, por exemplo, não pode ser estudado pela sociologia, porque “não lhe pertence”, política e burocraticamente pertence a outra área. Na música, como em outras formas de arte, procura-se a experiência estética, que é totalizante, isto é, não tá nem aí pra saber a quem pertence este ou aquele aspecto da experiência como, aliás, é na vida: vivemos aspectos biológicos e sociológicos – entre tantos outros – tudo ao mesmo tempo, tudo misturado em tempo real. Quero dizer que, se queremos entender nossa própria vida, precisamos abordá-la plenamente, em todas suas áreas de estudo.
A questão é que nossa ciência contemporânea não é a única maneira de conhecer sobre a vida, antes da era moderna as pessoas conheciam muito sobre o mundo através da mitologia, que além de ser um monte de histórias mirabolantes é, acima de tudo, uma forma de conhecimento e de pensamento que procura integrar todos os aspectos do que observa. O melhor dessa descoberta é que, para fazer mitos, basta fantasiar e a fantasia é uma coisa que continuamos cultivando nos tempos atuais. Tudo bem, não tem mais um xamã contando histórias para a gente ao pé da fogueira, mas temos literatura, filmes, seriados, fake-news, fofocas e, sobretudo, sonhos: ninguém, por ser moderno, parou de sonhar! ´Pois bem, decidi comparar mitos tradicionais com fantasias atuais e saíram umas coisas bem legais, acho interessante perguntar ao Batman, à princesa Valente ou ao Harry Potter – nossos mitos atuais – sobre quem somos e como vamos levando nossa própria existência.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Carlos Velázquez: Um bom bocado de tempo! Uns dez anos! Formalmente, o projeto, que foi apoiado pela Universidade de Fortaleza, aqui no Ceará, em colaboração com a Universidade de Aveiro, em Portugal, durou pouco mais de um ano. Mas para chegar a formular o projeto tive que me perguntar várias coisas e sempre correr atrás, falar com um monte de gente e, em especial, com meus queridos alunos do Movimento Investigativo Transdisciplinar do Homem – MITHO, que integramos em Fortaleza. Acho que quando você tem uma ideia mais clara do que vai escrever é porque, como dizia Clarisse Lispector, o texto já está pronto em algum lugar...

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?

Carlos Velázquez: Tia Petúnia Evans era irmã da mãe de Harry e havia ocultado os dotes mágicos que, a olhos vistos, o sobrinho havia herdado, porque sentia repulsa pela anormalidade mágica. Certamente tinha razão, a magia não é normal; mas é também verdade que a normalidade não impulsiona o desenvolvimento, este se deve ao extraordinário. O caso é que a normalidade industrial, comercial e financeira dos últimos tempos tende fortemente a censurar o extraordinário e engana-se com sofisticações pirotécnicas, confundindo evolução com engrossamento de lucros provenientes da comercialização de tecnologias. Repito o questionamento de Grindelwald: A quem protegemos escondendo o mundo bruxo? E adiciono uma resposta possível: a mediocridade dos normais.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Carlos Velázquez: O mais imediato é o site da editora: www.pacolivros.com.br, mas também encontra em grandes lojas com Amazon, Submarino, Lojas Americanas, Livrarias Cultura, Saraiva e Leitura.
Outras publicações saíram pela editora Armazém da Cultura: http://armazemcultura.com.br, pela editora portuguesa Chiado: https://www.chiadoeditora.com e pelo Clube de Autores: https://clubedeautores.com.br
Também podemos bater um papo no facebook, é só encontrar meu nome: Carlos Velázquez.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Carlos Velázquez: Continuo colaborando com a Universidade de Aveiro, acho que dentro de um tempinho vou publicar mais análises míticas sobre a sociedade contemporânea.
Na literatura infantil já, já vem por aí “O Rei Tavinho”, dentro da coleção “Cachinhos ao Vento”, que trata de um besouro-do-esterco e, para o público infanto-juvenil: “O mistério das Sombras” a primeira parte da trilogia “Crônicas de Anahí”, uma aventura jovem pelos caminhos da mitologia nordestina.
Estou coordenando um projeto ambicioso junto ao pessoal do MITHO e posso dizer que está ficando muito massa (acho que é a melhor expressão). Se trata de uma série de contos inspirados na mitologia contemporânea cearense. É um projeto que busca produzir literatura interessante para incentivar nos jovens o gosto pela leitura. Nesse projeto eu fico com a parte chata, um livrinho para dar ideias aos professores das escolas sobre como trabalhar com mitologia, mas fazer o quê, né?!

Perguntas rápidas:

Um livro: “Tratado de magia” de Giordano Bruno
Um (a) autor (a): Carl Gustav Jung
Um ator ou atriz: Damián Alcázar
Um filme: Festa no Céu
Um dia especial: O presente

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Carlos Velázquez: Recentemente uma pessoa que leu meu livro me disse que reconheceu suas experiências nas explicações que eu declinava da mitologia. Fiquei felicíssimo! Imagina: transcender a perspectiva de escrever simplesmente para chamar a atenção sobre si já é bem legal, mas partilhar a autoria da obra com seu leitor é a melhor conquista que se pode almejar!
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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Escritor mineiro lança Expedição Vera Cruz, livro que recria personagens folclóricos

Ronaldo Luiz Souza é escritor nascido na cidade de Santos Dumont, Estado de Minas Gerais.  Lançou na Bienal do Livro de Minas 2010 seu primeiro livro, Raízes e Asas, pela Editora Usina de Letras.
Em 2017, lançou o livro Expedição Vera Cruz na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, pela Editora Vermelho Marinho.
Publicou ainda na Amazon os e-books Glimpses I, Glimpses II, O Invasor de Memórias, O Fruto Ausente do Vosso Ventre, Até o Mais Temido Fim, e Enquanto Velo seu Sono. Os ebooks reuniram contos que haviam sido anteriormente publicados em duas dezenas de antologias, publicados por diversas editoras no Brasil sobre vários gêneros da literatura: drama, romance, fantasia, ficção científica, suspense e terror.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Ronaldo Luiz de Souza: Comecei na infância tentando escrever estórias em quadrinhos, depois, na adolescência, passei pela poesia e crônica; na juventude, desenvolvi contos, uma peça de teatro e um romance (estes dois últimos não publicados). Mais tarde então resolvi participar de antologias temáticas e gostei tanto, por estes livros reunirem sob um mesmo tema diversos escritores, que participei de duas dezenas delas. Lancei meu primeiro livro, Raízes e Asas em 2010, na Bienal de Minas.

Conexão Literatura: Você é autor do livro Expedição Vera Cruz (Editora Vermelho Marinho). Poderia comentar?

Ronaldo Luiz de Souza: Após escrever um conto sobre o folclore brasileiro para uma das antologias das quais participei, percebi que havia uma grande carência no mercado de livros sobre o folclore. Resolvi então escrever uma aventura ágil e sedutora ao público para recriar os personagens folclóricos desde sua origem e tentei fazer desta história um marco na literatura de fantasia nacional. 

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Ronaldo Luiz de Souza: As pesquisas foram longas e extenuantes. Não teria sido possível escrever Expedição Vera Cruz, sem que antes houvesse toda uma pesquisa de base, não só folclórica quanto histórica, afinal, um dos personagens principais do livro é Dom Afonso, um nobre Português que veio ao Brasil em 1573. Comecei a ler tudo o que foi possível ser encontrado em livros físicos e ebooks – e como escritor sou também um leitor e consumidor inveterado de livros – e também o que foi possível encontrar na internet. Comecei com os primeiros cronistas brasileiros, como Pero Vaz de Caminha, Padre Antônio Vieira e outros. Folcloristas como Luiz da Câmara Cascudo e J. Simões Lopes Neto, além de livros sobre a história do Brasil e sobre os Templários e a Ordem de Cristo. Até mesmo livros sobre as condições de navegação e dos tripulantes das embarcações nos idos de 1500. Devo ter levado uns seis meses para levantar todo o material de pesquisa – cito os principais como bibliografia ao final do livro – e, ao longo de todo o trabalho de criação, quase sempre tive que parar e pesquisar algo a mais. Afinal, seria imperdoável deixar qualquer furo. A história foi, portanto, fortemente ancorada em pesquisas sólidas. O original foi concluído em cerca de uns três anos. Mas demorei mais algum tempo para, enfim, conseguir publicar, devido à dificuldade de inserção no mercado literário, algo que todo escritor brasileiro sabe bem como é.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Ronaldo Luiz de Souza: Vou destacar um trecho pequeno do livro para não cansar o leitor dessa entrevista e nem lhe adiantar pontos importantes da história. Este trecho se refere ao início do Manuscrito de Dom Afonso que ficou conhecido como O Livro Perdido, lembrando que Dom Afonso é o nobre português que veio para o Brasil e se enfurnou nas selvas, convivendo com os índios:

Eu, Dom Afonso Queiroz, nasci em Lisboa, Portugal, no ano de 1540 da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. Após a morte de minha amada e jovem esposa Joana de Albuquerque por uma doença fatal, deixei minha Terra Pátria em 1573 singrando os mares em direção às terras do novo mundo que tanto e entusiasticamente a mim falaram marinheiros e capitães de naus. O Paraíso neste mundo, em suma, é o que disseram. Que mais eu poderia desejar? Com o coração sangrando, desprovido de esperanças e enfastiado das mazelas humanas no Velho Mundo, perguntei a mim mesmo e aos céus que não salvaram minha esposa: haverá paz aos homens de boa vontade? Não tive respostas. E nem paz. Percebi, então, que se houvesse alguma esperança para mim, seria numa nova vida, num Novo Mundo. Temi a morte de minha esposa. A minha, não temo. Antes vim ao seu encontro em tão longa viagem. Não me importei. Quem sabe ela levasse-me de volta aos braços de minha amada esposa, lá, muito além da carne e da vida? Pois o que seria o paraíso senão uma leve sombra da felicidade que poderíamos ter vivido juntos?
Desenlacei-me de todas as minhas atividades e obrigações, embora uma última me tivesse sido imposta pelo Rei em pessoa, como pagamento e licença para a viagem ao Novo Mundo. Eu a desempenharia quando pisasse no Novo Mundo, e depois estaria livre, sem qualquer outra amarra de meu passado.
Deixei para trás a vida que conhecia e me atirei ao mar. Na travessia oceânica, furiosa tempestade nos atingiu e por pouco não naufragamos. Para mim fora uma santa graça não temer a morte. O mar não nos sepultou. Chegamos intactos à Terra de Santa Cruz. Meus olhos se deslumbraram com as cores e as belezas deste lugar, e de seus filhos e filhas, e todos os meus sentidos exultaram com seus frutos e perfumes, bichos e sabores. Tal qual antes me haviam enfeitiçado as notícias que daqui partiram e em Portugal aportaram. Não há de existir terra mais abençoada ou feliz. É aqui, afinal, o paraíso prometido. Nestas páginas relato tudo o que venho vivendo com os nativos. Seus medos e alegrias. Seus demônios e Deuses. Seus costumes, sua história, sua sabedoria.
O que me motiva? A simplicidade, a inocência e a alegria deste povo belo e inocente. E a profunda necessidade de conhecer outras formas de viver e de ter fé.
Talvez, no fundo, eu procure neste paraíso, entre tantos Deuses nativos, aquele que possa trazer-me de volta minha amada Joana. Há de existir aqui este Deus mais presente e misericordioso. Porque Demônios existem; já os vi e aqui também relato, como a tantas coisas, algumas comuns e outras estranhamente misteriosas, que tenho visto e vivido entre estes povos da floresta.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Ronaldo Luiz de Souza: Em breve Expedição Vera Cruz estará disponível nas livrarias; mas, por enquanto, o leitor pode adquirir diretamente comigo pelo e-mail rolusouza@gmail.com ou em contato com a Editora no site www.editoravermelhomarinho.com.br
O leitor também pode saber mais sobre meu trabalho e a disponibilidade dos livros na internet visitando meu site www.ronaldoluizsouza.com

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Ronaldo Luiz de Souza: Todo escritor sempre tem um “baú virtual” cheio de anotações e a mente sempre repleta de ideias para um novo livro. Comigo não é diferente. O difícil mesmo é escolher uma delas, lhe dar prioridade absoluta e transformá-la em uma obra de valor, porque o tempo disponível sempre é muito curto para fazer tudo o que desejamos. Entretanto, já consigo perceber no horizonte alguns projetos se delinearem.

Perguntas rápidas:

Um livro: O Senhor dos Anéis
Um (a) autor (a): Machado de Assis
Um ator ou atriz: Alessandra Negrini
Um filme: Fim de Caso
Um dia especial: O lançamento do meu primeiro livro, Raízes e Asas.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Ronaldo Luiz de Souza: Sim, vou recomendar fortemente que todos leiam Expedição Vera Cruz, pois, além de ser uma aventura instigante, a história traz muita informação sobre o folclore nacional, em virtude de todas as pesquisas realizadas, inclusive oferecendo uma gênese para alguns dos principais seres fantásticos de nosso folclore. E, claro, espero que todos se divirtam muito ao ler Expedição Vera Cruz.
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