Clementina Duarte, Brasília, 2005. Foto Tico Fonseca |
A Cepe Editora, em nome do governo de Pernambuco, presta homenagem à artista com lançamento do livro Clementina Duarte: 50 anos de Arte e Design, dia 6 de dezembro, no Museu do Estado (Mepe)
Grande nome do design de joias brasileiro, Clementina Duarte é conhecida e reconhecida no mundo inteiro por suas criações inovadoras produzidas há cinco décadas. Em homenagem ao trabalho da pernambucana radicada em São Paulo, a Cepe lança o livro-catálogo Clementina Duarte: 50 anos de Arte e Design, dia 6 de dezembro, às 19h, no Museu do Estado, nas Graças.
Com 344 páginas, a obra bilíngue traz mais de 200 fotografias das preciosas, premiadas e famosas criações de Clementina, expostas no mundo inteiro, encomendadas e usadas por anônimas, princesas e rainhas. Já criou joias de casamento da Princesa de Abu-Dhabi; para a então primeira-dama da França, Danielle Miterrand; para a Rainha Elizabeth II; para a primeira-dama da Rússia Lyudmilla Putin; e para a senadora Hillary Clinton. Mas a maioria das clientes da designer são suas conterrâneas.
Por isso a turnê brasileira de lançamento do livro começa no Recife, com direito a exposição de fotos das joias, sob curadoria da crítica de arte paulistana Ana Cristina Carvalho, que também escreve no livro, ressaltando a incessante busca de Clementina pela pesquisa de técnicas e materiais e pelo apuro e rigor do design. "Essa produção internacional e atemporal expressa a elegância e a tradição da ideia de beleza clássica do seu requintado trabalho e procura responder aos desejos e sonhos das princesas e rainhas do imaginário das mulheres do mundo", define Ana Cristina.
O livro também traz bibliografia, cronologia e textos selecionados pelo marido de Clementina, Nelson dos Anjos, escritos por especialistas e escritores como Gilberto Freyre, a jornalista americana Cynthia Unninayar, editora-chefe da publicação americana International Jeweler Magazine, e dos arquitetos Oscar Niemeyer e Charlotte Perriand - criadora do mobiliário de Le Corbusier. Esses dois últimos inspiraram e incentivaram Clementina a se tornar designer de joias e a se inspirar no Modernismo quando ainda era estudante de Arquitetura, profissão que deixou de lado para se dedicar à joalheria.
Nascida no Recife em 1941, já desenhou mais de seis mil joias, sendo a maioria delas exclusivas. Graduada e pós-graduada em Arquitetura, Clementina descobriu o Barroco nas igrejas e o Modernismo em Brasília. "Em 1966, viajei para a França com uma bolsa de estudo do Governo Francês, para estagiar nas cadeiras de Estética, História da Arquitetura Medieval e Design. Este foi o curso mais importante para minha formação", confessa a designer, que também se inspira na cultura francesa e na exuberante natureza brasileira
E assim brincos, colares, aneis, broches, pulseiras e até joias de vestir têm adquirido formas ora ousadas, ora delicadas, feitas com fios de ouro, prata, diamantes, turquesas, ouro branco, amarelo, rubis, topázio, pérolas, tanzanita, rubelita e morganita. Em 1967, o estilista Pierre Cardin já tinha caído de amores pelas obras de Clementina e, pela primeira vez, a joia moderna se aliava à moda.
Grande nome do design de joias brasileiro, Clementina Duarte é conhecida e reconhecida no mundo inteiro por suas criações inovadoras produzidas há cinco décadas. Em homenagem ao trabalho da pernambucana radicada em São Paulo, a Cepe lança o livro-catálogo Clementina Duarte: 50 anos de Arte e Design, dia 6 de dezembro, às 19h, no Museu do Estado, nas Graças.
Com 344 páginas, a obra bilíngue traz mais de 200 fotografias das preciosas, premiadas e famosas criações de Clementina, expostas no mundo inteiro, encomendadas e usadas por anônimas, princesas e rainhas. Já criou joias de casamento da Princesa de Abu-Dhabi; para a então primeira-dama da França, Danielle Miterrand; para a Rainha Elizabeth II; para a primeira-dama da Rússia Lyudmilla Putin; e para a senadora Hillary Clinton. Mas a maioria das clientes da designer são suas conterrâneas.
Por isso a turnê brasileira de lançamento do livro começa no Recife, com direito a exposição de fotos das joias, sob curadoria da crítica de arte paulistana Ana Cristina Carvalho, que também escreve no livro, ressaltando a incessante busca de Clementina pela pesquisa de técnicas e materiais e pelo apuro e rigor do design. "Essa produção internacional e atemporal expressa a elegância e a tradição da ideia de beleza clássica do seu requintado trabalho e procura responder aos desejos e sonhos das princesas e rainhas do imaginário das mulheres do mundo", define Ana Cristina.
O livro também traz bibliografia, cronologia e textos selecionados pelo marido de Clementina, Nelson dos Anjos, escritos por especialistas e escritores como Gilberto Freyre, a jornalista americana Cynthia Unninayar, editora-chefe da publicação americana International Jeweler Magazine, e dos arquitetos Oscar Niemeyer e Charlotte Perriand - criadora do mobiliário de Le Corbusier. Esses dois últimos inspiraram e incentivaram Clementina a se tornar designer de joias e a se inspirar no Modernismo quando ainda era estudante de Arquitetura, profissão que deixou de lado para se dedicar à joalheria.
Nascida no Recife em 1941, já desenhou mais de seis mil joias, sendo a maioria delas exclusivas. Graduada e pós-graduada em Arquitetura, Clementina descobriu o Barroco nas igrejas e o Modernismo em Brasília. "Em 1966, viajei para a França com uma bolsa de estudo do Governo Francês, para estagiar nas cadeiras de Estética, História da Arquitetura Medieval e Design. Este foi o curso mais importante para minha formação", confessa a designer, que também se inspira na cultura francesa e na exuberante natureza brasileira
E assim brincos, colares, aneis, broches, pulseiras e até joias de vestir têm adquirido formas ora ousadas, ora delicadas, feitas com fios de ouro, prata, diamantes, turquesas, ouro branco, amarelo, rubis, topázio, pérolas, tanzanita, rubelita e morganita. Em 1967, o estilista Pierre Cardin já tinha caído de amores pelas obras de Clementina e, pela primeira vez, a joia moderna se aliava à moda.