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sábado, 9 de março de 2019

Lançamentos poéticos nacionais e internacionais movimentam Flipoços

Calí Boreaz - Foto divulgação
Autora portuguesa Calí Boreaz lança o primeiro livro no evento; escritor Tadeu Rodrigues também estreia na poesia com obra inédita 

A programação da 14ª edição do Festival Literário Internacional de Poços de Caldas, o Flipoços, traz lançamentos e conversas durante a programação. O primeiro lançamento ocorre no primeiro dia do evento – 27 de abril – às 14h, com o encontro "Literatura sem fronteiras" entre os poetas Tadeu Rodrigues, que vive em Poços de Caldas e lança o primeiro volume de poesia, "A utilidade do rascunho" e Calí Boreaz, portuguesa que vive atualmente no Rio de Janeiro e lança o recomendado "Outono Azul a Sul". Toda programação é gratuita.

Os autores vão declamar suas poesias e conversar sobre o que os motiva a escrever neste formato. Calí Boreaz é portuguesa e este é o primeiro livro de poesias da autora. Calí é atriz, cantora de fado e poeta. Este é o primeiro livro de poesias dela publicado no Brasil, onde vem sendo comparada a contemporânea Matilde Campilho.

Esta primeira obra, trata, essencialmente, do tema do tema do festival que é "Literatura sem fronteiras", "outono azul a sul é o meu primeiro livro, é poesia, é uma travessia multi-atlântica, sempre em dois sentidos — norte-sul / sul-norte —, às vezes também é suspensão a meio desse atlântico; se tivesse de lhe dar um tema, seria: clandestinidade. Clandestinidade em toda a gravidez da palavra — do ser desenraizado / exilado (mesmo que num exílio desejado), do artista a trair o burocrata que há em nós e que é o que se espera de nós, do amante que não consegue amar. É, essencialmente, sobre estar num lugar de erro — que pode ser geográfico ou taquicárdico", explica a autora.

Já Tadeu Rodrigues, autor de três romances, lança a primeira obra poética. "Criei coragem para lançar meu primeiro livro de poesia. Digo coragem pois escrever poesia é se expor. E quando se publica algo sai do controle do autor e cai no mundo. Pensei muito antes de colocar minhas poesias, que são em prosas, para fora. Mas aí está. Lanço com bastante euforia e feliz por poder falar um pouco sobre ele no Flipoços", destacou.

Também na programação, no dia 02 de maio, às 18h30, ocorre o encontro entre poetas, com o paulista Caco Pontes e Tokinho Carvalho. Caco Pontes é poeta e multiartista, publicou os livros "O incrível acordo entre o silêncio & o alter ego", "Sensacionalíssimo" e "Sociedade Vertical", pelo selo Poesia Maloqueirista. Já Tokinho Carvalho é poços-caldense, poeta, realiza o Sarau de Ninguém e é diretor na editora "Zinelândia".

Na conversa, os poetas vão falar sobre o que os emociona, os faz criar e os faz colocar os escritos no mundo, bem como sobre performance e música em saraus, slams e apresentações. A entrada também é gratuita.

Para a curadora do festival, Gisele Corrêa Ferreira, as mesas poéticas já são uma tradição no Flipoços. "Nós temos por premissa trabalhar com a pluralidade e valorizar todas as expressões ligadas à literatura e a poesia é fundamental. Neste ano temos vários lançamentos e conversas sobre o tema e estamos bem animados com as trocas que ocorrem aqui", disse.

Sobre o Flipoços

O Flipoços é realizado pela GSC Eventos Especiais e em 13 edições  recebeu cerca de 1 milhão de visitantes e inúmeros autores nacionais e internacionais. Em 2018, o festival recebeu o troféu de vencedor na categoria Cadeia Produtiva do Prêmio IPL - Retratos da Leitura 2018. O prêmio realizado em sua terceira edição busca reconhecer e valorizar as empresas e institutos da cadeia produtiva, que investem em projetos de incentivo à leitura, promoção de novos leitores e consumidores de livros que são a garantia do futuro do livro e do seu mercado. As trocas de livros por ingressos terão início no dia 18 de março às 8h no escritório da GSC Eventos Especiais, localizada na Rua Prefeito Chagas, 305 – sala 308 – Centro – Poços de Caldas (MG). O Flipoços 2019 conta com o patrocínio do DME e Café Três Corações, com as entidades Câmara Brasileira do Livro, Câmara Mineira do Livro, Instituto Pró-livro, Embaixada de Portugal no Brasil e Instituto Camões. Mais informações podem ser obtidas no site www.flipocos.com e telefone 35 3697 1551.
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domingo, 24 de fevereiro de 2019

Entrevista com calí boreaz, autora do livro "outono azul a sul"

calí boreaz - Foto divulgação
calí boreaz nasce no outono, em Portugal. é madrugada de uma sexta-feira, dia de Vênus, ou do amor. faz-se poeta perante a insuficiência, a aridez, uma certa melancolia — o que não constitui uma distinção. de origem parte do Ribatejo, parte da Beira Baixa, estuda Direito em Lisboa em meio às noites de fado, depois aventura-se a leste, vive um tempo em Bucareste, onde estuda língua e literatura romena, e também tradução literária, além de aí concluir o último ano de Direito, quando eis que atravessa o Atlântico rumo ao sul para viver no Rio de Janeiro, onde se entrega ao estudo e ao ofício do teatro. na literatura, traduz do romeno dois romances e lança outono azul a sul, em Portugal e no Brasil, pela editora Urutau.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

calí boreaz: em maio de 2018, fui avisada de que a editora Urutau tinha aberto uma chamada de inéditos para autores portugueses. a ideia de publicar em livro o que vinha escrevendo ao longo de muitos anos nunca me ocorrera seriamente — pareciam bastar-me os recursos virtuais de partilha / publicação que a época nos proporciona, assim como, muitos anos atrás, pareciam bastar-me os cadernos espalhados pelas mesas e gavetas (desde que aprendi a escrever nunca mais parei de escrever).

naquele momento, porém, em que vi a chamada da Urutau, pensei que seria, ao menos, uma boa oportunidade para me levar a um olhar sobre a minha própria história, principalmente dos anos vividos no Brasil, uma boa ocasião para juntar tudo que estava disperso e dar-lhe um sentido circular, fechar um ciclo como se diz. diria que a chamada da editora veio no momento certo, em que talvez eu precisasse, biograficamente, desse olhar ao retrovisor e dessa espécie de “amarrado” que me permitisse saltar de uma órbita e (tentar) abrir novos caminhos.

enfim, o processo de composição do livro, embora impulsionado pela ideia da publicação, foi mais uma necessidade íntima do que uma real necessidade de publicar. mas o outono azul a sul acabou sendo escolhido e, depois disso, eu comecei a gostar muito da ideia de ver aquela história materializada num objeto-livro manipulável.

acabei por lançá-lo primeiro em Portugal, em Santarém (minha terra), em dezembro de 2018, depois em Lisboa, no Porto e no Rio de Janeiro (onde moro há 9 anos). os meus videopoemas foram mais longe e chegaram ao Hyderabad Literary Festival, na Índia. logo depois, fui convidada para integrar a Flipoços 2019 e também para fazer o lançamento do livro em São Paulo, juntamente com os escritores André Caramuru Aubert e Alberto Bresciani, em abril e maio respectivamente. tem sido um “início no meio literário” bastante intenso, acho que porque este eu literário, na verdade, já existia há muito tempo e muito intensamente mas de forma latente quanto à sua exposição.

Conexão Literatura: Você é autora do livro outono azul a sul. Poderia comentar?

calí boreaz: outono azul a sul é o meu primeiro livro, é poesia, é uma travessia multi-atlântica, sempre em dois sentidos — norte-sul / sul-norte —, às vezes também é suspensão a meio desse atlântico; se tivesse de lhe dar um tema, seria: clandestinidade.

clandestinidade em toda a gravidez da palavra — do ser desenraizado / exilado (mesmo que num exílio desejado), do artista a trair o burocrata que há em nós e que é o que se espera de nós, do amante que não consegue amar. é, essencialmente, sobre estar num lugar de erro — que pode ser geográfico ou taquicárdico.

é um livro que, por se propor a abraçar um período mais ou menos longo (8 anos da minha vida), abraça também estilos diferentes na sua poética e aceitei isso: procurei respeitar e abraçar as diferentes poetas que me habitaram e me expressaram ao longo desse tempo e dar-lhes o devido espaço na contação dessa história. assim, há textos mais afeitos a um lirismo íntimo-viajante e outros mais da rua, mais comprometidos com uma ocupação poética da cidade (no caso, o Rio de Janeiro). creio que essa alternância, ou flutuação, como um movimento de ondas, resultou interessante em termos plásticos num livro que se assume em constante “estado atlântico”.

o livro é composto por três partes — poemas a cair / intervalo a norte / o relento de dentro — e um “extra” final intitulado cenas da próxima estação. acompanham-no ilustrações do artista brasileiro Edgar Duvivier e do artista português António Martins-Ferreira, e um posfácio de João Almino.


Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

calí boreaz: o que seria uma pesquisa num terreno poético, que foca essencialmente na própria vida? nos desassossegos que me atravessam ou me demoram... escrevo basicamente para saber o que ainda não sei — talvez seja essa a grande pesquisa, o próprio exercício de escrever, que, no fundo, é reduzir gradualmente possibilidades infinitas na folha em branco. depois, inspiram-me fotografias, não necessariamente tiradas numa máquina fotográfica, as fotografias que vou fazendo mentalmente por aí. nesse sentido, sim, há também uma pesquisa do espaço da cidade, da natureza, dos outros corpos, mas isso é como respirar, é o filtro com que olho o mundo.

os poemas que compõem o livro foram escritos ao longo desses 8 anos de exílio (desejado) no Rio de Janeiro. o livro propriamente dito, no sentido da sua composição, foi concluído em relativamente pouco tempo, uns três ou quatro meses até chegar à sua forma final.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

calí boreaz: este final da ‘oração ao nada’ (página 93): “embaralho a mesma vista sem fim, e / peço (pessimista) por novos / — não lugares — / olhares”.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

calí boreaz: para além das livrarias, é possível conseguir o outono azul a sul através do site da editora Urutau — www.editoraurutau.com.br — ou através do meu site www.caliboreaz.com (caso em que poderá solicitar que o livro chegue autografado).

no meu site www.caliboreaz.com, além do espaço para aquisição do livro, é possível verificar em que livrarias brasileiras e portuguesas o livro está, ler resenhas / críticas ao mesmo, encontrar alguns poemas que têm saído em diversas revistas, assistir a videopoemas, espreitar a agenda.

por outro lado, uso o instagram.com/caliboreaz como uma extensão fotonarrativa do livro, um recurso dinâmico que o complementa com as imagens que o inspiraram e as que seguem precedendo novas escritas.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

calí boreaz: sim, estou escrevendo coisas que já identifico fazerem parte de um novo sistema — um novo livro. vê? ganhei o gosto de fazer livros agora.

Perguntas rápidas:

Um livro: deixo antes uma frase de um livro que anda como um letreiro néon na minha cabeça: “Mas eu, dizes a ti mesmo, prefiro ser um estrangeiro no exílio a ser um estrangeiro em casa, pois no exílio é um requisito.” (in Na presença da ausência, de Mahmoud Darwich, edição da Flâneur, Portugal)
Um (a) autor (a): gostaria de apontar, antes, momentos literários de autores. sou um retalho de paixões literárias.
Um ator ou atriz: hoje fico com Juliette Binoche.
Um filme: A insustentável leveza do ser, de Philip Kaufman.
Um dia especial: hoje. (hoje, enquanto em Portugal, José Carlos Tinoco e Cláudia Novais, ao gravarem seu programa de poesia da Rádio Transforma numa sessão especial ao vivo na bela livraria Flâneur, na cidade do Porto, elegeram o outono azul a sul como objeto de atenção e leitura, no Brasil, uma pessoa que admiro imenso, que é um especialista maior em literatura e poeta, o Prof. Alcides Villaça, publicou um dos poemas do livro na sua rede social. é maravilhoso quando vejo que alguém agarrou um desses meus poemas a cair.)

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

calí boreaz: gostaria de reforçar o convite para uma conexão através do instagram, para, assim, continuarmos a conversa: @caliboreaz | instagram.com/caliboreaz
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Autores da Colômbia, Portugal e EUA são presenças confirmadas no Flipoços

Juan Quintero Herrera - Foto Divulgação
Juan Quintero Herrera, Calí Boreaz e Kátia Gerlach vão dividir mesa sobre “Literatura sem fronteiras”

Para celebrar o tema da 14ª edição do Festival Literário Internacional de Poços de Caldas, o Flipoços anuncia autores internacionais que vão compor a programação deste ano, cujo tema é “Literatura sem Fronteiras”. O evento que acontece de 27 de abril a 05 de maio e tem entrada gratuita vai receber Juan Quintero Herrera (Colômbia), Calí Boreaz (Portugal) e Kátia Gerlach (EUA). O bate-papo ocorre no dia 28 de abril às 15h30, na Arena Cultural. A entrada é gratuita.

Os convidados vão participar do bate-papo “Vidas que se cruzam, vidas sem fronteiras” e vão falar de suas vivências em seus respectivos países a partir da literatura. O colombiano Juan Quintero Herrera é de Barranquilla, jornalista especializado em literatura hispano-americana pela USP. É autor do blog Buscando a Verdade e trabalha como freelancer para diferentes meios de comunicação da Colômbia, cobrindo eventos literários e culturais por toda américa latina.
Kátia Gerlach - Foto divulgação
Dividem a mesa com ele a portuguesa Calí Boreaz, que nasceu em Portugal, estudou direito em Lisboa, morou em Bucareste, onde estudou Língua e Literatura Romena e também Tradução Literária. Já viveu no Rio de Janeiro, onde estudou teatro. Seu livro de estreia é “outono azul a sul” e também Kátia Gerlach é advogada e escritora. Formada em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, fez mestrado também em direito nas universidades de Londres e Nova York. É autora dos livros “Forrageiras de Jade”, “Forasteiros” e “Colisões Bestiais”.

Vale destacar que Kátia Gerlach é também a autora “sem fronteiras” homenageada neste ano. Em 2018, ela foi organizadora do livro “Perdidas: histórias para crianças que não tem vez”, junto com Ale Staut. Esta mesa, conforme explica a curadora do projeto, Gisele Corrêa Ferreira, vai ao encontro da temática do festival que quer abordar o viés do estrangeiro que vive no Brasil, efetivando o slogan “sem fronteiras” que busca exatamente a troca de vivências e vidas em comuns. “Nosso festival sempre foi plural e neste ano queremos destacar isso, por isso, convidamos autores de países diversos mas que dialogam na forma de pensar e para conversar sobre a existência ou (a inexistência) de fronteiras”, destacou.

Sobre o Flipoços:
O Flipoços é realizado pela GSC Eventos Especiais e em 13 edições  recebeu cerca de 1 milhão de visitantes e inúmeros autores nacionais e internacionais. Em 2018, o festival recebeu o troféu de vencedor na categoria Cadeia Produtiva do Prêmio IPL - Retratos da Leitura 2018. O prêmio realizado em sua terceira edição busca reconhecer e valorizar as empresas e institutos da cadeia produtiva, que investem em projetos de incentivo à leitura, promoção de novos leitores e consumidores de livros que são a garantia do futuro do livro e do seu mercado.

O Flipoços 2019 conta com o patrocínio do DME, Café Três Corações, Supervale Supermercados e com as entidades Câmara Brasileira do Livro, Câmara Mineira do Livro, Instituto Pró-livro, Embaixada de Portugal no Brasil e Instituto Camões. Mais informações podem ser obtidas no site www.flipocos.com e telefone 35 3697 1551.
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