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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

[Resenha] A Vida é Cruel, Ana Maria

 


Título Original: A vida é cruel, Ana Maria
Autor: Fábio de Melo
Editora: Record
Páginas: 140
Ano Lançamento: 2023


Com profunda sensibilidade e lirismo, A vida é cruel, Ana Maria apresenta ao leitor um depoimento franco sobre a desconstrução da mãe enquanto modelo idealizado e sobre o luto não só pela perda humana, material, mas também desta própria idealização. Ao reconstituir por meio de um diálogo imaginário a trajetória de humildade e privações de sua mãe e refletir sobre como isso moldou não só a visão de mundo dela, mas também a sua própria, Fábio de Melo escancara com crueza dos sentimentos, mais como filho do que como sacerdote, suas impressões sobre a fé e o amor, o ressentimento e as dores, as alegrias e crueldades de uma vida. É uma reflexão poderosa e comovente sobre a passagem do tempo e a finitude, uma obra capaz de sensibilizar e tocar a todos.


Impressões:

Em seu novo livro, Padre Fábio de Melo, recria de forma intimista diversas situações entre mãe e filho, abrindo espaços para um diálogo franco e sincero de ambas as partes, fechando lacunas e memórias até então esquecidas.

"A vida é cruel, Ana Maria" é um grito de saudades do próprio autor, uma reflexão do próprio luto que acomete todos nós em determinados momentos e fases da vida, deixando espaço para lágrimas e sentimentos de saudades de algum entre querido que partiu.

Padre Fábio de Melo consegue colocar todos os seus sentimentos em cada linha escrita, imaginando diálogos com sua falecida mãe, relembrando de situações e memórias até então guardadas no fundo do coração, o livro como um todo é uma verdadeira montanha russa de sentimentos e sensações.

O autor trabalha de forma intensa e arrebatadora ao falar sobre o luto, perdão e amor. Padre Fábio de Melo consegue expor seus pensamentos de forma intimista e aconchegante, mesmo lidando com a dor da perda. São reflexões profundas que o aproxima de cada leitor.

Padre Fábio de Melo possui uma escrita poética, indo de encontro com o leitor e abrindo o coração para um misto de sentimentos, superando a dor de um luto na família.

Os capítulos são curtos e fluídos, alternando entre situações e tempo entre os personagens através dos diálogos. São colocados de forma clara e até mesmo poética para os leitores.

O autor não poupou em transmitir o sentimento do luto ao escrever esse livro, mesmo sendo um assunto delicado, por trás de inúmeras situações que surgem durante a leitura, sempre acaba revelando um ensinamento para todos os leitores.

Vale a pena? Com toda certeza! Uma leitura que nos faz refletir e aumentar ainda mais o amor que sentimos pelos nossos familiares e entes mais queridos.



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terça-feira, 2 de janeiro de 2024

[Resenha] Holly - Stephen King

 


Título Original: Holly

Autor: Stephen King

Editora: Suma

Páginas: 448

Ano Lançamento: 2023

Penny Dahl está desesperada para encontrar a filha, Bonnie, que sumiu sem deixar vestígios. Em busca de ajuda profissional, ela liga para a agência Achados e Perdidos, sob o comando de Holly Gibney. A detetive reluta em aceitar o caso, porque deveria estar de licença, mas algo na voz de Penny faz com que Holly não consiga ignorar o pedido.

A poucos quarteirões de onde Bonnie foi vista pela última vez, moram Rodney e Emily Harris. Um casal de acadêmicos octogenários, dedicados um ao outro, eles simbolizam a banalidade da classe média suburbana. No entanto, no porão de sua casa bem cuidada e repleta de livros, os dois escondem um segredo terrível, que pode estar relacionado ao desaparecimento de Bonnie.

Descobrir a verdade se torna uma tarefa quase impossível, e Holly dependerá de seus talentos extraordinários para desmascarar os professores ― antes que eles ataquem novamente.

Impressões:

Holly Gibney está de volta! Um livro pra ser chamado de seu. Stephen King dedicou uma aventura inédita só para ela. Afinal, Holly conquistou uma imensa legião de fãs ao redor do Mundo, desde sua primeira aparição na trilogia "Mr. Mercedes".

Holly Gibney é a protagonista solo em mais uma aventura e repleto de requintes de crueldade, cujo o desaparecimento de uma jovem abre espaço para uma investigação minuciosa da "Agência Achados e Perdidos", óbvio que estamos falando de Holly Gibney e deu poder investigativo para solucionar os casos mais absurdos.

A trama é muito bem construída e amarrada logo nos primeiros capítulos, Stephen King vai deixando claro em cada capítulo escrito sua audácia para prender o leitor até os momentos finais do livro. Todo o desenrolar vai sendo sutilmente revelado por Holly, uma espécie de quebra cabeça macabro envolvendo canibalismo e rapto de pessoas "selecionadas" para tais fins de pesquisas.

Os acontecimentos vão seguindo e surgindo de forma gradual, deixando uma trama dinâmica e intuitiva, levando o leitor para dentro da história, fazendo parte de toda investigação ao lado de Holly.

Stephen King amplia toda sua história inserindo um dos acontecimentos mais marcantes dos últimos tempos, a pandemia do COVID-19 fazendo parte do universo King e juntando com os personagens e situações de toda a trama. É nítido uma referência aos negacionistas. Stephen King faz essa "crítica" de forma extraordinária e extremamente ácida.

O leitor pode até estranhar o fato de conhecermos os vilões logo de cara, porém! Stephen King vai preparando todo o terreno para colocar a cereja no bolo e ter um gran finale.

Holly Gibney entrega tudo e mais um pouco, uma história envolvente em busca da verdade e os reais motivos para o desaparecimento de algumas pessoas, vão pôr em jogo toda capacidade de investigação da "Achados e Perdidos".

Holly já ganhou os corações dos leitores mais fiéis de Stephen King.
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segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

[Crônica] Incertezas de Mais um Ano

 


2023 ficou para trás, um ano que ao meu ver passou voando em todos os sentidos possíveis! Podemos considerar que em 2023 passou voando igual um avião comercial em altitude de cruzeiro. Para alguns, 2023 passou normalmente sem pressa de completar mais uma volta em nosso querido sol. Pois bem!

Chegamos em 2024 com inúmeras incertezas de como será esse ano pelo qual já estamos vivendo em menos de 24 horas. Possuímos mais perguntas do que respostas, dúvidas pelas quais vai permear esse ano até o fatídico dia 31 de dezembro de 2024. Afinal, mais um ano vai chegar ao fim e esse ciclo continua até a nossa morte. Obs: vamos viver da melhor maneira possível, afinal, não sabemos o dia de amanhã.

Estamos vivendo 2024 com aquelas velhas promessas de perder peso e começar na semana que vem os treinos na academia, foco para o carnaval que vai ser em fevereiro! Corre que ainda dá tempo.

2024 é um ano de inúmeras incertezas que prevalece ainda mais latente do que no ano anterior; teremos um novo conflito? O mundo ficará ainda mais quente? Nações brigando contra nações? Infelizmente não temos uma bola de cristal para esses questionamentos. Só nos resta esperar e ver com os nossos próprios olhos.

Este aspirante a cronista/escritor, vai tentar manter-se focado em 2024! Planos, sonhos e desejos já estão cravados em minha memória. O mais certo é não desanimar e deixar o foco cair. Ler mais livros! Ver mais filmes e séries, é óbvio que precisamos deixar a preguiça de lado. Vamos em frente que o tempo não e nossos sonhos jamais devem ficar guardados na gaveta. Feliz 2024 para todos!




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terça-feira, 25 de julho de 2023

[RESENHA] Infiltrado na Klan


Título Original: Black Klansman

Autor: Ron Stallworth

Editora: Seoman

Páginas: 216

Ano Lançamento: 2018

Quando Ron Stallworth, o primeiro detetive negro da história do Departamento de Polícia de Colorado Springs, depara-se com um anúncio no jornal local convocando pessoas a se juntarem à Ku Klux Klan, ele decide responder fingindo ser um homem branco, com discurso racista falso. Esse foi o início de uma das investigações secretas mais audaciosas e incríveis da história dos Estados Unidos. Durante os meses em que investigou a KKK, juntamente um colega policial branco que se passava por ele nas reuniões da Klan, Stallworth sabotou vários rituais da famosa queima de cruzes da Klan, frustrou planos de detonar bombas em bares e boates gays ou frequentados por negros, além de revelar a presença de supremacistas brancos nas Forças Armadas e no Comando de Defesa Aeroespacial Americano, chegando até a enganar o próprio David Duke, o Grande Mago da KKK. Infiltrado na Klan é uma história verídica inacreditável, nos moldes de um thriller policial, e um retrato vívido do racismo, das ações terroristas da KKK e dos extraordinários heróis que ousaram enfrentá-la.

Impressões:

Uma situação improvável que foi transformada em filme (sucesso absoluto de bilheteria): um policial negro infiltrado na temida KKK (Ku Klux Klan), ninguém acreditaria nesse absurdo e nos acontecimentos subsequentes da vida do jovem Ron Stallworth.

"Infiltrado na Klan" é uma obra biográfica que narra toda trajetória pessoal e profissional do policial e investigador, Ron Stallworth. Ele conseguiu uma façanha até então inimaginável e impossível de acontecer, tornar-se membro da Ku Klux Klan, uma seita terrorista que acreditava e lutava pela supremacia branca, atacando de forma impiedosa pessoas negras.

Ron foi o primeiro policial negro à fazer parte da corporação nos anos 70, na cidade de Colorado Springs, uma vitória pessoal do futuro e promissor investigador, afinal, o racismo era latente naquele período da história dos Estados Unidos.

O livro narra de forma rápida e resumida, toda trajetória de Ron na polícia, até o momento do fatídico dia em que ele encontra um anúncio da Klan em um jornal local, e é a partir daí que tudo se desenrola.

A obra possui capítulos curtos e ao mesmo tempo envolvente, deixando o leitor dentro de todo o planejamento para investigar os membros da Klan sob a perspectiva do policial Ron.

É um acontecimento curioso e ao mesmo tempo de alto risco para todos os envolvidos, afinal, estamos falando da Klan e do seu poder de provocar destruição.

"Infiltrado na Klan" é um livro curto e de leitura rápida, o autor consegue prender sua atenção logo nos primeiros capítulos, fazendo um bom desenvolvimento de toda situação e do contexto social daquele período.

Leitura mais do que recomendado!





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quarta-feira, 5 de julho de 2023

[RESENHA] Sobreviventes


Título Original: Överlevarna

Autor: Alex Schulman

Editora: Verus

Páginas: 253

Ano Lançamento: 2023

Uma tragédia e lembranças fragmentadas de infância dão o tom a este thriller psicológico repleto de histórias de família. Nem sempre das melhores...

Após a morte da mãe, três irmãos que não se veem há um longo tempo retornam à casa na beira do lago onde, mais de duas décadas antes, um acidente indescritível mexeu para sempre com o destino da família.

Nils, o mais velho, não via a hora de escapar do lar sufocante. Pierre, o mais novo, sempre foi facilmente intimidado e, assim, partia para o ataque. E Benjamin, o centro de tensão da família, esteve o tempo todo à procura de gatilhos e alçapões em um lar volátil, onde os filhos eram deixados à própria sorte, competindo pela atenção do pai e pelo amor fugaz da mãe.

Com o passar dos anos, Benjamin foi se desvinculando cada vez mais da realidade, paralisado enquanto a vida continuava ao seu redor. E entre os irmãos agora vibra uma energia perigosa. O que realmente aconteceu naquele dia de verão, quando tudo se despedaçou?

Em uma narrativa acelerada e emocionante, Sobreviventes disseca de maneira brilhante uma mente que se desfaz após a tragédia. Neste livro contundente, Alex Schulman revela as maneiras pelas quais nossas lealdades mais profundas nos deixam sujeitos às maiores traições.

Impressões: 

"Sobreviventes", do autor Alex Schulman, é um misto de drama familiar, tragédias e uma densa camada de mistério envolvendo um passado nebuloso de três irmãos e através dos capítulos, vai sendo montado um quebra-cabeça diante dos olhos dos leitores.

A trama apresenta três irmãos, depois de 20 anos de uma tragédia pela qual abalou toda estrutura familiar, os protagonistas retornam para casa de campo da família, com um único objetivo: espalhar às cinzas da mãe falecida.

Alex Schulman possui uma escrita envolvente, carregada de emoção. Os capítulos são bem construídos, alternando entre passado e presente dos três protagonistas. Ponto positivo! O leitor sente dentro de toda história, fazendo parte dela.

A narrativa ocorre pela perspectiva do irmão do meio, Benjamin, toda reflexão e pontos de vista da família são através dele, com suas qualidades e imperfeições.

Outro ponto positivo é do leitor, através dos capítulos, ir conhecendo os protagonistas com a evolução da leitura. Dinamismo é um dos fortes do autor.

O drama familiar é desenvolvido através de camadas, o autor vai encaixando peça por peça em um ritmo suave, sem pressão com os desdobramentos, os próprios personagens vão ditando o ritmo das ações. Mais um ponto positivo!

Os personagens primários e secundários são bem construídos, cada um seguindo o seu papel de forma intensa e envolvente.

"Sobreviventes" é um drama familiar repleto de reviravoltas, segredos e ações mal resolvidas pelos irmãos no passado, um confronto para colocar toda a verdade a limpo, reparar os erros para que nada mais saia do controle.



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sexta-feira, 2 de junho de 2023

[RESENHA ] - Tudo que é sólido desmancha no ar

 


Título Original: All That Is Solid Melts Into Air

Autor: Darragh McKeon

Editora: Bertrand Brasil

Páginas: 392

Ano Lançamento: 2023

Em um prédio decrépito em Moscou, Ievguiéni, de nove anos, toca piano baixinho para não incomodar os vizinhos. Sua afinidade com a música, porém, não o protege do bullying que sofre dos meninos mais velhos que estudam com ele. Sua mãe, Alina, sente que o filho anda mentindo para ela, mas não tem tempo de confrontá-lo, pois está compensando com dois empregos a ausência do marido morto.

Mária, irmã de Alina, é uma ex-dissidente que trabalha numa fábrica de autopeças. Além disso, ela vai a Lomonosov duas vezes por semana para dar aula de inglês. Nas horas vagas, tenta superar os fantasmas do passado que um terceiro emprego lhe trouxe e que a assombram até hoje.

A duzentos quilômetros dali, em Pripyat, o reator 4 da usina nuclear de Chernobyl explode.

Em um hospital, também em Moscou, o cirurgião Grígori dedica todas as horas do seu dia ao trabalho, para passar menos tempo pensando em seu casamento fracassado. Ao ser convocado a ir a Chernobyl, terá de pôr outras habilidades à prova para lidar com o negacionismo que vai encontrar lá.

Em uma vila em Gomel, na Bielorrússia, Artiom, de treze anos, acorda de manhã e vê que o céu está diferente. Está escuro. Seu pai, um homem descrente, brinca e diz que é o mesmo céu de sempre, só está de mau humor. Mas dois dias depois um soldado bate à sua porta, ordenando que sua família evacue a casa onde mora.

E a vida de todos eles nunca mais será a mesma.

Impressões:

"Tudo Que É Sólido Desmancha No Ar" é o romance de estreia do autor Darragh McKeon, que trás toda tragédia de Chernobyl como pano de fundo para os personagens criados pelo o autor.

O leitor vai acompanhar a vida de quatro personagens através da perspectiva de cada um, mostrando todo o caos e consequências do acidente de Chernobyl para cada um deles, seja direta ou indiretamente.

A trama apresenta logo no início o pequeno Ievguiéni, com apenas nove anos, ele é uma promessa da música clássica, sendo um pianista de enorme talento e dedicação com aquilo que ele faz de melhor. É a partir daí que tem o início (ponto de partida), para os outros personagens que vão aparecendo durante os capítulos.

O autor entrega uma história bem densa, do qual o leitor precisa de atenção total da leitura, os personagens são bem construídos, cada um com sua personalidade e vida, ponto positivo! O livro traz um dinamismo único que prende o leitor logo de cara.

Toda ambientação gira em torno da tragédia de Chernobyl, os personagens vivem nas regiões próximas do acontecimento, é a partir daí que vai evoluindo cada um dos protagonistas.

Colocando em ênfase: o autor tem destreza em ligar os pontos e deixar uma leitura instigante conforme vai ocorrendo os fatos. Mais um ponto positivo!
É uma obra instigante, que deixa um ponto de reflexão para os leitores, afinal, estamos falando de uma tragédia devastadora, pela qual inúmeras pessoas pagaram um preço altíssimo pela negligência de outras pessoas.

O autor cumpre o seu papel, levando uma leitura que aproxima os personagens dos leitores, deixando uma obra instigante do começo ao fim.
Obra mais do que recomendada! Já conheciam o livro? Gostam de leituras com essa temática?



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segunda-feira, 15 de maio de 2023

[RESENHA] Eu, Robô

 


Título Original: I, Robot

Autor: Isaac Asimov

Editora: Aleph

Ano Lançamento: 2014

Um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica, Eu, Robô, escrito pelo Bom Doutor, Isaac Asimov foi publicado originalmente em 1950. O livro serviu como base para o roteiro do filme homônimo, no qual Will Smith interpreta o protagonista, o detetive Del Spooner. Porém, a obra é bastante diferente da história apresentada nas telonas. Eu, Robô é um conjunto de nove contos que relatam a evolução dos autômatos através do tempo. É neste livro que são apresentadas as célebres Três Leis da Robótica: os princípios que regem o comportamento dos robôs e que mudaram definitivamente a percepção que se tem sobre eles na própria ciência. Eu, Robô inicia-se com uma entrevista com a Dra. Susan Calvin, uma psicóloga roboticista da U.S Robots & Mechanical. Ela é o fio condutor da obra, responsável por contar os relatos de seu trabalho e também da evolução dos autômatos. Algumas histórias são mais leves e emocionantes como Robbie, o robô baba, outras, como Razão, levam o leitor a refletir sobre religião e até sobre sua condição humana. A edição traz um posfácio escrito pelo próprio autor sobre sua história de amor com os robôs, tão comuns em sua obra.

Impressões:

Isaac Asimov é considerado o "pai da ficção científica", com inúmeros livros publicados, sempre pensando em um futuro onde os humanos convivam ao lado de robôs e fazendo parte em diversas áreas de trabalho. Será que já estamos nesse "futuro"?

A obra "Eu, Robô" é uma coleção de contos dos quais Asimov escreveu nos anos de 1940 e 1950, essas histórias estão interligadas entre si, através dos capítulos.

Vale lembrar: é neste livro que são apresentados os pilares das "Três Leis Robóticas", que são os mandamentos que diferem o comportamento dos robôs para com a sociedade como um todo.
A trama tem início no ano de 2057, com a protagonista Susan Calvin, uma renomada psicóloga roboticista que aceita compartilhar suas memórias em uma entrevista, pouco antes de anunciar sua aposentadoria. Esse depoimento narra de forma bem determinada, o avanço e desenvolvimento da tecnologia robótica através das décadas.

Asimov desenvolve bem toda trama, possui uma escrita impecável, sempre deixando uma brecha para o leitor poder questionar todos os acontecimentos dos personagens ao longo dos contos, aliando com uma excelente construção de personagens primários e secundários, cada qual com suas características e peculiaridades.

O autor entrega tudo em um único livro, deixando uma leitura intuitiva e dinâmica.

Vale a pena? Com toda certeza! Esse livro é a porta de entrada para todo o universo da ficção científica. É um clássico e quem ama o gênero, precisa ler!
Conta pra gente, já leram esse livro? Gostam de ficção científica?


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sexta-feira, 7 de abril de 2023

[Resenha] Clara Lê Proust

 


Título Original: Clara lit Proust
Autor: Stéphane Carlier
Editora: Record
Páginas: 173
Ano Lançamento: 2023

A pessoa que vai mudar a sua vida pode estar nos lugares mais inusitados, inclusive nas páginas de um livro. Clara lê Proust, de Stéphane Carlier, é uma verdadeira declaração de amor ao poder dos livros e da arte.

“Ao ler aquelas páginas, ocorreu algo um pouco mágico que, pela primeira vez, deixou-a pensando que os livros podiam ser melhores que a vida.”

Os dias passam devagar na Cindy Coiffure. Localizado numa ruela de uma cidadezinha em Saône-et-Loire, na França, o salão sobrevive graças a uma clientela cativa com média de idade perto dos setenta anos e a uma rotina inescapável.

O lugar é administrado pela sra. Habib, uma mulher melancólica que sente saudades de sua juventude em Paris e acredita piamente que o problema do salão é o nome velho e datado. Todos os dias o lugar recebe a visita de Lorraine, dona do bar-tabacaria da esquina que sempre aparece segurando dois cafés e contando os dias para as próximas férias. 

Na Cindy Coiffure trabalham Nolwenn, com a expressão sempre neutra, exceto quando vê algum vídeo divertido no celular; Patrick, que trabalha apenas aos sábados e nos feriados, cuja vida de divorciado com filho não é nada fácil, mas que encontra prazer em desenhar mangás e ouvir heavy metal.

Impressões:

Um livro que fala sobre o poder transformador de outro livro na vida de uma pessoa. É isso que o leitor vai encontrar e se surpreender em: "Clara Lê Proust".

Clara é a nossa protagonista, uma jovem dedicada e sonhadora, que trabalha em um salão de beleza em Saôme-et-Loire, uma cidadezinha localizada na França.

Os dias são todos iguais, beirando o tédio. Porém, uma situação em especial faz mudar tudo ao redor de Clara.

Um livro esquecido por um cliente no salão de beleza, faz Clara aguçar sua curiosidade para ler e descobrir do que se trata tal obra. O referido livro esquecido é do escritor: Marcel Proust.
O autor Stéphane Carlier possui uma escrita bem ágil, desenvolta e dinâmica, focando na vida da jovem Clara, sem deixar os outros personagens de lado, como por exemplo, o namorado de Clara e a dona do salão de beleza, a senhora Habib.

Com o livro em mãos, Clara vai desbravando página por página, se deixando entrar de corpo e alma através dos capítulos, como se fizesse parte de todo o universo literário criado por Proust.

É uma mudança perceptível na vida de Clara, os colegas de trabalho e até mesmo seu namorado, notam uma nova pessoa com pensamentos e atitudes com um olhar mais aguçado sobre a vida e tudo ao seu redor.

Sim! Um livro pode fazer isso na vida de uma pessoa.
"Clara Lê Proust" é uma declaração de amor aos livros e arte em geral. Stéphane Carlier conseguiu trazer para todos os leitores a real magia do livro: ser uma porta para novos mundos.

Impossível não se identificar com essa história, né? Quantos de nós já não foi fisgado por uma leitura que mudou nossas percepções sobre algo? É por isso que amo ler!





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segunda-feira, 13 de março de 2023

[Resenha] Amigos, Amores e Aquela Coisa Terrível - Matthew Perry

 


Título Original: Friends, Lovers and the Big Terrible Thing
Autor: Matthew Perry
Editora: BestSeller
Páginas: 294
Ano Lançamento: 2023

“Oi, meu nome é Matthew, embora talvez você me conheça por outro nome. Meus amigos me chamam de Matty. E eu devia estar morto.”

Assim começa a fascinante narrativa do aclamado ator Matthew Perry, que nos guia pelas intensas e sensíveis memórias de sua trajetória, desde a ambição de infância em alcançar a fama à luta contra o vício e à sua recuperação após um susto ocasionado por um problema de saúde que pôs em risco sua vida. Antes das frequentes visitas ao hospital e passagens por centros de reabilitação, havia o pequeno Matthew de 5 anos, que viajou de Montreal a Los Angeles, se dividindo entre pais divorciados; o adolescente de 14 anos, uma estrela do tênis canadense em nível nacional; o jovem de 24 anos, que conquistou o cobiçado papel como um dos protagonistas do piloto da tão comentada e até então intitulada série Friends Like Us… e muito mais.

Impressões:

Matthew Perry, astro da série de maior sucesso da televisão mundial, Friends, deu vida ao icônico Chandler Bing, acaba de lançar sua autobiografia. Entretanto é mais que uma biografia, e sim uma carta aberta sobre toda sua vida e a dolorosa batalha contra os medos, angústias e o pior de todos: o vício em drogas e álcool.

Após a conclusão da leitura dessa incrível biografia, ficou um questionamento: Matthew está vivo por um milagre ou o destino quis assim? Pois é! Um livro intenso, revelador e ao mesmo tempo inspirador, é um misto de sentimentos em cada página lida.

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O autor escreve de forma intensa e envolvente, deixando o leitor próximo de sua vida e das mais íntimas revelações e acontecimentos da sua carreira artística e pessoal.

Vale lembrar! A obra possuí gatilhos com temas sensíveis sobre o abuso de drogas e álcool.

Matthew é sincero ao relatar os seus maiores medos, inseguranças e aflições, mesmo estando no auge de sua carreira e fama, o ator confessa que trocaria os milhões de dólares para viver uma vida normal e simples, deixando de lado o luxo e glória pelo seu papel em Friends.

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Falando em Friends, os leitores vão conhecer um pouco dos bastidores da série pelos olhos de Matthew Perry.

Outro detalhe importante: o ator revela de coração aberto para os fãs/leitores alguns dos episódios do qual ele se encontrava totalmente chapado.

Sendo uma biografia, o livro conta com inúmeras fotos pessoais de Matthew junto com sua família, momentos e situações de total descontração para esconder um dos seus maiores medos: ficar o tempo todo sozinho.

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Vale a pena essa leitura? Com absoluta certeza! É uma biografia única, reveladora e o mais importante: mostra a superação de uma pessoa que passou por diversos obstáculos e, que mesmo depois de tanto tempo e tudo isso, ainda é admirado e querido pelos fãs e o público em geral.

O nosso eterno e amado Friends favorito, Chandler Bing ❤️.

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Livro forte né? Já leram ou querem ler essa biografia?





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quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

[RESENHA] A História de Rolando Boldrin - Sr. Brasil

 


Título Original: A História de Rolando Boldrin - Sr. Brasil
Autores: Willian Corrêa e Ricardo Taira
Editora: Contexto
Páginas: 224
Ano Lançamento: 2017


Rolando Boldrin é uma figura emblemática da cultura popular brasileira. Saído do interiorzão de São Paulo, virou ator de filmes premiados e de novelas acompanhadas no país inteiro e até no exterior, tornou-se compositor, cantor, apresentador e, claro, grande contador de causos.
Esta obra, carinhosamente escrita por dois colegas de tv, Willian Corrêa e Ricardo Taira, conta a história da vida intensa e cheia de surpresas de Rolando Boldrin. Pleno de emoção, este livro é a biografia definitiva de um dos maiores artistas deste nosso Brasil.

Impressões:

O saudoso Rolando Boldrin foi e sempre será um artista completo; ator, cantor, compositor e acima de tudo. Um extraordinário contador de "causos" e violeiro nato.

Boldrin fez enorme sucesso com os seus programas de Tv, levando nomes da cultura popular brasileira de todas as regiões desse imenso Brasil. O seu maior objetivo era resgatar todo o folclore dos estados, levando arte e música de qualidade.
Os autores, Willian Corrêa e Ricardo Taira, trazem uma biografia completa e única de quem foi Rolando Boldrin, sua trajetória artística marcada com sucesso nos teatros até chegar na televisão, por fim, o seu programa do qual ficou conhecido mundialmente; O Sr. Brasil.

Sendo uma biografia, os autores seguiram de forma hábil em ordem cronológica o nascimento, infância e vida adulta de Boldrin, com capítulos bem intuitivos.
Um dos pontos que merecem destaque é do fato dos autores interligar o início da carreira do biografado com o surgimento da televisão em território nacional, afinal, Rolando Boldrin fez parte da era de ouro da televisão brasileira.

Willian Corrêa e Ricardo Taira possuem uma escrita envolvente, deixando os leitores mais próximos de quem foi Rolando Boldrin e sua trajetória nos meios de comunicação, sempre levando a música caipira e as tradições regionais para os quatro cantos do mundo.
E para primeira resenha do ano, trouxemos o livro desse artista incrível, que merece destaque!

Vocês já conheciam o livro?





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terça-feira, 3 de janeiro de 2023

[CRÍTICA] Top Gun: Maverick


Título Original: Top Gun: Maverick🎬 
Direção: Joseph Kosinski
Ano Lançamento: 26 de Maio de 2022
Duração: 02h21min
Elenco: Tom Cruise, Val Kilmer, Miles Teller, 
Jennifer Connelly, Bashir Salahuddin, Jon Hamm e Charles Parnell
Gênero: Ação, Aventura
Origem: Estados Unidos


Na sequência de Top Gun: Ases Indomáveis, acompanhamos a história de Pete “Maverick” Mitchell (Tom Cruise), um piloto à moda antiga da Marinha que coleciona muitas condecorações, medalhas de combate e grande reconhecimento pela quantidade de aviões inimigos abatidos nos últimos 30 anos. Entretanto, nada disso foi suficiente para sua carreira decolar, visto que ele deixou de ser um capitão e tornou-se um instrutor. A explicação para esse declínio é simples: Ele continua sendo o mesmo piloto rebelde de sempre, que não hesita em romper os limites e desafiar a morte.

Impressões:

Maverick está de volta! Após uma carreira um tanto conturbada nas forças armadas dos Estados Unidos, o às da aviação está em uma nova e delicada missão. Piloto de testes! Bem a cara do protagonista e até mesmo do ator, Tom Cruise.

Em "Top Gun: Maverick" o espectador vai acompanhar o fechamento de um ciclo deixado em aberto desde o primeiro filme; "Top Gun: Ases Indomáveis". Pete “Maverick” Mitchell precisa lidar com o seu passado e diversos pesadelos que o assombram nos dias de hoje.

Ok! Vamos para trama. Maverick é recrutado para escolher os melhores dos melhores aviadores da Top Gun, com objetivo de selecionar os pilotos mais capacitados e arrojados em uma missão que é considerada suicida.

O enredo busca fechar de vez inúmeras lacunas deixadas pelo primeiro filme, principalmente a perda do melhor amigo do protagonista. Essa "conciliação" deixa em evidência todo o sentimento de culpa e revolta por parte de Maverick, afinal, ele se culpa pelo incidente ocorrido durante um vôo.

Maverick precisa lidar com o passado ao mesmo tempo em que necessita correr contra o tempo e deixar selecionados os melhores pilotos para uma missão real e de alto risco.

Tom Cruise deixa evidente toda sua boa forma e energia em dar continuidade do seu personagem dos anos 80/90. O espectador vai poder ver Tom Cruise pilotando um avião militar real no decorrer de toda trama.

Top Gun: Maverick cumpre o seu papel em dar uma segunda chance ao protagonista, sem perder toda aquela "vibe" com muita adrenalina das tomadas aéreas com os super caças dos Estados Unidos. O longa fecha de forma magistral todos os ciclos do astuto aviador, Maverick.




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domingo, 1 de janeiro de 2023

[Crítica] Pinóquio – Por Guillermo del Toro

 


Título Original: Pinocchio

Direção: Guillermo del Toro

Ano Lançamento: 24 de Novembro de 2022

Duração: 02h03min

Elenco: Ewan McGregor, David Bradley, Gregory Mann, Christoph Waltz, 
Tilda Swinton, Burn Gorman e Ron Perlman

Gênero: Animação, Drama, Aventura

Origem: Estados Unidos

Nesta incrível animação musical em stop-motion, o cineasta vencedor do Oscar Guillermo del Toro reinventa o clássico conto do boneco de madeira que ganha vida.

Impressões:

Guillermo del Toro apresenta uma faceta mais intimista do grande clássico infantil, Pinóquio ganha uma nova roupagem, em uma versão exclusiva da Netflix que conquistou o público e toda crítica especializada.

O filme reinventa a história já conhecida do mundialmente famoso escritor, Carlo Collodi. Vale lembrar! Esse filme não possui aquela “magia” padrão Disney, muito pelo contrário, existe uma carga dramática bem intensa do começo ao fim.

Para iniciar, o enredo afasta-se completamente das inúmeras adaptações feitas pela Disney. Guillermo constrói uma história e enredo mais sombrio, falando de amor, luta, morte e superação. Sempre com um viés filosófico entre os personagens primários e secundários.

Um dos pontos que mercê um destaque maior, é através da relação de pai e filho, entre Gepeto e Carlo, um elo muito grande e paternal, tendo como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial. Mais um ponto positivo!

Netflix ao lado do extraordinário diretor, Guillermo del Toro, fizeram uma verdadeira obra de arte, uma animação em stop-motion, deixando ainda mais vívido um grande clássico da literatura e animação infantil.

Outro ponto que merece destaque é do fato de Pinóquio ter semelhanças com o filho falecido de Gepeto, sendo ele vítima de um bombardeiro terrível em território italiano. Sendo assim, depois dessa tragédia, Gepeto ficou recluso em sua casa por um longo período.

Vale a pena? Com toda certeza! Um roteiro inteligente e muito bem delineado através dos minutos em execução, sensível na medida certa e carregado de emoção para os expectadores. Vale lembrar! Um filme que não deixa nenhuma amarra o ponta solta. Um clássico moderno nos mais diversos níveis.



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terça-feira, 14 de junho de 2022

[Resenha] Diário de Otto Klein - Jaime Kopstein



Título: Diário de Otto Klein

Autor: Jaime Kopstein

Editora: Astrolábio Edições

Páginas: 474

Ano Lançamento: 2022

O “Diário de Otto Klein” foi mantido por um judeu austríaco entre 1922 e 1939. Melhor do que uma narrativa meramente factual, ele registra as vivências do autor (do referido diário) ao longo de seu dia a dia, num texto, portanto, não influenciado pelos ardis e lacunas da memória tão frequentes nos relatos elaborados décadas depois dos acontecimentos. Frequentemente emotivo leva-nos a nos embrenhar, a mergulhar no espírito que prevalecia na Viena daqueles dias, a senti-lo, portanto. A ação nos conduz até o início da hecatombe que tanto abalou a Europa e o mundo na primeira metade do século XX, permitindo-nos acompanhar como aquilo evoluiu em Viena. O dia a dia de um homem em busca de realização pessoal em um meio crescentemente hostil, seus estratagemas para superar as privações familiares em que foi criado, obrigando-se para isso a abrir mão de sua identidade. O diário permite-nos acompanhar as contradições em que é obrigado a viver, as conquistas e perdas em sua vida profissional, social e amorosa até os dias do epílogo tão dramático quanto inesperado. Um interesse adicional da obra é o olhar penetrante que lança o leitor a um período pouco visitado pela literatura que existe a respeito. Refiro-me à determinada inflexão no desenrolar da história do Holocausto. Na verdade, a literatura de ficção inspirada no período da anexação austríaca (Anschluss) é extremamente rara. E esse é justamente o momento culminante do desenrolar de nossa narrativa, o drama do judeu austríaco ao eclodir o Anschluss, a súbita e brutal precipitação do ataque aos judeus, a extinção abrupta de sua identidade como cidadão austríaco, finalmente sua expulsão ou confinamento e morte.

Impressões:

Diário de Otto Klein, traz uma memória e recordação jamais esquecida ou até mesmo apagada através do tempo. Estamos falando do horror que foi toda a Segunda Guerra Mundial.

Jaime Kopstein traz uma obra sensível e intimista que leva o leitor para dentro de toda a história, através da sensibilidade do protagonista, Otto Klein. Uma verdadeira viagem no tempo através dos capítulos.

Esse diário foi guardado a sete chaves, protegido dos olhares de curiosos, preservando uma verdadeira relíquia que narra toda a vida do nosso protagonista, deixando levar pelas lembranças através do tempo.

O autor possuí uma escrita intimista, óbvio! Estamos falando de um livro do qual é baseado em um diário. Fica evidente que o autor soube explorar os mínimos detalhes do personagem principal, contando tudo sobre a vida e a rotina do dia a dia. Ponto positivo! Detalhes e fluidez logo nas primeiras páginas.

Um ponto em destaque que merece atenção, é o fato do protagonista narrar de forma hábil toda situação vivida do início da Segunda Guerra Mundial e sofrimento dos judeus nas mãos dos nazistas.

O livro é sensível e tocante, levando o leitor para fazer parte da vida de Otto, protagonizando diversos momentos marcantes do personagem principal. Uma obra rica em fatos históricos e relevantes para entendermos como foi a Segunda Guerra Mundial pelos olhos dos judeus.





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segunda-feira, 9 de maio de 2022

[Resenha] História da Imprensa no Brasil - Editora Contexto


Título: História da Imprensa no Brasil

Autores: Ana Luiza Martins

Editora: Contexto

Páginas: 305

Ano Lançamento: 2008

Sinopse:

Qual a relação do cidadão com a imprensa? Qual seu papel ao longo da história? Este livro mostra como a imprensa começou no Brasil em 1808 e como vem atuando duplamente - tanto como observadora quanto como protagonista da nossa história. Os primeiros impressos, a relação com os poderosos, a tecnologia alterando a forma de comunicação; as grandes empresas, a imprensa alternativa, o passado e o futuro da imprensa. Tudo isso é retratado de forma analítica em capítulos contextualizados e recheados de informações.

Impressões:

O jornalismo está presente em nossas vidas de forma direta e indireta, faz parte do nosso cotidiano e molda perfeitamente nosso modo de pensar e transmitir opiniões para diversos públicos e leitores.
No livro, "História da Imprensa No Brasil" a Editora Contexto traz uma obra completa sobre o assunto, trazendo os primórdios do jornalismo escrito no Brasil, sendo na época do império até os dias atuais. E sua relevância para moldar o nosso país.

As autoras propuseram expor seus pontos de vistas analisando de forma meticulosa e ao mesmo tempo crítica nas transformações do jornal através dos tempos, passando por inúmeras fases e caminhos tortuosos. Um exemplo: período da ditadura. Sendo fundamental o papel do jornalista levar em primeira mão os assuntos mais relevantes da época.

Editora Contexto mais uma vez trazendo para os leitores um excelente livro, dessa vez abrangendo tudo a respeito do jornalismo brasileiro; obra completa para os estudantes de jornalismo e leitores que tenham curiosidade de se aprofundar nesse assunto e tema.

Edição com um trabalho gráfico impecável, fontes com um tamanho adequado para leitura e bons espaçamentos. Ponto positivo.

Um dos pontos fortes da obra, é mostrar o futuro do jornalismo no Brasil, com o avanço cada vez mais intenso e presente da tecnologia em nossas vidas, fazendo as notícias chegarem em questão de segundos para os leitores.

Vale a pena? Com toda certeza! Uma leitura rica e histórica, levando o leitor para conhecer toda evolução e transformação do país através dos principais jornais e aqueles que fizeram toda diferença para levar notícia em inúmeras situações e riscos.



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terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

[Filme] O Massacre da Serra Elétrica – O Retorno de Leatherface




Título Original: Texas Chainsaw Massacre

Direção: David Blue Garcia

Ano Lançamento: 18 de Fevereiro de 2022

Duração: 01h23min

Elenco: Sarah Yarkin, Elsie Fisher, Mark Burnham, 
Jacob Latimore, Moe Dunford, Olwen Fouéré e Alice Krige

Gênero: Terror, Suspense

Origem: Estados Unidos

Nesta sequência, um grupo de jovens decide dar vida nova a uma cidade fantasma no Texas, mas acaba se deparando com Leatherface, o famoso maníaco da serra elétrica.

Impressões:

Leatherface vive! O mais novo remake da franquia "O Massacre da Serra Elétrica", acaba de chegar no catálogo da Netflix, dividindo inúmeras opiniões em relação de toda trama.

O enredo gira em torno dos jovens Melody (Sarah Yarkin), Dante (Jacob Latimore) e Ruth (Nell Hudson), os três são jovens idealistas que buscam construir um mundo melhor para futuras gerações, com isso eles decidem iniciar um projeto na cidade fantasma Harbow, no Texas.

O passado dessa pequena cidade não abala toda determinação dos três amigos, mesmo sabendo que o mal ainda está vivo, pronto para despertar. É a partir daí que começa toda confusão.

Por conta de um despejo forçado de uma antiga moradora, faz iniciar uma fúria contida por parte do temido e perigoso Leatherface, seguindo o seu modus operandi para exterminar todos que estiverem em seu caminho.

Os diretores buscaram levar para o público uma pegada da atualidade, mostrando jovens idealistas preocupados com o mundo em que vivem, fugindo do velho e tradicional clichê de jovens em busca de sexo, drogas e álcool.

É por conta disso que o filme se perde no decorrer de toda trama, personagens confusos e sem personalidades, espalhados e perdidos no meio da carnificina, deixando inúmeras pontas soltas, sem um objetivo claro. Única certeza para os espectadores, é sede de sangue por parte do temido Leatherface.

Esse remake é previsível, debochado e que não sai do lugar, mesmo trazendo inúmeras referências com o primeiro filme da franquia, inclusive com uma personagem chave que foi muito mal aproveitada.

Só temos duas certezas ao longo do filme; matança por parte do Leatherface e sua motoserra funcionando em bom estado de conservação.




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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Resenha do livro Will, por Rafael Botter

Will Smith - Foto divulgação

Em Will, uma das maiores personalidades do entretenimento se abre em uma biografia corajosa e inspiradora sobre sucesso, felicidade e conexão humana. Ao longo da narrativa, Will Smith descreve em detalhes uma das jornadas mais incríveis já vividas no mundo da música e do cinema. Edição limitada acompanhada de pôster.

O processo de transformação de Will Smith de um jovem do oeste da Filadélfia a um dos maiores astros do rap de sua geração e, posteriormente, um dos nomes mais conhecidos de Hollywood é uma narrativa épica — mas é apenas parte da história.

Will pensava, com razão, que tinha vencido na loteria a vida: ele alcançara o estrelato e toda a sua família fazia parte do mais alto escalão do mundo do entretenimento. Mas não era bem assim que eles percebiam as coisas. A esposa e os filhos se sentiam atrações no espetáculo de Will, um trabalho em tempo integral para o qual não tinham se candidatado. A verdade era que a jornada de aprendizado de Will Smith ainda não havia chegado ao fim.

Escrito em colaboração com Mark Manson, autor do best-seller mundial A sutil arte de ligar o f*da-se, Will conta a história de alguém que conseguiu tomar as rédeas das próprias emoções de uma forma que pode inspirar todos a fazerem o mesmo. Poucas pessoas terão a experiência de se apresentar nos maiores palcos do mundo, mas todas são capazes de entender que o combustível que guia experiências como essa pode ser diferente daquele que nos move no caminho para casa.

Com dois encartes de 16 páginas de fotos inéditas do arquivo pessoal do autor. Will é o resultado de um profundo processo de autoconhecimento, um acerto de contas com tudo o que a motivação é capaz de conquistar e tudo o que pode deixar para trás. A união de sabedoria universal e uma história de vida incrivelmente interessante, por vezes surpreendente, coloca Will, o livro, assim como seu autor, em um panteão único.

Impressões:

Will Smith é um consagrado ator de Hollywood, possuindo inúmeros sucessos de bilheterias com filmes que marcaram uma geração, além de ator, Will mostra todo o seu talento através da música, com um estilo único em suas canções de rap. Levando inúmeros prêmios tanto com seus filmes e suas músicas. Um artista completo!

Will abre o seu coração e vida através dos capítulos de sua biografia, sem medo de ser feliz, o astro de Hollywood conta tudo o que passou, desde sua infância com um pai autoritário, até chegar ao estrelato, ganhando milhares de fãs e admiradores.

A obra possui uma vibe positiva e otimista no decorrer dos capítulos, Will possui uma facilidade para expressar suas emoções em cada linha escrita, deixando ainda mais próximos os leitores dos principais momentos da vida do ator, sendo na área artística, até passando pelos inúmeros obstáculos familiares.

A biografia possui capítulos medianos em tamanho, com uma escrita fluída do começo ao fim, Will Smith dá uma verdadeira aula de otimismo com seus relatos de inúmeras situações embaraçosas e até mesmo, constrangedoras.

Ele consegue manter um ritmo dinâmico, intenso e cativante, um misto de sentimentos em cada detalhe escrito pelo autor. Para os fãs de cinema, essa biografia é leitura obrigatória. Agora! Se você é fã da pessoa “Will Smith”, precisa ter esse livro na sua estante. Uma vida repleta de lutas e conquistas que o levaram para o topo do sucesso, sempre mantendo o otimismo e principalmente, a humildade.

Vale a pena? Com toda certeza! Will Smith esbanja todo o seu carinho, alegria e carisma ao narrar tudo sobre sua vida, o leitor passa entender o quão grandioso é o ser humanado chamado, Will Smith.

Título: Will

Autor: Will Smith

Editora: BestSeller

Páginas: 448

Ano Lançamento: 2021


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sábado, 1 de janeiro de 2022

[Resenha] Depois - Stephen King



Título Original: Later

Autor: Stephen King

Editora: Suma

Páginas: 190

Ano Lançamento: 2021


Um livro que demonstra todo o talento de Stephen King, "Depois" é assustador e emocionante, e fala dos desafios de crescer e aprender a distinguir o certo do errado. Uma história poderosa, perturbadora e inesquecível sobre o preço de encarar o mal, não importa sob qual forma ele se esconda.

James Conklin não é uma criança comum: ele vê gente morta. Com que frequência? Jamie não sabe bem; afinal, os mortos em geral se parecem muito com os vivos. Exceto pelo fato de que eles ficam para sempre nas roupas em que morreram, e são incapazes de mentir. Sua mãe implora para que ele mantenha essa habilidade em segredo, o que não é problema na maior parte do tempo.

Pelo menos até Liz Dutton, a companheira de sua mãe e detetive do Departamento de Polícia de Nova York, aparecer na saída da escola e anunciar que precisa de ajuda. É assim que Jamie embarca em uma corrida para desvendar o último segredo de um falecido terrorista, e começa a jornada mais assustadora de sua vida.

“Stephen King já está tão consagrado como o mestre do terror sobrenatural que às vezes esquecemos que o talento dele também cobre todas as outras áreas.” New York Times Book Review

Impressões:

Stephen King é audacioso quando escreve uma nova obra, não sabemos o que vamos encontrar em cada capítulo lido, até mesmo com um virar de páginas tudo pode mudar e estarmos dentro da história, envolvidos com os personagens principais. Com tudo isso, vamos passar inúmeras sensações através de um dos seus últimos livros, “Depois” é um misto de drama e terror, com pitadas de sarcasmos.

O pequeno James “Jamie” Conklin vê gente morta, porém! Ele não sabe dizer com que frequência isso acontece em sua vida no cotidiano, apenas sua mãe sabe dessa “situação” que o próprio filho acaba compartilhando para si, deixando-a preocupada com sua segurança tanto física, quanto mentalmente.

Jamie é um personagem carismático, inteligente e divertido, deixando o leitor aguçado para cada vez mais conhecer um pouco de sua vida ao lado da mãe, um dos pontos positivos do jovem Jamie é sua sagacidade e intuição para futuros problemas que podem afetar sua vida familiar. Ponto positivo para o Mestre King!

Ok! Já que estamos falando do Mestre King, vale ressaltar que esse é um dos livros mais curtos do qual o próprio escreveu, pouco mais de 190 páginas, sendo devorado em um final de semana. O autor possui uma escrita dinâmica, apresentando fluidez logo nos primeiros capítulos, lembrando que são capítulos curtos e indo direto ao ponto com diversas situações enfrentadas pelo protagonista.

Essa é outra obra “não terror total” de Stephen King, possui uma dose generosa do sobrenatural, mas na medida certa, ao contrário de outros livros publicados pelo autor. “Depois” traz assuntos pertinentes para sociedade, um viés mais social e impactante para todos.

Voltando para o protagonista. Jamie narra sua jornada familiar ao lado de sua mãe, Thia, do qual possui uma editora e compartilha dos medos, anseios e preocupações com o filho. Isso deixa uma leitura mais intimista, levando o leitor para dentro de toda história.

Você deve estar se perguntando: Oras, mas cadê aquele medinho nível Stephen King? Muita calma nessa hora. Sim! Tem aquele “medinho” bem estilo Stephen King, Jamie vai esbarrar em uma situação da qual vai acarretar sérios problemas em sua vida pessoal, sendo atormentado por pesadelos, perseguições (humanas e sobrenaturais) e dilemas pessoais, segredos bem guardados pela sua mãe.

Vale a pena? Com toda certeza! Uma leitura na medida certa para os fãs do Stephen King, ou aquele leitor que busca uma leitura rápida e dinâmica. Fica nossa indicação para leitura de um final de semana tranquilo.



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