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sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Projeto Incentivo à Leitura: Conto 01 "Passeio Sobrenatural", por Ademir Pascale


No projeto de incentivo à leitura, disponibilizaremos contos, poemas, novelas e romances gratuitamente para os leitores baixarem através de download. Iniciamos com o conto "Passeio Sobrenatural", de Ademir Pascale, autor e editor da Revista Conexão Literatura. 

Contato com o autor Ademir Pascale: ademirpascale@gmail.com

PARA LER O E-BOOK GRATUITAMENTE, ESCANEIE O QR CODE DA IMAGEM OU CLIQUE AQUI.

LEIA TAMBÉM OS CONTOS:

"O CAÇADOR DE VAMPIROS", POR ADEMIR PASCALE: CLIQUE AQUI.

"DE VOLTA À VIDA", POR ADEMIR PASCALE: CLIQUE AQUI.

"O ÚLTIMO HOMEM", POR ADEMIR PASCALE: CLIQUE AQUI.

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Obra de Ana Teixeira ocupa o Projeto Parede do MAM São Paulo


 Artista apresenta uma nova montagem da ação Cala a boca já morreu no corredor do museu a partir do dia 2 de março

Museu de Arte Moderna de São Paulo recebe, a partir do dia 2 de março, uma obra da artista Ana Teixeira na nova edição do Projeto Parede. Ocupando a parede do corredor que liga a recepção à Sala Milú Villela, Cala a boca já morreu (2019-2023) é fruto de uma ação de escuta a mulheres que a artista propõe no espaço público como exercício político. A obra, um trabalho processual e que já teve ativações anteriores, investiga demandas e desejos dessas mulheres. 

A ação foi realizada pela primeira vez em 2019, durante a exposição individual da artista no Centro Universitário Maria Antonia, em São Paulo e, segundo Ana, foi a primeira vez que em suas ações urbanas ela conversou com grupos e não com pessoas individualmente, experiência que a fez vivenciar o que a feminista estadunidense Carol Hanisch descreve em seu ensaio de1969, intitulado O pessoal é político. No texto, a autora propõe que a tomada de consciência é a condição primordial no processo de empoderamento das mulheres, sobretudo quando acontece a partir da troca de vivências e reflexões coletivas.

Cala a boca já morreu, título que remonta a uma expressão popular e usual na infância da artista, é uma ação que tem mais de uma etapa. Na primeira, a artista distribui panfletos para mulheres em espaços públicos, convidando-as para participar de uma conversa, que surge a partir de uma provocação feita por Ana Teixeira: “O que você não quer mais calar?”, pergunta ela. As respostas são sintetizadas e escritas por Ana em cartazes, e as participantes são fotografadas segurando essas frases para que depois possam ser desenhadas, à caneta ou em adesivo em vinil, pela artista, em paredes de espaços expositivos.

Ao todo, participaram da ação 101 mulheres, que estiveram em encontros com Ana Teixeira em lugares como a Casa das Rosas, o Centro Universitário Maria Antonia e a Ocupação 9 de Julho, em São Paulo; e na cidade de Colônia, na Alemanha, onde a artista realizou este trabalho a convite da universidade local. Para surpresa de Ana, as questões levantadas pelas mulheres alemãs foram iguais às levantadas pelas brasileiras nas ativações anteriores. “Tanto na minha experiência na Alemanha quanto no Brasil, o que dá para perceber é que a pressão da sociedade patriarcal sobre as mulheres é muito relevante. Das 101 frases que coletei, apenas cinco não falam sobre o machismo e as imposições do patriarcado sobre os corpos e as vidas das mulheres”, conta a artista. 

A versão da obra apresentada no Projeto Parede do MAM São Paulo contará com a representação em desenho de 18 mulheres, além da gravação das 101 frases feitas por mulheres cis, mulheres trans e travestis convidadas por Ana Teixeira em 2021.

A montagem da obra no MAM contará, também, com as páginas da publicação homônima que Ana Teixeira realizou a partir de uma pesquisa na Biblioteca Mário de Andrade, selecionando livros adquiridos entre 2010 e 2020, escritos por autoras mulheres e com temática feminista, dos quais foram retirados trechos que abordam o silenciamento feminino, reunindo-os na publicação. “Esta é uma compilação de denúncias sobre variados tipos de opressão a que nós mulheres fomos submetidas durante os últimos séculos, discriminações cotidianas que passam despercebidas e outras de gravidade inquestionável, as quais, se notadas, podem ser estopim para uma reflexão tardia, porém sempre necessária, sobre os possíveis caminhos para uma ruptura com as estruturas patriarcais que, ainda atualmente, se empenham na manutenção do silenciamento e do apagamento das mulheres nos mais diversos âmbitos da vida”, explica Ana Teixeira. 

A biblioteca do MAM terá todos os 26 livros da pesquisa disponíveis para consulta. As publicações foram emprestadas ao museu pela Biblioteca Mário de Andrade por todo o período da exposição.

“A obra de Ana Teixeira revela que no lamentável silenciamento das mulheres há uma potência de significados que não cabe numa parede. Em vez de vazios ou ausências, os silêncios, em especial esses que estão se rompendo, são promessas de um futuro com igualdade de direitos, inclusive o direito de fala”, escreve o curador-chefe do MAM, Cauê Alves, no texto que acompanha a ativação no MAM.

Serviço:
Projeto Parede - Cala a boca já morreu, de Ana Teixeira 

Abertura: 2 de março, quinta-feira, às 19h
Período expositivo: 2 de março a 28 de maio de 2023 

Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo, Projeto Parede

Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portões 1 e 3)

Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30) 
Ingressos: R$25,00 inteira e R$12,50 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e o visitante pode contribuir com o valor que quiser. 

*Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; sócios e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.

Telefone: (11) 5085-1300

Acesso para pessoas com deficiência

Restaurante/café

Ar-condicionado 

www.mam.org.br/

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Rimas para desacelerar o cotidiano

 Em "Sobre hoje - poesia reflexiva", Flavia de Assis e Souza compila mensagens de leveza e bem-estar para um público que vive um dia a dia frenético

Qual o momento em que você descansa? Para alguns, entrar no ônibus lotado às 6 horas da manhã e conseguir um lugar para se sentar é o mais próximo da tranquilidade que terão na semana. Para outros, sair cedo do expediente e ver o pôr do sol sozinho ou bem acompanhado também pode ser sinônimo de sossego. Apesar de muitos brasileiros terem um cotidiano estressante, é possível encontrar pequenos momentos de tranquilidade, ou frações de paz que surgem de repente e dão estímulo para seguir com o dia. São dessas sutilezas, às vezes quase imperceptíveis, que trata o livro Sobre hoje – poesia reflexiva, escrito por Flavia de Assis e Souza

Os poemas convidam o leitor e leitora a olharem para o mundo com outra perspectiva. Encarar a vida de forma mais leve, sem esconder suas dificuldades, é um dos objetivos propostos pela poetisa goiana. “Escrever o livro foi uma forma de reunir uma mensagem ao mundo de maneira cuidadosa e carinhosa, expandindo pensamentos, sentimentos e percepções ligados ao bem-estar e a uma vida leve”, explica a autora. 

Se em repouso ou na lida do dia 
Respirar fundo traz equilíbrio 
Leva a uma irresistível sintonia 
E permite, até conosco mesmos, um melhor convívio 
De tanto lutar contra a maré 
Nosso corpo se cansa 
Que tal deixar a vida como é? 
E na harmonia alicerçar a perseverança 
(Sobre Hoje, pg. 15) 

Os versos apresentam ao público aspectos do cotidiano que, devido à rotina, passam despercebidos. A pausa para um café, as relações familiares, o momento de leitura, os pequenos gestos de bondade e as dores silenciosas das pessoas são alguns dos temas abordados nas linhas e rimas. De um jeito leve, mas com profundidade, Sobre Hoje se torna um estímulo para compreender e aceitar a realidade, buscando transformações de dentro para fora. 

A obra é resultado de um projeto de Flavia de Assis e Souza, que já escreveu mais de 350 poemas em sua carreira. Através das redes sociais, promove uma escrita autoral definida como “acolhedora”, com objetivo de conectar e engajar leitores e leitoras. Ela explica: “essa conexão desperta na pessoa a vontade de olhar para si mesma, para o outro e para o mundo com mais leveza e gratidão”. 

FICHA TÉCNICA 
Título: Sobre Hoje - Poesia Reflexiva 
Autor: Flavia de Assis e Souza 
Editora: Publicação independente 
ISBN/ASIN: 978-65-00-57250-6 
Formato: 14,8 x 21 cm 
Páginas: 132 
Preço: R$ 40,96 (físico) e R$ 19,90 (e-book) 
Onde comprarAmazon | Clube de Autores  

Sobre a autora: Nascida em Rio Verde, município de Goiás, Flavia de Assis e Souza é engenheira de alimentos e possui pós-graduação em Marketing, Qualidade e Comércio Exterior. Formada por instituições como Unicamp, USP, ESPM e FGV, trabalha com vendas e-marketing há duas décadas em São Paulo. Além dessa carreira, sempre se dedicou ao ramo literário. Já escreveu 350 poemas, 40 contos e um romance. Também tem textos publicados em antologias de concursos nacionais de literatura. Recentemente, decidiu utilizar as redes sociais como uma das principais plataformas de divulgação de sua obra. Por meio do Instagram, compartilha poemas e histórias cotidianas. Agora, lança o livro de poesia “Sobre hoje”, uma publicação independente. 

Redes sociais: Instagram | Site 

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sábado, 24 de setembro de 2022

Apoio e incentivo à leitura (Apoie a Revista Conexão Literatura)


FAÇA UM BRASIL DIFERENTE ONDE A NOSSA ÚNICA ARMA SEJA OS LIVROS

Olá, sou Ademir Pascale, criador da REVISTA CONEXÃO LITERATURA.

Sabemos que não é fácil promover o incentivo à leitura no Brasil, pois falta apoio dos nossos governantes. Um povo que lê mais, certamente terá mais cultura e uma visão diferente de mundo e é isso que estamos fazendo desde junho de 2015, quando tivemos a ideia da criação da Revista Conexão Literatura. 

A Revista Conexão Literatura é um periódico (revista) digital, mensal e gratuita para os leitores. Os leitores podem baixar as edições gratuitamente, bastando clicar no link de cada edição, sem burocracia nenhuma. São dezenas de edições gratuitas. Acesse e baixe: http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/p/edicoes.html 

O site da revista: http://www.revistaconexaoliteratura.com.br é atualizado diariamente com informações relevantes sobre o mercado literário: lançamentos de livros, resenhas literárias, entrevistas com escritores e editores, informações sobre HQs, eventos literários, etc.

Em nossas redes sociais postamos diariamente dicas de livros, dicas sobre a língua portuguesa, vídeos sobre escritores, além do incentivo constante à leitura.

Nossa fanpage: http://www.facebook.com/conexaoliteratura 

Nosso canal no Youtube: http://www.youtube.com/conexaonerd

Nossa página no Instagram: http://www.instagram.com/revistaconexaoliteratura

Tudo isso leva tempo, trabalho e dedicação. Por isso peço o seu apoio para que esse trabalho continue com força, atingindo cada vez mais pessoas no Brasil e países de língua portuguesa. 

Faça parte desse projeto e seja um apoiador da nossa causa. 

O valor arrecadado é responsável por viabilizar a sustentabilidade da revista, site e redes sociais, permitindo que consigamos atingir cada vez mais o nosso principal objetivo e missão: incentivar à leitura, apoiar a nossa língua portuguesa e levar mais conhecimento aos leitores.

PARA APOIAR O NOSSO PROJETO, ACESSE: https://apoia.se/conexaoliteratura



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segunda-feira, 11 de julho de 2022

Projeto leva literatura e valorização da cultura regional

 


Por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o ICRH (Instituto Carlos Hansen) direcionou recursos para a doação de livros com temas como história da cidade, adoção, brincadeiras de infância e relações sociais

Joinville, julho de 2022 – Os professores da rede municipal da região sul do Brasil, contam com mais um instrumento para trabalhar temas importantes como respeito às diferenças, adoção, linguagem brasileira dos sinais (Libras), história da cidade, brincadeiras antigas, cultura regional entre outros.

A coleção de livros “Nossa Gente, Nossa Cultura” faz parte do projeto “Evoluir Mais Leitura” do Instituto Evoluir, e possui obras literárias infantis produzidas especialmente para contemplar as crianças da região.

“Ela foi pensada para atender temas que os professores precisavam abordar e não encontravam nos livros. Ouvimos professores e profissionais da Secretaria de Educação para saber quais as dores e as demandas, quais os sonhos e as expectativas, e transformamos em histórias. Nossa intenção é que a criança leia, se identifique, encontre ali sua cultura e sua identidade”, explica a presidente do Instituto Evoluir, Cristina Marques.

A Secretaria Municipal de Educação de Joinville já recebeu 18 mil livros, que serão entregues para as crianças das escolas municipais. Todos são bilíngues (português/ inglês) e um deles é trilíngue (português/ inglês/Libras). A Gerência de Educação Básica fará o encaminhamento das coleções para as unidades, com entrega prevista para ocorrer após o recesso escolar.

Além da coleção infantil, o Instituto Evoluir também firmou parceria com a Secretaria de Educação para produzir e distribuir mais 18 mil livros para adolescentes. As obras estão sendo produzidas por autores de Joinville e região, e abordarão temas como: medos, desafios, traumas e demais situações. O objetivo é abrir o diálogo sobre bem-estar e saúde mental na adolescência. O patrocínio é do ICRH (Instituto Carlos Hansen), de Joinville, braço social do Grupo Tigre.

A cerimônia oficial aconteceu no dia 28 de junho nas dependências do ICRH, com a presença do secretário de Educação, Diego Calegari, da equipe da Secretaria de Educação de Joinville, da presidente do Instituto Evoluir, Cristina Marques, e do Executivo do ICRH, Júlio Cesar Franco.

“É muito importante participar de projetos como esse, que visam valorizar a literatura e a cultura regional, afinal o ICRH procura contribuir para a melhoria da educação, a partir de atividades ligadas à cultura. O “Evoluir Mais Leitura” envolve ainda conteúdos dedicados à saúde e ao bem-estar dos adolescentes, iniciativa muito válida no momento pós-pandemia”, afirma Júlio Cesar Franco, Executivo do ICRH.

Vitor Silva, autor dos livros "Papo de Peixe", "A Jornada de Melo", "Alfazoo", "Palmeira Real" e "Do que você sabe brincar?" conta sobre a sua experiência no projeto. "Escrever para a coleção foi transformador, pois as obras tiveram inspiração na cidade de Joinville e em nossas crianças. Como autor, sinto-me valorizado. Amei ser desafiado a entregar poesia e encanto para essa geração de estudantes que representa o futuro de Santa Catarina. Agora, aguardo ansioso pelo momento em que minhas obras estejam nas mãos de professores e alunos, para promover a reflexão sobre importantes temas, bem como a descoberta e apreciação de nossa identidade cultural”, conta.

Cristiano e Raquel Sieves são os autores da obra "Os Macamigos na Escola", que conta a história de dois macacos melhores amigos, um surdo e outro ouvinte. Para eles, participar do projeto trouxe uma imensa satisfação, porque conseguiram, por meio da literatura, introduzir a percepção de que “somos diferentes sim, porém nenhuma diferença nos impede de vivermos juntos, em cooperação. As crianças carregam dentro de si uma linguagem pura de acolhimento e é disso que trata a nossa história".

Sobre o Instituto Evoluir

O Instituto Evoluir, com sede em Blumenau (SC), atua desde 2006 promovendo o desenvolvimento humano, com foco na criança e adolescente, por meio da Literatura.

Seu campo de atuação compreende as áreas de Educação, Cultura e Meio Ambiente.

Com projetos como Troque Lixo Por Livro, Livro Livre, Escritores da Esperança, Segredos, Histórias que o Urso Conta e Evoluir Mais Leitura já distribuiu mais de 900 mil livros em cidades como Blumenau, Gaspar, Jaraguá do Sul, Guaramirim, Corupá e agora em Joinville.

Sobre o ICRH

O Instituto Carlos Roberto Hansen completou 18 anos em 30 de outubro de 2021 e já investiu R$ 67 milhões em 7,2 mil projetos, que beneficiaram 5,8 milhões de pessoas. Braço social do Grupo Tigre, chega à maioridade com uma bagagem gigante de aprendizados, parcerias e ações realizadas. Tem por objetivo a formação do cidadão do futuro, focando o desenvolvimento de Crianças e Adolescentes.  Mais do que a realização do sonho do ex-presidente, é a continuidade de sua linha de pensamento e trabalho. O ICRH resume e reúne a postura de um grupo empresarial que coloca em primeiro lugar as pessoas e que sempre valorizou sua comunidade. Somar para o futuro do país, contribuindo com a educação, esporte e cultura de jovens e adolescentes, sem descuidar da Saúde e do Saneamento Básico, são diretrizes do ICRH.

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quarta-feira, 22 de junho de 2022

Projeto História na sua Escola distribui 1.900 livros

 Textos produzidos por alunos, premiados no concurso literário Nossa Escola tem História, voltam às bibliotecas de 40 unidades da rede pública de ensino em forma de obra literária


Foto divulgação

Novos 1.900 livros serão entregues, entre os dias 23 e 24 de junho, às unidades de ensino participantes do projeto História na sua Escola. Parte dessa produção foi desenvolvida por alunos e professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I e II para o concurso “Nossa Escola tem História”. A seleção das obras vencedoras foi realizada por um júri especializado, formado por renomados escritores: Daniel Munduruku, Bel Santos-Mayer e Roger Mello, todos agraciados com o Prêmio Jabuti.
 

O concurso trabalhou três temas com os alunos e, cada um deles, resultou em um livro. Ao todo, participaram cerca de 5 mil estudantes. A obra “Cerrado Pintado e Rimado” traz ilustrações de crianças da Educação Infantil e poemas do autor brasiliense Tino Freitas. O texto “Rafael – o menino do teatro”, de autoria do aluno Victor de Oliveira, do Centro de Ensino Fundamental 418, de Santa Maria, foi o vencedor na categoria “Diversidade e Inclusão”. Já Ana Luiza Medeiros dos Santos, do Centro de Ensino Fundamental II Paroquial, de Planaltina, trouxe a capoeira para abordar os “Patrimônios Culturais Imateriais”, na história de Akim Said. As ilustrações são de Romont Willy e Felipe Cavalcante.

 

Para Ester Braga, idealizadora do projeto, o retorno foi gratificante e a disponibilização das criações dos estudantes na biblioteca da própria escola vai gerar uma motivação que continuará florescendo por muito tempo na vida deles. “Além de poderem ser prestigiados como autores, a resposta dos jurados também foi um grande incentivo. Eles ficaram impressionados com a produção dos estudantes. A Bel Santos Meyer, que está na curadoria do Prêmio Jabuti neste ano, inclusive, enviou uma mensagem para elogiar o texto do aluno que escreveu sobre Racismo. Isso não tem preço.”

 

O projeto, que chega a sua etapa final, foi idealizado pelo Instituto Latinoamerica e a ABÈBÈ Produções para estimular práticas artísticas e literárias entre crianças e jovens e promover a formação de novos leitores e autores. 500 exemplares de cada tema foram impressos, totalizando 1500 livros que estarão disponibilizados nas bibliotecas das escolas públicas vencedoras.

 

Todas as unidades de ensino que receberam o projeto também serão agraciadas com outros 400 livros de escritores que participaram das atividades de contação de histórias e bate-papo com o autor: Taicy Ávila, Nyedja Gennari, Rego Junior, Queila Branco e Angela Café leram obras dos escritores Simão de Miranda, Nurit Bensusan, Marco Miranda, Flávia Ribas e José Rezende Júnior. As contações de história estão disponibilizadas no canal do Youtube do Instituto Latinoamerica. 

 

Projeto História da sua Escola – entrega de livros

Quando: 23 e 24 de junho. Quinta e sexta-feira.

Doação de livros: 400 livros dos escritores participantes + 1500 exemplares da edição final do concurso. Total doado: 1.900 livros

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sexta-feira, 22 de abril de 2022

Amanhã (23/04) tem live com ELIANE OLIVEIRA, ex- juíza de direito e autora do livro UM CASO DE BIPOLARIDADE

 

Amanhã (23/04) tem live as 11h com ELIANE OLIVEIRA, ex- juíza de direito e autora do livro UM CASO DE BIPOLARIDADE. Acompanhe através do instagram da autora @elianeescritora
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quinta-feira, 3 de março de 2022

Os desafios pertinentes da educação

Autora fala sobre as dificuldades e desafios que professores e alunos enfrentam em relação ao sistema educacional, especialmente na Pandemia e principalmente após.

Vários autores apresentam a Educação como  uma necessidade do ser humano ao redor do mundo e especialmente em nosso país, que encontra-se diante de um grande impacto pela necessidade de uma reinvenção como um todo, abrangendo propriamente o ensino em sala de aula, bem como a estruturação de um modelo inclusivo de formação para a população estudantil. Além disso é preciso que se encontre uma solução para os graves problemas que a Pandemia escancarou mais ainda como a evasão escolar e o grande desnível entre o ensino público (apesar dos esforços de muitos professores) e o privado, bem como uma mudança de visão da sociedade em geral no que diz respeito ao conceito do que essencialmente é “educar”.

Mas o que caberia à Instituição Escola?

Segundo a economista Maria da Penha, “a ela cabe formar o indivíduo para exercer seu papel de construtor da sociedade através de habilidades profissionais, um ajudando o outro a conquistar o que se deseja”.  O professor como se fosse um mentor ou mediador, não alguém autoritário que impõe. Alguém que ajuda o aluno a superar suas dificuldades de aprendizado e a conquistar seus objetivos profissionais e o aluno ajudando o professor a melhorar e se aprimorar ainda mais no exercício de tão importante ofício, participando com autonomia e responsabilidade do ensino que recebe.    

Os desafios da educação é um tema recorrente e complexo. Por isso, como co-autora, Maria o discute no livro “Algumas visões, muitas ideias”, e a publicação conta também com a participação de mais 9 autores que falam sobre outras questões envolvendo a educação.

Maria da Penha Amador Pereira é economista formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com especialização em Desenvolvimento Econômico. Além do livro citado, ela é autora em mais dois livros: “Reflexões para um empreendedor” e “Nossa Relação com o Dinheiro – Desmistificando a Educação Financeira”, ambos publicados pela Editora Laços.

O livro será lançado em março/2022 e faz parte do Projeto Livro em série, patrocinado e organizado pelo IBET - Escola de Formação. A publicação será feita pela editora Laços. Ao todo, serão 10 autores e cada um apresentará suas visões sobre o tema central, abordando a educação.

Confira os temas abordados no livro "Algumas visões, muitas ideias":

1 Educação, família e sociedade - Autora Helena Blavatsky
2 Educação e saúde - Autora Vanini Mandaj
3 Educação, sexualidade e gênero- Autor Júlio César Oliveira
4 Educação e autoconhecimento - Autor Gislaine Rossi
5 Educação e tecnologia - Autor kendi Sakamoto
6 Educação financeira e empreendedorismo - Autor Leda Yoshida
7 Educação corporativa - Autor Regina Braghittoni
8 Educação inclusiva - Autor Arlete Salimene
9 Educação envelhecimento e intergeracionalidade - Autor Ana Macedo
10 Desafios da educação - Autor Maria da Penha

Serviço: 

Maria da Penha A Pereira

Desenvolvimento Humano e Corporativo, Economista, Master Coach e escritora.

(11) 99997 2863

mariadapenhaapereira@gmail.com

https://www.linkedin.com/in/mariadapenhapereira/

https://www.facebook.com/Penha0606/

https://www.instagram.com/mariadapenhaa.pereira/

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quarta-feira, 24 de março de 2021

Projeto de incentivo à leitura: envie sua foto com um livro e seja publicado na Revista Conexão Literatura


O nosso projeto de incentivo à leitura consiste em indicar livros e incentivar autores e leitores. A publicação das fotos dos leitores com os livros poderão ser feitas no site da revista: www.revistaconexaoliteratura.com.br , nas redes sociais Instagram ou Facebook e até nas edições mensais da revista digital Conexão Literatura.

Tire uma foto com o livro que você está lendo ou que deseja indicar a leitura. Autores também poderão tirar fotos com seus próprios livros.

REGRAS PARA PARTICIPAR:

- Envie uma foto sua com o livro (bem nítida).

- No e-mail que mandar a foto anexada, mande no corpo do e-mail o título do livro e autor, mande seu nome e estado onde reside. Diga também que autoriza a publicação da sua foto.

- Mande tudo para o e-mail: ademirpascale@gmail.com - aos cuidados de Ademir Pascale


Indique para os seus amigos :)

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Projeto "Carinho em Dobra" ensina a arte milenar dos origamis para promover conexão e afeto


O origami é o ponto de partida do projeto "Carinho em Dobra", que busca, através de oficinas em instituições de saúde, escolas e eventos comunitários e da doação de livros do projeto, promover a arte milenar de dobradura em papel como forma de conectar e aproximar pessoas.

"O origami é muito conhecido, mas poderia ser praticado muito mais, pois ele pode trazer  inúmeros benefícios para o bem-estar físico e mental. Criar objetos a partir de uma simples folha de papel ajuda no desenvolvimento das habilidades cognitivas, como memória, raciocínio, atenção e concentração, além de aliviar o estresse e estimular a paciência", explica Alex Yeh, um dos idealizadores e patrocinadores do projeto.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, o projeto tem sido realizado de forma remota e já beneficiou mais de 10 instituições, com destaque para os mais de 6000 origamis desenvolvidos por alunos das escolas de São Paulo e doados aos profissionais de saúde que atuam no combate ao Covid-19, como forma de demonstrar apoio e afeto. O projeto também tem realizado oficinas em hospitais, com o intuito de ajudar na recuperação e reabilitação de pacientes.

"Além de desenvolver o campo criativo e as habilidades visuais, espaciais e geométricas, o origami é uma forma diferenciada de demonstrar carinho, mesmo com as limitações do distanciamento social. Graças a tecnologia, estamos sempre conectados com as pessoas, os pacientes podem ver os entes queridos através de chamadas de vídeo, mas será que estamos mesmo 'conectados'? Quando foi a última vez que escrevemos uma carta para alguém, por exemplo? É por isso que acreditamos no potencial do projeto CARINHO EM DOBRA de se tornar uma grande corrente do bem", explica Alex.

O projeto teve início no começo do ano e está disponível a todos de forma gratuita em seus canais digitais. Empresas e instituições interessadas em realizar oficinas podem entrar em contato através do site oficial.

 

Sobre o Projeto Carinho em Dobra

O projeto Carinho em Dobra é uma iniciativa sem fins lucrativos que busca promover a arte milenar dos origamis através de oficinas e doações de livros do projeto e, com isso, reforçar os benefícios criativos e cognitivos da dobradura em papel. O projeto pode ser apoiado por pessoas físicas e empresas interessadas em participar da corrente do bem. Para mais informações, acesse https://www.carinhoemdobra.com.

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sexta-feira, 10 de abril de 2020

Projeto distribui livros durante a pandemia

Mesmo durante a pandemia do coronavírus, o Mais Leitura mantém a  distribuição gratuita de livros em São Lourenço (MG). Para que o  projeto continuasse minimamente ativo, algumas medidas preventivas  foram tomadas. Os livros passaram a serem higienizados com toalhas  descartáveis umedecidas com álcool em gel e colocados em sacos  plásticos individuais.

Idealizado em novembro de 2019, o Mais Leitura consiste,  primordialmente, na doação de livros para que as pessoas possam ler,  sem gastar nada. Baseia-se em deixar livros em pontos determinados,  locais aleatórios, e até entregá-los em mãos, de forma que as pessoas  possam levá-los para casa. O intuito é que, após o término da leitura,  os leitores deixem o exemplar onde o encontraram ou em qualquer outro,  para que alguém possa pegá-lo.

No caso dos livros infantis, voltados para crianças até 10 anos, não  existe o compartilhamento. Eles são entregues diretamente aos pais, ou  para os professores para que eles façam trabalhos com os alunos nas  salas de aula, estimulando a leitura e propiciando diversão, pois  muitas obras do projeto também possuem espaço para colorir.

Mais informações em maisleitura.com.br

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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Projeto realizado na Penitenciária Feminina da Capital lança livro com textos e imagens produzidas durante laboratórios de criação

Foto divulgação
Mulheres Possíveis: corpo, gênero e encarceramento, selecionado pelo Rumos Itaú Cultural e desenvolvido pelas artistas Beatriz Cruz, Leticia Olivares, Sandra Ximenez e Vânia Medeiros, levou para a PFC atividades que abordaram corpo, gênero e encarceramento, partindo do processo de criação de narrativas pessoais, gráficas e corporais. O livro é a finalização do projeto e apresenta um compilado das experiências durante os encontros. No dia do lançamento, acontece um bate-papo sobre encarceramento feminino no Brasil

No dia 15 de dezembro, às 16h, é lançado no Itaú Cultural o livro Mulheres Possíveis: corpo, gênero e encarceramento, finalização do projeto de mesmo nome, contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2017-2018, dando continuidade ao trabalho de formação e criação artística desenvolvido na Penitenciária Feminina da Capital (PFC) junto às mulheres em situação de cárcere. Esta é uma parceria entre Beatriz Cruz e Sandra Ximenez, do Coletivo Dodecafônico, Leticia Olivares, do Coletivo Rubro Obsceno, e Vânia Medeiros, da Conspire Edições. O volume é um compilado de todo o processo, com textos e imagens produzidas ao longo dos diversos laboratórios e Escambo Poético, realizados dentro e fora da Penitenciária. No dia, o público é convidado para um bate-papo sobre a condição das mulheres em situação de cárcere e este trabalho.

Desenvolvido pelo grupo de artistas desde 2016, nesta edição, o projeto realizou quatro laboratórios de criação em diferentes linguagens artísticas para as mulheres na PFC: Lab_Performance, Lab_Caderno de Campo, Escambo Poético e Lab_Culinária, conduzido pela chef convidada Govinda Lalamrita. Todas as linguagens foram abordadas sob o mesmo guarda-chuva temático: corpo, gênero e encarceramento, partindo do processo de criação de narrativas pessoais gráficas e corporais.

Foto divulgação
O Escambo Poético colocou em contato mulheres que estão dentro e fora do sistema penitenciário. A atividade proporcionou, a partir de um jogo de perguntas, uma troca de correspondência entre as participantes de dentro e de fora da PFC, produzindo materiais como cartas, ilustrações e pequenos cadernos para intercambiar experiências, desejos e ideias. O intuito da atividade é criar uma rede de troca de informações intra e extra muro, gerando uma espécie de rede de sororidade, exercitando a empatia entre mulheres.

O conteúdo do livro engloba toda a experiência e a edição final foi feita pelas artistas em colaboração com as participantes do projeto, em reuniões coletivas. No momento do lançamento, o público participa de conversa com Dina Alves, advogada, atriz, ativista pelos Direitos Humanos, pesquisadora e doutoranda em Antropologia Social na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/ SP); e com Cleude de Jesus, advogada, sócia no escritório Jesus, Leme & Zambel, militante nas áreas de Direitos Humanos, Direitos de Família e nas questões que envolvem gênero e raça.

Ambas falarão sobre a participação em Mulheres Possíveis e sobre o encarceramento feminino no Brasil, abordando os assuntos tratados na entrevista que com Dina Alves, também presente no livro e sobre a experiência de Cleude de Jesus na troca de cartas com uma das mulheres encarceradas, durante o Escambo Poético.

Sobre o Rumos Itaú Cultural
Um dos maiores editais de financiamento de projetos culturais do país, o Programa Rumos, é realizado pelo Itaú Cultural desde 1997, fomentando a produção artística e cultural brasileira. A iniciativa recebeu mais de 64,6 mil inscrições desde a sua primeira edição, vindos de todos os estados do país e do exterior. Destes, foram contempladas mais de 1,4 mil propostas nas cinco regiões brasileiras, que receberam o apoio do instituto para o desenvolvimento dos projetos selecionados nas mais diversas áreas de expressão ou de pesquisa.

Os trabalhos resultantes da seleção de todas as edições foram vistos por mais de 7 milhões de pessoas em todo o país. Além disso, mais de mil emissoras de rádio e televisão parceiras divulgaram os trabalhos selecionados.

Nesta edição de 2017-2018, os 12.616 projetos inscritos foram examinados, em uma primeira fase, por uma comissão composta por 40 avaliadores contratados pelo instituto entre as mais diversas áreas de atuação e regiões do país. 

Em seguida, passaram por um profundo processo de avaliação e análise por uma Comissão de Seleção multidisciplinar, formada por 21 profissionais que se inter-relacionam com a cultura brasileira, incluindo gestores da própria instituição. Foram selecionados 109 projetos, contemplando todos os estados brasileiros.

SERVIÇO:
Rumos Itaú Cultural 2017-2018

Lançamento do livro Mulheres Possíveis: corpo, gênero e encarceramento
Dia 15 de dezembro
De 16 às 20h
Sala Vermelha
70 lugares
Entrada gratuita
Distribuição de ingressos:
Público preferencial: 1 hora antes do espetáculo (com direito a um acompanhante)
Público não preferencial: 1 hora antes do espetáculo (um ingresso por pessoa)
Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108
Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:
3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10.
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.

Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô
Fones: 11. 2168-1776/1777
Acesso para pessoas com deficiência
Ar condicionado
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quinta-feira, 13 de junho de 2019

O professor Marco Antonio Simões e o Projeto Ler!, por Cida Simka e Sérgio Simka

Professor Marco Antonio Simões - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Sou graduado em Física, cujos estudos iniciei já decidido a ser professor. Assim, fiz mestrado em Educação, sob a orientação da cientista social Profa. Dra. Liana Maria Salvia Trindade. Por conta do meu contato profissional com tecnologia também, na época estudei como as novas mídias influenciam as práticas de leitura, ou seja, em que difere a absorção do texto pelo leitor, dependendo de seu suporte: papel, livro eletrônico, tablets etc.

Posteriormente concluí meu doutorado em Ciências Sociais pela PUC-SP, na área de Ciências da Religião, orientado pela antropóloga, Profa. Dra. Maria Helena Villas Boas Concone. Minha pesquisa se deu por conta de outra linha de interesse pessoal, e fiz um estudo comparativo das religiões na Alemanha, durante o regime nazista, e as várias estratégias de sobrevivência que adotaram.

Atualmente, de certo modo unindo essas áreas, atuo exclusivamente na área educacional ministrando disciplinas de Ciências Exatas, e pesquiso temas ligados à (delicada) fronteira ciência-espiritualidade.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seus livros.

Meu trabalho de mestrado foi publicado pela Editora Terceira Margem, sob o título: História da Leitura: do papiro ao papel digital. Para entender como lemos hoje, conforme a sábia direção da minha orientadora, precisamos entender como líamos em diferentes épocas. Assim, o livro é uma análise da prática da leitura desde os primeiros registros escritos.

Com atuação intensa também na área do ensino de Cálculo, publiquei o livro Fundamentos de Cálculo: notas de aula, também pela Editora Terceira Margem, e, mais recentemente, Cálculo não é um bicho-de-sete-cabeças, em dois volumes, uma séria publicada pela Editora Ciência Moderna, coordenada pelo prof. Sérgio Simka.

Você idealizou e coordena o Projeto Ler! no Centro Universitário São Judas Tadeu - Campus Unimonte (Santos). Fale-nos sobre ele.

Aqui na USJT-Unimonte coordeno o Projeto Ler! desde 2015. Começou apenas com minhas turmas de Cálculo e Física, da escola de Engenharia. Eram cerca de 50 alunos. Com o tempo, turmas de outras escolas aqui do campus passaram a participar. Hoje, além da Engenharia, participam turmas das escolas de Pedagogia, Psicologia e Gastronomia, de modo que neste semestre temos cerca de 230 alunos no projeto. Ao todo, mais de 1000 alunos já participaram. Alguns dos títulos lidos se repetem, dependendo do best-seller da época, como A Culpa é das Estrelas, e O Caçador de Pipas, e também clássicos como 1984. Por outro lado, vários alunos leem mais de um livro. 

O que o motivou a desenvolvê-lo? 

Creio que são duas motivações. 

Primeiro porque sempre achei uma pena que tantos jovens (e não tão jovens), não tenham ainda descoberto o prazer e os benefícios da leitura. É incrível como algo tão ao nosso alcance como a leitura, que pode nos transportar a outros mundos e outras épocas, e que nos pode fazer ver a vida pelos olhos de outras pessoas, não seja algo praticado mais intensamente. Creio que não há pessoas que não gostem de ler – há pessoas que não descobriram que gostam de ler.

Há também o aspecto funcional. É comum entre os professores a observação de que os alunos “não entendem o enunciado”. E, bem mais grave que isso, a falta de leitura prejudica o desenvolvimento intelectual, a capacidade crítica e a capacidade de entender o mundo. Em qualquer área de atuação, ser um bom leitor é condição essencial para ser um bom profissional e um bom cidadão.

Como funciona o projeto?

Acho que o fato de ser simples ajuda muito na sua manutenção. No início das aulas, os alunos devem escolher um livro para ler durante o semestre. A escolha do título é livre, há apenas uma condição: deve ser uma obra literária. Quer dizer, não pode ser um livro técnico ou um documentário, por exemplo. Não é nenhum juízo de valor, mas a ideia é justamente ler uma obra que transporte o leitor para um universo em que ele possa exercitar a abstração.

Daí, no final do semestre, organizamos um sarau literário com duas partes. Sempre há um palestrante convidado da área de letras, com uma palestra sobre a prática da leitura. Aliás, neste semestre, temos o prazer de receber o prof. Sérgio Simka e a profa. Cida Simka, ambos autores e com atuação expressiva e reconhecida na área. Depois da palestra, os alunos, em grupos, falam entre si sobre como foi sua experiência de leitura. A ideia é que seja uma conversa descontraída, sem o encargo de ser uma apreciação técnica da obra.

Como um detalhe, já se tornou tradicional que a pipoca é liberada durante o evento. Assim, basicamente, o evento final consiste em, pelo menos, em uma noite, passar o tempo falando de livros e comendo pipoca... 

Os detalhes do projeto ficam na página http://masimoes.pro.br/livros/projeto-ler.html

O que os professores comentam sobre ele? 

Como mencionei, o projeto nasceu na escola de Engenharia, e foi depois ‘adotado’ pelas escolas de Pedagogia, Psicologia e Gastronomia. Não deixa de ser um movimento interessante. Os professores e coordenadores dessas áreas participam ativamente da organização e divulgação do evento. Há também um grande apoio da IES, na concessão de espaço físico e logística para sua realização.

Como tem sido a receptividade dos alunos? 

Tenho tido a alegria de, praticamente em cada semestre, ouvir mais de um aluno dizer que não tinha o hábito da leitura, mas que, com o projeto, “descobriu” como é bom ler. Vários já me disseram também que foi o primeiro livro inteiro que leram na vida! E, tempos depois de terem participado, muitos que me dizem que desde o projeto tornaram-se leitores habituais. 

Só isso já faz o projeto valer a pena.


Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a Série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
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domingo, 11 de junho de 2017

Bibliobicicleta: a bicicleta que leva livros

Não existem limites para incentivar a leitura e quando realmente queremos algo, não existem barreiras. Foi com esse entusiasmo e força de vontade que surgiu a Bibliobicicleta, um projeto de São Francisco (EUA), que usa uma bicicleta para transportar até 100 livros para pessoas que não têm acesso à leitura, uma ideia simples e criativa.

PARA SABER MAIS:
Conheça o site da Bibliobicicleta, acesse: http://bibliobicicleta.com/


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