Participe das antologias da Revista Conexão Literatura
LEIA OS EDITAIS: https://revistaconexaoliteratura.com.br/editais-para-antologias/

segunda-feira, 17 de abril de 2023
A importância de criar redes sociais verticalizadas
William Costa - Foto divulgação |
*Por William Costa, fundador da Universo: Literature Generator
Foi-se o tempo em que as redes sociais eram apenas uma ferramenta de publicação de conteúdo. Hoje, elas têm uma importância muito maior – podem ditar tendências, gerar interações significativas e trazer melhorias significantes para uma empresa, por exemplo. E uma das novas medidas visando ao maior sucesso com as mídias digitais é a verticalização das redes sociais. Trata-se do processo de tornar as plataformas mais especializadas e segmentadas para um grupo específico de usuários.
Assim, em vez de um fluxo infinito de conteúdo aleatório, as redes sociais verticalizadas permitem que os usuários se conectem com conteúdos exclusivos, relevantes e considerados de qualidade para eles. Essa estratégia de segmentação tem sido adotada por várias plataformas, desde as menores, como o TikTok, Universo Literature Generator, até gigantes como o Facebook e o Twitter.
A verticalização também tem a vantagem de tornar as mídias sociais mais fáceis, pois os usuários não ficam inundados com conteúdo que não lhes interessam. Quem gosta de videogames, por exemplo, pode se concentrar em conteúdo exclusivo da comunidade a respeito do tema, sem se preocupar com outros assuntos aparecendo em sua timeline.
Além disso, a verticalização cria oportunidades para maior envolvimento com a plataforma, já que as pessoas têm um interesse comum ao se unirem a uma comunidade específica, na qual só entra quem quer (ou seja, é um nicho particular, e não um mar aberto de informações diversas).
Essa maior interação também permite que as plataformas de mídia social se tornem mais lucrativas para os anunciantes, pois eles ganham a oportunidade de encontrar reunida uma espécie de perfil de consumidores, agrupada por um motivo comum.
Há quem compare as redes sociais verticais com uma versão mais evoluída e aprimorada dos antigos fóruns de discussão online, que trabalhavam de maneira semelhante. Portanto, a medida é uma excelente opção para casos nos quais há um público-alvo bem definido. Um bom exemplo de rede social verticalizada é o LinkedIn. A plataforma reúne pessoas com um objetivo em comum: a vida profissional e os relacionamentos voltados a esse intuito.
Os anunciantes costumam ser empresas ligadas ao foco da rede e contratam os espaços diretamente com a plataforma, como os LinkedIn Ads. Ainda vale mencionar o exemplo de afunilamento do público com a verticalização. Caso dos grupos específicos criados no LinkedIn, uma subdivisão dentro do tema maior, em função de interesses profissionais variados.
Toda essa segmentação, portanto, é favorável para o usuário buscar saber mais sobre e tomar decisões a respeito do assunto, aumentando a chance de compra de produtos anunciados.
*Por
William Costa, criador da App Universo: Literature
Generator, a nova rede social para
amantes de literatura.
Sobre o App
Universo
Criado por William Costa, o App "Universo: Literature Generator" é a nova rede social para amantes de livros. O aplicativo foi desenvolvido para conectar toda a cadeia do mercado literário e está disponível para Android e iOS. A nova social reading traz títulos com insights dos escritores, bem como permite a publicação de textos e seu compartilhamento durante todo o processo de criação por qualquer usuário. Acesse: https://www.vemseuniraouniverso.com/
sábado, 15 de abril de 2023
Pedro Bandeira participa do Boas Práticas Escolares, da TV Cultura
Foto divulgação
ENTREVISTA ESPECIAL COM O ESCRITOR VAI AO AR NESTE DOMINGO (16/4), ÀS 11H30
O programa Boas Práticas Escolares deste domingo (16/4) apresenta uma entrevista especial com o escritor Pedro Bandeira. Ele conversou com a repórter Nayara Costa no Teatro Municipal de São Paulo durante as atividades da Semana de Incentivo à Leitura. No ar às 11h30, na TV Cultura.
O objetivo da Semana é despertar, desenvolver e estimular a prática do estudo e da leitura. Pedro Bandeira falou sobre a preocupação que tem em formar leitores. "Autores como eu, procuram dar livrinhos gostosos, divertidos, pra que eles leiam brincando, como se eles estivessem jogando vídeo game... Só que nesse momento, eles estão compreendendo e dominando a linguagem deles, que é o passaporte pro futuro deles", diz o escritor.
Diante de uma geração apaixonada pela tecnologia, que muitas vezes gera uma falta de atenção às crianças, Pedro é otimista. "Olha, o progresso, a tecnologia, não vem pra fazer mal a ninguém, mas sempre vem pra substituir alguma coisa. A nossa nova tecnologia só veio pra ajudar. É verdade que são distrações que eles têm, mas a criança precisa de muita coisa. Sempre teve distrações... Brincar com o cachorrinho, jogar bola na rua, papagaio, sempre teve" completa.
sexta-feira, 14 de abril de 2023
Participe da antologia (e-book) CONTOS E POEMAS SOBRE A FLORESTA E O REINO ANIMAL - VOL. II. Leia o edital
1 - Escreva um conto ou poema sobre a floresta ou reino animal (livre). Aceitaremos até 3 contos ou poemas por autor. Caso sejam aprovados, os 3 textos serão publicados.
2 - SOBRE O POEMA: até 4 páginas cada conto ou poema, fonte Times ou Arial, tamanho 12, incluindo título. Espaçamento 1,5.
3 - Tipo de arquivo aceito: documento do Word (arquivos em PDF serão deletados).
4 - O conto ou poema não precisa ser inédito, desde que os direitos autorais sejam do autor e não da editora ou qualquer outra plataforma de publicação.
5 - Idade mínima do autor para participação na antologia: 18 anos completos.
6 - Envie o seu conto ou poema pré-revisado. Leia e releia antes de enviá-lo.
8 - Data para envio do poema: do dia 14/04/23 até 17/05/23.
9 - Veja ficha de inscrição no final desse texto. Leia, copie as informações e preencha. Envie as informações da ficha + o conto ou poema para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: CONTOS E POEMAS SOBRE A FLORESTA E O REINO ANIMAL - VOL. II
A antologia será digital (e-book) e gratuita para os leitores baixarem através de download, ela não será vendida. A antologia será amplamente divulgada nas redes sociais da Revista Conexão Literatura: Fanpage, Instagram e Grupos do Facebook, que somam mais de 400 mil seguidores.
O resultado será divulgado no site www.revistaconexaoliteratura.com.br e na fanpage www.facebook.com/conexaoliteratura, até o dia 18/05/23.
OBS: Enviaremos certificado digital de participação para os autores selecionados.
NOSSOS CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO:
A) - Criatividade;
B) - Textos preconceituosos, homofóbicos, pornográficos, racistas ou que usem palavras de baixo calão, serão desconsiderados;
C) - Seguir todas as regras para participação.
OBS.: Ademir Pascale, idealizador do concurso, disponibilizou para download uma apostila intitulada "Oficina Jovem Escritor", com dicas para quem está iniciando no mundo da escrita. Baixe gratuitamente, leia e pratique: CLIQUE AQUI.
FICHA DE INSCRIÇÃO DO AUTOR(A)
Nome completo do autor(a). Não escreva tudo em letra maiúscula:
Seu Pseudônimo (caso use), para publicação na antologia:
Idade:
Título do poema (Não escreva em letra maiúscula):
E-mail 1:
E-mail 2 (caso tenha):
Biografia em terceira pessoa (escreva sobre você num máximo de 7 linhas. Não escreva todo o texto em letra maiúscula):
IMPORTANTE: Envie todas essas informações da ficha de inscrição para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: CONTOS E POEMAS SOBRE A FLORESTA E O REINO ANIMAL - VOL. II
quinta-feira, 13 de abril de 2023
Faz da tua casa uma festa!
Faz da tua casa uma festa!
Ouve música, canta, dança...
Faz da tua casa um templo!
Reza, ora, medita, pede, agradece...
Faz da tua casa uma escola!
Lê, escreve, desenha, pinta, estuda, aprende, ensina...
Faz da tua casa uma loja!
Limpa, arruma, organiza, decora, muda de lugar, separa para doar...
Faz da tua casa um restaurante!
Cozinha, prova, cria, cultiva, planta...
Enfim...
Faz da tua casa
Um local criativo de amor.
Cora Coralina
quarta-feira, 12 de abril de 2023
Confira a lista dos autores selecionados da antologia A CASA DA BRUXA
Novo “Clube de Leitura de Autores Italianos” do Instituto Italiano de Cultura promove um mergulho na cultura e história italianas através da literatura
Em homenagem ao Dia Mundial do Livro e dos Direitos dos Autores, celebrado no dia 23 de abril, o Instituto Italiano de Cultura do Rio começa o mês com uma novidade que segue até o final do ano: o “Clube de Leitura de Autores Italianos”, voltado para a literatura, cultura e história italianas. Os encontros literários têm início no dia 26 deste mês, contando com a mediação da jornalista e editora Cláudia Lamego, tendo no planejamento tanto livros clássicos como contemporâneos – todos de autores italianos e traduzidos para o português.
Ao longo dos meses, os participantes vão entrar em contato com uma variedade de temas, gêneros e escritores e, além do debate realizado nos encontros, ainda serão sugeridos obras complementares, filmes e séries. A obra escolhida para abrir a agenda é “A vida mentirosa dos adultos”, romance de Elena Ferrante, uma das mais famosas autoras italianas da atualidade. Os livros que serão discutidos até novembro já estão todos definidos e podem ser acompanhados através do Instagram e do site do Instituto.
Nos meses de maio e junho, a conversa é em família: os debates serão em torno dos livros “A Cidade e a Casa” e “Cara Pace”, de Natalia e Lisa Ginzburg, avó e neta, respectivamente. Em julho o assunto também é familiar, mas analisado através das memórias “Onde você vai encontrar um outro pai como o meu”, de Rossana Campo, vencedora dos Prêmios Strega e Morante.
Em agosto, o debate se dá com o livro “Nascimento e morte da dona de casa”, de Paola Masino, autora que enfrentou a censura devido às críticas que fez ao fascismo. No mês seguinte, será a vez de Igiaba Scego, que aborda a diáspora africana na Itália, com “Minha casa é onde estou”.
Quase finalizando esse ciclo de leituras, em outubro, foi selecionado um grande clássico: “Se um viajante numa noite de inverno”, de Italo Calvino, um dos mais relevantes escritores italianos. Para fechar o ano de estudos sobre a cultura do país, em novembro o livro escolhido é “Caderno Proibido”, de Alba Céspedes, reeditado recentemente no Brasil.
As reuniões vão acontecer sempre nas últimas quartas-feiras do mês, das 18h às 19h30, no teatro do IIC. A iniciativa conta com o apoio da Janela Livraria, que vai oferecer descontos e entregas gratuitas dos exemplares.
Serviço:
Clube de Leitura de Autores Italianos do Instituto Italiano de Cultura
Início: dia 26 de abril, com encontros nas últimas quartas-feiras do mês
Horário: 18h às 19h30
Local: Teatro do Instituto Italiano de Cultura
Endereço: Av. Presidente Antônio Carlos, 40, 4º andar
Contato: (21) 99857-8762 (Whatsapp)
E-mail: centro.iicrio@esteri.it
Instagram: @iicrio
Entrevista com Ronilson de Sousa Lopes, autor do livro "Onça para sempre onça"
Ronilson de Sousa Lopes é poeta, escritor e professor de Filosofia do Instituto Federal do Amazonas – IFAM Campus Lábrea. Possui Mestrado em Estudos Literários pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR; nos tempos vagos escreve literatura. É casado com Vanessa Galvão e temos dois filhos, Felype e Miguel. Defende que a literatura amazônica é uma forma de compreender e contemplar a natureza em toda sua biodiversidade.
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
Ronilson Lopes: Eu comecei a escrever por volta de mil novecentos e noventa e sete, ou seja, aos dezesseis anos, após a morte de minha mãe e escrevo desde aquela época, embora só tenha publicado treze anos depois, em dois mil e dez, o livro Contos do meu sertão. Escrever, desde o início, foi uma forma de me comunicar, de dizer minha palavra, expressar meus sentimentos, meu olhar sobre o mundo.
Conexão Literatura: Fale-nos sobre o seu novo livro.
Ronilson Lopes: Meu mais novo livro chama-se Onça para sempre onça, foi publicado na Amazon, pelo Coletivo Editorial Literabooks – CELB e de forma física (Onça para sempre) pela Editora Círculo Soturnos. O livro fala das relações conflituosas entre humanos outros-que-humanos, literatura e Ecocrítica e os direitos que protegem também a vida não humana.
Conexão Literatura: O que te inspirou para escrevê-lo?
Ronilson Lopes: Eu estava no Mestrado em Estudos Literários na Universidade Federal de Rondônia – UNIR, no período de dois mil e dezenove, dois mil e vinte. Na época minha orientadora Dra. Heloísa Helena Siqueira Correia, me recomendou a leitura de várias obras de literatura amazônica, como por exemplo, Um velho que lia romances de amor, de Luis Sepúlveda e, Meia Pata, de Ricardo Dantas, ambas tecem a respeito da luta do animal humano com o não humano, a onça. Essas obras que me serviram de inspiração para escrever a novela Onça para sempre onça.
Conexão Literatura: Como é o seu processo de criação? Quais são as suas inspirações?
Ronilson Lopes: Não tive muito tempo para me dedicar na escrita, estava empenhado em escrever minha dissertação, mas a ideia veio quase pronta na minha cabeça, pelo menos o segundo capítulo, as outras partes foram surgindo aos poucos, nos finais de semana, às vezes, eu ia para o sítio em um terreno degradado que eu e minha esposa adquirimos e estamos reflorestando, então, nesses momentos me vinham às ideias, eu pegava o celular e gravava uma fala sobre a ideia, quando eu tinha tempo eu escrevia no papel e depois ia melhorando, dando forma. A inspiração, além dos livros já citados, as discussões no Mestrado e o contado com meus gatos de estimação.
Conexão Literária: O que é uma literatura Amazônica e qual a relevância desta literatura?
Ronilson Lopes: Podemos dizer que a literatura Amazônica é aquela, escrita nesse contexto ou não, que tem a floresta Amazônica e sua biodiversidade como objeto, revelando assim seus aspectos, culturais, étnicos e linguísticos. Sua importância está no fato de tentar dar voz a toda essa diversidade, inclusiva a tentativa, embora sempre nos escape, de trazer o ponto de vista do não humano.
Conexão Literária: A novela que escreveste fala sobre as relações entre humanos e outros-que-humanos. Qual a importância desse assunto na atualidade?
Ronilson Lopes: Nossa cultura antropocêntrica nos formou para pensarmos como seres especiais, em detrimento dos seres não humanos. Este tipo de literatura que estou desenvolvendo, inspirado em romancistas como Luis Sepúlveda e Ricardo Dantas, tem por objetivo questionar este ponto de vista tão terrível para os não humanos para que um dia, quem sabe, possamos respeitar os não humanos, permitir sua existência.
Conexão Literária: O que você espera com a publicação desse livro?
Ronilson Lopes: Eu espero que este livro contribua com a reflexão a respeito das relações entre humanos e os outros-que-humanos, que possa trazer discussões profícuas, que nos ajude a pensar sobre o nosso modo de ser no mundo e o direito dos não humanos coabitarem neste planeta, que não é só nosso, mas de todos, humanos e não humanos.
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deve proceder para saber mais sobre você e o seu livro?
Ronilson Lopes: O livro está na Amazon e pode ser adquirido através do link: https://www.amazon.com.br/On%C3%A7a-Sempre-Ronilson-Sousa-Lopes-ebook/dp/B0BJ12DQDY e no Site da Editora Soturnos: https://www.soturnos.com/post/oncaparasempre. Caso queiram alguma informação sobre o autor podem seguir através do instagram @ronilsondesousalopes ou mesmo através do e-mail: lopespav@yahoo.com.br.
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
Ronilson Lopes: Estou escrevendo um livro de poesias que fala só sobre animais e uma coleção de contos que também trabalham essas temáticas.
Perguntas rápidas:
Um livro: Gaivotas, de Hélio Rocha.
Um ator ou atriz: Elisa Lucinda.
Um filme: O Auto da Compadecida
Um hobby: Escrever.
Um dia especial: Hoje.
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
Ronilson Lopes: Se você ler a literatura produzida na Amazônia, continue lendo, casa ainda não tenha lido, que possa lê. Sobretudo, espero que leia Onça para sempre onça. Boa leitura!
ENTREVISTA COM ESCRITOR: Cristina Von e o livro Cultura de paz, por Cida Simka e Sérgio Simka
Cristina Von - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.
Maria Cristina von Atzingen, ou Cristina Von como prefere assinar, nasceu na cidade de São Paulo no dia 13 de agosto de 1962. Formou-se em Publicidade e Propaganda na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e durante anos trabalhou como graphic designer. Aos 35 anos escreveu seus primeiros livros infantis. Depois disso não parou mais. Já publicou mais de 40 livros, entre adultos e infantojuvenis.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre seu livro "Cultura de paz". O que motivou a escrevê-lo?
Em 2001, o ataque às torres gêmeas em NY foi um acontecimento marcante para mim e para o mundo. Depois disso, tantos outros conflitos e atentados pudemos acompanhar.
O que estaria errado em nossa formação? O que, na nossa cultura, geraria e incentivaria a violência?O que é a cultura de paz?
A cultura de paz é uma reunião de pesquisas sobre o tema junto a organizações como a ONU e outros órgãos que defendem os direitos humanos e a solução de problemas de forma pacífica, não só na teoria, mas propondo atitudes construtivas.
Você diz em seu livro que "algo comum em todo ser humano é sua necessidade de ser tratado com respeito e dignidade". Como analisa a questão da intolerância hoje no país?
A educação, como sempre, tem um grande papel na formação de nossa sociedade. Diariamente somos bombardeados, adultos e crianças, por centenas de cenas de violência, desrespeito e preconceito.
Noventa por cento dos filmes de maior bilheteria têm pelo menos seis cenas de violência gratuita. Sem falar na internet. Não que a violência tenha que ser escondida. Ela faz parte do ser humano e da nossa história. Mas há de haver uma força compensatória na direção da paz.
Há um ministério da guerra, mas não há um ministério da paz.
O aumento da intolerância nos últimos anos veio primeiro através da pandemia, que despertou o medo em nós e a busca da sobrevivência baseada na defesa mais do que na cooperação.
A tolerância não é só um dever moral, mas uma exigência política e jurídica.
Toda pessoa tem a livre escolha de suas convicções e o direito de uma educação para a tolerância.
O que tem lido ultimamente?
Atualmente estou lendo Segundas Intensões de Nilton Bonder (Rocco).
Link para o livro:
https://www.editorapeiropolis.com.br/produto/cultura-de-paz/
CIDA SIMKA
É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021) e Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura.
SÉRGIO SIMKA
É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro se denomina Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023).
terça-feira, 11 de abril de 2023
Sucesso no TikTok, Lynn Painter traz romance enemies to lovers com referências às comédias românticas mais queridas dos últimos anos
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segunda-feira, 10 de abril de 2023
ESPM e Itaú Cultural fazem lançamento de livro sobre economia criativa, em noite com homenagem a Celso Furtado e Gilberto Gil
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Campus ESPM Glória Villa-Aymoré |
O encontro, que acontece na ESPM - Rio, marca o lançamento de Criatividade e emancipação nas comunidades-rede: contribuições para uma economia criativa brasileira, publicação desenvolvida pelo Observatório Itaú Cultural em parceria com a Editora WMF Martins Fontes. Em debate, estarão as políticas públicas de economia criativa do Brasil voltadas para a construção do desenvolvimento sustentável da sociedade
No dia 13 de abril (quinta-feira), às 19h, o Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa da ESPM (MPGEC), na ESPM, no Rio de Janeiro, é o anfitrião do evento de lançamento de Criatividade e emancipação nas comunidades-rede: contribuições para uma economia criativa brasileira, livro editado em parceria pelo Itaú Cultural e a editora WMF Martins Fontes, com organização e edição de Cláudia Leitão. O encontro homenageia dois ex-ministros da Cultura: o economista Celso Furtado (1920-2004), que esteve no cargo de 1986 a 1988, e o cantor e compositor Gilberto Gil, que assumiu o posto de 2003 a 2008. O evento é gratuito e acontece em formato tanto presencial, no campus ESPM Vila-Aymoré, na Glória, quanto on-line, em transmissão ao vivo pelo link aqui
A noite conta com a presença de Rosa Freire D’Aguiar, jornalista e viúva de Furtado, e de Gilberto Gil. Eles se juntam a Jader Rosa, gerente do Observatório Itaú Cultural, João Luiz de Figueiredo, coordenador do MPGEC da ESPM, Cláudia Leitão e Luciana Guilherme, que são co-autoras do livro ao lado de Luiz Antônio Oliveira e Raquel Gondim.
Os convidados debatem sobre políticas públicas de economia criativa no Brasil voltadas para a construção do desenvolvimento sustentável na perspectiva da sociedade em rede, tema que conduz o livro. Um dia antes, na quarta-feira, dia 12, Jader Rosa e Cláudia Leitão abordam a publicação em participação no encontro de criatividade Rio 2C, em debate sobre o valor da cultura para um desenvolvimento econômico e sustentável.
O título da publicação Criatividade e emancipação nas comunidades-rede: contribuições para uma economia criativa brasileira é inspirado em Criatividade e dependência na civilização industrial, obra seminal de Celso Furtado, publicada há 45 anos. A publicação atual, por sua vez, busca oferecer ao leitor subsídios originais para uma reflexão a respeito de economia criativa, com envolvimento e emancipação das populações em seus territórios, para a superação da desigualdade, da violência e do autoritarismo.
“Em 2022, o Brasil completou 10 anos da oficialização de políticas públicas nacionais de economia criativa. De lá para cá, entre avanços e retrocessos, a economia criativa brasileira resistiu e se consolidou como possibilidade e alternativa de desenvolvimento”, diz Luciana Guilherme, co-autora do livro, professora da ESPM e que fará a mediação da noite. “A criatividade brasileira assume, então, um papel fundamental como processo de emancipação de comunidades, redes e territórios. Esse debate precisa ser aprofundado”.
Coleção
Criatividade e emancipação nas comunidades-rede: contribuições para uma economia criativa brasileira é o segundo volume de uma coleção de livros lançada pelo Itaú Cultural e a Editora WMF Martins Fontes sobre economia da cultura.
A publicação conta com textos de Cláudia Leitão, Luciana Guilherme, Luiz Antônio Oliveira e Raquel Gondim, além de entrevista com a economista Tania Bacelar e com Jorge Melguizo, ex-secretário de Cultura Cidadã e de Desenvolvimento Social de Medellin/Colômbia. O texto de apresentação é de Paulo Miguez, reitor da Universidade Federal da Bahia, o prefácio do cantor, poeta e ex-ministro da Cultura de Cabo Verde, na África, Mário Lúcio Sousa, e o posfácio de Antonio Lafuente, professor e escritor que atua no Centro de Ciências Humanas e Sociais, em Madri.
O primeiro volume da coleção, intitulado Economia da cultura e indústrias criativas, foi lançado no final de março no Sesi Lab, em Brasília, e reúne uma massa crítica teórica e aplicada sobre o tema, com ênfase em três eixos: dimensões teóricas fundadoras, políticas públicas estruturantes e grandes temas contemporâneos. É composto por artigos de autores nacionais e internacionais, com organização e edição de Leandro Valiati, professor e pesquisador na área de Economia da Cultura e Indústrias Culturais no Brasil e Reino Unido.
“Com o conjunto de livros sobre Políticas para Economia da Cultura e Indústrias Criativas que lançamos neste início de ano e que fechamos com o lançamento desta publicação organizada por Cláudia Leitão, o Observatório oferece um referencial teórico e evidências, tanto numa perspectiva internacional como num olhar para as especificidades nacionais”, afirma Jader Rosa, gerente do Observatório Itaú Cultural. “Assim, esperamos contribuir para a retomada da agenda de discussão de políticas para os setores cultural e criativo no país, promovendo também um setor que gera mais de 7,4 milhões de postos de trabalho e que pode oferecer um caminho de desenvolvimento econômico mais inclusivo e sustentável a partir das diversidades e potências de nossos territórios”, complementa.
SERVIÇO:
Lançamento do livro Criatividade e emancipação nas comunidades-rede: contribuições para uma economia criativa brasileira (Itaú Cultural e a editora WMF Martins Fontes)
Dia 13 de abril (quinta-feira)
Às 19h
Local: Auditório - Campus ESPM Glória Vila-Aymoré – Ladeira da Glória, 26 – Glória.
Informações: https://forms.gle/
* Transmissão ao vivo pelo link:
https://youtube.com/live/
Participantes:
Cláudia Leitão (pesquisadora e organizadora do livro)
Jader Rosa (gerente do Núcleo do Observatório Itaú Cultural)
João Luiz Figueiredo (diretor ESPM)
Rosa Furtado (viúva de Celso Furtado)
Gilberto Gil
Pe. Moisés Matos e o livro Os sermões das dores, por Cida Simka e Sérgio Simka
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Pe. Moisés Matos - Foto divulgação |
Fale-nos sobre você.
Pe. Moisés Matos é clérigo incardinado na Arquidiocese de Belém do Pará, onde foi ordenado em 2016. Foi pároco da Paróquia Santa Maria Goretti. Atualmente, é pároco da Paróquia São Sebastião. É graduado em Filosofia pela Faculdade Pan-Americana e em Teologia pela Faculdade Católica de Belém. Possui curso de pós-graduação lato sensu em Administração Aplicada em Gestão Empresarial pela Faculdade Única de Ipatinga.
ENTREVISTA:
O que o motivou a escrever o livro?
Como analisa a questão da leitura no país?
A leitura no Brasil é um grande desafio, mas precisamos continuar incentivando os jovens de hoje a lerem. Neste sentido, creio que podemos usar vários métodos para despertar nas crianças e nos jovens o costume pela leitura. Como, por exemplo, na minha ex-paróquia (Santa Maria Goretti), criamos um projeto de ciclo de leitura para os jovens. No primeiro momento, foram propostos para eles alguns livros que deveriam ler. Não conseguiram fazer o projeto andar, pois tinha sido imposta a eles uma leitura. No segundo momento, decidi assumir o projeto e escutei os jovens, perguntando o que eles gostariam de ler. Feito isso, selecionei as leituras e coloquei outras, tendo como objetivo a formação do Jovem como sinal no mundo e na Igreja. Foi um sucesso, pois dividimos as leituras para todos, todos fizeram as leituras dos seus livrinhos, alguns livros tinham filmes já lançados, por isso, também usei a metodologia visual para fazer uma leitura crítica dos filmes. Conclusão: a leitura depende de quem ensina e de quem recebe, pois precisamos de mestres que saibam escutar e não de mestres que só falam para si.
Como vê a questão da violência no país? É falta de Deus na vida dos que a praticam?
Caríssimos, Deus habita em todos, porém Ele floresce nos que querem estar junto Dele, a violência é causa do "afastamento do homem de Deus", já dizia Santo Agostinho. No entanto, podemos considerar que a violência é causa de muitas coisas que o homem deixa de praticar, como, por exemplo, a justiça, honestidade, a solidariedade, a moralidade, a falta de ética, mas sobretudo o afastamento do homem do Absoluto.
Link para o livro:
https://www.mercado-de-letras.com.br/livro-mway.php?codid=794
CIDA SIMKA
É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021) e Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura.
SÉRGIO SIMKA
É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro se denomina Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023).