Hugo Porto - Foto: Gabriel Alencar |
Autor de "Bóris, meu amigo gay" retoma paixão pela escrita em quarentena
Com a paixão pela literatura no DNA, Hugo Porto está de volta à produção escrita, 7 anos depois do lançamento do seu primeiro livro, "Bóris, meu amigo gay", e do registro, em 2018, de uma segunda obra ainda não publicada. Neto do escritor, poeta e membro da Academia Rio Grandense de Letras João Justiniano da Fonseca, o atual diretor-executivo numa startup de telemedicina viu na quarentena a oportunidade de retomar um projeto antigo em seu perfil pessoal no Instagram (@hugo_porto).
Com um relacionamento recém-terminado e em meio ao isolamento social, Hugo começou a postar poesias que escrevia desde 2019. Sua relação com a escrita é antiga – foi editor do Portal Flavour (precursor em conteúdo para o leitor LGTQIA+ na Bahia) e colunista dos portais Mix Brasil e Vipado –, mas era estreante na publicação de textos mais pessoais, que, em breve, revelariam não só experiências suas, mas também dos seguidores-leitores.
"A intenção ao começar a postar os textos era tocar as pessoas, levando um pouco da minha forma de pensar e reflexões acerca de experiências amorosas que tive, e afastar pessoas que não se encaixassem tanto comigo, com a minha forma de pensar e enxergar a vida e a afetividade", explica o escritor, que revisitou suas relações amorosas para concluir que esse era justamente um dos elementos que havia faltado nelas.
Mesclando vídeos e textos, Hugo passou a receber mensagens privadas de pessoas que compartilhavam suas opiniões, receios, dores e problemas, e tem visto seu perfil ganhar novos seguidores-leitores em ritmo acelerado. "Talvez em função do momento delicado de pandemia, minha poesia teve uma aderência inesperada para mim. Fico feliz de poder levar abraços em forma de palavras para pessoas que nem conheço e, inclusive, de estimular o trabalho de outros autores que não se sentiam confiantes para expor suas produções", reflete.
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