"Histórias que eu gosto de contar", de Cléo Busatto, apresenta sete contos que valorizam o herói e a complexidade da alma humana
A valorização do herói e a complexidade da alma humana, como assuntos presentes no imaginário das crianças e adolescentes, norteiam os contos do Livro Histórias que eu gosto de contar, da escritora Cléo Busatto. A coletânea apresenta sete narrativas originárias da literatura oral de diferentes povos e origens.
“Este projeto permite a consciência e aceitação do acervo mito-poético de um povo, do olhar transcultural que perpassa suas criações, e promove uma cultura de paz. A escolha por contos populares reforça a ideia da literatura como um espaço de prazer e crescimento pessoal”, explica a autora.
Segundo Cléo, a proposta é também agregar forças aos movimentos que estimulam a produção e promoção do texto literário. “A escolha dos contos sensibiliza o sujeito para a leitura de si e do mundo e promove a ampliação da consciência pessoal pelos conceitos de multiplicidade cultural e alteridade”, avalia.
Como contadora de histórias, Cléo privilegiou contos desconhecidos das crianças para colaborar com a construção de conhecimento sobre a literatura universal. As oito fadas (Coréia do Norte), Flor da Lua (Japão), Elal, o criador dos Tehuelches (Argentina), Kintu e Nambi (Uganda), O gigante que não podia morrer (Brasil), Paulino, o destemido (Itália) e Os sete corvos (Alemanha) integram a seleção.
As narrativas contemplam temas como bullying, adoção, relações familiares e relacionamentos sociais e, assim, promovem a compreensão de valores como a lealdade, a confiança e a solidariedade. À medida que apresentamos à criança argumentos poéticos que desestabilizam a crença de um único olhar do homem para si, para o outro e para o mundo, contribuímos também para uma educação pela paz”, finaliza.
Ficha Técnica
Título: Histórias que eu gosto de contar
Autora: Cléo Busatto
Editora: CLB Produções
ISBN: 978-8564676046
Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 95 páginas
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Sinopse:
O livro é uma coletânea de recontos de narrativas de tradição oral. Ele cumpre uma função multidirecionada: falar a leitores, a contadores, a professores, a mediadores e agentes de leitura, a pais e a todos que se interessem por contos de culturas diversas, porque nelas convivem vozes e sentidos a enriquecer repertórios e imaginação.
Sobre a autora:
Cléo Busatto é uma artista da palavra. Publicou seu primeiro livro Dorminhoco, em 2001. Tem 25 obras editadas, entre literatura para crianças e jovens, teóricos sobre narração oral, oralidade e mídias digitais, que venderam aproximadamente 300 mil exemplares. Eles fazem parte de programas de leitura e catálogos internacionais, como o da Feira do Livro Infantil de Bolonha – Itália. Em 2016, A fofa do terceiro andar foi finalista ao Prêmio Jabuti, na categoria juvenil.
Contou histórias para mais de 150 mil pessoas, no Brasil e exterior. Produziu e narrou histórias no meio digital, resultado de uma pesquisa que originou 5 mídias e 3 livros e foi tema da sua dissertação de mestrado na UFSC. Por conta da pandemia, a escritora também passou a divulgar em suas redes sociais vídeos em que narra contos de fadas, lendas, mitos e contos da sua autoria para as crianças do Brasil e do mundo que estão em casa.
Formou em torno de 80 mil pessoas, em oficinas e palestras, com os temas literatura, leitura e oralidade. Mestre em Teoria Literária, pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Pesquisadora transdisciplinar formada pelo Centro de Educação Transdisciplinar – CETRANS/SP. Realizou centenas de ações educativas-culturais em Secretarias de Educação, de Cultura, unidades do SESC e outras instituições públicas e privadas, em mais de 150 municípios do Brasil e do exterior.
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