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terça-feira, 25 de abril de 2023

Adaptação da obra Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, estreia no Teatro Sérgio Cardoso

Marco Sobral - Foto divulgação

"O diabo na rua, no meio do redemunho" estreia em 28 de abril; mais informações acesse o site www.teatrosergiocardoso.org.br

O Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, recebe o monólogo “O diabo na rua, no meio do redemunho”, peça adaptada da obra Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, idealizada pelo ator e pesquisador da obra de Rosa, Gilson de Barros, que também está em cena. A direção é de Amir Haddad. Os ingressos já estão disponíveis via Sympla

Com estreia marcada para o dia 28 de abril, o espetáculo integra a Trilogia Grande Sertão: Veredas, estudos do ator e diretor sobre a obra de João Guimarães Rosa, considerado um dos maiores escritores brasileiros do século 20. 

“Ler, estudar Guimarães Rosa é um prazer tão grande que me tomou inteiro. Vivo perdido e achado nesse Ser Tão”, brinca Gílson. “Temos um pacto de amor”.

A trilogia é composta pelas peças RiobaldoO diabo na rua, no meio do redemunho e O Julgamento de Zé Bebelo (com estreia prevista para 2024). Riobaldo, que este ano  ganhou o Prêmio Shell de 2023 em duas categorias (Melhor Dramaturgia e Melhor Ator), estreou em 2020 e, no ano passado, fez temporada no Teatro Sérgio Cardoso.  

O monólogo apresenta o famoso personagem Riobaldo, protagonista e narrador do clássico de Guimarães Rosa. Riobaldo, um ex-jagunço, hoje um velho fazendeiro, conversa com um interlocutor (o público) e, nesse encontro, cheio de filosofia, conta passagens de sua vida e reflete sobre a dialética do bem e do mal.  

Riobaldo, na juventude, por amor, e para conseguir coragem e força, fez o que julga ser um pacto com o demônio. Durante a narrativa, o personagem se vale de várias histórias populares para questionar: “o diabo existe?”. Ao final, conclui, sem certeza: “Nonada! O diabo não existe, arrenego! Existe é homem humano. Travessia!”. 

Depoimentos de Amir Haddad e Gilson de Barros

AMIR HADDAD - @amirhaddadreal 
Li as duas primeiras páginas do ‘Grande Sertão’ várias vezes até perceber que aquela ‘língua’ tinha tudo a ver comigo. O resto da narrativa devorei em segundos, segundo minhas sensações. Aprendi a ler, aprendi a língua, lendo este romance portentoso no original. Entendi! Não era uma tradução, era um livro brasileiro, escrito na ‘língua’ brasileira.

Até hoje me orgulho de ser conterrâneo e contemporâneo de Guimarães Rosa. E tenho certeza de que qualquer leitor estrangeiro que ler o livro traduzido jamais lerá o que eu li. Assim como jamais saberei o que lê um inglês quando lê Shakespeare. Os realmente grandes são intraduzíveis. 

GILSON DE BARROS - @gilsondebarrosator
Há alguns anos venho estudando a obra de Guimarães Rosa, com ênfase no livro Grande Sertão: Veredas. Interpretar Riobaldo tem sido meu trabalho e minha dedicação. A cada releitura do livro, cada temporada da peça, a cada curso que participo, vou aumentando a compreensão da obra.

O objetivo é traduzir a prosa Roseana para a linguagem do teatro. Pretensioso, eu sei. Mas, não imagino outra forma de enfrentar essa obra-prima, repleta de brasilidade. Por fim, registro a honra de estar no palco com o suporte de João Guimarães Rosa, Amir Haddad, José Dias, Aurélio de Simoni e todos os colegas envolvidos nessa montagem. Evoé!

Sobre Amir Haddad
Amir Haddad, em parceria com José Celso Martinez Corrêa e Renato Borghi, criou em 1958 o Teatro Oficina, ainda em atividade com o nome de Uzyna Uzona. Nesse grupo, Amir dirigiu Cândida, de George Bernard Shaw; atuou em A Ponte, de Carlos Queiroz Telles, e em Vento Forte para Papagaio Subir (1958), de José Celso Martinez Corrêa. Em 1959, dirigiu A Incubadeira e ganhou o prêmio de melhor direção.

Deixou o Oficina em 1960. Em 1965, mudou-se para o Rio de Janeiro para assumir a direção do Teatro da Universidade Católica do Rio. Fundou, em 1980, os grupos A Comunidade (vencedor do Prêmio Molière pelo espetáculo A Construção) e o grupo Tá na Rua. Paralelamente, Amir também realizou projetos como O Mercador de Veneza, de Shakespeare (com Maria Padilha e Pedro Paulo Rangel), e shows de Ney Matogrosso e Beto Guedes.

Ainda hoje, com o microfone na mão, Amir coordena sua trupe de atores pelas ruas e praças o Grupo Tá Na Rua. Tem dirigido e/ou supervisionado peças com grandes nomes da cena, como Clarice Niskier, Andrea Beltrão, Pedro Cardoso, Maitê Proença, entre outros. 

Sobre Gilson de Barros
Gilson é operário do teatro, é ator, gestor, dramaturgo e apaixonado pelo que faz. Hoje, aos 62 do segundo tempo, pode dedicar todas as suas horas ao ofício, seja no palco ou fora dele. Precisou de uma pausa estratégica para conseguir criar suas três filhas que já são adultas, neste período, dividiu seu tempo teatral com a tecnologia.

Estudou na UNIRIO, Bacharelado em Artes Cênicas. Trabalhou com diretores expoentes, como Augusto Boal, Luiz Mendonça, Mário de Oliveira, Domingos Oliveira e o próprio Amir Haddad com o qual estabeleceu parceria artística na Trilogia Grande Sertão: Veredas.

Participou como ator de mais de 25 peças. Algumas: Bolo de Carne, de Pedro Emanuel e direção de Yuri Cruschevsk; Murro em Ponta de Faca, texto e direção de Augusto Boal; Ópera Turandot, com direção de Amir Haddad; Os Melhores Anos de Nossas Vidas, texto e direção de Domingos de Oliveira; Da Lapinha ao Pastoril, texto e direção de Luís Mendonça; A Tempestade, de Shakspeare, direção de Paulo Reis e O Boca do Inferno, texto de Adailton Medeiros e direção de Licurgo. Ganhou ainda o prêmio de Melhor Ator no Festival Inter-regional de Teatro do Rio – 1982 e prêmio de Melhor Ator do Festival de Teatro – SATED/RJ – 1980. Foi  indicado ao Prêmio Shell  2023, em duas categorias: Melhor Dramaturgia e Melhor Ator.  

Ficha Técnica 

Adaptação e atuação: Gilson de Barros

Direção: Amir Haddad

Direção de Arte a Cenário: José Dias

Figurinos: Ansa Luiza

Iluminação: Aurélio de Simoni

Programação visual: Guilherme Rocha

Fotos e vídeos: Marco Sobral

Técnicos: Mikey Vieira  

Serviço
O diabo na rua, no meio do redemunho
Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno - (Av. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista - SP).
Temporada: Estreia dia 28 de abril a 28 de maio, sexta a domingo, às 19h
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia entrada) | Sympla 
Classificação indicativa: 16 anos
Capacidade: 149 lugares 

Sobre a Amigos da Arte
A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão do Teatro Sérgio Cardoso, Teatro Sérgio Cardoso Digital e Teatro de Araras, além da plataforma de streaming e vídeo por demanda #CulturaEmCasa,  trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e a iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo fomentar a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus mais de 17 anos de atuação, a Organização desenvolveu cerca de 60 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas. 

Sobre o Teatro Sérgio Cardoso
Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso mantém a tradição e a relevância conquistada em mais de 40 anos de atuação na capital paulista. Palco de espetáculos musicais, dança, peças de teatro, o equipamento é um dos últimos grandes teatros de rua da capital, e foi fundamental  nos dois anos de pandemia, quando abriu as portas, a partir de rígidos protocolos de saúde, para a gravação de especiais difundidos pela plataforma #CulturaEmCasa. 

Composto por duas salas de espetáculo, quatro dedicadas a ensaios, além de uma sala de captação e transmissão, o Teatro tem capacidade para abrigar com acessibilidade oito pessoas na sala Nydia Licia, 827 na sala Paschoal Magno 149 pessoas são comportadas no hall de entrada, onde também acontecem apresentações e aulas de dança. 

Em junho deste ano, mais uma vez o Teatro inova e lança o Teatro Sérgio Cardoso Digital. Com um investimento em alta tecnologia e adaptação para as necessidades virtuais, o TSC Digital, na vanguarda dos teatros públicos brasileiros, vai ao encontro de forma inédita da democratização do acesso à cultura com objetivo de garantir uma experiência online o mais próxima possível da presencial.

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Joaquim Pontes Brito e seus livros

Foto divulgação

Joaquim Pontes Brito é natural de Itapipoca, Ceará, e nasceu em 04 de março de 1952. Reside na cidade de Quixeramobim, também no Ceará.  Estudou no Grupo Escolar Anastácio Braga e no Ginásio Pio XII até o antigo 2º grau (Técnico em Contabilidade), de sua cidade natal. Fez Administração de Empresas, no IVA e Pedagogia, na Estácio, em Quixeramobim. Exerceu as seguintes funções: professor, bancário, poeta, escritor, produtor cultural, cantor, compositor e editor literário. Publicou o livro Caminhos Pagãos – poemas, em 2019; Antologia dos Três Climas – poemas, como Organizador; em 2021 publicou A guerrilha do Araguaia roubou 22 dias da minha vida, um livro de memórias: o autor foi preso, indevidamente, confundido com alguém ligado a guerrilha do Araguaia; em 2022 publicou O desalmado Conduru e outras histórias - contos da vida real, sobre homens e fatos ocorridos em Itapipoca e região; o último livro A saga do comendador Garcia e outras histórias - contos da vida real, foi lançado em 2022, e está sendo relançado em 2023, são contos da vida real, sobre homens e fatos de Quixeramobim e sertão central do Ceará. 

ENTREVISTA: 

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário? 

Joaquim Pontes Brito: Após escrever alguns poemas e lança-lo através do Caminhos Pagãos, vi a necessidade de lançar a Antologia dos Três Climas, uma homenagem a minha cidade e aos meus amigos poetas da cidade dos Três Climas, forma como é conhecida carinhosamente a cidade de Itapipoca. Em seguida retirei da gaveta os originais do livro A guerrilha do Araguaia roubou 22 dias da minha vida e consegui editar. Neste livro de memórias, conto como, inesperadamente, fui preso em Marabá, no auge da Guerrilha do Araguaia (1972) e confundido com alguém ligado à Guerrilha. 

Conexão Literatura: Você é autor do livro "Caminhos Pagãos”, entre outros. Poderia comentar? 

Joaquim Pontes Brito: Esse livro é uma coletânea de poemas feitos e guardados sobre diversos temas e em diversas fazes da minha vida, afinal sempre fui ligado a leitura e escrita. Vou transcrever comentário de dois escritores, sobre o Caminhos Pagãos:

“A genialidade do autor é mostrada neste livro através dos seus poemas de versos livres modernos, que valoriza a linguagem cotidiana, a liberdade de expressões e brasilidade, estilos parecidos com os de renomados poetas brasileiros, como Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado e Érico Veríssimo”.

                                                                                     Paulo Maciel – Historiador e Escritor

“A obra de Joaquim Pontes Brito, repleta de meandros da língua pátria, brinca com os sentidos das palavras que se fundem aos sentimentos trazendo a riqueza simbólica das emoções que coadunam co0m os sentimentos do leitor”.

                                                                         Rui Carlo Pontes Moura – Mestre e Pensador. 

Conexão Literatura: Como são as suas pesquisas e quanto tempo leva em média para concluir um livro? 

Joaquim Pontes Brito: Meu trabalho com pesquisa começou quando li os livros Quixeramobim, recompondo a história, do historiador Marum Simão, sobre o município de Quixeramobim; Itapipoca, 314 anos de sua história, do historiador Paulo Maciel e Notas de Viagem, de Antônio Bezerra de Meneses, estudioso das ciências naturais e investigador da História. Em todos esses casos, senti o fascínio das histórias do nosso povo cearense que despertou em mim a vontade de descobrir e contar mais histórias de nossa gente.

Sempre ouvi de meu pai histórias e estórias, desde minha tenra idade, de modo que já tinha esse fascínio desde há muito, em mim. Ao ser esse encanto despertado, lembrei de diversas histórias que ouvi quando criança em Itapipoca e passei a buscar a confirmação das ditas histórias nas bibliotecas, jornais e livros de amigos. Daí surgiu o livro O desalmado Conduru e outras histórias. Com esse livro pronto, lembrei-me de algumas histórias sobre Quixeramobim, onde resido atualmente, desde 1986, e pus-me a pesquisar até ter pronto oito contos sobre fatos e personagens do sertão central, principalmente de Quixeramobim e que dei o título do livro: A saga do comendador Garcia e outras histórias.   

O tempo de pesquisa é variável, de acordo com o tema e sua abrangência. 

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho de um dos seus livros especialmente para os nossos leitores?  

Joaquim Pontes Brito: Trecho do livro “A guerrilha do Araguaia roubou 22 dias da minha vida”, página 30, da primeira edição. 

               À tardinha apareceu um americano. Devia ter uns vinte e poucos anos. Não sabia falar português, somente umas poucas palavras. Trouxeram um capitão do exército que falava inglês para conversar com o americano. Eu sabia algumas palavras do inglês, e deu minimamente para saber porque ele estava preso. Estava preso por estar com recorte de jornais que falavam de atentados havidos em algumas cidades do nordeste e atribuídos a subversão.

            Quando caiu a tarde, um sargento mandou que nós pegássemos nossas carteiras escolares e levássemos para fora do prédio e colocássemos uma ao lado do outro para que ele ficasse conversando conosco e nós também conversássemos entre nós.

            Estávamos nós, até certo ponto distraídos, quando vislumbrei em nossa frente três caras, um alto forte, um magro, e um baixinho, mais velho que ou os outros, mas dava a impressão de ser o chefe, tal a sua desenvoltura no andar. Antes de chegar perto de nós foi perguntando:

- Quem é Joaquim, aí de vocês?

- Aqui tem dois. Aquele barbudo é Joaquim Januário Rocha e eu também, Joaquim, Joaquim Pontes Brito - respondi.

             Mal fechei a boca, e senti as duas mãos do baixinho nos meus dois ouvidos, com uma tremenda força:

- Esse é o chá. Amanhã tem o café - Disse o baixinho.

             Os três fizeram meia volta e se foram. Eu fiquei sem ação, atônito. Os outros que estavam ao meu redor, ficaram de boca aberta a perguntar o que era isso, e porque estava acontecendo aquela agressão. Não sei quanto tempo demorei para me recompor. Só sei que ouvi a voz de um sargento ordenando que entrássemos na sala imediatamente. Pegamos, cada qual nossa cadeira, e fomos para a sala. 

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deve proceder para adquirir os seus livros e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Joaquim Pontes Brito:  Através do

                   Whats app 88 99742.9730

                   Instagram: @joaquimpontesb

                   Facebook - joaquimbrito52@hotmail.com

                   E-mail – editoraestradar@hotmail.com

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Joaquim Pontes Brito: Sim. Estou escrevendo os dois próximos livros a serem lançados:

- Quixeramobim político administrativo1789 a 2024, em 2 volumes, e,

- De Vila da Imperatriz a Itapipoca200 anos de História, em 2 volumes.

São trabalhos de pesquisa sobre a história político-administrativa desses dois grandes municípios do estado Ceará.  

E ainda,

- Uma visita a Terra dos Três Climas dos anos 60-70. Uma viagem pela cidade de Itapipoca, onde vivi até 1979, minha infância e adolescência. 

Perguntas rápidas: 

Um livro: Contos Reunidos – Rubem Fonseca        

Um (a) autor (a): Fernando Pessoa e seus heterônimos.

Um ator ou atriz: José Wilker

Um filme: Uma linda mulher

Um dia especial: Hoje 

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Joaquim Pontes Brito: Parabenizar o trabalho de vocês da revista conexão literatura pelo excelente apoio à literatura brasileira. Continuem com essa garra. 

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sábado, 22 de abril de 2023

Participe da antologia (e-book) POEMAS SOBRE AS 4 ESTAÇÕES - VOL. II. Leia o edital


PARTICIPE DA ANTOLOGIA (E-BOOK): 
POEMAS SOBRE AS 4 ESTAÇÕES - VOL. II

POR FAVOR, LEIA TODO O EDITAL

REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO NA ANTOLOGIA DIGITAL 
POEMAS SOBRE AS 4 ESTAÇÕES - VOL. II

1 - Escreva um poemas sobre uma das 4 estações do ano (livre). Aceitaremos até 3 poemas por autor. Caso sejam aprovados, os 3  textos serão publicados.

2 - SOBRE O POEMA: até 4 páginas cada poema, fonte Times ou Arial, tamanho 12, incluindo título. Espaçamento 1,5.
     
3 - Tipo de arquivo aceito: documento do Word (arquivos em PDF serão deletados).

4 - O poema não precisa ser inédito, desde que os direitos autorais sejam do autor e não da editora ou qualquer outra plataforma de publicação.

5 - Idade mínima do autor para participação na antologia: 18 anos completos.

6 - Envie o seu poema pré-revisado. Leia e releia antes de enviá-lo.

7 - Só envie o seu texto e inscrição se realmente estiver interessado(a) em participar. Leia todo o edital.

8 - Data para envio do poema: do dia 22/04/23 até 24/05/23.

9 - Veja ficha de inscrição no final desse texto. Leia, copie as informações e preencha. Envie as informações da ficha + o poema para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: POEMAS SOBRE AS 4 ESTAÇÕES - VOL. II

CUSTO PARA O AUTOR:

R$ 60,00 para 01 texto aprovado. Caso o autor envie 2 poemas e tenha os dois (02) selecionados, o valor será R$ 100,00 (terá R$ 20,00 de desconto). Caso o autor envie 3 poemas e tenha os três (03) selecionados, o valor será R$ 150,00 (terá R$ 30,00 de desconto). As informações para depósito serão informadas ao autor no e-mail que enviaremos caso o poema seja aprovado.
O valor servirá para cobrir os custos de leitura crítica, diagramação e divulgação da obra.

A antologia será digital (e-book) e gratuita para os leitores baixarem através de download, ela não será vendida. A antologia será amplamente divulgada nas redes sociais da Revista Conexão Literatura: Fanpage, Instagram e Grupos do Facebook, que somam mais de 400 mil seguidores.

O resultado será divulgado no site www.revistaconexaoliteratura.com.br e na fanpage www.facebook.com/conexaoliteratura, até o dia 25/05/23.

OBS: Enviaremos certificado digital de participação para os autores selecionados.


NOSSOS CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO:

A) - Criatividade;

B) - Textos preconceituosos, homofóbicos, pornográficos, racistas ou que usem palavras de baixo calão, serão desconsiderados;

C) - Seguir todas as regras para participação.

OBS.: Ademir Pascale, idealizador do concurso, disponibilizou para download uma apostila intitulada "Oficina Jovem Escritor", com dicas para quem está iniciando no mundo da escrita. Baixe gratuitamente, leia e pratique: CLIQUE AQUI.

IMPORTANTE: Envie todas as informações da ficha de inscrição abaixo para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: POEMAS SOBRE AS 4 ESTAÇÕES - VOL. II


FICHA DE INSCRIÇÃO DO AUTOR(A)

Nome completo do autor(a). Não escreva tudo em letra maiúscula:

Seu Pseudônimo (caso use), para publicação na antologia:

Idade:

Nacionalidade:

Nº do CPF:

Título do poema (Não escreva em letra maiúscula):

E-mail 1:
E-mail 2 (caso tenha):

Biografia em terceira pessoa (escreva sobre você num máximo de 7 linhas. Não escreva todo o texto em letra maiúscula):

________________________

IMPORTANTE: Envie todas essas informações da ficha de inscrição para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: POEMAS SOBRE AS 4 ESTAÇÕES - VOL. II

O envio da ficha de inscrição + poema(s) para o e-mail indicado significa que o autor(a) leu todas as informações e regras dessa página para participação na antologia.

Não fique fora dessa. O concurso cultural será amplamente divulgado nas redes sociais.

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OBS.: para conhecer e participar de outras de nossas antologias: clique aqui.

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quinta-feira, 20 de abril de 2023

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Confira a lista dos autores selecionados da antologia POEMAS CONTEMPORÂNEOS - VOL. III


Confira a lista dos autores selecionados da antologia
POEMAS CONTEMPORÂNEOS - VOL. III

01 - Cristiane Kochenborger - A Arte do Encontro
02 - João Francisco de Paula Gomes - Baltazar da roça e da cidade
03 - Valério Maronni - Mas agora isso não importa
04 - Clayton Alexandre Zocarato - Um Puerpério De Mediocridade...
05 - Sellma Luanny - "Incertezas"; "Aconteceu" e "Chegamos Aqui... E Agora?"
06 - Wéverton Rodrigues Silva - Cidade

PARABÉNS aos autores selecionados.

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Entrevista com Paola Vechetti Tomaz, autora do livro "A torre de San Lorenzzo”


Paola é uma mulher sonhadora, romântica, sensível (até demais!), que se doa muito em tudo o que faz, ama dias de sol, ama o mar, a praia, os animais, principalmente gatos e pássaros, ama escrever, ler, tocar piano e flauta, música é sua paixão também, assim como escrever, ama filmes principalmente filmes de romance ou drama. Mas também gosta muito de arqueologia, História, assuntos diversos ou sobre ciência, medicina, astronomia... É uma pessoa bem eclética quanto a conhecimento, curiosa que gosta de aprender e saber sobre tudo um pouco! É uma pessoa muito leal, sincera, fiel; e não aceita mentiras; seu padrão (justo) exige do outro o que ela também oferece: sinceridade, lealdade, fidelidade. Detesta injustiça e mentiras. Por ser tão sensível, sonhadora, romântica; acaba quase sempre mergulhando na melancolia. Atualmente vive entre o Brasil e a Holanda, fala fluentemente inglês, holandês e um pouco de italiano. Ama e adora ao Senhor Jesus Cristo. 

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Paola Vechetti Tomaz: Desde criança (12 anos?) já gostava de escrever, tinha Diários, agendas, caderninho, onde anotava tudo, sobre meu dia, meus sonhos, meus desejos para o futuro; e na adolescência comecei a escrever poesias; escrevia e mostrava para os professores de língua portuguesa, para corrigirem caso houvesse algum erro na escrita! Tinha o sonho de virar atriz ou modelo, não sonhava em virar escritora, mas conforme os anos passaram, comecei a repensar meus sonhos e anseios, muita coisa aconteceu para que eu não conseguisse realizar meus sonhos de vida artística, então há três anos, decidi escrever romances, porque tinha dentro de mim muitas ideias, precisava compartilhar e colocar para fora, decidi escrever! Adoeci, o que fez com que adiasse mais uma vez meus projetos, o livro A Torre de San Lorenzzo ficou engavetado por um tempo, após eu me recuperar um pouco, retomei o projeto e terminei o livro! Meu primeiro mas certamente não o último!

Conexão Literatura: Você é autora do livro "A torre de San Lorenzzo”. Poderia comentar? 

Paola Vechetti Tomaz: Sim, o livro foi a primeira ideia criativa e romântica que nasceu dentro de mim para virar um livro, as pessoas românticas sempre sonham "acordadas", isso é nosso, (risos) mas para fazer materializar essa ideia, esses sonhos, a gente precisa planejar e se dedicar, eu tenho na verdade, mais de cinco projetos literários em andamento, mais cinco livros já preparados! Esse é apenas o primeiro, de muitos que virão! O primeiro que mostra um pouco da minha personalidade, na história e nos personagens, a personagem feminina na verdade, é como se fosse eu mesma, uma maneira de afirmar minha existência e meus sonhos; para mim mesma talvez, mas também mostrar aos outros que mesmo uma mulher fora dos padrões - estéticos e sociais - ela também existe, tem sonhos, tem uma vida mesmo sendo ignorada pela maioria. O que eu deixei bem claro no livro, falo sobre isso de uma maneira mais poética, mas incluí isso na obra. Uma maneira de mostrar às mulheres que não se encaixam aqui (talvez sejam exóticas, ou fujam dos padrões de beleza de nossa época, ou sejam sonhadoras e sensíveis demais...), que não conseguem se encontrar; que elas têm valor, seus sonhos não são bobagens e futilidades: que elas têm voz! Eu quis dar uma voz à essas mulheres, assim como eu, sei que existem muitas! Foi isso o que eu quis representar com o livro A Torre de San Lorenzzo. É um livro sobre amor verdadeiro, romance, amizade sincera, lealdade, altruísmo, poesia, mas também sobre padrões, os padrões que a sociedade nos impõe, sobre homens e mulheres, e visivelmente a gente vê que não deu certo; estamos todos perdidos de alguma maneira, infelizes, alguns buscam a satisfação pessoal de maneiras erradas, o que só faz piorar o ambiente em que vivemos! O livro também aborda o comportamento padrão masculino, sendo desde os primórdios, um padrão "enfermo" na verdade, e aclamado por todos, inclusive pelas mulheres em sua maioria, porque foram condicionadas a aceitar frieza, humilhação, falta de afeto e muitas vezes até violência de todas as formas; em minha obra escolhi apresentar os personagens masculinos em uma maneira irreal, utópica, da maneira exata como gostaria que os homens fossem e demonstrassem seus sentimentos, sem pudor, sem regras, sem preconceitos e padrões pré-estabelecidos. O homem "ideal" na mentalidade das mulheres extremamente românticas! Quase um sonho impossível (risos)... Sem ofensa aos homens, por favor! Sei que alguns deles vão se "assustar", quando virem a maneira como apresentei os personagens masculinos...

Conexão Literatura: Como é o seu processo de criação? Quais são as suas inspirações?

Paola Vechetti Tomaz: A criatividade nasce de repente, ouvindo uma música, assistindo um filme, tenho o pensamento muito acelerado, penso demais (risos), até antes de dormir, quando deito, luzes apagadas, o pensamento não para, às vezes a inspiração vem ali, antes de dormir, e no dia seguinte escrevo tudo o que pensei, para não esquecer, depois junto tudo, conecto tudo e assim nasceram algumas histórias. E também claro, filmes e livros de romance; sou fã de Jane Austen, Charlotte e Emily Bronthé, também dos romances de "banca de jornal", muito populares nos anos oitenta/noventa. Juntei toda essa gama, e mais minhas inspirações vindas de mim mesma, meus sonhos e anseios de mulher; e assim nasceu meu livro, vem mais por aí em breve.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do seu livro especialmente para os nossos leitores?  

Paola Vechetti Tomaz:

“Adormeço nos braços da solidão todas as noites

Ela me acalenta enquanto sonho contigo

Sinto seus braços envolvendo meu corpo e minha alma

A dor aumenta conforme meu amor cresce

Amo um sonho, uma voz, um alguém desconhecido

Sei apenas que existe

Ele me conhece, me sente

Somos a mesma alma, vivendo em terras longínquas

Ele me anseia, assim como meu coração chama seu nome

Minha pele, meu sangue, meu corpo;

Tudo o sente, sinto seu toque invisível por todo meu corpo e alma

Não vejo seu rosto, mas ouço sua voz

Não toco sua face, mas sinto sua respiração distante em algum lugar

Amado meu, onde estás?

Clamo silenciosamente, não demores

Não desistas de encontrar-me

Minha vida resume-se em esperar por ti

Vivo porque espero ser tua

Anseio o dia em que finalmente nossas almas e corpos unir-se-ão

Uma canção serena e apaixonada

O nosso poema de amor

O nosso milagre”.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Paola Vechetti Tomaz: Tenho algumas redes sociais embora não seja muito boa com tecnologia (risos), podem me encontrar no Twitter: Paola Vechetti(autora) e Instagram @autorapaolavechetti, o livro já está disponível via Amazon e pela editora Haikai. Logo estará em outras plataformas digitais. O livro pode ser adquirido via Amazon e pela editora.

Conexão Literatura: Quais dicas daria para os autores em início de carreira?

Paola Vechetti Tomaz: Não desistam de seus sonhos, iniciem da maneira que puderem, sem pressa, e mantenham a disciplina para finalizar. 

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Paola Vechetti Tomaz: Sim como dito anteriormente, tenho cinco obras já iniciando, também romances, alguns de época, muita pesquisa para não passar informações erradas para o leitor, enfim, já tenho outras obras que em breve surgirão materializadas em livros! E também, uma surpresa aos brasileiros, o livro A Torre de San Lorenzzo, provavelmente vai virar filme! Era um sonho distante que está mais próximo agora: fazer um filme bem romântico baseando-se na obra literária, mantenho alguns contatos com diretores estrangeiros, dois se interessaram pela obra, e estamos conversando... provavelmente será filmado na Itália! Ainda não é certeza, mas é uma possibilidade bem real! Incentivo aos brasileiros, adquiram o livro! As mulheres românticas, sonhadoras e fortes ao mesmo tempo, vão se identificar muito com a história! E claro, os homens que gostariam de saber um pouquinho, o que a mulher realmente quer e espera do homem que ama; então também poderão se beneficiar do livro!

Perguntas rápidas:

Um livro: Pode ser o meu? (risos) Porque nele incluí tudo o que eu gostaria de ler em um romance!  A Torre de San Lorenzzo...

Um ator ou atriz: Muitos; injusto elencar apenas um(a)

Um filme: Em Algum Lugar do Passado e Jane Eyre; entre outros, amo filmes; difícil escolher um apenas....

Um hobby: Tocar flauta e ouvir música

Um dia especial: Todos os dias

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Paola Vechetti Tomaz: Dia vinte e oito de abril, sexta-feira, à partir das dezoito horas (seis horas da tarde) teremos o lançamento pela editora, no Shopping Pátio Paulista, Livraria da Vila, em São Paulo. Fica na avenida Paulista, a Livraria da Vila; estão todos convidados, será aberto ao público. Os primeiros cinquenta leitores que adquirirem o livro nesse dia na livraria, receberão uma surpresa, além do exemplar autografado.

Sonhem, amem muito, não escondam sentimentos, a vida é muito curta! Sonhem alto, porque O Criador fez o ser humano com a capacidade de sonhar, é algo bom ter sonhos e anseios! E leiam romances: deixa a alma leve e mais doce- a vida real por si só já é maçante, o ser humano precisa de um pouco de fantasia, sonho, distração (saudável); ou acaba enlouquecendo, adoecendo!

Toda honra e glória eu dou a Jesus Cristo, sou nada sem Ele!

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terça-feira, 18 de abril de 2023

Ensaio crítico sobre Antonio Candido é lançado pela Cepe

 


Considerado um dos maiores críticos literários do século XX, o sociólogo e professor universitário Antonio Candido (1918-2017) e sua prolífica obra são objetos de estudo da professora da Universidade Federal Fluminense Anita Martins Rodrigues de Moraes. Ela  assina o título Contornos humanos: primitivos, rústicos e civilizados em Antonio Candido, da Cepe Editora. O livro de 208 páginas reúne mais de uma década de pesquisa. O lançamento acontece dia 19 de abril, às 17h, na Livraria Blooks de Niterói, no Rio de Janeiro. 


O objetivo da obra é analisar a teoria em que Candido defende a literatura como ferramenta de humanização do indivíduo. Para isso ela analisa cuidadosamente ensaios e livros do crítico. "Trata-se de atentar para os tipos humanos — o 'primitivo', o 'rústico', o 'civilizado' — que, em seus trabalhos, surgem associados a certas funções que a literatura poderia (ou deveria) desempenhar", escreve Anita, explicando como se desenvolve este ensaio. "Discuto os pressupostos antropológicos etapistas de Antonio Candido e trato de sua concepção de obra literária", escreve a professora de teoria da literatura. Em outra parte do livro, Anita investiga o diálogo de estudiosos das literaturas africana e de língua portuguesa com Candido, além de abordar como contraponto, os trabalhos de Luiz Costa Lima e a prosa do angolano Ruy Duarte de Carvalho (1941-2010). Neste último, ela explora a crítica ao chamado "paradigma humanista". 


Seria absurdo pensar que houvesse etapas a percorrer para o indivíduo se tornar mais ou menos humano. Não se trata disso. "Se a literatura humaniza as pessoas, o quão humanas eram as pessoas antes de terem contato com a literatura? Como também parece absurda a tese que a obra literária humanizava uma pessoa não humana, a descrição mais correta do que está em jogo quando falamos do poder de humanização parece ser outra: a ação pedagógica da literatura trabalharia com uma espécie de continuum da humanização, que iria de um humano mais primitivo e elementar a um humano mais sofisticado e civilizado", escreve o prefaciador Alfredo Cesar Melo, professor de teoria literária da Unicamp.


Civilização essa que Candido associa a um distanciamento da natureza e dos povos originários - indígenas e africanos -, e aproximação com a industrialização e, portanto, com o ocidentalismo e o nacionalismo como instrumentos para defesa de uma sociedade igualitária, onde pobreza e primitivismo andariam de mãos dadas. Hoje em dia se sabe, no entanto, que o senso comum não enxerga igualdade social na civilização ocidental pós-industrializada. "Mesmo reconhecendo a barbárie na modernidade, é apenas nela que encontra civilização também; fora dela, Candido vê somente barbárie e primitivismo — isto é, a servidão do homem diante da natureza e das necessidades básicas do corpo", critica a pesquisadora, que começou a estudar Antonio Candido sistematicamente em 2008, quando fez pós-doutorado na USP. Desde então a pesquisa sobre sua obra foi crescendo e resultou no livro Para além das palavras: Representação e realidade em Antonio Candido (Editora Unesp,2015), em que ela analisa o modo como o crítico teorizou o problema da representação da realidade.


Essa humanização estaria mais para, como escreve Anita, "superação de um estado de confusão: a literatura humaniza porque organiza, porque apresenta uma 'proposta de sentido'. É então que noto ambivalência: por um lado, a condição trágica de homem absorvido por forças da natureza, submetido por elas, leva ao desejo de sua integração ao mundo civilizado, à cultura urbana, como forma de emancipação, de lhe proporcionar desenvolvimento mais pleno de suas potencialidades humanas (ou espirituais); por outro, essa mesma cultura urbana, em permanente contato com 'influxo de civilização' estrangeiro, pode descambar em produções incaracterísticas e em artificialismo, para o que a estabilidade interiorana, alcançada em bases indígenas, serviria como contrapeso", analisa. 


Porém não deveria ser a humanização pela literatura o pivô de discordâncias, e sim a ausência de discussões sobre a tradição progressista no Brasil, da qual Candido fez parte, como chama atenção Alfredo Cesar. "O ruído gerado por esse debate advém de um ambiente pouco propenso à discussão teórica e de seus pressupostos, além de parca reflexão sobre a tradição progressista no Brasil". Até porque o nacionalismo de Candido sempre foi alvo de críticas ferrenhas. A proposta aqui é "analisar as bases do humanismo literário ocidentalizante de Antonio Candido."


Anita enxerga que, para Antonio Candido, tanto a literatura como o humano se fazem por transfiguração, transcendência e superação. "Temos homens mais próximos da condição natural ou animal (os chamados 'primitivos' e 'rústicos') e aqueles que dela se distanciaram (os 'civilizados'). Nessa produção paulatina do humano, a literatura — 'primitiva', 'rústica', 'civilizada' — parece desempenhar funções importantes, sendo que ela própria seria inicialmente rudimentar e colada à concretude, tornando-se gradativamente mais elaborada e livre. Da oralidade à escrita, do folclórico ao erudito, a literatura parece paulatinamente alçar a um nível superior, tornando-se capaz de transcender a realidade concreta e imediata".


Ler Antonio Candido continua a ser essencial para a formação do pensamento literário. "É como se, com o conjunto de textos reunidos nestas páginas, Anita Martins Rodrigues de Moraes nos mostrasse não exatamente que é preciso continuar a ler Antonio Candido, mas que de certa forma ainda estamos começando a lê-lo. E assim o livro acaba sendo também a exposição de uma ética da leitura, que volta a ser uma aventura do pensamento associada ao risco e uma prática pela qual ainda é possível sentir entusiasmo", escreve na orelha do livro o professor de teoria literária da USP Marcos Natali. 



Serviço:


Lançamento do livro Contornos humanos: primitivos, rústicos e civilizados em Antonio Candido (Cepe Editora)


Onde: Livraria Blooks de Niterói


Quando: 19 de abril


Horário: 17h às 20h


Preço: R$ 45 (livro impresso); R$ 18 (E-book)


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“Exercícios de bondade”, de Cida Simka e Sérgio Simka


Os escritores e professores Cida e Sérgio Simka, que assinam a coluna ENTREVISTA COM ESCRITOR no site da revista Conexão Literatura, acabam de lançar o livro “Exercícios de bondade”, pela editora Ciência Moderna.

A obra tem como objetivo disseminar a bondade, independentemente de quem seja e, principalmente, para quem seja, pois promover atos de bondade se origina de pessoas bondosas, que se preocupam consigo mesmas e, em maior grau, com as outras pessoas. 

“Exercícios de bondade” traz, primeiramente, um ensaio muito oportuno intitulado “Projeto de futuro: Exercícios de bondade”, em que se propõe um projeto de autotransformação, por meio de programas de conscientização de si mesmo, de reavaliação da existência e de reeducação linguístico-discursiva, e depois 50 perguntas que farão o leitor refletir sobre as circunstâncias de ser bom, ao mesmo tempo que possibilita exercitar a bondade em seu dia a dia, de forma simples e gostosa, ajudando o mundo a se tornar, apesar de tudo, um lugar bom e um pouco mais feliz de viver. 

Este livro constitui um esboço de uma proposta de um mundo melhor, a ser sustentada por condutas propiciadoras do aperfeiçoamento ético-moral do ser humano, cuja premissa basilar se apoia na bondade como qualidade que precisa ser lembrada e colocada em prática, sobretudo em situações que envolvam pessoas que exigem de nós em nosso dia a dia, pois é fácil ser bom com quem é bom com a gente. A enorme lição que se nos apresenta, sem dúvida alguma, se concentra na relação com o outro — eis o desafio. E o maior obstáculo é praticar o bem a todos, indistintamente.

Dados técnicos

1ª Edição - 2023

114 Páginas

ISBN: 9786558422587

Formato: 14 x 21cm

O livro pode ser adquirido pelo site da editora: 

https://lcm.com.br/site/#/livros/detalhesLivro/exercicios-de-bondade.html 


Minicurrículo dos autores:

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021) e O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). 

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020). 


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Faber-Castell convida passageiros da Azul para viagem criativa em ativação especial a bordo

 

Foto divulgação

Iniciativa faz parte da ação “Viagem com Criatividade” que incentiva as pessoas a colorirem e se divertirem com cinco cartões postais durante o trajeto do voo  


São Paulo, abril de 2023 – A partir dessa semana, 142 voos saindo de São Paulo com destino a cinco cidades espalhadas pelo Brasil passaram a receber a ação “Viagem com Criatividade”, uma parceria da Faber-Castell com a companhia aérea Azul. A dinâmica propõe tornar a viagem leve e divertida a partir do processo criativo das pessoas. A iniciativa faz parte da nova campanha institucional da marca “A Lente da Criatividade” que reforça a ideia de incentivar as pessoas a olharem o mundo de uma forma diferente e criativa, especialmente em atividades do cotidiano. Esta ação encerra a campanha iniciada em março e que contou com outras quatro divulgações.  

Durante os 142 voos, que terão destinos para Foz do Iguaçu (PR); Ilhéus (BA); Jericoacoara (CE); Maceió (AL) e Belo Horizonte (MG), serão entregues para cada passageiro um kit contendo seis cores de EcoLápis da Faber-Castell e cinco cartões postais com mensagem divertidas e de cada destino a serem coloridos pelos passageiros. Os postais trazem brincadeiras regionais engraçadas, ilustradas pelo artista Itamar Dutra. 

Com o conceito "Viagem com Criatividade”, os comissários comunicam sobre a parceria e convidam as pessoas a colorirem os cartões postais, liberando toda a criatividade. “Essa ação em parceria com a Azul tem o objetivo de tornar a viagem leve, descontraída e especial. Queremos que os cartões postais proporcionem risadas, que os passageiros se identifiquem e se conectem com o destino. A ideia é que ao participar da ‘Viagem com Criatividade’, as pessoas sintam vontade de presentear alguém que já foi ao local ou mora lá”, comenta Flávia Giordano, diretora de marketing da Faber-Castell. 

“A Azul é a maior empresa aérea em número de voos e em destinos atendidos no Brasil. Trazer estes cartões postais, em parceria com a Faber-Castell, é dar a chance de nossos clientes se conectarem com o destino antes mesmo de chegar a ele, enriquecendo ainda mais a experiência do nosso cliente a bordo, um dos pilares mais reconhecidos e premiados de nossa empresa’, destaca Tariana Cruz, gerente geral de marketing da Azul.  

A ativação será transformada em conteúdo para alimentar as redes sociais da Faber-Castell e da Azul.  

Confira aqui alguns dos cartões postais que serão distribuídos e um pouco de como foi o primeiro voo. 

Foto divulgação

Sobre a Faber-Castell    

Fundada em 1761, na Alemanha, a Faber-Castell é líder mundial na produção de EcoLápis – lápis fabricado a partir de madeira de reflorestamento. O Brasil, onde está presente desde 1930, representa a maior operação mundial da companhia, que mantém três fábricas locais e 10 mil hectares de florestas cultivadas no país, que garantem matéria-prima para até 2 bilhões de lápis produzidos por ano e absorvem 900 mil toneladas de CO2 da atmosfera, compensando a pegada de carbono das plantas de produção da marca em todo o mundo. O que reforça a atuação transparente e sustentável da empresa nos aspectos social, ambiental e econômico.       

Com produtos distribuídos em milhares de pontos de vendas do varejo no Brasil e exportação para mais de 20 países, a Faber-Castell Brasil se destaca pela combinação única da tradição e qualidade de seus produtos e serviços, que há décadas servem como ferramentas para despertar a criatividade na vida das pessoas. A empresa mantém um vasto portfólio de instrumentos de escrita escolares, artísticos e profissionais incluindo: EcoLápis de cor e grafite, canetinhas hidrográficas, canetas esferográficas, apontadores, borrachas, lapiseiras, kits criativos, além de uma linha de luxo. Por meio da área de Inovação e Novos Negócios no país, a companhia também tem expandido sua atuação e buscado novas formas de incentivar a criatividade dos brasileiros, a partir de iniciativas como o Programa de Aprendizagem Criativa nas escolas, a plataforma Hora da Invenção e os investimentos em startups com foco em educação, a partir da área de Corporate Ventures Capital. 

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