TIO VAMPIRO
A história inicia-se com o funeral de um velho arredio, que vivia solitário em seu sobrado caindo aos pedaços, em meio a livros, cartas e relíquias guardadas com o tempo. Tinha fama de excêntrico, maluco e até um tanto sinistro, de modo que seus próprios parentes evitavam-no e, a meia boca, tratavam-no por "Tio Vampiro". Entre os poucos presentes ao enterro, estava Christopher, o sobrinho-neto. E este relembra seus tempos de meninice quando, por sete longos dias, precisou passá-los na companhia daquele homem que amava os monstros. Escrita em homenagem ao escritor R. F. Lucchetti.
Ebook disponível pela Amazon. Preço: R$3,92: clique aqui.
A história inicia-se com o funeral de um velho arredio, que vivia solitário em seu sobrado caindo aos pedaços, em meio a livros, cartas e relíquias guardadas com o tempo. Tinha fama de excêntrico, maluco e até um tanto sinistro, de modo que seus próprios parentes evitavam-no e, a meia boca, tratavam-no por "Tio Vampiro". Entre os poucos presentes ao enterro, estava Christopher, o sobrinho-neto. E este relembra seus tempos de meninice quando, por sete longos dias, precisou passá-los na companhia daquele homem que amava os monstros. Escrita em homenagem ao escritor R. F. Lucchetti.
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Obs: Essa história foi publicada em duas partes na revista digital "Conexão Literatura" nºs 46 e 47, e está disponível gratuitamente nos links abaixo:
http://www.fabricadeebooks.com.br/conexao_literatura46.pdf
http://www.fabricadeebooks.com.br/conexao_literatura47.pdf
Trecho:
"... O olhar comprido de Christopher acompanhou o rastro de poeira até o veículo desaparecer do outro lado da colina em um túnel de árvores.
- Vamos - insistiu o tio-avô, apanhando as malas. - Está frio.
"Bem-vindo a minha casa", não fora isso o que dissera a aranha para a mosca?
E a porta grande de madeira fechou-se às costas do garoto num rangido demorado.
Todo o universo até então conhecido por Christopher foi separado dele no lado de fora.
(...)
- ... Aposto que disseram a você que há monstros habitando o porão desta casa: vampiros, lobisomens, feiticeiras, múmias...
- E mortos-vivos - acrescentou o menino, recordando-se de uma prima.
- Ah, sim, sim... Claro, não poderiam faltar: os mortos-vivos! Enterrados no chão barrento, cavando e cavando até suas mãos esqueléticas emergirem. Depois, dançariam ao redor da casa ao som de Thriller... E quanto aos fantasmas? Arrastando correntes enferrujadas pelos corredores, resmungando da vida e da morte, feito o seu nobre e infeliz colega de Canterville..."
GROOOM!!!
GROOOM é o maior guerreiro da história. Derrotou dragões, ogros, cavaleiros armados, espíritos da neve e todas as demais criaturas da Terra Encantada e os mundos mais além. E, apesar de sua força e de seu brado temível ("- GROOOM!!!"), luta de acordo com uma ética irrepreensível, de tal modo a causar em seus oponentes um misto de raiva (por terem sido derrotados) e de admiração (pela nobreza do adversário). Contudo, certo dia, GROOOM - cujo nome deve ser pronunciado assim, em caixa alta, como um rugido - desapareceu. E é em torno do mistério de seu paradeiro assim e de sua identidade que gira a história. Dedicado à André Schima Mathias, sobrinho do autor.
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Obs: Essa história foi publicada na revista digital "Conexão Literatura" nº 40, e está disponível gratuitamente: clique aqui.
Trecho:
"... Faz muito tempo que eu queria contar essa história - Verdade! - porém, por um motivo ou outro, ia postergando, deixando passar em razão de prioridades que, a bem da verdade, não eram tão urgentes assim e, tampouco importantes.
Tento, então, indagar a mim próprio qual será o pretexto dessa delonga. Acharei que não vale a pena registrar isso no papel? De modo algum! Tratava-se de uma pessoa de todo extraordinária e merecia deixar-se conhecer, ser lembrada e, até, exaltada.
Então, por que reluto?
Pensando aqui e agora - com o meu computador miraculosamente desligado -, e anotando neste velho bloco de papel através de minhas garatujas quase indecifráveis pela falta de prática, acho que posso ser sincero o suficiente para dizer que tem sido egoísmo. Eu queria guardar aquele momento só para mim e mais ninguém.
Mas não é justo.
Talvez, nem fosse de seu agrado, sua aprovação, o que estou prestes a narrar.
Todavia, do fundo do coração, eu sinto: você merece que saibam. Não só os meus amigos. Todos eles. O mundo inteiro.
Sua memória não pode, não deve ser apagada, assim como os seus feitos jamais o serão entre nós.
Afinal, seu nome tornou-se lenda. E ele tem sido imitado diversas vezes, sem o mesmo brilho. Ele fazia toda a Terra Encantada e os mundos mais além tremerem.
Afinal, você foi...
GROOOM!
O maior guerreiro do mundo.
E essa é a sua história..."
QUANDO UM UNIVERSO TEVE FIM
Trata-se de uma ficção científica que tem por pano de fundo o Multiverso e um problema que está pondo em risco toda a tecitura do espaço. Para tentar resolvê-lo foi escolhido uma mulher, Ilieva, a qual precisa viajar deslocar-se para outros universos, a fim de contactar suas clones dimensionais e indicar a estas o caminho para que tal desastre não ocorra. Entretanto, em seu íntimo, ela sabe: nessa fileira de dominós a ser tombada, seu papel não é somente a de uma agente, mas, igualmente, de paciente.
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Obs: Essa história foi publicada na revista digital "Conexão Literatura" nº 43, e está disponível gratuitamente:
clique aqui.
Trecho:
"... Uma vida humana carrega dentro de si todo um universo. Há um universo espiritual, constituído do acúmulo de experiências que se viveu desde a primeira fagulha de consciência em seus olhos, daquilo que a pessoa sonhou, do que conseguiu realizar, o que amou, o que a entristeceu, sua percepção da fealdade e da beleza, aquilo que despertou em outras pessoas, o que sentiu através delas, seus critérios éticos e morais, suas atitudes mais ou menos deploráveis. Há também um lado físico: mais de dez trilhões de células - cerca de nove mil vezes mais que o número de estrelas de uma galáxia média - compõem o corpo humano. Isso representa 7 octilhões de átomos. Podendo gerar filhos e, por intermédio deles, netos, bisnetos, tataranetos através de incontáveis gerações, essa vida carrega dentro de si a capacidade de transmitir o seu legado, de gerar outros universos. A destruição de uma única vida, além da tragédia em si, traz num sentido mais profundo a destruição de um multiverso. Muito já se falou sobre o valor da vida humana, porém, na prática, maiores são os exemplos do quão pouco atribuímos a ela..."
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