Título Original: Pinocchio
Direção: Guillermo del Toro
Ano Lançamento: 24 de Novembro de 2022
Duração: 02h03min
Elenco: Ewan McGregor, David Bradley, Gregory Mann, Christoph Waltz,
Tilda Swinton, Burn Gorman e Ron Perlman
Gênero: Animação, Drama, Aventura
Origem: Estados Unidos
Nesta incrível animação musical em stop-motion, o cineasta vencedor do Oscar Guillermo del Toro reinventa o clássico conto do boneco de madeira que ganha vida.
Impressões:
Guillermo del Toro apresenta uma faceta mais intimista do grande clássico infantil, Pinóquio ganha uma nova roupagem, em uma versão exclusiva da Netflix que conquistou o público e toda crítica especializada.
O filme reinventa a história já conhecida do mundialmente famoso escritor, Carlo Collodi. Vale lembrar! Esse filme não possui aquela “magia” padrão Disney, muito pelo contrário, existe uma carga dramática bem intensa do começo ao fim.
Para iniciar, o enredo afasta-se completamente das inúmeras adaptações feitas pela Disney. Guillermo constrói uma história e enredo mais sombrio, falando de amor, luta, morte e superação. Sempre com um viés filosófico entre os personagens primários e secundários.
Um dos pontos que mercê um destaque maior, é através da relação de pai e filho, entre Gepeto e Carlo, um elo muito grande e paternal, tendo como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial. Mais um ponto positivo!
Netflix ao lado do extraordinário diretor, Guillermo del Toro, fizeram uma verdadeira obra de arte, uma animação em stop-motion, deixando ainda mais vívido um grande clássico da literatura e animação infantil.
Outro ponto que merece destaque é do fato de Pinóquio ter semelhanças com o filho falecido de Gepeto, sendo ele vítima de um bombardeiro terrível em território italiano. Sendo assim, depois dessa tragédia, Gepeto ficou recluso em sua casa por um longo período.
Vale a pena? Com toda certeza! Um roteiro inteligente e muito bem delineado através dos minutos em execução, sensível na medida certa e carregado de emoção para os expectadores. Vale lembrar! Um filme que não deixa nenhuma amarra o ponta solta. Um clássico moderno nos mais diversos níveis.
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