Léo Shun - Foto divulgação |
Grafiteiro e artista plástico Léo Shun conta sobre sua trajetória profissional
Por que será que a profissão "artista" foi ou talvez ainda seja vista com preconceito? No passado era comum algumas pessoas atribuir a classe artística um olhar com nomenclaturas associando-os a boemia, a uma rotina de vida noturna e talvez um estilo de vida desenfreada e sem responsabilidades. Atualmente creio que essa visão tenha mudado, a arte vem ganhando mais espaço na história e na vida das pessoas, fazendo parte do desenvolvimento da cultura do povo. Para saber um pouco mais sobre as dificuldades de ser artista no Brasil atualmente, conversamos com o grafiteiro e artista plástico Léo Shun.
Artista desde criança, Shun começou a desenhar aos 4 anos de idade. Na adolescência se envolveu com a pichação e logo depois se encontrou no graffiti e nas artes plásticas, criando novas técnicas de arte e também desenvolvendo um estilo próprio. Shun ficou conhecido por criar um movimento na arte urbana intitulado Persona, onde o mesmo criou um personagem (um cachorrinho chamado Half). No entanto antes de se enveredar profissionalmente na arte Shun já trabalhou como vendedor, atendente de telemarketing e até camelô.
Artista desde criança, Shun começou a desenhar aos 4 anos de idade. Na adolescência se envolveu com a pichação e logo depois se encontrou no graffiti e nas artes plásticas, criando novas técnicas de arte e também desenvolvendo um estilo próprio. Shun ficou conhecido por criar um movimento na arte urbana intitulado Persona, onde o mesmo criou um personagem (um cachorrinho chamado Half). No entanto antes de se enveredar profissionalmente na arte Shun já trabalhou como vendedor, atendente de telemarketing e até camelô.
O jovem demorou um pouco para descobrir a arte como profissão, até então era apenas um hobby, porém enquanto grafitava de forma despretensiosa foram surgindo alguns clientes e Shun notou a possibilidade de ganhar dinheiro com o que mais amava fazer. No entanto percebeu alguns olhares indiferentes de amigos e familiares ao revelar seu desejo em viver de arte.
Esse ano faz 16 anos que Léo Shun trabalha como artista e mesmo diante dos obstáculos não se arrepende de sua escolha. Atualmente é dono de uma empresa que presta serviços de design e graffiti.
"- O graffiti ganhou espaço, antes estava apenas nas ruas e hoje está nas galerias, na TV e dentro das casas. Isso é bom porque diminui o preconceito das pessoas em relação aos grafiteiros. Quando comecei no graffiti vi muita gente que achava que eu estava perdendo tempo, pessoas que não enxergavam o graffiti como arte ou algo do qual alguém pudesse viver. Hoje tenho uma empresa em que o graffiti é um dos serviços mais solicitados, vivo de graffiti, vivo o graffiti, vivo arte!" Declarou o artista.
Shun está caminhando rumo a uma crescente profissional, sempre envolvendo-se em diferentes projetos artísticos. Já participou de exposições coletivas, porém ano passado inaugurou sua primeira galeria de arte, dentro de um dos shoppings mais movimentados do Rj, onde realizou uma grande exposição individual com 23 obras.
Ele diz que tem o desejo de ter experiências artísticas fora do país, porém ainda não teve essa oportunidade. Em contrapartida recepcionou dois artistas estrangeiros que o procuraram quando vieram visitar o Brasil, Laco do grupo Love Crew da Suíça e Marcin Malik da Polônia, Shun grafitou murais com ambos. "Foi uma ótima experiência. Conheci o Laco em um evento através de um amigo que me disse que ele havia visto meus trabalhos pela rua e quis muito me conhecer, já o Malik conheceu o meu trabalho através da internet e quando veio ao Brasil me contactou pedindo para pintarmos juntos. Fico feliz em saber que meu trabalho tenha um alcance lá fora, em outros países mesmo que, por enquanto, seja através da internet". Disse Shun.
Para incentivar os jovens a seguirem seus sonhos profissionais, e a desenvolverem a identificação do seu despertar vocacional, Léo Shun deixa abaixo uma dica, a sua opinião a respeito da importância do autoconhecimento para trilhar e definir um caminho profissional em qualquer área, e até mesmo na arte.
"Na minha opinião, o principal é se conhecer e a partir daí se descobrir quanto artista ou qualquer outra profissão. O que te fará feliz é ser o que você nasceu para ser. Quando alguém se descobre artista, é importante se desenvolver dentro do segmento escolhido e não priorizar coisas externas como dinheiro e fama, e sim deixar a arte fluir de forma pura do seu interior, isso te fará feliz. O dinheiro deve ser consequência de um trabalho verdadeiro e apenas isso, se não for assim você pode até ganhar dinheiro e ficar famoso, mas nunca será feliz e pleno como artista." Diz Léo Shun.
Vejam a seguir os flagras dos momentos da pintura dos painéis de graffiti, do Léo Shun com os artistas estrangeiros, recepcionados por ele.
Para conhecer mais sobre o artista e grafiteiro Léo Shun é só acompanhá-lo através das redes sociais, Léo Shun e Shun Graf (suas páginas no Facebook), @galeriabangubyshun @shungraf e @leoshun_rj (Instagram), e no site da sua empresa www.shungraf.com.
Esse ano faz 16 anos que Léo Shun trabalha como artista e mesmo diante dos obstáculos não se arrepende de sua escolha. Atualmente é dono de uma empresa que presta serviços de design e graffiti.
"- O graffiti ganhou espaço, antes estava apenas nas ruas e hoje está nas galerias, na TV e dentro das casas. Isso é bom porque diminui o preconceito das pessoas em relação aos grafiteiros. Quando comecei no graffiti vi muita gente que achava que eu estava perdendo tempo, pessoas que não enxergavam o graffiti como arte ou algo do qual alguém pudesse viver. Hoje tenho uma empresa em que o graffiti é um dos serviços mais solicitados, vivo de graffiti, vivo o graffiti, vivo arte!" Declarou o artista.
Shun está caminhando rumo a uma crescente profissional, sempre envolvendo-se em diferentes projetos artísticos. Já participou de exposições coletivas, porém ano passado inaugurou sua primeira galeria de arte, dentro de um dos shoppings mais movimentados do Rj, onde realizou uma grande exposição individual com 23 obras.
Ele diz que tem o desejo de ter experiências artísticas fora do país, porém ainda não teve essa oportunidade. Em contrapartida recepcionou dois artistas estrangeiros que o procuraram quando vieram visitar o Brasil, Laco do grupo Love Crew da Suíça e Marcin Malik da Polônia, Shun grafitou murais com ambos. "Foi uma ótima experiência. Conheci o Laco em um evento através de um amigo que me disse que ele havia visto meus trabalhos pela rua e quis muito me conhecer, já o Malik conheceu o meu trabalho através da internet e quando veio ao Brasil me contactou pedindo para pintarmos juntos. Fico feliz em saber que meu trabalho tenha um alcance lá fora, em outros países mesmo que, por enquanto, seja através da internet". Disse Shun.
Para incentivar os jovens a seguirem seus sonhos profissionais, e a desenvolverem a identificação do seu despertar vocacional, Léo Shun deixa abaixo uma dica, a sua opinião a respeito da importância do autoconhecimento para trilhar e definir um caminho profissional em qualquer área, e até mesmo na arte.
"Na minha opinião, o principal é se conhecer e a partir daí se descobrir quanto artista ou qualquer outra profissão. O que te fará feliz é ser o que você nasceu para ser. Quando alguém se descobre artista, é importante se desenvolver dentro do segmento escolhido e não priorizar coisas externas como dinheiro e fama, e sim deixar a arte fluir de forma pura do seu interior, isso te fará feliz. O dinheiro deve ser consequência de um trabalho verdadeiro e apenas isso, se não for assim você pode até ganhar dinheiro e ficar famoso, mas nunca será feliz e pleno como artista." Diz Léo Shun.
Vejam a seguir os flagras dos momentos da pintura dos painéis de graffiti, do Léo Shun com os artistas estrangeiros, recepcionados por ele.
Para conhecer mais sobre o artista e grafiteiro Léo Shun é só acompanhá-lo através das redes sociais, Léo Shun e Shun Graf (suas páginas no Facebook), @galeriabangubyshun @shungraf e @leoshun_rj (Instagram), e no site da sua empresa www.shungraf.com.
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