ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
R. C. Nugem: Desde a época da escola eu tinha facilidade em escrever e uma imaginação criativa. As professoras sempre me elogiavam muito e, sempre que havia um concurso na escola, eu participava e ganhava. Uma professora até me incentivou a me tornar escritora, mas meu pai não me permitiu porque ele me dizia que não se pode viver de livros. Então, eu busquei outra profissão, mas sempre escrevi, tenho vários artigos e capítulos de livros publicados. O meu currículo lattes tem um bom tamanho.
Conexão Literatura: Você é autora do livro "Azul Índigo”. Poderia comentar?
R. C. Nugem: Na verdade a ideia me veio na mente em 2016, restando na gaveta da minha mente, até finalmente consegui passá-la ao papel. E não vou parar nele, esse é o primeiro da série que levará o mesmo nome – Azul Índigo, pois, ele finaliza prometendo uma continuação. Creio que é o livro mais cosmopolita de todos os tempos, os personagens principais são diferentes uns dos outros. É necessário ter uma mente bem aberta a novos cenários e situações, porque Azul Índigo veio para abalar a Terra.
Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?
R. C. Nugem: Eu pesquisei muitas coisas diferentes que fazem parte do universo do livro antes de escrevê-lo, precisei estudar as dimensões, um pouco de física quântica, mas não me limitei ao que é conhecido, eu quis ir além e deixei a minha imaginação guiar as dimensões e as situações abordadas no livro. Eu escrevi o Azul Índigo em seis meses, trabalhando muitas horas nele, diariamente. Aproveitei que a pandemia nos deixou mais livres para iniciarmos outras atividades, então, eu creio que ele não se parece com nenhum outro livro do mesmo gênero.
Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?
R. C. Nugem: Eu separei alguns trechos, porque no livro o tempo não é síncrono, então inicia-se no presente, mas volta-se ao passado para que se possa entender o porquê dos acontecimentos no presente. Azul Índigo: “É difícil entender o início de toda essa transformação. Poderia ser a confirmação de várias profecias conhecidas de vários povos, desde a antiguidade. Algumas pessoas dizem que é o Juízo Final, ainda arraigadas em suas crenças, outras dizem que demorou muito tempo para se compreender o que era tão simples – o invisível está presente, assim como o vento, que não se pode ver, no entanto se pode sentir. O excesso de confiança no mundo material e a falta de contato com o mundo espiritual, levou a humanidade a criar um vazio em seus corações, o qual se tentava preencher com os bens materiais, mas esse vazio não se preenchia nunca.
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O cenário na face da Terra desde então, era o deserto quase absoluto. Um imenso vazio nas cidades e os poucos que permaneceram em suas casas, circulavam como zumbis pelas ruas a procura de alimentos. Entravam em grandes supermercados e carregavam os seus carros com tudo o que podiam transportar. Alguns, mais ousados, pegaram veículos de maior porte ou mais caros nas concessionárias vazias, as quais mais pareciam um depósito de carros que não serviriam a mais ninguém.
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Nesse novo ciclo não somente as formas humanas habitarão a Nova Terra, mas outros seres possuindo outros corpos, vindos de outros pontos do Universo partilharão do mesmo espaço. O conhecimento que esses seres possuem fará a Nova Terra avançar tecnologicamente e eticamente. O casamento entre esses seres dará origem a outros seres, pelo cruzamento dos genomas, assim multiplicando a diversidade universal. Esse é o desejo do criador, diversificar e unir as almas, em uma vibração de amor, paz e respeito mútuos. Uma vez que a Nova Terra será criada, não haverá espaço para o mal dentro dela. Aos que ainda precisavam expiar pelos seus erros, será dada uma nova oportunidade de viver em um outro planeta.
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Em seu sono o seu espírito se liberta de seu corpo e vai ao encontro desse chamado, enquanto o seu corpo descansa na Atlantis. Com a liberdade de se deslocar no espaço-tempo sem barreiras, rapidamente ela se vê ao pé de uma montanha. Nesse momento o seu espírito capta com força o chamado recebido e ela encontra a flor azul. Ela sabe que tem alguém precisando de sua ajuda e que ela não pode negar isso a ninguém. Ao tocar a flor, ela sente uma energia forte e perturbada invadir o seu espírito. Memórias que não são suas começam a desfilar em sua mente. Por um momento ela consegue enxergar Dak-Ho na sua frente. No mesmo instante, Dak-Ho que estava concentrado em sua meditação diária procurando pelas energias diferentes presentes na Zona Sombria, sentiu a presença de Índigo.
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Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?
R. C. Nugem: No Brasil, ele está disponível na Amazon em forma de e-book. Em outros países ele está disponível em versão impressa e e-book, somente em português. Até o final de abril a versão em francês será publicada e, até o final de maio a versão em inglês. Quem quiser me contatar é só me procurar nas redes sociais, como Facebook e Instagram. O início do livro está disponível no Wattpad também, para aqueles que estão curiosos. Na Amazon é só procurar por Azul Índigo ou por R. C. Nugem.
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
R. C. Nugem: Sim, como eu já havia dito, o Azul Índigo não finalizou a história toda, ele terá a continuação e, até o final desse ano pretendo lançar o Vermelho Rubi, que está em esboço nesse momento. No entanto, a série se chamará Azul Índigo, pois é uma saga. Além da continuação, eu quero traduzi-lo para o japonês, coreano e chinês até o final desse ano, além das outras traduções já citadas.
Perguntas rápidas:
Um livro: O Sol é para Todos (Harper Lee)
Um (a) autor (a): Victor Hugo
Um ator ou atriz: Nia Vardalos
Um filme: Meu Casamento Grego
Um dia especial: Todos são especiais, estou sempre aprendendo.
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
R. C. Nugem: Agradeço a oportunidade e estou disponível para conversar com os meus leitores.
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