João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

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quinta-feira, 15 de julho de 2021

Um papo com Fernando Luiz dos Santos Chaves, autor do livro “A matemática da eternidade e dos encontros”

Fernando Luiz dos Santos Chaves - Foto divulgação

Fernando Luiz dos Santos Chaves
, nasceu em 1955, na cidade do Rio Grande - RS. Aos três anos de idade passou a morar com seus pais, na cidade de Porto Alegre - RS. Em 1986 se tornou empresário no ramo da Engenharia Elétrica,  e passou a morar em Fortaleza - CE. Em 1989 se transferiu para Campinas - SP.  Meses após, na cidade de Itu, próxima de Campinas - prestou vestibular na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, “Nossa Senhora do Patrocínio”, e foi aprovado em 1990.

Fernando é estudioso, no campo da eletricidade e magnetismo e é diplomado Técnico em Eletrotécnica, e autor de várias obras. 

ENTREVISTA: 

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário? 

Fernando Luiz dos Santos Chaves: Na minha infância adorava escrever histórias e novelinhas. Mas somente no ano de 2005 escrevi e publiquei o meu primeiro livro: Os caminhos de Luan, - Consciencialismo um mundo de luz. Depois fiquei quase dez anos sem escrever, e me dedicando exclusivamente para trabalhos relacionados no campo da eletrotécnica. Quando me aposentei voltei a escrever livros de romance e ficção científica. Em 20019 escrevi e publiquei o meu segundo livro: O homem é ou não é um animal racional? Romance contemporâneo. Em 2020 publiquei o meu terceiro livro: A matemática da eternidade e dos encontros. Ficção científica . Nesse ano de 2021 publiquei um quarto  livro: Trilogia – Um terráqueo rumo ao planeta Htrae.

Pretendo, até o final da minha vida,  continuar escrevendo. 

Conexão Literatura: Você é autor do livro “A matemática da eternidade e dos encontros”. Poderia comentar? 

Fernando Luiz dos Santos Chaves: Sim! A matemática da eternidade e dos encontros – ( Segunda edição ). Trata-se de uma obra de ficção científica onde o protagonista após perder tudo que lhe é mais caro na vida, parte em uma viagem com um grupo de pesquisadores para uma ilha inabitada do oceano Pacífico e, lá, ele é surpreendido por um extraterrestre . Luan então, parte em uma viagem espacial rumo a um planeta localizado em um outro sistema estrelar. Nesse planeta, de nome Htrae, o protagonista Luan, é recepcionado com uma fraterna e emocionante surpresa. 

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir sua obra? 

Fernando Luiz dos Santos Chaves: Levei aproximadamente cinco anos pesquisando e escrevendo essa obra. 

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?  

Fernando Luiz dos Santos Chaves:   Capítulo I

 A nova família de Luan

Quatro anos depois da adoção

            Luan já estava com 13 anos de idade e, assistindo a uma aula de física na escola, sentado na primeira fila, levantou o braço perguntando:

            — Professor, quantos anos têm o planeta Terra?

             — 4,5 bilhões de anos! — respondeu o professor.

            Um colega de Luan, gostando dessa aula de perguntas e respostas, também levantou o braço, perguntando:

             — Professor! Quantos quilômetros têm um ano-luz?

             O mestre, ensinando detalhes sobre as perguntas dos alunos, aproximou-se do quadro branco da sala de aula e escreveu as seguintes respostas:

             a) Idade do planeta Terra: 4,5 bilhões de anos.

             b) Um ano-luz equivale a: 9.461.000.000.000 quilômetros.

             A Alfa Centauro, que é a estrela mais próxima do nosso sistema, está apenas 4,37 anos-luz de distância. Andrômeda, a galáxia espiral mais próxima da Via Láctea, está a cerca de 2,5 milhões de anos-luz daqui. Já o Kepler-186F, que é um planeta que foi recentemente descoberto e que a Nasa acredita existir vida nele, está a 500 anos- luz da Terra, ou seja, esse planeta está a 500 X 9,46 trilhões de km distante da Terra.

             — Você tem noção do que é essa distância? — interrogou o professor para o aluno que lhe havia feito a pergunta.

             O aluno pensou, refletiu, pegou a sua calculadora portátil na mão, calculou e respondeu:

             — Sim! Isso significa que se nós viajássemos a uma velocidade da luz, demoraríamos 500 anos para chegar nesse planeta que a Nasa diz ter vida! E nós teríamos que percorrer uma distância de aproximadamente 4,73 quatrilhões de quilômetros.

            — Isso mesmo! — disse o professor. — Perfeito! Mas continuando no assunto e, para título de curiosidade, agora prestem muita atenção nisso que vou informar a vocês! Vejam só, como isso é curioso! — disse o mestre escrevendo no quadro o seguinte:

             A revista científica “Astrophysical Journal Letters” informou: “Existem 60 bilhões de planetas habitáveis na Via Láctea orbitando em estrelas anãs vermelhas.” Observação:

             “Centros oficiais de estudos científicos dizem que, para efeitos de cálculos, para cada ser humano que habita o nosso planeta Terra, existem 8,5 planetas possivelmente habitáveis, soltos e girando por aí, na nossa Via Láctea!”

             — Para os cálculos — disse o professor — foram levados em conta pelos cientistas, que as estrelas anãs vermelhas são menores e mais fracas do que o sol que conhecemos e possuem temperaturas relativamente baixas na sua superfície, existindo zona habitável em planetas em torno delas. Baseado na equação de Drake (o pioneiro na pesquisa de vida em outros planetas), ele estimou que, na Via Láctea, neste momento, podem existir 1 milhão de civilizações que tenham tecnologia para se comunicarem conosco, embora até hoje nunca conseguimos encontrar sinais oficiais de comunicação. Mas seguindo no assunto — disse o professor, escrevendo no quadro branco da sala de aula:

             Se pegarmos o número de habitantes existentes no nosso planeta Terra, que atualmente está em torno de 7,8 bilhões de habitantes, e multiplicarmos por 8,5 planetas possivelmente habitáveis para cada habitante, vamos obter um resultado equivalente a 66,3 bilhões de possíveis planetas habitáveis espalhados em nossa Via Láctea.

             Luan aproveitou o assunto e, tentando esclarecer uma dúvida que lhe atormentava, perguntou:

             — Professor, o que acontece ao corpo humano em uma viagem na velocidade da luz?

             — Acompanhem comigo! — disse o professor escrevendo o seguinte no quadro:

            Velocidade da luz: 300.000 km/segundo

             300.000 km/seg. X 60 segundos = 18.000.000 km/minuto

             18.000.000 km/min. X 60 minutos = 1.080.000.000 km/hora

             Portanto, se viajássemos a uma velocidade de 1,08 bilhão de km/hora, segundos após estaríamos todos mortos.

             — Ou seja — disse o professor —, se viajássemos a essa velocidade, baseado na teoria da relatividade de Albert Einstein, o hidrogênio que está no espaço interestelar seria transformado em uma intensa radiação que poderia em segundos matar a tripulação e destruir os equipamentos eletrônicos. Existe também uma outra dificuldade que mostra que é impossível um ser vivo resistir à aceleração, desaceleração e à realização de curvas e manobras, viajando na velocidade da luz. Portanto, mesmo que fosse possível, ainda assim, teríamos mais um outro inconveniente: o fator tempo de vida. Isso significa que vidas espalhadas em nosso sistema, repleto de galáxias, estrelas e planetas, existem em grande número, mas o tempo de vida dos homens é muito pequeno.

             — Mas então, qual é a velocidade máxima que nós, seres humanos, podemos suportar, viajando através do espaço? — perguntou Luan.

             — Essa velocidade máxima suportável — respondeu o professor —, está variando, até os dias de hoje, em torno de 32.000 a 40.000 km/hora, sendo que em 1969, um trio de astronautas na missão Apolo 10 da NASA atingiu 39.897 km/hora. O exemplo que posso lhe dar é o seguinte: se viajarmos a uma velocidade suportável de 40.000 km/hora, chegaríamos ao planeta Kepler-186f em aproximadamente 13,5 milhões de anos, tempo calculado por técnicos astrônomos! — disse o professor escrevendo os cálculos no quadro branco da sala de aula:

            — Antes dos cálculos quero esclarecer o seguinte: — disse o professor. — Um ano corresponde ao intervalo aproximado de tempo que a Terra demora para completar uma volta em torno do Sol. Os anos têm uma duração de 365 dias, 5horas,48 minutos e 48 segundos aproximadamente. Portanto, os cálculos que devemos fazer são os seguintes:      

Cálculos

             Velocidade que já foi suportada pelo corpo humano = 40 mil km/hora

             40 mil km/hora x 24 horas = 960 mil km/dia.

             960 mil km/dia x 365,2425 dias  = 350,6 milhões km/ano.

             — Portanto — disse o professor —, se viajarmos a uma velocidade já suportada pelo corpo humano (40 mil km/hora), em um ano conseguiríamos viajar 350,6 milhões de km. Aplicando este valor na fórmula, teremos:

             Distância = Velocidade x Tempo

             Tempo = Distância / Velocidade

             Tempo = 4,7 quatrilhões de km / 350,6 milhões de km/ano

             Tempo = 13,4 milhões de anos aproximadamente.

             — Ou seja — disse o professor concluindo o assunto —, levaríamos 13,4 milhões de anos para chegarmos ao planeta Kepler-186f , que está a 4,7 quatrilhões de quilômetros distante da Terra. Portanto, se vocês, por acaso, estão pensando em visitar este novo planeta descoberto recentemente, podem perder as esperanças, pois vocês teriam que viver 13,4 milhões de anos para essa visita acontecer! — disse o professor aniquilando por completo o sonho que Luan tinha de algum dia se tornar um famoso astronauta, para poder viajar e conhecer um outro planeta distante e parecido com o da Terra.

            Nisso, tocou a sirene da escola anunciando o término da aula.

             Luan colocou os livros e o caderno dentro da mochila e rumou direto para casa. Entrando em casa, deparou-se com Sara e o Dr. Eliseu na sala conversando um assunto que, em parte, tinha algo a ver com a aula que o rapaz havia assistido hoje. E Luan, gostando do assunto que eles estavam conversando, aproximou-se e os cumprimentou, pediu licença para escutar e participar daquela conversa e sentou-se no sofá ao lado de Sara.

             Sara olhou para Luan e, sorrindo, perguntou:

             — Você é tão jovem, meu filho! Se interessou por esse assunto por quê?

            — Porque hoje eu tive uma aula de física e o meu professor disse, nos provando com cálculos matemáticos, que era impossível um homem chegar a um outro planeta civilizado em condições parecidas com as nossas aqui do planeta Terra, em menos de 13,4 milhões de anos, ou seja, teríamos que viajar durante todo esse tempo para alcançarmos um outro planeta habitável!

             — Mas acontece — retrucou Eliseu —, que talvez o seu professor não saiba que, querendo ele ou não, o homem viajou e aqui chegou não se sabe como! Mas que ele chegou, ele chegou [...]                                     

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Fernando Luiz dos Santos Chaves: O livro se encontra a venda nas seguintes livrarias:

PlayGoogle, Fnac, Livraria Cultura, Bertrand,  Aplle, Amazon, Simplíssimo,

Top leituras.com, Kobo e muitas outras livrarias a disposição no Google. 

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?  

Fernando Luiz dos Santos Chaves: Sim! Já estou escrevendo mas ainda não tem um título. 

Perguntas rápidas: 

Um livro: Iracema

Um (a) autor (a):  José de Alencar

Um ator ou atriz: Fernanda Montenegro

Um filme: O planeta dos macacos.

Um dia especial: Ainda está por vir. 

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Fernando Luiz dos Santos Chaves:  Sim! Desejo uma boa leitura para todos. 

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Um comentário:

  1. Gostei! parabéns pelo livro e entrevista! conheci o local da foto, logo que vi, Museu Oceanográfico "Prof. Eliézer de C. Rios"

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