Uma árvore da música brasileira,
 organizada pelo músico e produtor Guga Stroeter e pela pesquisadora 
Elisa Mori, estabelece uma árvore genealógica para discutir as 
influências na produção musical nacional
Fruto de uma longa pesquisa que foge ao caráter acadêmico, o livro Uma árvore da música brasileira (já
 disponível em e-book e na versão impressa) nasce da paixão de seus 
organizadores pelo tema. Partindo da ideia de uma árvore genealógica que
 cresce e se ramifica, o músico Guga Stroeter e a pesquisadora Elisa 
Mori analisam as influências negra, europeia e indígena na produção 
musical nacional, uma leitura particular sobre seus principais 
expoentes, aqueles que sucederam uns aos outros e as conexões entre 
artistas contemporâneos.
O livro – disponível nas lojas virtuais Amazon, Apple iBooks Store, Kobo, Google Play e Wook (em Portugal) e outras livrarias –
 discorre sobre diferentes representações musicais brasileiras, 
celebrando a diversidade e sofisticação deste nosso Brasil, um país de 
dimensões continentais, indo desde a modinha, o lundu, o maxixe, o 
choro, o samba, o baião, o caipira, o sertanejo, a bossa nova, passando 
por movimentos como a jovem guarda, a tropicália e o mangue beat, até 
chegar no rock, no hip hop e na música eletrônica. 
Composto
 por 23 artigos, a publicação apresenta as reflexões de diferentes 
profissionais da música – como artistas, pesquisadores e produtores 
musicais – a respeito das impressões e experiências vividas por esses 
autores em relação ao gênero sobre o qual se debruçaram. Temos, assim, a
 afeição de Fernando Faro pela música popular brasileira, “Caipira e 
sertanejo” por Paulo Freire, “Música instrumental” por Nelson Ayres, 
“Tropicália” por Júlio Medaglia e “Hip hop” por Xis, entre outros.
“Os
 textos reúnem depoimentos de artistas e especialistas representativos 
dos principais estilos musicais brasileiros, com descrições de 
experiências profissionais e pessoais, análises de conceitos musicais e 
observações de contextos históricos”, completa Guga.
O
 trabalho é acompanhado por um pôster encartado que reproduz uma árvore e
 expõe as múltiplas ramificações da música brasileira. O leitor 
encontrará também uma linha do tempo em que é possível acompanhar a 
evolução de cada gênero musical. Ambos podem ser visualizados e baixados
 gratuitamente.
“O
 pôster, que dá nome ao projeto, é uma síntese visual do nascimento, da 
consolidação e das transformações da música brasileira. Temos, então, as
 raízes indígenas, europeias e africanas que sustentam e alimentam o 
tronco com seus gêneros musicais estruturantes e, por fim, as 
ramificações e bifurcações constituídas pelas mais complexas combinações
 sonoras”, diz Elisa.
Pautadas pelos conceitos de educação permanente e acesso à cultura, as Edições Sesc São Paulo publicam livros em diversas áreas do conhecimento e em diálogo com a programação do Sesc. A editora apresenta um catálogo variado, voltado à preservação e à difusão de conteúdos sobre os múltiplos aspectos da contemporaneidade. Seus títulos estão disponíveis nas Lojas Sesc, na livraria virtual do Portal Sesc São Paulo, nas principais livrarias e em aplicativos como Google Play e Apple Store.
 
 




 
 
 
 
 
 
 
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