Eduardo Escames - Foto divulgação |
Fale-nos sobre você.
Meu nome é Eduardo, tenho 31 anos e sempre fui fascinado por viagens no espaço, histórias de aventura, videogames, super-heróis e cultura nerd no geral. Nasci e cresci na zona leste de São Paulo, no bairro do Carrão. Comecei a trabalhar com 17 anos, lecionando inglês na escola de idiomas onde estudei e, desde então, sigo na carreira docente e atualmente trabalho também como coordenador pedagógico. Escrever sempre foi uma paixão para mim. Lembro de rascunhar livros e histórias desde os 12 anos de idade! Meu primeiro livro foi 'O Pequeno Pode Tudo', de Pedro Bandeira e, para mim, ter um livro publicado numa editora de verdade é a realização de um sonho!
Meu nome é Eduardo, tenho 31 anos e sempre fui fascinado por viagens no espaço, histórias de aventura, videogames, super-heróis e cultura nerd no geral. Nasci e cresci na zona leste de São Paulo, no bairro do Carrão. Comecei a trabalhar com 17 anos, lecionando inglês na escola de idiomas onde estudei e, desde então, sigo na carreira docente e atualmente trabalho também como coordenador pedagógico. Escrever sempre foi uma paixão para mim. Lembro de rascunhar livros e histórias desde os 12 anos de idade! Meu primeiro livro foi 'O Pequeno Pode Tudo', de Pedro Bandeira e, para mim, ter um livro publicado numa editora de verdade é a realização de um sonho!
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre seu livro. O que o motivou a escrevê-lo?
Eu sempre descrevo "As Aventuras de Luminus Odra: O Bestiário Perdido" como sendo uma aventura espacial repleta de monstros e explosões. E é esse o sentimento que eu quero que as pessoas tenham ao lerem a história. Ela conta a jornada do capitão Luminus e a tripulação de sua nave, a Ragnarök, por um planeta coberto de florestas e que possui um peculiar céu verde, chamado Blum. Logo no início do livro eles se envolvem num acidente quando uma ave super-rara aparece de repente na sala de comandos da nave. Então, eles acabam recebendo ajuda da base militar local, mas são acusados injustamente de tráfico de animais e acabam presos. Daí eles precisam recuperar um item considerado perdido para conseguir sua liberdade.
Eu sempre gostei de contar histórias. E poder contar uma original, que saiu da minha cabeça para pessoas lerem e se divertirem, é minha maior motivação. É um sentimento incomparável quando alguém termina de ler o livro e vem falar dos personagens, dizendo o que mais gostou da história, ou pedindo a continuação da aventura. É delicioso. Mas confesso que para terminar a história eu precisei de prazos superbem estabelecidos. Apesar de eu sempre ter gostado de escrever, nunca consegui terminar um livro antes do Luminus. E o livro só saiu por conta de um trabalho de conclusão de semestre da minha noiva! Ela fez uma pós em editoração e precisava publicar um livro. Olha que curioso!
Como analisa a questão da leitura no país?
Por trabalhar com crianças e adolescentes diariamente, eu vejo jovens passando bastante tempo nas redes sociais e em jogos eletrônicos. Eu não sou ninguém para julgar, pois como disse anteriormente, adoro um videogame e não dispenso uma partida de Overwatch com os amigos. Porém vejo que eles precisam ter contato com mídias diferentes, para aprender que ler é divertido e que pode ser tão prazeroso quanto um jogo on-line. E o gosto pela leitura deve começar cedo, assim como qualquer bom hábito. Além disso, quando aprendemos que ler não é um "martírio" ou um "sofrimento", ampliamos nossos horizontes e buscamos não só histórias para nos entreter, mas conteúdos para nos aprimorar e nos fazer mais bem informados e mais críticos. E é isso que precisamos hoje em dia, de pessoas que pensem ativamente e que motivem os outros a pensarem. Receber informações da televisão, ou até mesmo da internet, é bem perigoso.
Eu sempre descrevo "As Aventuras de Luminus Odra: O Bestiário Perdido" como sendo uma aventura espacial repleta de monstros e explosões. E é esse o sentimento que eu quero que as pessoas tenham ao lerem a história. Ela conta a jornada do capitão Luminus e a tripulação de sua nave, a Ragnarök, por um planeta coberto de florestas e que possui um peculiar céu verde, chamado Blum. Logo no início do livro eles se envolvem num acidente quando uma ave super-rara aparece de repente na sala de comandos da nave. Então, eles acabam recebendo ajuda da base militar local, mas são acusados injustamente de tráfico de animais e acabam presos. Daí eles precisam recuperar um item considerado perdido para conseguir sua liberdade.
Eu sempre gostei de contar histórias. E poder contar uma original, que saiu da minha cabeça para pessoas lerem e se divertirem, é minha maior motivação. É um sentimento incomparável quando alguém termina de ler o livro e vem falar dos personagens, dizendo o que mais gostou da história, ou pedindo a continuação da aventura. É delicioso. Mas confesso que para terminar a história eu precisei de prazos superbem estabelecidos. Apesar de eu sempre ter gostado de escrever, nunca consegui terminar um livro antes do Luminus. E o livro só saiu por conta de um trabalho de conclusão de semestre da minha noiva! Ela fez uma pós em editoração e precisava publicar um livro. Olha que curioso!
Como analisa a questão da leitura no país?
Por trabalhar com crianças e adolescentes diariamente, eu vejo jovens passando bastante tempo nas redes sociais e em jogos eletrônicos. Eu não sou ninguém para julgar, pois como disse anteriormente, adoro um videogame e não dispenso uma partida de Overwatch com os amigos. Porém vejo que eles precisam ter contato com mídias diferentes, para aprender que ler é divertido e que pode ser tão prazeroso quanto um jogo on-line. E o gosto pela leitura deve começar cedo, assim como qualquer bom hábito. Além disso, quando aprendemos que ler não é um "martírio" ou um "sofrimento", ampliamos nossos horizontes e buscamos não só histórias para nos entreter, mas conteúdos para nos aprimorar e nos fazer mais bem informados e mais críticos. E é isso que precisamos hoje em dia, de pessoas que pensem ativamente e que motivem os outros a pensarem. Receber informações da televisão, ou até mesmo da internet, é bem perigoso.
Que dicas você poderia fornecer a um aspirante a escritor?
Colocar toda e qualquer ideia em um papel, ou num documento no computador. Anotar tudo, mesmo que não faça sentido. Uma imagem legal, uma música empolgante, uma memória, uma experiência. Depois imaginar conexões possíveis e pensar em cenas na cabeça. Pelo menos é assim que eu crio as minhas histórias: tento juntar as inspirações e penso nos capítulos como sendo cenas de um filme. Daí vou pausando e descrevendo tudo o que vejo.
O que tem lido ultimamente?
Atualmente tenho lido novamente O Guia do Mochileiro das Galáxias, do Douglas Adams, que é uma das grandes inspirações do livro, principalmente em termos de humor e diálogos. Aí revezo entre ele e a saga da Torre Negra, do Stephen King, que provavelmente é a melhor série de livros que já li na minha vida. Mudou até o meu jeito de pensar.
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak Editora, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak Editora, 2016), O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), “Nóis sabe português” (Wak Editora, 2017) e Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de mais de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019). Autor, dentre outros, do livro Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
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