Cláudio Lacerda - Foto: |
Cirurgião e hepatologista pernambucano recebe a “Medalha Joaquim Nabuco” do deputado Alberto Feitosa e realiza noite de autógrafos da sua nova obra, reúne artigos sobre vivências profissionais e pessoais
O médico e professor Cláudio Lacerda recebe nesta quarta-feira (30), às 18h, no salão de eventos da Assembleia Legislativa de Pernambuco a condecoração “Medalha Joaquim Nabuco, classe ouro”, nesta quarta-feira (30), às 18h, na Assembleia Legislativa de Pernambuco. A entrega da honraria é de iniciativa do deputado estadual Alberto Feitosa pelo expressivo trabalho desenvolvido pelo médico em prol da população com o programa público de transplante de fígado, no Hospital Universitário Oswaldo Cruz.
Na ocasião, Cláudio Lacerda realiza também noite de autógrafos do seu livro “Perdão, Joana – Crônicas pela Lente de um Cirurgião”. Coletânea de artigos, a obra apresenta a visão crítica e opinativa do autor, tendo como principais balizadores seu espírito entusiasta sobre a sociedade e seu forte senso de justiça. Neste sentido, a publicação apresenta diversos temas que envolvem experiências vividas no âmbito pessoal e profissional, como medicina, política e educação.
À frente da Unidade de Transplante de Fígado (UTF), baseada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz e com atuação também nos hospitais Jayme da Fonte e Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP), Cláudio Lacerda é reconhecido no meio profissional, acadêmico e social como um homem de postura reta, opinião firme e de um olhar especial para as fragilidades do ser humano. Assim, sua inquietude na observação da sociedade atual, produziu um livro repleto de situações, argumentos e relatos sobre a grandeza e a mesquinhez humana.
“Em “Perdão, Joana” não falo unicamente sobre fatos e situações da minha vida profissional à frente de um dos maiores programas de transplante de fígado do mundo, certamente o que lida com a população mais desfavorecida, mas também sobre meu olhar como cidadão diante dos contextos da sociedade. Saio da minha zona de conforto e, em muitos momentos, assumo posições ditas como politicamente incorretas”, enfatiza o autor.
Com capa assinada pelo ilustrador pernambucano Edson Menezes e editado pela Cepe, o livro tem crônicas catalogadas em seis capítulos, “Transplante de Fígado”, “Política”, “Educação Médica”, “Mestres”, “Cláudio Gomes” e “Clube”. No primeiro, Cláudio Lacerda revive vitórias e derrotas enquanto cirurgião e chefe da UTF, tendo como destaque o relato sobre um dos seus marcantes casos de perda, a história de uma jovem que, contrariando as expectativas, veio a falecer na mesa de cirurgia, artigo que inspira a capa e o nome da obra.
“O caso de Joana deixou-me devastado, arrastou-me para uma esfera de reflexões intensas e amargas, com dolorosa sensação de impotência. O olhar enigmático e o forte aperto de mão, que logo me pareceu um mau presságio como uma despedida, jamais se apagarão da minha mente. Aquela cena e a partida inesperada de Joana foram de grande aprendizado. A vontade de pedir perdão, a ela e aos seus familiares, permanece, mas a certeza de que não negligenciamos e que fizemos tudo que a medicina poderia realizar naquele momento me deixou em paz, e firme para cuidar do próximo paciente”, considera Lacerda.
Em “Política”, o médico entra em assuntos delicados e critica a gratuidade irrestrita nas universidades públicas e as isenções fiscais para instituições de ensino, corporações religiosas, hospitais filantrópicos e clubes de futebol; entre outros pontos.
Já no capítulo “Educação Médica”, Lacerda fala sobre comprometimento profissional; o ensino médico atual em Pernambuco; e seu trabalho à frente do curso de Medicina da Uninassau (Recife-PE). No capítulo “Mestres” é possível compreender a importância que grandes nomes da medicina tiveram na sua formação. Entre eles, destaque para Silvano Raia e Salomão Kelner.
Relatando uma das mais marcantes vivências da sua carreira, Cláudio Lacerda não se cala, não se omite com relação ao caso “Cláudio Gomes”, amplamente divulgado na imprensa local e nacional. No capítulo, que leva o nome do colega, o autor se posiciona firmemente sobre os fatos, deixando clara sua inquietude e discordância sobre muitos aspectos em questão.
Por fim, o livro se encerra com o “Clube”, onde o cirurgião relata sobre suas vivências sociais.
A venda de “Perdão, Joana – Crônicas pela Lente de um Cirurgião” será revertida integralmente para a Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado (APAF), ONG que dá suporte socioassistencial aos pacientes carentes atendidos pela Unidade de Transplante de Fígado (UTF/HUOC). O livro pode ser adquirido pelo preço de R$ 70,00 (setenta reais) e está disponível na Casa de Acolhimento APAF.
SOBRE O AUTOR - Cláudio Lacerda, natural do Recife (1953), é médico pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco (1976). Fez residência em cirurgia geral na Universidade Federal de Pernambuco (1978) e estágio no Guy’ Hospital de Londres (1980). Mestre em cirurgia pela UFPE (1992). Doutor em clínica cirúrgica pela Universidade de São Paulo, onde trabalhou na Unidade de Fígado (de 1987 a 1991). Dirige o curso de Medicina do Centro Universitário Maurício de Nassau (2012), é professor Titular de Cirurgia Abdominal da Universidade de Pernambuco (1997) e professor associado de cirurgia abdominal da UFPE. Realizou o primeiro transplante de fígado do Norte-Nordeste (1993). É chefe do Serviço de Cirurgia Abdominal e Transplante de Fígado do HUOC da UPE, do Hospital Jayme da Fonte, do IMIP e do HNSN (PB). Fundou e preside a Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado (2002).
SERVIÇO
Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado
R. Arnóbio Marquês, 310 - Santo Amaro, Recife
3184.1244 | 3222.8868
O médico e professor Cláudio Lacerda recebe nesta quarta-feira (30), às 18h, no salão de eventos da Assembleia Legislativa de Pernambuco a condecoração “Medalha Joaquim Nabuco, classe ouro”, nesta quarta-feira (30), às 18h, na Assembleia Legislativa de Pernambuco. A entrega da honraria é de iniciativa do deputado estadual Alberto Feitosa pelo expressivo trabalho desenvolvido pelo médico em prol da população com o programa público de transplante de fígado, no Hospital Universitário Oswaldo Cruz.
Na ocasião, Cláudio Lacerda realiza também noite de autógrafos do seu livro “Perdão, Joana – Crônicas pela Lente de um Cirurgião”. Coletânea de artigos, a obra apresenta a visão crítica e opinativa do autor, tendo como principais balizadores seu espírito entusiasta sobre a sociedade e seu forte senso de justiça. Neste sentido, a publicação apresenta diversos temas que envolvem experiências vividas no âmbito pessoal e profissional, como medicina, política e educação.
À frente da Unidade de Transplante de Fígado (UTF), baseada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz e com atuação também nos hospitais Jayme da Fonte e Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP), Cláudio Lacerda é reconhecido no meio profissional, acadêmico e social como um homem de postura reta, opinião firme e de um olhar especial para as fragilidades do ser humano. Assim, sua inquietude na observação da sociedade atual, produziu um livro repleto de situações, argumentos e relatos sobre a grandeza e a mesquinhez humana.
“Em “Perdão, Joana” não falo unicamente sobre fatos e situações da minha vida profissional à frente de um dos maiores programas de transplante de fígado do mundo, certamente o que lida com a população mais desfavorecida, mas também sobre meu olhar como cidadão diante dos contextos da sociedade. Saio da minha zona de conforto e, em muitos momentos, assumo posições ditas como politicamente incorretas”, enfatiza o autor.
Com capa assinada pelo ilustrador pernambucano Edson Menezes e editado pela Cepe, o livro tem crônicas catalogadas em seis capítulos, “Transplante de Fígado”, “Política”, “Educação Médica”, “Mestres”, “Cláudio Gomes” e “Clube”. No primeiro, Cláudio Lacerda revive vitórias e derrotas enquanto cirurgião e chefe da UTF, tendo como destaque o relato sobre um dos seus marcantes casos de perda, a história de uma jovem que, contrariando as expectativas, veio a falecer na mesa de cirurgia, artigo que inspira a capa e o nome da obra.
“O caso de Joana deixou-me devastado, arrastou-me para uma esfera de reflexões intensas e amargas, com dolorosa sensação de impotência. O olhar enigmático e o forte aperto de mão, que logo me pareceu um mau presságio como uma despedida, jamais se apagarão da minha mente. Aquela cena e a partida inesperada de Joana foram de grande aprendizado. A vontade de pedir perdão, a ela e aos seus familiares, permanece, mas a certeza de que não negligenciamos e que fizemos tudo que a medicina poderia realizar naquele momento me deixou em paz, e firme para cuidar do próximo paciente”, considera Lacerda.
Em “Política”, o médico entra em assuntos delicados e critica a gratuidade irrestrita nas universidades públicas e as isenções fiscais para instituições de ensino, corporações religiosas, hospitais filantrópicos e clubes de futebol; entre outros pontos.
Já no capítulo “Educação Médica”, Lacerda fala sobre comprometimento profissional; o ensino médico atual em Pernambuco; e seu trabalho à frente do curso de Medicina da Uninassau (Recife-PE). No capítulo “Mestres” é possível compreender a importância que grandes nomes da medicina tiveram na sua formação. Entre eles, destaque para Silvano Raia e Salomão Kelner.
Relatando uma das mais marcantes vivências da sua carreira, Cláudio Lacerda não se cala, não se omite com relação ao caso “Cláudio Gomes”, amplamente divulgado na imprensa local e nacional. No capítulo, que leva o nome do colega, o autor se posiciona firmemente sobre os fatos, deixando clara sua inquietude e discordância sobre muitos aspectos em questão.
Por fim, o livro se encerra com o “Clube”, onde o cirurgião relata sobre suas vivências sociais.
A venda de “Perdão, Joana – Crônicas pela Lente de um Cirurgião” será revertida integralmente para a Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado (APAF), ONG que dá suporte socioassistencial aos pacientes carentes atendidos pela Unidade de Transplante de Fígado (UTF/HUOC). O livro pode ser adquirido pelo preço de R$ 70,00 (setenta reais) e está disponível na Casa de Acolhimento APAF.
SOBRE O AUTOR - Cláudio Lacerda, natural do Recife (1953), é médico pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco (1976). Fez residência em cirurgia geral na Universidade Federal de Pernambuco (1978) e estágio no Guy’ Hospital de Londres (1980). Mestre em cirurgia pela UFPE (1992). Doutor em clínica cirúrgica pela Universidade de São Paulo, onde trabalhou na Unidade de Fígado (de 1987 a 1991). Dirige o curso de Medicina do Centro Universitário Maurício de Nassau (2012), é professor Titular de Cirurgia Abdominal da Universidade de Pernambuco (1997) e professor associado de cirurgia abdominal da UFPE. Realizou o primeiro transplante de fígado do Norte-Nordeste (1993). É chefe do Serviço de Cirurgia Abdominal e Transplante de Fígado do HUOC da UPE, do Hospital Jayme da Fonte, do IMIP e do HNSN (PB). Fundou e preside a Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado (2002).
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Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado
R. Arnóbio Marquês, 310 - Santo Amaro, Recife
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Fiquei muito interessada no ponto de vista do profissional de saúde. A maneira como cada caso o afeta.Deve ser bem interessante. Geralmente se vê os casos pelo lado do paciente
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