João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

  Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

A Guerra dos Mundos, por Aldo Costas

Arte: Aldo Costas
*Por Aldo Costas

- Escrever é um ato de: imaginação... reflexão... subversão... etc...
E assim inicio minha participação nesta fantástica revista digital – Conexão Literatura - e não poderia deixar de agradecer, primeiramente, ao escritor e idealizador da revista – Ademir Pascale – pelo convite e pela liberdade de assuntos que posso escolher e escrever – nos dias de hoje ter liberdade é um privilégio - Obrigado meu camarada!!!! Vida longa a literatura e a esse seu projeto sensacional.

A GUERRA DOS MUNDOS...

Enquanto isso o mundo entra em um estado de distúrbios...  de lutas ideológicas... de busca por civilidade e cultura – o maior ato de subversão... e tudo isso, também, são ingredientes para a literatura – em qualquer, e em todas, as suas formas. Para muitos é o estopim necessário para criar um mundo ficcional. A oportunidade de mergulhar em um oceano de palavras e frases. De extrapolar todas as formalidades do discurso simples e subjetivo. De destruir o discurso demagogo. A oportunidade de ser quase um deus... de ser uma entidade divina... e de ser o gênesis. De ser o criador e a criação em um só.
O passado e o presente modelam nosso futuro – distópico ou utópico. Bucólico ou caótico; em prosa, rima ou crônica – não importa, você escolhe. Decide se o lirismo vai predominar – ou se tudo será naturalismo. Será real ou surreal. Se precisará fugir. Se precisará matar. Se precisará morrer. 
- Você escolhe a forma, mas não controla o universo!
Nesse exato momento a guerra fria está inspirando algumas mentes impacientes. Pessoas estão começando a escrever algumas poucas linhas – que, possivelmente, se tornarão contos e romances... possivelmente se tornarão roteiros de histórias em quadrinhos... possivelmente se tornarão peças de teatro... ou poesia. São as crônicas dos nossos desejos. A forma como vemos cada acontecimento. Como sentimos. Como interpretamos toda essa loucura que é estar vivo.
A literatura sempre foi “do it yourself”. Sempre foi uma necessidade da humanidade e das sociedades. Uma releitura, ou subversão, de muitas realidades cotidianas – das que são arremessadas, de forma randômica, contra nossa existência  - isso quando não é, literalmente, a própria realidade registrada de forma crua e bruta! Nossa própria existência.
- A sociedade é assim: complexa como a literatura!
E tudo é literatura. E tudo é realidade. E tudo é expressão e necessidades. É a nossa imaginação livre nesse universo de muitas Matrix diferentes. Onde seu personagem vaga em busca de algum santo graal. Passando por todos os tipos de lugares. Lugares comuns. Lugares estranhos. Enfrentando todos os tipos de situações: das aventuras até os dramas. Da futilidade até o filosófico. Das comédias até as tragédias... porque ela tem vida própria.
- E por que isso?
O escritor é o idealizador, mas, não é o senhor absoluto da história. E nem original, na maioria das vezes, elas são – o que não importa. Seja você mesmo e caminhe da forma que achar melhor. 
Existem situações que fogem ao nosso controle. Existem forças que redirecionam nossas narrativas. Existe algo em nosso subconsciente que nos trai – que cria uma vida paralela para nossa vida cotidiana e normal – e tudo isso é o que dá vida a criatura...
- Ela está viva! Viva!
A criatura respira. Ela caminha com as próprias pernas. Decide a direção que deve tomar. Ela tem um nome e isso a transforma em um ser perigoso. Têm desejos. E não quer ser dominada – quer se rebelar. Não quer seguir o rumo normal da narrativa – quer subverter todas as regras... ser perversa e sádica – ser inconsequente... ultrapassar os horizontes e romper com um destino determinado... quer ter prazer, ter dor, ter autonomia.
- Quer viver!
A criatura tem desejos. Ela tem sentimentos. Têm sonhos e ambições – tem um caminho pra trilhar. Uma fome voraz. Uma personalidade própria. Tem mais do que o autor gostaria que ela tivesse – têm muitas camadas. Muita vida pra ser imaginada... ou seria apenas relatada? Ela é a própria escrita – uma escrita de muitos estilos e vícios – um alter ego...
- A criatura é parte de tudo que somos!
A literatura é parte de tudo que somos.


Aldo Costas é escritor, ilustrador e quadrinista. Natural do Rio de Janeiro, Brasil. Aficionado por arte, literatura e cultura underground... Do It Yourself!!!! 
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Um comentário:

  1. Aldo escreve com a alma.... visões de uma realidade que muitas pessoas não enxergam....Top Aldo.

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