Carolina Beatriz - Foto divulgação |
Carolina Beatriz é uma paulistana de 25 anos que adora viajar (seja por meio de livros, filmes/séries ou com a ajuda de transportes físicos), conhecer novas culturas e idiomas. Formada na área das Artes Gráficas, escreve por hobby desde cedo e, finalmente, em 2017 decidiu autopublicar seu romance de estreia – “Towards Tomorrow – Origens” – na Amazon. Escreve romances de fantasia leves e que convidam o leitor a conhecer diferentes localidades mundo afora, enquanto mescla enredos fantásticos à situações do cotidiano.
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
Carolina Beatriz: Minha mãe! Minha mãe sempre leu muito e incentivou o meu gosto pela leitura. Sou uma “traça literária” e leio de tudo, então a escrita partiu naturalmente deste meu hobby. Participo de antologias desde a época do colégio e também de vários concursos literários menores sempre que possível.
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
Carolina Beatriz: Minha mãe! Minha mãe sempre leu muito e incentivou o meu gosto pela leitura. Sou uma “traça literária” e leio de tudo, então a escrita partiu naturalmente deste meu hobby. Participo de antologias desde a época do colégio e também de vários concursos literários menores sempre que possível.
Conexão Literatura: Você é autora dos livros “Towards Tomorrow e Notre-Dame”. Poderia comentar?
Carolina Beatriz: Na verdade, sou autora das séries “Towards Tomorrow” e “Notre-Dame”! A primeira (que é mais longa) conta a história de uma mortal-imortal que se apaixonou por um faraó no Antigo Egito e o viu morrer tragicamente em seus braços logo no momento mais feliz da vida deles. Anos depois, ela “reencontra” o doppelgänger desse grande amor em plena Nova York do século XXI e precisa decidir se vai ou não arriscar se aproximar dele (do Adam) novamente. Já “Notre-Dame” é muito diferente, tanto em enredo como em estilo narrativo. Nessa trilogia, que é livremente baseada em “Romeu e Julieta”, conto a história de um homem amaldiçoado que se transforma em uma das quimeras da Catedral de Notre-Dame durante o dia e, à noite, é um justiceiro de Paris. E, bom, se em “Towards Tomorrow” o Adam e a Ayura alternam os pontos de vista entre os capítulos, em “Notre-Dame” meu narrador é uma câmera bem poética.
Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seus livros?
Carolina Beatriz: O tempo é difícil mesurar, mas arrisco dizer algo em torno de umas seis a oito semanas para ter um rascunho mais completo e estruturado. Depois é preciso lapidar a trama e corrigir a grafia. Já em termos de pesquisa: tive a sorte de conhecer Nova York e também Paris (e sua Notre-Dame), então muita coisa partiu daí. Mas meu conhecimento da parte Egípcia, por exemplo, vem de enciclopédias (evito fontes aleatórias do Google sempre que possível), assim como os diálogos sobre equipamentos e assuntos mais arqueológicos tem o dedo de meu melhor amigo e minha prima (que são da área). Londres, por sua vez, conheci e explorei através do olhar de minha prima mais nova, quem morou lá por um ano.
Carolina Beatriz: Na verdade, sou autora das séries “Towards Tomorrow” e “Notre-Dame”! A primeira (que é mais longa) conta a história de uma mortal-imortal que se apaixonou por um faraó no Antigo Egito e o viu morrer tragicamente em seus braços logo no momento mais feliz da vida deles. Anos depois, ela “reencontra” o doppelgänger desse grande amor em plena Nova York do século XXI e precisa decidir se vai ou não arriscar se aproximar dele (do Adam) novamente. Já “Notre-Dame” é muito diferente, tanto em enredo como em estilo narrativo. Nessa trilogia, que é livremente baseada em “Romeu e Julieta”, conto a história de um homem amaldiçoado que se transforma em uma das quimeras da Catedral de Notre-Dame durante o dia e, à noite, é um justiceiro de Paris. E, bom, se em “Towards Tomorrow” o Adam e a Ayura alternam os pontos de vista entre os capítulos, em “Notre-Dame” meu narrador é uma câmera bem poética.
Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seus livros?
Carolina Beatriz: O tempo é difícil mesurar, mas arrisco dizer algo em torno de umas seis a oito semanas para ter um rascunho mais completo e estruturado. Depois é preciso lapidar a trama e corrigir a grafia. Já em termos de pesquisa: tive a sorte de conhecer Nova York e também Paris (e sua Notre-Dame), então muita coisa partiu daí. Mas meu conhecimento da parte Egípcia, por exemplo, vem de enciclopédias (evito fontes aleatórias do Google sempre que possível), assim como os diálogos sobre equipamentos e assuntos mais arqueológicos tem o dedo de meu melhor amigo e minha prima (que são da área). Londres, por sua vez, conheci e explorei através do olhar de minha prima mais nova, quem morou lá por um ano.
Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho de um dos seus livros?
Carolina Beatriz: É pra já! Gosto deste trecho em especial do primeiro volume de “Notre-Dame”. Reign e Elena trocam mensagens, sem se conhecer, uma vez que ele (sob a máscara de Notre-Dame”) prometeu ajudá-la a encontrar o assassino do irmão. Gosto do modo como eles se provocam e dão um ao outro algo para refletir.
“As três coisas mais difíceis do mundo são: guardar um segredo, perdoar uma ofensa e aproveitar o tempo.”
Digo-lhe, pois, que minha vida é mais dura do que a de qualquer homem de Paris; do que a de qualquer outro homem deveria ser.
Notre-Dame
[...]
Guarda um segredo quem o compreende, perdoa uma ofensa quem sente que é necessário e aproveita o tempo só quem sabe.
Penso, pois, que sua vida é bem vivida; é homem sábio. [...]
Por que me ajuda, Notre-Dame?
Por que se esconde em máscara tão bela?
Por que se dirige somente a mim, se são tantos os que lhe pedem por consolo, ajuda, palavra amiga?
Porque posso.
Porque preciso.
Porque quero.
Notre-Dame
Conexão Literatura: Qual a dica que pode dar a um escritor iniciante?
Carolina Beatriz: Escreva e escreva para você. Tire suas ideias do papel e não se preocupe com o que os outros possam dizer. Críticas são, e devem ser, bem-vindas, mas literatura é Arte e, portanto, é subjetiva e intrínseca a cada um. Temos que ser fiéis a nós mesmos.
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?
Carolina Beatriz: Publico meus livros de forma independente na Amazon e tenho aqui comigo os dois primeiros volumes impressos de cada série. Então para adquirir os livros físicos, basta enviar um e-mail para hello@carolinabeatriz.com e eu respondo rapidinho!
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
Carolina Beatriz: Sempre! Estou trabalhando nas edições em inglês de ambos os segundo volume de minhas séries e também estou para lançar “Hic et Nunc – Pen Pals” e “Once Upon a Song in New Orleans” em breve. O primeiro é uma história derivada de “Towards Tomorrow” sob a perspectiva do Dominic e da Plia e conta um pouco da vida das personagens antes dos eventos de TT-O (foi pedido dos leitores!). Já o outro livro traz uma história nova (e em volume único) de fantasmas e um Pop-Star. Esse, no entanto, será publicado originalmente em inglês.
Perguntas rápidas:
Um livro: E o vento levou...
Um (a) autor (a): Victor Hugo
Um ator ou atriz: Hugh Jackman
Um filme: Anna Karenina (2012)
Um dia especial: 25 de Dezembro de 2007 (passei na Disney!)
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
Carolina Beatriz: Agradeço muito pelo tempo dedicado à preparação da entrevista. Não é fácil ser autor, ainda mais autor nacional, nesta nossa pátria amada Brasil, então oportunidades assim valem muito pela ponte que estabelecem entre quem tem uma história para contar e quem procura novos mundos para visitar.
Carolina Beatriz: É pra já! Gosto deste trecho em especial do primeiro volume de “Notre-Dame”. Reign e Elena trocam mensagens, sem se conhecer, uma vez que ele (sob a máscara de Notre-Dame”) prometeu ajudá-la a encontrar o assassino do irmão. Gosto do modo como eles se provocam e dão um ao outro algo para refletir.
“As três coisas mais difíceis do mundo são: guardar um segredo, perdoar uma ofensa e aproveitar o tempo.”
Digo-lhe, pois, que minha vida é mais dura do que a de qualquer homem de Paris; do que a de qualquer outro homem deveria ser.
Notre-Dame
[...]
Guarda um segredo quem o compreende, perdoa uma ofensa quem sente que é necessário e aproveita o tempo só quem sabe.
Penso, pois, que sua vida é bem vivida; é homem sábio. [...]
Por que me ajuda, Notre-Dame?
Por que se esconde em máscara tão bela?
Por que se dirige somente a mim, se são tantos os que lhe pedem por consolo, ajuda, palavra amiga?
Porque posso.
Porque preciso.
Porque quero.
Notre-Dame
Conexão Literatura: Qual a dica que pode dar a um escritor iniciante?
Carolina Beatriz: Escreva e escreva para você. Tire suas ideias do papel e não se preocupe com o que os outros possam dizer. Críticas são, e devem ser, bem-vindas, mas literatura é Arte e, portanto, é subjetiva e intrínseca a cada um. Temos que ser fiéis a nós mesmos.
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?
Carolina Beatriz: Publico meus livros de forma independente na Amazon e tenho aqui comigo os dois primeiros volumes impressos de cada série. Então para adquirir os livros físicos, basta enviar um e-mail para hello@carolinabeatriz.com e eu respondo rapidinho!
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
Carolina Beatriz: Sempre! Estou trabalhando nas edições em inglês de ambos os segundo volume de minhas séries e também estou para lançar “Hic et Nunc – Pen Pals” e “Once Upon a Song in New Orleans” em breve. O primeiro é uma história derivada de “Towards Tomorrow” sob a perspectiva do Dominic e da Plia e conta um pouco da vida das personagens antes dos eventos de TT-O (foi pedido dos leitores!). Já o outro livro traz uma história nova (e em volume único) de fantasmas e um Pop-Star. Esse, no entanto, será publicado originalmente em inglês.
Perguntas rápidas:
Um livro: E o vento levou...
Um (a) autor (a): Victor Hugo
Um ator ou atriz: Hugh Jackman
Um filme: Anna Karenina (2012)
Um dia especial: 25 de Dezembro de 2007 (passei na Disney!)
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
Carolina Beatriz: Agradeço muito pelo tempo dedicado à preparação da entrevista. Não é fácil ser autor, ainda mais autor nacional, nesta nossa pátria amada Brasil, então oportunidades assim valem muito pela ponte que estabelecem entre quem tem uma história para contar e quem procura novos mundos para visitar.
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