Leticia Mariana - Foto divulgação |
Fale-nos sobre você.
Tenho 18 anos, sou escritora, poetisa e palestrante. Aos 8 anos já tive poesias publicadas em jornais, fazia livrinhos artesanalmente e vendia aos conhecidos. Comecei a escrever meu primeiro livro aos 15 anos, finalizei aos 17.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre seu livro.
"Entre Barbantes" é uma obra intensa, reflexiva e misteriosa, pelo menos é o que pretendo transmitir. Uma ficção entremeada de poemas, mistura clichê e original. O maior mistério é quem narra o enredo, tal mistério jamais será revelado e a interpretação é ampla. Vitória, personagem principal, existe. Mas qual seria sua missão? Qual é a mensagem que Vitória, menina-mulher, quis passar? Depende muito.
"Entre Barbantes" é uma obra intensa, reflexiva e misteriosa, pelo menos é o que pretendo transmitir. Uma ficção entremeada de poemas, mistura clichê e original. O maior mistério é quem narra o enredo, tal mistério jamais será revelado e a interpretação é ampla. Vitória, personagem principal, existe. Mas qual seria sua missão? Qual é a mensagem que Vitória, menina-mulher, quis passar? Depende muito.
O que a motivou a escrevê-lo?
A sede que carrego desde que nasci. Sede de deixar meu recado ao mundo e viver pela literatura. Eu respiro a escrita, engulo alfabetos e renasço. Sempre quis escrever um livro, mas precisava de tempo para tudo sair como planejado. Os rascunhos que fiz em 2014 foram essenciais, muitos deles escrevi em restaurantes e até livrarias. A minha livraria favorita é a Travessa e mentalizava, todos os dias, meus exemplares lá.
Como analisa a questão da leitura no país?
É uma questão muito ampla. A principal é a educação e não precisa ter doutorado para afirmar. Creio que alguns docentes não são suficientemente capacitados para incentivar a leitura, mostrar que ler não é obrigação e sim diversão. O preconceito literário é um assunto a ser debatido. Qual é a diferença entre ler autoajuda e clássicos? Mistério ou romance? Poesias ou biografias? Não há. O que diferencia as obras é a qualidade do conteúdo, escrita e talento do autor. Leitores são iguais e compartilham a mesma paixão, mas enquanto pseudointelectuais menosprezam, humilham e separam, novos leitores se afastam e desistem do objetivo. Outro quesito é o empreendedorismo. Não necessariamente precisamos contar somente com o governo na luta de expandir cultura. Empreendedores bem-intencionados devem investir nisso sem medo e de forma democrática. Não em formas de editoras e livrarias, mas algo que a sociedade possa aproveitar de fato, fugir da mesmice e fazer o dinheiro circular sem separar cidadãos por cor, gênero ou classe social.
Quais os seus próximos projetos?
Meu segundo livro está quase finalizado, mas prefiro não estragar surpresas e preservar o título. Pretendo palestrar em colégios, faculdades e eventos. Minha principal palestra é motivacional. Conto sobre minha infância e sonhos, bullying na pré-adolescência, críticas destrutivas sobre meu objetivo, transtornos mentais e tratamento, ansiedade, processos de escrita e autoestima.
*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a Série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
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