Jovem escritora mineira de apenas 21 anos desafia o protagonismo masculino nas histórias distópicas e mostra como a união de dois rivais pode mudar os rumos da humanidade
A ideia de guerras entre diferentes povos e culturas é frequentemente utilizada em enredos de filmes de fantasia e já foi retratada em grandes produções hollywoodianas como Matrix, Mad Max e Tron. O conceito de grandes civilizações desenvolvidas e um possível colapso entre nações é um assunto muito debatido nos dias de hoje. Esses conflitos geram grande influência em representações culturais, como a literatura.
A Guia, livro de estreia da jovem autora mineira Évany Cristina Campos, de apenas 21 anos, é uma fantasia original e distópica, que leva aos leitores importantes discussões do mundo contemporâneo, como: a reflexão sobre o preconceito pelo que é diferente, a degradação do meio ambiente resultado de uma crise global e a falta de controle dos Estados com relação ao terrorismo e a corrupção.
“E talvez seja por esse motivo que até hoje lutamos a mesma guerra e cometemos o mesmo erro. O problema do mundo não é a falta de bens, alimento, água, isso existe, mas é tão organizado como uma colmeia. O problema do mundo é a falta de compreensão. E enquanto houver isso, não haverá paz”. p.147
A trama, que se inicia numa Inglaterra futurística, apresenta a história de Mariana Holles, uma jovem que tem o amor de uma mãe adotiva, amigos leais e uma vida que qualquer um, em seu mundo, poderia querer. Afinal, Marin, como é chamada por seus amigos, é uma celebridade em ascensão. Ela foi a piloto mais jovem a ganhar o campeonato mundial de corridas de aeronaves, na pista Winged, logo em sua estreia. Nada parece ser capaz de parar a determinada corredora, nem mesmo as curvas perigosas do Valley Fog na Golden Eagle, conhecida como vale da morte, ou as constantes implicâncias de seu maior rival, Lionel Reis.
Dona de uma inteligência admirável e uma personalidade forte, sua vida perfeita está prestes a mudar. Ao sair da festa de premiação, ela presencia, junto a Lionel, um estranho desabamento de prédio. Ao tentar resgatar um homem que está nos escombros, Lionel recebe uma corrente dourada em forma de heptágono. A partir daí, ambos são perseguidos por três figuras encapuzadas de pele branca e gélida, até que acordam em uma desconhecida parte do mundo, as Sete Colônias.
Impedidos de voltar para casa, os dois tem uma missão a cumprir. Apresentados a outros jovens, começam um treinamento intensivo e passam por testes que vão determinar quais armas poderão utilizar para esta jornada. A colônia será atacada em breve e todo o equilíbrio do mundo poderá ser abalado. Agora, a maior disputa de Mariana e Lionel será lado a lado. O maior oponente deles será o Deus da Sombra e a maior glória de ambos não será um mero troféu, mas manter a salvo todos aqueles que amam.
“Esse é o mal do homem. Existem alguns que não estão interessados em saber por que matam e existem aqueles que matam por motivos errados. O motivo que eles dizem ter não precisava de uma guerra, mas não existem só pessoas boas neste mundo.” p.144
Com personagens muito particulares, de características únicas e um enredo engenhoso, A Guia vai muito além da trivialidade de um livro de fantasia ao apresentar temas recorrentes do nosso cotidiano. Além disso, a obra nos faz refletir sobre como a alma e o pensamento influenciam nas ações e nos acontecimentos que nos permeiam.
Ficha Técnica:
Editora: Giz
Ano: 2017
Estante: Literatura Brasileira
Peso: 350g
ISBN: 9788578553104
Idioma: Português
Preço: R$ 32,72
Sobre o autor: Évany Cristina Campos nasceu em 1997 na cidade de Conselheiro Lafaiete. Estudou desde os seis anos em escolas públicas e adora História, hoje é cursista da matéria pela Universidade Federal de São João del Rei. Na infância esteve rodeada de bonecas, princesas da Disney e pela apaixonante “Senhora” de José de Alencar. Aprendeu a amar os livros ao ler um romance de Jane Austen, mas o mundo fantástico já habitava seu consciente antes disso. Seu ingresso no mundo das letras começou casualmente durante o I Simpósio de Filosofia “Conhece-te a ti mesmo”, realizado em sua cidade em 2011. Depois disso, escrever passou a ser um de seus hobbies favoritos.
A ideia de guerras entre diferentes povos e culturas é frequentemente utilizada em enredos de filmes de fantasia e já foi retratada em grandes produções hollywoodianas como Matrix, Mad Max e Tron. O conceito de grandes civilizações desenvolvidas e um possível colapso entre nações é um assunto muito debatido nos dias de hoje. Esses conflitos geram grande influência em representações culturais, como a literatura.
A Guia, livro de estreia da jovem autora mineira Évany Cristina Campos, de apenas 21 anos, é uma fantasia original e distópica, que leva aos leitores importantes discussões do mundo contemporâneo, como: a reflexão sobre o preconceito pelo que é diferente, a degradação do meio ambiente resultado de uma crise global e a falta de controle dos Estados com relação ao terrorismo e a corrupção.
“E talvez seja por esse motivo que até hoje lutamos a mesma guerra e cometemos o mesmo erro. O problema do mundo não é a falta de bens, alimento, água, isso existe, mas é tão organizado como uma colmeia. O problema do mundo é a falta de compreensão. E enquanto houver isso, não haverá paz”. p.147
A trama, que se inicia numa Inglaterra futurística, apresenta a história de Mariana Holles, uma jovem que tem o amor de uma mãe adotiva, amigos leais e uma vida que qualquer um, em seu mundo, poderia querer. Afinal, Marin, como é chamada por seus amigos, é uma celebridade em ascensão. Ela foi a piloto mais jovem a ganhar o campeonato mundial de corridas de aeronaves, na pista Winged, logo em sua estreia. Nada parece ser capaz de parar a determinada corredora, nem mesmo as curvas perigosas do Valley Fog na Golden Eagle, conhecida como vale da morte, ou as constantes implicâncias de seu maior rival, Lionel Reis.
Dona de uma inteligência admirável e uma personalidade forte, sua vida perfeita está prestes a mudar. Ao sair da festa de premiação, ela presencia, junto a Lionel, um estranho desabamento de prédio. Ao tentar resgatar um homem que está nos escombros, Lionel recebe uma corrente dourada em forma de heptágono. A partir daí, ambos são perseguidos por três figuras encapuzadas de pele branca e gélida, até que acordam em uma desconhecida parte do mundo, as Sete Colônias.
Impedidos de voltar para casa, os dois tem uma missão a cumprir. Apresentados a outros jovens, começam um treinamento intensivo e passam por testes que vão determinar quais armas poderão utilizar para esta jornada. A colônia será atacada em breve e todo o equilíbrio do mundo poderá ser abalado. Agora, a maior disputa de Mariana e Lionel será lado a lado. O maior oponente deles será o Deus da Sombra e a maior glória de ambos não será um mero troféu, mas manter a salvo todos aqueles que amam.
“Esse é o mal do homem. Existem alguns que não estão interessados em saber por que matam e existem aqueles que matam por motivos errados. O motivo que eles dizem ter não precisava de uma guerra, mas não existem só pessoas boas neste mundo.” p.144
Com personagens muito particulares, de características únicas e um enredo engenhoso, A Guia vai muito além da trivialidade de um livro de fantasia ao apresentar temas recorrentes do nosso cotidiano. Além disso, a obra nos faz refletir sobre como a alma e o pensamento influenciam nas ações e nos acontecimentos que nos permeiam.
Ficha Técnica:
Editora: Giz
Ano: 2017
Estante: Literatura Brasileira
Peso: 350g
ISBN: 9788578553104
Idioma: Português
Preço: R$ 32,72
Sobre o autor: Évany Cristina Campos nasceu em 1997 na cidade de Conselheiro Lafaiete. Estudou desde os seis anos em escolas públicas e adora História, hoje é cursista da matéria pela Universidade Federal de São João del Rei. Na infância esteve rodeada de bonecas, princesas da Disney e pela apaixonante “Senhora” de José de Alencar. Aprendeu a amar os livros ao ler um romance de Jane Austen, mas o mundo fantástico já habitava seu consciente antes disso. Seu ingresso no mundo das letras começou casualmente durante o I Simpósio de Filosofia “Conhece-te a ti mesmo”, realizado em sua cidade em 2011. Depois disso, escrever passou a ser um de seus hobbies favoritos.
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