Capa do livro "Orgânicos" |
Evento será no dia 7 de abril, das 15h00 às 18h00, no Espaço Plinio Marcos, localizado na área central da Feira de Artes da Praça Benedito Calixto, tradicional polo de expressão cultural da capital paulista
São Paulo, 28 de março de 2018 – Campeão mundial no uso de agrotóxicos, o Brasil tem avançado rapidamente nos últimos anos para não perder a posição de liderança nesse ranking e, pior, quer aumentar ainda mais a distância em relação aos países colocados imediatamente abaixo. Entre as principais iniciativas nesse sentido, estão projetos de lei tramitando rapidamente no Congresso Nacional que simplificam as normas existentes para registro e introdução desses produtos no País. Em um deles, inclusive, se expressa a proibição da palavra agrotóxico, a ser trocada para defensivo fitossanitário.
É nesse cenário de retrocesso para a produção limpa de alimentos que a jornalista Luciana Juhas faz uma tarde de autógrafos do seu livro "Orgânicos: Marcos, Desafios e Comunicação" (LCTE Editora) dentro do Projeto O Autor na Praça, no próximo dia 7 de abril, na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto, tradicional ponto de encontro do cenário cultural paulistano há décadas. "Disseminar os conceitos da produção orgânica e sustentável, conscientizando cada vez mais pessoas a respeito dos males que os agrotóxicos causam à saúde de consumidores, dos animais e ao meio ambiente, é a maneira com que posso contribuir para evitar esses possíveis retrocessos e meu livro é um dos instrumentos. Quanto mais a população entender que a utilização indiscriminada e crescente desses produtos causa doenças e problemas ambientais, menores serão as chances de se mudar para pior", ressalta a autora.
Segundo Luciana Juhas, quando se analisa os dados de crescimento do mercado de orgânicos no Brasil, acima da taxa de 10% ao ano há mais de uma década, e pesquisas como as recém-divulgadas pelo Organis – Conselho Brasileiro de Produção Orgânica e Sustentável que mostram que 15% da população brasileira já consome alimentos produzidos sem veneno, é possível acreditar que tais leis não terão muitas chances de aprovação e de trazerem retrocesso ainda maior nesse campo ao país. "Mas é preciso estar atento e não podemos cruzar os braços."
Trajetória dos orgânicos
A autora baseia a expectativa positiva também na sua própria experiência e na da Galeria de Comunicações*, agência de comunicação especializada nesse ramo de produtos orgânicos e sustentáveis, entre outros, que fundou em 2002. O livro "Orgânicos: Marcos, Desafios e Comunicação" é fruto desse trabalho. A publicação esmiúça o desenvolvimento do mercado de orgânicos, especialmente a partir da criação da agência, que tem rico acervo sobre o tema, uma vez que vem representando ao longo desse período importantes atores, empresas e entidades do setor.
Em "Orgânicos: Marcos, Desafios e Comunicação", o leitor acompanha os principais desafios que o mercado tem enfrentado para a sua consolidação; os conceitos e os marcos que o levaram a se tornar um dos segmentos mais promissores do agronegócio brasileiro e mundial; e como as estratégias de comunicação foram e são fundamentais para disseminar e enraizar conceitos, estimular o consumo, alavancar negócios e impulsionar novos investimentos nas lavouras orgânicas e sustentáveis e no processamento e industrialização desses produtos.
"Há um capítulo, 'Brasil, campeão no uso de agrotóxicos', que trata exclusivamente da utilização de agrotóxicos no País e das sérias doenças que causam a consumidores, trabalhadores rurais e animais; além dos problemas ao meio ambiente, pois os chamados defensivos agrícolas contaminam, além dos alimentos, solos, rios e nascentes d´água. Um dado chocante da publicação mostra bem esse consumo desenfreado de veneno nas lavouras pelo País afora", observa Luciana Juhas, acrescentando que milhares de vidas foram perdidas por causa dessas doenças e muitas nascentes e rios estão hoje condenados.
De acordo com um trecho desse capítulo, '"entre 2002 e 2012, as vendas de agrotóxicos no mercado brasileiro tiveram expansão de 190%, atingindo US$ 10,5 bilhões em 2013. Percentual significativamente inferior ao do crescimento do comércio mundial desses químicos na mesma fase, pouco mais de 90%". O texto prossegue, dizendo que o "'Dossiê Abrasco' informa que o faturamento da indústria de agrotóxicos chegou a US$ 12 bilhões, em 2014", e que, "conforme ambientalistas e especialistas do setor, dos 50 químicos mais utilizados nas lavouras brasileiras 22 são proibidos pela União Europeia". Esses números, como menciona o livro, foram extraídos do último estudo da Abrasco – Associação Brasileira de Saúde Coletiva sobre os males causados por agrotóxicos.
Pesquisas e entrevistas
"Orgânicos: Marcos, Desafios e Comunicação" tem mais de 230 páginas e cada uma está respaldada em fatos, muitos dos quais tiveram a participação ativa da jornalista; bem como pesquisas; depoimentos e entrevistas exclusivas com personalidades que tornaram esse segmento viável e uma realidade no Brasil. Entre as entrevistas, destacam-se as realizadas com o engenheiro agrônomo José Pedro Santiago, um dos fundadores da Associação de Agricultura Orgânica; e com o coordenador de Agroecologia do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Rogério Dias, que conduziram todas as discussões e trabalhos para a elaboração das principais leis e regulamentações da produção orgânica do País.
Ming Liu, coordenador executivo do Projeto Organics Brasil, o programa de promoção internacional de produtos orgânicos e sustentáveis fomentado pela Apex-Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, também é presença marcante na publicação, bem como Maria Beatriz Martins Costa do Planeta Orgânico, responsável por trazer a Biofach para o Brasil e que atualmente promove o Green Rio; Alexandre Harkaly, um dos fundadores e diretor-executivo da maior certificadora de orgânicos do Brasil, o IBD Certificações; e Hélio da Silva, executivo da Native, primeira empresa brasileira a produzir açúcar orgânico e hoje maior produtora mundial de álcool e açúcar orgânicos.
A publicação tem a participação também do ex-ministro Roberto Rodrigues, do Mapa. Foi durante a gestão de Rodrigues que o mercado de orgânicos começou a ter regras claras, importantes para o desenvolvimento de qualquer setor. "Todo meu esforço foi no sentido de estabelecer as bases para uma agricultura brasileira pujante e competitiva, tendo em vista dar ao Brasil as condições para ser o campeão mundial de segurança alimentar e energética e, por via de consequência, em campeão mundial da Paz. O conceito é claro: não há paz onde houver fome", enfatiza Rodrigues, no livro. "São pessoas muito importantes para o setor que, definitivamente, não teria crescido sem elas", explica a autora.
Projeto O Autor na Praça
A tarde de autógrafos de "Orgânicos: Marcos, Desafios e Comunicação" é uma iniciativa do Projeto O Autor na Praça, realizado quinzenalmente no Espaço Plinio Marcos, uma tenda montada há quase 19 anos no meio da Feira de Artes da Praça Benedito Calixto. Pelo Projeto, já passaram centenas de autores, entre os quais muitos reconhecidos internacionalmente. O próprio Plinio Marcos foi o autor escolhido para inaugurá-lo, em 1999. O Espaço é tão eclético quanto os autores, cartunistas, músicos e artistas que por lá já autografaram livros ou participaram de encontros artísticos e musicais, como Frei Beto, Chico César, Dom Paulo Evaristo Arns, Washington Olivetto, Ignácio de Loyola Brandão, Seu Jorge e o também jornalista Ruy Castro.
"A proposta desde o início é disseminar o interesse pela escrita e literatura, e também por outras expressões artísticas. Abrimos espaço para autores renomados, mas também aos independentes e alternativos, que podem, nesse conceito de uma tarde de autógrafos numa praça, ter um envolvimento maior com os leitores e frequentadores da feira, de uma forma descontraída e mais espontânea", diz Edson Lima, agitador cultural e coordenador do Projeto, além de ser um de seus idealizadores.
Desde a criação, O Autor na Praça já realizou mais de 600 sessões de autógrafos; e recebeu mais de 1.600 convidados, entre autores e artistas; e um público que se aproxima de meio milhão de pessoas. Para Lima, "Orgânicos: Marcos, Desafios e Comunicação" é uma publicação com um tema atual, essencial e também vai ao encontro do perfil da maioria dos frequentadores da Feira de Artes da Praça Benedito Calixto.
Serviço
Tarde de autógrafos da autora Luciana Juhas, de "Orgânicos: Marcos, Desafios e Comunicação", dentro do Projeto O Autor na Praça
Data – 07 de abril de 2018
Horário – Das 15h às 18h
Local – Espaço Plínio Marcos, tenda localizada no meio da Praça Benedito Calixto, em Pinheiros, na capital paulista, durante a Feira de Artes realizada nesse endereço todos os sábados.
São Paulo, 28 de março de 2018 – Campeão mundial no uso de agrotóxicos, o Brasil tem avançado rapidamente nos últimos anos para não perder a posição de liderança nesse ranking e, pior, quer aumentar ainda mais a distância em relação aos países colocados imediatamente abaixo. Entre as principais iniciativas nesse sentido, estão projetos de lei tramitando rapidamente no Congresso Nacional que simplificam as normas existentes para registro e introdução desses produtos no País. Em um deles, inclusive, se expressa a proibição da palavra agrotóxico, a ser trocada para defensivo fitossanitário.
É nesse cenário de retrocesso para a produção limpa de alimentos que a jornalista Luciana Juhas faz uma tarde de autógrafos do seu livro "Orgânicos: Marcos, Desafios e Comunicação" (LCTE Editora) dentro do Projeto O Autor na Praça, no próximo dia 7 de abril, na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto, tradicional ponto de encontro do cenário cultural paulistano há décadas. "Disseminar os conceitos da produção orgânica e sustentável, conscientizando cada vez mais pessoas a respeito dos males que os agrotóxicos causam à saúde de consumidores, dos animais e ao meio ambiente, é a maneira com que posso contribuir para evitar esses possíveis retrocessos e meu livro é um dos instrumentos. Quanto mais a população entender que a utilização indiscriminada e crescente desses produtos causa doenças e problemas ambientais, menores serão as chances de se mudar para pior", ressalta a autora.
Segundo Luciana Juhas, quando se analisa os dados de crescimento do mercado de orgânicos no Brasil, acima da taxa de 10% ao ano há mais de uma década, e pesquisas como as recém-divulgadas pelo Organis – Conselho Brasileiro de Produção Orgânica e Sustentável que mostram que 15% da população brasileira já consome alimentos produzidos sem veneno, é possível acreditar que tais leis não terão muitas chances de aprovação e de trazerem retrocesso ainda maior nesse campo ao país. "Mas é preciso estar atento e não podemos cruzar os braços."
Trajetória dos orgânicos
A autora baseia a expectativa positiva também na sua própria experiência e na da Galeria de Comunicações*, agência de comunicação especializada nesse ramo de produtos orgânicos e sustentáveis, entre outros, que fundou em 2002. O livro "Orgânicos: Marcos, Desafios e Comunicação" é fruto desse trabalho. A publicação esmiúça o desenvolvimento do mercado de orgânicos, especialmente a partir da criação da agência, que tem rico acervo sobre o tema, uma vez que vem representando ao longo desse período importantes atores, empresas e entidades do setor.
Em "Orgânicos: Marcos, Desafios e Comunicação", o leitor acompanha os principais desafios que o mercado tem enfrentado para a sua consolidação; os conceitos e os marcos que o levaram a se tornar um dos segmentos mais promissores do agronegócio brasileiro e mundial; e como as estratégias de comunicação foram e são fundamentais para disseminar e enraizar conceitos, estimular o consumo, alavancar negócios e impulsionar novos investimentos nas lavouras orgânicas e sustentáveis e no processamento e industrialização desses produtos.
"Há um capítulo, 'Brasil, campeão no uso de agrotóxicos', que trata exclusivamente da utilização de agrotóxicos no País e das sérias doenças que causam a consumidores, trabalhadores rurais e animais; além dos problemas ao meio ambiente, pois os chamados defensivos agrícolas contaminam, além dos alimentos, solos, rios e nascentes d´água. Um dado chocante da publicação mostra bem esse consumo desenfreado de veneno nas lavouras pelo País afora", observa Luciana Juhas, acrescentando que milhares de vidas foram perdidas por causa dessas doenças e muitas nascentes e rios estão hoje condenados.
De acordo com um trecho desse capítulo, '"entre 2002 e 2012, as vendas de agrotóxicos no mercado brasileiro tiveram expansão de 190%, atingindo US$ 10,5 bilhões em 2013. Percentual significativamente inferior ao do crescimento do comércio mundial desses químicos na mesma fase, pouco mais de 90%". O texto prossegue, dizendo que o "'Dossiê Abrasco' informa que o faturamento da indústria de agrotóxicos chegou a US$ 12 bilhões, em 2014", e que, "conforme ambientalistas e especialistas do setor, dos 50 químicos mais utilizados nas lavouras brasileiras 22 são proibidos pela União Europeia". Esses números, como menciona o livro, foram extraídos do último estudo da Abrasco – Associação Brasileira de Saúde Coletiva sobre os males causados por agrotóxicos.
Pesquisas e entrevistas
"Orgânicos: Marcos, Desafios e Comunicação" tem mais de 230 páginas e cada uma está respaldada em fatos, muitos dos quais tiveram a participação ativa da jornalista; bem como pesquisas; depoimentos e entrevistas exclusivas com personalidades que tornaram esse segmento viável e uma realidade no Brasil. Entre as entrevistas, destacam-se as realizadas com o engenheiro agrônomo José Pedro Santiago, um dos fundadores da Associação de Agricultura Orgânica; e com o coordenador de Agroecologia do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Rogério Dias, que conduziram todas as discussões e trabalhos para a elaboração das principais leis e regulamentações da produção orgânica do País.
Ming Liu, coordenador executivo do Projeto Organics Brasil, o programa de promoção internacional de produtos orgânicos e sustentáveis fomentado pela Apex-Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, também é presença marcante na publicação, bem como Maria Beatriz Martins Costa do Planeta Orgânico, responsável por trazer a Biofach para o Brasil e que atualmente promove o Green Rio; Alexandre Harkaly, um dos fundadores e diretor-executivo da maior certificadora de orgânicos do Brasil, o IBD Certificações; e Hélio da Silva, executivo da Native, primeira empresa brasileira a produzir açúcar orgânico e hoje maior produtora mundial de álcool e açúcar orgânicos.
A publicação tem a participação também do ex-ministro Roberto Rodrigues, do Mapa. Foi durante a gestão de Rodrigues que o mercado de orgânicos começou a ter regras claras, importantes para o desenvolvimento de qualquer setor. "Todo meu esforço foi no sentido de estabelecer as bases para uma agricultura brasileira pujante e competitiva, tendo em vista dar ao Brasil as condições para ser o campeão mundial de segurança alimentar e energética e, por via de consequência, em campeão mundial da Paz. O conceito é claro: não há paz onde houver fome", enfatiza Rodrigues, no livro. "São pessoas muito importantes para o setor que, definitivamente, não teria crescido sem elas", explica a autora.
Projeto O Autor na Praça
A tarde de autógrafos de "Orgânicos: Marcos, Desafios e Comunicação" é uma iniciativa do Projeto O Autor na Praça, realizado quinzenalmente no Espaço Plinio Marcos, uma tenda montada há quase 19 anos no meio da Feira de Artes da Praça Benedito Calixto. Pelo Projeto, já passaram centenas de autores, entre os quais muitos reconhecidos internacionalmente. O próprio Plinio Marcos foi o autor escolhido para inaugurá-lo, em 1999. O Espaço é tão eclético quanto os autores, cartunistas, músicos e artistas que por lá já autografaram livros ou participaram de encontros artísticos e musicais, como Frei Beto, Chico César, Dom Paulo Evaristo Arns, Washington Olivetto, Ignácio de Loyola Brandão, Seu Jorge e o também jornalista Ruy Castro.
"A proposta desde o início é disseminar o interesse pela escrita e literatura, e também por outras expressões artísticas. Abrimos espaço para autores renomados, mas também aos independentes e alternativos, que podem, nesse conceito de uma tarde de autógrafos numa praça, ter um envolvimento maior com os leitores e frequentadores da feira, de uma forma descontraída e mais espontânea", diz Edson Lima, agitador cultural e coordenador do Projeto, além de ser um de seus idealizadores.
Desde a criação, O Autor na Praça já realizou mais de 600 sessões de autógrafos; e recebeu mais de 1.600 convidados, entre autores e artistas; e um público que se aproxima de meio milhão de pessoas. Para Lima, "Orgânicos: Marcos, Desafios e Comunicação" é uma publicação com um tema atual, essencial e também vai ao encontro do perfil da maioria dos frequentadores da Feira de Artes da Praça Benedito Calixto.
Serviço
Tarde de autógrafos da autora Luciana Juhas, de "Orgânicos: Marcos, Desafios e Comunicação", dentro do Projeto O Autor na Praça
Data – 07 de abril de 2018
Horário – Das 15h às 18h
Local – Espaço Plínio Marcos, tenda localizada no meio da Praça Benedito Calixto, em Pinheiros, na capital paulista, durante a Feira de Artes realizada nesse endereço todos os sábados.
Muito bom o livro da Luciana Juhas, com prefácio do jornalista Dal Marcondes.
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