Fale-nos sobre você.
Me chamo Camila Carrossine e moro em São Paulo.
Sou diretora de Arte e ilustradora.
Desenho desde pequena e, depois de muita dúvida, escolhi estudar Artes. Me formei em bacharelado em Artes Plásticas e fiz pós-graduação em Direção de Arte.
Divido meu tempo entre projetos de animação e ilustração.
ENTREVISTA:
Me chamo Camila Carrossine e moro em São Paulo.
Sou diretora de Arte e ilustradora.
Desenho desde pequena e, depois de muita dúvida, escolhi estudar Artes. Me formei em bacharelado em Artes Plásticas e fiz pós-graduação em Direção de Arte.
Divido meu tempo entre projetos de animação e ilustração.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre os livros que ilustra.
Os livros que ilustro são minhas histórias. Mesmo quando o texto não é meu, eu assimilo aquilo como meu, me aproprio… e na narrativa visual que crio sempre tento colocar a minha interpretação daquela história.
Assim, a ilustração não serve como muleta para o texto e sim soma-se a ele e se transforma em algo novo, único.
Fale-nos sobre seu processo de criação.
Quando recebo um texto pra ilustrar, primeiro leio bastante. Acredito que devo ser leitora antes de ser ilustradora. Leio muitas vezes o texto e começo a fazer pequenas anotações das ideias visuais que vão surgindo no decorrer dessa leitura.
O passo seguinte é fazer os esboços do livro todo e montar um boneco. Depois desenho tudo de novo, corrijo proporções, melhoro a composição da imagem, acrescento detalhes.
Passo para as cores e texturas. Escolho uma paleta de cores, essa escolha é muito importante, pois as cores transmitem sensações e ditam o tom do livro – mais nostálgico, melancólico, frenético ou engraçado…
Uso diversos materiais, lápis de cor, aquarela, tinta acrílica, mas geralmente meu processo se inicia com lápis grafite e papel, depois vou para o computador para colorir.
Finalizadas as ilustrações o livro vai para a gráfica e todos ficam ansiosos para ver o livro pronto e pelo dia do lançamento.
Fale-nos sobre seu trabalho como ilustradora. Quantos livros já ilustrou? Quem quiser conhecer seu trabalho como deve proceder?
O trabalho como ilustradora é muito prazeroso, amo o que faço. Quando desenho, entro em um mundo só meu onde tudo é possível.
Já ilustrei mais de 30 livros publicados e quem quiser conhecer mais sobre o meu trabalho pode visitar meu site: www.camilacarrossine.com.
Como analisa a questão da leitura no país?
Nossos livros (especialmente os infantis, que é a área com a qual estou mais familiarizada) são conhecidos no mundo inteiro, traduzidos para muitos países e fazem bonito quando comparados aos livros de países tradicionais como Inglaterra ou França. Esse crescimento se deu graças aos escritores e artistas talentosos que temos e também devido aos investimentos do governo nas últimas duas décadas.
Mas faz uns três anos que estamos vivendo uma fase complicada do mercado editorial no país. Com editoras e livrarias fechando e editais de literatura reduzidos ou cancelados, a quantidade de livros publicados vem diminuindo bastante. Isso certamente influenciará negativamente na quantidade de leitores do Brasil. Especialmente dos leitores que não estão nas grandes cidades.
O que tem lido ultimamente?
Sou bastante eclética e gosto de ler mais de um livro por vez, dependendo de como estou me sentindo naquele dia escolho um livro ou outro. Acabei de ler “Sono" do Murakami e no momento estou lendo dois – “Minha vida na França” de Julia Child e “Cem anos de solidão” de Gabriel García Márquez.
Quais os seus próximos projetos?
Em animação estamos para começar a pré-produção do nosso primeiro longa-metragem “Mundo Proibido” e em ilustração, estou finalizando um livro sobre paternidade que será lançado nesse ano próximo ao Dia dos Pais.
*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin.
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
Os livros que ilustro são minhas histórias. Mesmo quando o texto não é meu, eu assimilo aquilo como meu, me aproprio… e na narrativa visual que crio sempre tento colocar a minha interpretação daquela história.
Assim, a ilustração não serve como muleta para o texto e sim soma-se a ele e se transforma em algo novo, único.
Fale-nos sobre seu processo de criação.
Quando recebo um texto pra ilustrar, primeiro leio bastante. Acredito que devo ser leitora antes de ser ilustradora. Leio muitas vezes o texto e começo a fazer pequenas anotações das ideias visuais que vão surgindo no decorrer dessa leitura.
O passo seguinte é fazer os esboços do livro todo e montar um boneco. Depois desenho tudo de novo, corrijo proporções, melhoro a composição da imagem, acrescento detalhes.
Passo para as cores e texturas. Escolho uma paleta de cores, essa escolha é muito importante, pois as cores transmitem sensações e ditam o tom do livro – mais nostálgico, melancólico, frenético ou engraçado…
Uso diversos materiais, lápis de cor, aquarela, tinta acrílica, mas geralmente meu processo se inicia com lápis grafite e papel, depois vou para o computador para colorir.
Finalizadas as ilustrações o livro vai para a gráfica e todos ficam ansiosos para ver o livro pronto e pelo dia do lançamento.
Fale-nos sobre seu trabalho como ilustradora. Quantos livros já ilustrou? Quem quiser conhecer seu trabalho como deve proceder?
O trabalho como ilustradora é muito prazeroso, amo o que faço. Quando desenho, entro em um mundo só meu onde tudo é possível.
Já ilustrei mais de 30 livros publicados e quem quiser conhecer mais sobre o meu trabalho pode visitar meu site: www.camilacarrossine.com.
Como analisa a questão da leitura no país?
Nossos livros (especialmente os infantis, que é a área com a qual estou mais familiarizada) são conhecidos no mundo inteiro, traduzidos para muitos países e fazem bonito quando comparados aos livros de países tradicionais como Inglaterra ou França. Esse crescimento se deu graças aos escritores e artistas talentosos que temos e também devido aos investimentos do governo nas últimas duas décadas.
Mas faz uns três anos que estamos vivendo uma fase complicada do mercado editorial no país. Com editoras e livrarias fechando e editais de literatura reduzidos ou cancelados, a quantidade de livros publicados vem diminuindo bastante. Isso certamente influenciará negativamente na quantidade de leitores do Brasil. Especialmente dos leitores que não estão nas grandes cidades.
O que tem lido ultimamente?
Sou bastante eclética e gosto de ler mais de um livro por vez, dependendo de como estou me sentindo naquele dia escolho um livro ou outro. Acabei de ler “Sono" do Murakami e no momento estou lendo dois – “Minha vida na França” de Julia Child e “Cem anos de solidão” de Gabriel García Márquez.
Quais os seus próximos projetos?
Em animação estamos para começar a pré-produção do nosso primeiro longa-metragem “Mundo Proibido” e em ilustração, estou finalizando um livro sobre paternidade que será lançado nesse ano próximo ao Dia dos Pais.
*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin.
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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