Anita podia ser chamada de princesa, mas sua lascívia para com os rapazes — e algumas garotas — a impediria de ser reconhecida como herdeira do trono. Isso se houvesse reino para governar. Leslie, como líder do grupo, era forte e resistente, mas seria sua inteligência suficiente para uma posição de liderança? Eu tinha minhas dúvidas. Alex era maciço como uma árvore. Sua ansiedade latente lembrava a de um animal em extinção que, devido às condições adversas do meio ambiente, tentava, mas não conseguia encontrar um modo de sobreviver. Ainda, sua teimosia e ignorância lembravam também a história do macaco que, querendo apanhar um doce dentro de um frasco de plástico, enfiara o braço dentro, apanhara a sobremesa, mas, como com a mão fechada não conseguia tirá-la da botija, carregava o jarro para lá e para cá, sem possuir a lucidez de largá-la e procurar outro tipo de alimento.
O
que dizer dos gêmeos? Ginastas olímpicos, tinham o que de melhor os
qualificaria para uma competição, força, agilidade, resistência, elasticidade.
Mas a única forma de fazê-los se mexer de verdade era colocando-os um contra o
outro, numa disputa. Amigável ou não. Vera seria a nossa primeira-dama, e para
isso ela era hábil. Em excesso, porém. Sabia-se que viera da costa Oeste e
matara umas três dúzias de drogados e traficantes, além de um bando inteiro de
motoqueiros fora-da-lei. Quem me contara isso tivera a garganta estraçalhada
por uma arma que abrira um corte de lado a lado do pescoço, e afundara até
dividir a cabeça do corpo. Eu vira um objeto que podia fazer esse tipo de
estrago nas mãos do último namorado de Vera. Um estilete elétrico.
Eu?
Eu queria me manter fora dessa competição de lobos. Entrara no grupo porque
sabia lutar. Meus dotes como faixa preta de caratê de décimo grau me faziam ser
um homem fora do contato com a realidade, sem dividir minha solidariedade com
os demais. Sem confiar em ninguém, passava o dia procurando comida e me
exercitando. Uma vez por dia chegava ao ponto de quebrar alguns galhos secos de
árvore com a parte lateral da mão e punha tudo para queimar, numa fogueira
pequena, à noite.
Um
dia, em que saíramos do percurso por um desvio feito pelas forças de ocupação,
para longe de uma cratera radioativa, chegamos a uma grande cabana. Sabíamos
que poderia haver perigo e eu estava disposto a me ocupar com outros assuntos,
que não fosse lutar.
—
Ichi, por que não arromba a porta? — perguntou-me Vera, sorrindo. Sorrindo como
um lobo traiçoeiro.
—
Alex pode fazer o trabalho melhor do que eu. Prefiro dar a volta na casa,
explorá-la — a mulher alta fitou-me sem expressão. Todos sabiam o que
significava, mas eu sabia me defender melhor que os outros. Medo? Nenhum.
Alex,
dois metros de altura, ansioso por uma luta, se adiantou. Enquanto eu caminhava
abaixado, esgueirando-me pelos parapeitos das janelas, ouvia os murros do
grandalhão, que destroçavam a pesada porta de madeira. Espiei os cômodos da
habitação térrea, mas era óbvio que ninguém morava na cabana. Primeiro, porque
ninguém nos recebera, por bem ou por mal, e, em segundo lugar, porque os golpes
de Alex teriam atraído possíveis moradores do interior.
Dei
a volta, retornando ao grupo, que se sentara para descansar. Alex fora o único
a ficar de pé e estava prestes a dar um passo para o interior da casa. Gritei:
—
Pare! — Todos me olharam, em dúvida. Um fio delgadíssimo, tão leve e fino como
o filamento de uma teia de aranha, unia as laterais da entrada, na altura dos
tornozelos do gigante. — Vejam, afastem-se uns quinze metros. Se a casa
explodir ou minas forem acionadas, aqui fora, somente eu serei vítima.
Caí
sobre os braços e examinei o filete, que brilhava à luz do Sol. Não poderíamos
entrar, se houvesse uma proteção eletromagnética na entrada. Era impossível
distinguir uma fonte de energia dessa natureza, sem um amperímetro ou um voltímetro.
O
filete estava esvoaçando à brisa, mas havia outros meios de detonar um artefato
da natureza que eu achava que estava instalado em alguma parte da casa.
Levantei-me e caminhei sem pressa para a esquerda da entrada. Encontrei uma
paineira e saltei, sem perder tempo. Atingi uma altura de dois metros,
despedaçando um galho que eu havia avistado quando explorava a casa.
Era
um pouco fino, mas serviria. Qualquer galho daria conta do recado. Quando me
encontrava a quinze metros da porta, avisei para todos se abaixarem. Levantei o
galho e, concentrando-me por dois segundos, lancei-o. Ele caiu sobre o
filamento e o Inferno caiu sobre a área na qual estivéramos. Três rajadas de
metralhadora varreram o espaço vazio defronte à parede da frente da morada,
através das duas janelas abertas e pela entrada aberta, vindo do interior.
—
Tivemos sorte — falou alto Leslie, sacando de sua capa uma minimetralhadora
calibre .22 de cano serrado e coronha retrátil, e avançando pelo lado da casa.
— E temos sorte de você se juntar a nós, Ichi. Diga-me, o que acha de entrarmos
pelas janelas?
—
Você sabe muito, chefe. Eu sou um servidor, somente.
—
E os outros, quero a opinião de cada um!
Os
gêmeos disseram que eu poderia entrar sem ser atingido. Isso me soou estranho.
Como eu poderia dar conta de armadilhas que minha presença de espírito era
capaz de não dar conta? Fora intuição, o que tivera, mas não contaria isso para
ninguém. Por enquanto. Alex falou que pelos fundos era provável termos mais
sorte. Vera concordou com ele, mas fiquei pensando se ela teria coragem
suficiente de tentar a sorte.
Anita
disse para criarmos coragem e entramos de uma vez. Eu já dormira com ela.
Sentia que fingia orgasmos e me parecia que era um peso quase inútil em nossa
jornada. É verdade que não havia se metido em combates conosco, mas mesmo
servindo para pouca coisa, nisso era eficiente. Leslie decidiu.
—Ichi,
não sou melhor que você, em situações como esta. Fale a verdade, como sabia que
havia uma armadilha mortal na entrada?
—
Aprendi na Guerra, chefe. Minha casa foi usada como meio de destruição, as
forças de ocupação nos expulsaram dela e instalaram esse tipo de armadilha. Em
uma semana, ouvíamos, perto de meu lar, disparos de metralhadoras. Eu observei
quando os soldados inimigos retiravam os mortos, desativando as armas na casa
por controle remoto. Depois, reativavam-nas e esperavam quem aparecesse que
tentasse entrar na casa. Isso era diversão, para os militares — cuspi no chão,
ao terminar o relato.
—
Pode descobrir outras armadilhas? — Leslie avançou dois passos em minha
direção.
—
Poderíamos estar mortos, a essa hora, chefe. Por pura sorte, Alex não disparou
o dispositivo, ao quebrar a porta em pedaços. Precisamos de um lugar para
passar a noite. Verei o que posso fazer.
—
Deik, Semian, acompanhem Ichi. Vera, Anita, preparem uma fogueira, a noite será
fria. Muito.
Cheguei,
com os irmãos gêmeos, à janela da traseira da cabana. Estava escancarada, nos
convidando para entrar.
—
Procurem linhas, fios, coisas finas e alongadas, que possam ser detonadores. Vocês
sabem, qualquer coisa suspeita — havíamos servido no octogésimo batalhão da
Marinha, mas, no último confronto, nosso cruzador havia sido atingido por
mísseis e naufragara. Tubarões devoraram todos os membros da tripulação, mas
uma ilhota, um simples atol, salvara nós três. O modo como nos juntamos com os
outros é desinteressante. Aconteceu por acidente. Aos poucos, sentimos que
nossas habilidades eram semelhantes e complementares. Como com relação a Anita.
Havia
duas linhas de pesca, na parte inferior e superior da janela traseira, de lado
a lado da abertura. Falei para abrirem os olhos e encontrei o que queria,
hibiscos. Arranquei quatro galhos e dei dois para os gêmeos. Mirei em cima e
disse para atirarem seus galhos na parte de baixo da janela.
Houve
uma série de cinco explosões no solo, uma à esquerda da construção, três sob a
janela e outra à direita da casa. Aproximei-me das crateras.
“Explosivos
plásticos, pelo cheiro. De alto poder de penetração”, pensei.
Entramos
no aposento, eu, liderando o grupo. Havia uma cama, um criado-mudo, um lustre.
Armários, pedindo para serem abertos, instalados na parede lateral.
—
Não — falei com veemência para Deik, o mais encorpado dos irmãos. — Os armários
são armadilhas, com certeza.
Examinei
centímetro a centímetro as paredes do recinto e percebi que era possível que
houvesse detonadores somente nas janelas e portas externas da casa. Um corredor
dividia a habitação em quartos e saletas. Sem sinal de fios ou portas armadas
com explosivos.
—
Está tudo em ordem, chefe — afirmei, cruzando a entrada, em que os pedaços da
porta dependurados pelos caixilhos haviam sido arrancados por Alex e atirados
para longe, fora da casa.
—
Vamos passar a noite na cabana. Temos armas e somos organizados. Faremos três
turnos na sala, de quatro horas cada. Eu começarei com o primeiro. Os gêmeos se
revezarão no segundo e terceiro. Amanhã, mudarei de vigias, caso continuemos
aqui.
Com
a noite, vieram saqueadores. Em quatro levas. Leslie estava vigiando, quando um
tiro soou à distância. O chefe deixara um alarme da época de antes da Guerra
com cada um de seus parceiros e eu acordei com uma vibração forte no bolso da
calça. Dormia sozinho, em um dos quartos. Pulei da cama e me encontrei com os
outros, nos quartos.
Leslie
mirava com a minimetralhadora o mato defronte à casa. Cheguei à sala da casa,
onde ele montava guarda, no momento em que o veterano disparava uma rajada de
três balas. Alguém gritou, o som abafado. Um ruído de riscar alto, denunciou o
próximo ataque. A dinamite caiu no exterior, a dois metros da casa. Uma flecha,
foi o que meu corpo se tornou. Saltei, rolei no chão e apanhei o aglomerado de
bananas de dinamite. Atirei-as e voltei para a segurança da sala. Uma explosão
colossal e uma bola de fogo vieram do lugar que haviam atirado a dinamite.
Gritos
se ouviram. Leslie fez sinal aos outros para saírem pelas janelas e explorassem
o terreno. Os gêmeos mergulharam em um salto pela janela do primeiro quarto, à
direita de quem se dirigia da sala para a traseira da casa. Eu saí por outro
quarto e os demais nos seguiram.
A
noite estava escura e uma Lua minguante se escondia entre nuvens esfarrapadas
de Inverno. Corri, ladeado pelos gêmeos. Saquei uma pistola que usara nos
combates nas ruas de Legalis, cidade pequena a cinco quilômetros de onde
estávamos. Trazia comigo sempre a pistola e munição para matar dez dúzias de
combatentes. Mas esperava serem desnecessárias. Tinha as pernas, os pés, as
mãos, os braços e a cabeça para servirem de armas.
Vera
e Anita, eu vira quando saíam pela janela do quarto dos fundos, elas foram para
o outro lado da casa, armadas com fuzis automáticos. Deixei de me preocupar com
elas. No caminho em que seguimos, havia corpos de dez homens, despedaçados pela
dinamite. Chegamos a uma clareira, em dez minutos de corrida acelerada. Vinte a
trinta homens estavam ao redor de uma fogueira. Abaixamo-nos atrás de uma
fileira de arbustos e esperamos.
Eles
estavam bem armados, tinham o uniforme das forças de ocupação. Azulados e
brancos. Isso me lembrava... a Guerra de Secessão? Nesse caso, quem levaria a
melhor, nós ou os invasores? Poderíamos dar cabo daquele grupo, mas eu temia
que o barulho atraísse outras tropas inimigas. Fiz movimentos de mímica para os
gêmeos e indiquei que os reproduzissem para Alex, meio afastado de Deik e
Semian. Em seguida, quando estávamos prontos, cochichei no ouvido de um dos
irmãos que procurasse as mulheres e falasse a elas que atacassem, com o barulho
de um tiro de minha arma. E que voltasse, depois que encontrasse Vera e Anita.
Quando
ele saiu, aguardei, um joelho sobre a terra dura. O líder dos inimigos
levantou. Foi até a lareira e aqueceu-se. Virou-se e começou a falar em voz
alta:
—
Em dez minutos, atacaremos. Quero a cabana em condições para uma revista minha
em meio dia. Nada de sujeira, poeira, teias de aranha ou qualquer outro indício
de que tenha sido usada por vagabundos deste lado do rio. Entenderam? Agora
ouçam, os homens que estão na cabana devem ser mortos. Não quero sinal deles,
nada! Eles lutaram contra nossas forças, deste lado do rio, e correram de nós!
Correram como coelhos — o líder uniu as mãos dobradas e deu pulinhos ridículos
ao redor da fogueira.
Os
homens riram, bem na hora em que Semian voltava. Ele fez sinal de “okay” e eu
apontei a pistola para o líder dos camisas azuis. Com o tiro, ele caiu no fogo.
Levantou-se a seguir, em chamas, enquanto eu quebrava o pescoço do soldado
próximo aos arbustos em que eu tinha me ocultado. Alex enterrou sua faca nas
costas de outro e o arrastou, usando-o como proteção. Tiros se seguiram. Alguns
eram das nossas mulheres, outros dos gêmeos, mas eu matava sempre quebrando o
pescoço dos inimigos. Era o modo mais rápido e silencioso que eu conhecia,
embora silêncio fosse no momento um dos menores problemas.
Matamos,
matamos, e, quando tínhamos todos em nossas miras, tendo as duas mulheres
entrado na clareira, do outro lado de onde tínhamos vindo, tivemos de completar
o serviço. Três soldados sacaram seus revólveres dos cinturões e atiraram.
Erraram, porém. Gritei “Atirem!”, com toda a força dos pulmões. Com golpes
mortais na têmpora, na nuca, no pomo-de-adão, fui pondo por terra todo o grupo
de inimigos. Alex usava sua “Smith Weston” calibre .45 e os gêmeos, pistolas
“Sig Sauer” 9 mm. Os fuzis acabaram com a festa, por fim. Vera era boa de mira,
mas Anita revelou-se uma atiradora de elite. Dez homens foram derrubados, com
as rajadas que elas dispararam.
Vi
a forma carbonizada que fora o tenente daquele grupo e me dei conta que
estávamos atirando em cadáveres, a partir de certo momento. Gritei:
—
Cessar fogo! Cessar fogo!
O
silêncio de um lago sem vida tomou conta da mata.
Um
silêncio ouvido nos cemitérios e nos necrotérios.
Fui
até junto do corpo fumegante do tenente. Fechei os olhos e os abri. Eu o tinha morto,
portanto era minha obrigação que o enterrasse. Duas horas se passaram e tínhamos
enterrado todos os soldados azuis e brancos. Voltamos a passos curtos para a
cabana. Leslie estava ausente, pelo silêncio que tomara conta do lugar.
Entrei
primeiro e abaixei-me, por reflexo. Fiquei surdo por um minuto, com o estrondo
da espingarda de dois canos. Lancei-a longe e furei os olhos de meu agressor.
Era um sujeito troncudo, mais largo que Alex e tão alto quanto. Mas urrava,
dizendo que não enxergava. Tateava e conseguiu pôr as mãos em meu pescoço. Com
um chute nos testículos, o pus de joelhos.
—
Onde está o nosso chefe, imbecil? — ele respondeu que o procurassem nos fundos,
mas que lhe dessem algo para os olhos.
Na
traseira da casa, havia um corpo. Os olhos haviam sido arrancados, a face
esfolada, mas o corpo era de Leslie. Estava no chão, amarrado a quatro estacas,
os braços e pernas esticados. Anita, assim que veio, tive de segurá-la.
—
Ele está morto, querida. Não posso fazer nada.
—
Me deixe! Me deixe a sós com o cretino!
—
Isso é crime de guerra, Anita, nós cuidaremos disso — falei em voz baixa, e a
abracei.
A
execução do miserável foi feita na frente da cabana. Alex quebrou seus braços e
pernas. Depois, o executamos, com quatro tiros, um para cada homem. Anita
chorava e ajoelhou-se.
Sentei-me
ao seu lado, colocando sua cabeça em meu peito. Acariciei-a e cantei “hai-kais”
de histórias de luta do Japão feudal para ela. Ela agarrou-se ao meu uniforme e
falava baixinho “Quero morrer... leve-me para o Paraíso, onde Leslie agora se
encontra...”
Foi
assim a noite inteira. Lágrimas, desespero. Os outros homens e Vera cavaram uma
sepultura para Leslie descansar. Quando Anita dormiu em meu colo, carreguei-a
para seu quarto. Fechei a porta e disse para os outros:
—
Deixem-na dormir. Vamos ao túmulo de Leslie.
Dei
com um amontoado de pedras, sobre a sepultura. Apanhei uma pedra de uns trinta
quilos e a trouxe, arrastando-a como se pesasse um grama. Levantei-a nos ombros
e a depositei no topo da pilha. Fiquei olhando por um tempo a sepultura e
fechei os olhos. Entoei cânticos budistas, xintoístas e taoístas. Era o máximo
que podia fazer por um bom amigo morto de forma tão dolorosa.
No
dia seguinte, decidimos sair da zona da invasão. Passamos por cinco cidades,
onde nos abastecemos. Sem sinal dos azuis e brancos.
“E
assim fomos, de cidade em cidade, travando combates esporádicos, sempre
avançando rumo ao Sul. Rumo a terras mais quentes. Onde a Guerra ainda não
havia chegado. Fizemos amigos leais e valorosos. Somos gratos a quem nos deixa
viver. Assim como quem diz, “É desse jeito, garoto, é desse jeito que você
conquista amigos e aliados. Isso, é assim mesmo”. E, cruzando o Grande Canal,
que divide o Mundo em Norte e Sul, chegamos ao próximo continente. Onde as
flores dão uma seiva revigorante e as árvores crescem livres como os homens.
Onde não há sofrimento. Onde está a fonte de nossas emoções cristalinas”.
*Sobre Roberto Fiori:
Escritor de Literatura Fantástica. Natural de São Paulo, reside atualmente em Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo. Graduou-se na FATEC – SP e trabalhou por anos como free-lancer em Informática. Estudou pintura a óleo. Hoje, dedica-se somente à literatura, tendo como hobby sua guitarra elétrica. Estudou literatura com o escritor, poeta, cineasta e pintor André Carneiro, na Oficina da Palavra, em São Paulo. Mas Roberto não é somente aficionado por Ficção Científica, Fantasia e Horror. Admira toda forma de arte, arte que, segundo o escritor, quando realizada com bom gosto e técnica apurada, torna-se uma manifestação do espírito elevada e extremamente valiosa.
Sobre o livro Cedrik - Espada & Sangue:
“Em uma época perdida no Tempo,
onde a Escuridão ameaçava todos,
surgiu um líder.
Destruição, morte, tudo conspirava contra.
Mas era um Homem de extremos, audacioso.
Era um Homem sem medo”.
Dos Relatos e das Crônicas da Velha Terra.
Em sua obra “Cedrik – Espada & Sangue”, o escritor Roberto Fiori coloca sua imaginação e força de vontade à prova, para escrever seu primeiro romance. Um livro de Fantasia Heroica, no gênero Espada & Feitiçaria, em que, em uma realidade paralela, a Terra da Idade do Ferro torna-se campo de lutas, bravura, magia e paixão.
Cedrik é um Guerreiro capaz de levantar 75 kg em cada braço e, ao mesmo tempo, de escalar uma parede vertical de mais de 20 metros de altura facilmente. Em meio a ameaças poderosas, parte para o Leste, em missão de vingança. Acompanham-no a bela princesa Vivian, vinda do Extremo Leste, e o fiel amigo Sandial, o Ancião, grande arqueiro e amigo a toda prova.
Os amigos enfrentam demônios, monstros, piratas e bandidos sanguinários. Usam de magia para se tornarem fisicamente invencíveis. Combatem demônios vindos do Inferno, no Grande Mar. Vivian é guardiã e protetora do Necrofilium, livro que contém maldições, feitiços e encantamentos em suas páginas.
A intenção do autor é continuar por anos as aventuras de Cedrik, escrevendo sobre todo um Universo Fantástico, em que bárbaros e guerreiros travam lutas ferozes e feitiçaria não é uma questão somente de “se acreditar” em seu poder, mas de realmente utilizá-lo para a batalha, como uma arma.
A obra pode ser adquirida com o autor, pelo e-mail spbras2000@gmail.com, no site da Editora Livros Ilimitados, em livrarias virtuais e no formato de e-book, na Amazon. Os links para acessar o livro são:
1. Americanas.com:
2. Submarino.com:
3. Amazon.com:
4. Site da Editora Livros Ilimitados:
https://www.livrosilimitados.com/product-page/cedrik-espada-e-sangue
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