Carina Roma - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.
Carina Roma Saraiva de Jesus é natural de Araraquara, interior do estado
de São Paulo.
É casada há mais de vinte anos e tem três filhos, dois deles biológicos
que hoje são adolescentes - Artur e Henrique - e uma do coração, na
verdade sua irmã Natália que tem Síndrome de Down, mas que é considerada como
filha querida desde que passou aos seus cuidados.
É psicóloga, neuropsicóloga e especialista em Dependências Tecnológicas
(CRP 06/87437).
Atua há quase 20 anos na área da Psicologia Clínica como psicoterapeuta
de adolescentes, adultos e idosos e como orientadora de pais e educadores. Sua
experiência soma mais de 10 mil horas de atendimento clínico para clientes de
12 países. Baseada na Teoria Humanista, sua abordagem de trabalho é a Centrada
na Pessoa (ACP) e ajuda seus clientes a compreenderem seus processos
comunicativos e de escolha, de construção de suas crenças e de
responsabilização pelo seu bem-estar e equilíbrio.
Seu principal foco de trabalho é ajudar a melhorar a saúde mental e
emocional das pessoas nessa Era Digital. Acredita que somente através do
autoconhecimento e do fortalecimento dos principais vínculos, por meio de uma
comunicação clara, assertiva e segura, é possível se manter consciente e
saudável para o desempenho de vários papéis em diferentes contextos, analógicos
e digitais, sem se perder de quem se é de fato.
Também conta com mais de uma década de experiência em RH, tendo
trabalhado em grandes empresas nas atividades de Recrutamento e Seleção,
Treinamento e Desenvolvimento, além da área de Acompanhamento Comportamental
dos funcionários. Treinou, até hoje, mais de 5 mil pessoas oriundas de
empresas, escolas e obras sociais, em cursos diversos nas áreas de “Modulação
do Comportamento e das Emoções”, “Comunicação em Público”, “Fala Assertiva” e
“Treino Assertivo para Pais e Educadores”.
Como escritora, tem um livro técnico recentemente lançado - "Atitude Positiva - Por que e como ela pode determinar seus resultados", escrito em parceria com o amigo e empresário Paulo Corsi, e dois romances escritos, dos quais um deles venceu um concurso literário nacional e foi publicado em 2019 - "O menino sem chapéu". Seu mais sincero desejo é que suas histórias possam penetrar suavemente nas mentes e nos corações de seus leitores e guiá-los a profundas reflexões, a importantes tomadas de decisões, a questionamentos saudáveis e oportunos e a mudanças de rota, quando necessário.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre os livros "Atitude
positiva" e "O menino sem chapéu". O que motivou a escrevê-los?
O que é ter atitude positiva? Como desenvolvê-la?
Agimos, na maior parte das vezes, de forma automática e, por isso mesmo, nem
sabemos identificar nossa tendência: se temos inclinação a mais atitudes
positivas ou negativas. Precisamos avaliar como estão nossos recursos de
enfrentamento, ou seja, nossos esforços ou estratégias para confrontar o que
nos acontece na vida.
Como analisa a questão da leitura no país?
Infelizmente, percebo que o hábito da leitura está caindo dia a dia em nosso país. Como neuropsicóloga, sempre indico o exercício da leitura como uma das formas mais eficazes de se manter o bom funcionamento cognitivo, mas não qualquer forma de leitura (como as que mais fazemos hoje em dia em frente às telas, superficiais e não lineares), mas sim as leituras profundas, que geram a ancoragem da memória e o aprendizado profundo. Também como especialista na área de Dependências Tecnológicas, cada vez mais percebo que uma das principais habilidades que o cérebro de quem abusa da tecnologia está perdendo é a capacidade de ler, de focar, de se concentrar, de viver o momento presente. As áreas do cérebro acessadas pela leitura profunda e pelo escaneamento de leitura superficial são diferentes. Enquanto as primeiras promovem bem-estar e aumentam nossas reservas cognitivas, promovendo a autorregulação mental, as últimas aumentam a sobrecarga mental com a quantidade absurda de informação (e desinformação). Esses são importantes pontos de atenção, que devem ser levados em conta por todos: pessoas que liam muito e hoje já não conseguem mais, pessoas que tiveram muito pouco o prazer de experimentar uma leitura profunda antes de se voltar para o uso abusivo de telas, e principalmente pais e educadores de crianças e adolescentes que, se não souberem ser exemplo e incentivar, seus filhos nunca saberão o que é se entregar a uma deliciosa leitura que faz bem à mente e às emoções. Se soubermos dosar a tecnologia em nossas vidas, teremos tempo para ler e continuar a aprimorar nossos cérebros e, aí sim, conseguiremos usufruir o melhor da era digital, sem perder funções cognitivas elementares.
O que tem lido ultimamente?
Mais informações:
www.carinaroma.com.br
@carinaroma.psi (redes sociais)
CIDA SIMKA
É licenciada em
Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre
outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de
escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da
biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora
Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021) e Exercícios de
bondade (Editora Ciência Moderna, 2023). Colunista da revista Conexão
Literatura.
SÉRGIO SIMKA
É professor
universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados
nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e
infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela
editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente
trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz
de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro se denomina
Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023).
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