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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

ENTREVISTA COM ESCRITOR: Bettina Stingelin e o livro A coruja preta, por Cida Simka e Sérgio Simka

Bettina Stingelin - Foto divulgação

Fale-nos sobre você.

Sou nascida em Blumenau, Santa Catarina, graduada em História e escritora há quase vinte anos. Comecei escrevendo livros de História Regional, depois escrevi alguns infantis e em 2020 lancei o meu primeiro livro de suspense intitulado Treze Bonecas, que chegou a ser semifinalista do Prêmio da Aberst (Associação Brasileira dos Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror).  A partir de então comecei a me dedicar ao meu segundo livro, A Coruja Preta, um romance policial inspirado nas histórias da Agatha Christie; e também tive um conto publicado na Revista Mystério Retrô X, intitulado A Casa do Escorpião. 

ENTREVISTA:

O que motivou a escrever o livro "A coruja preta"?

O livro A Coruja Preta tem uma história interessante. Na época eu estava fazendo algumas sessões de Apometria e depois de uma delas o terapeuta me pediu para que fosse até uma pequena praia chamada Cabeçudas (fica ao lado de Balneário Camboriú- SC, onde resido), caminhasse até uma determinada pedra e quando estivesse no topo dela, olhasse para trás. Eu, naturalmente curiosa, fiz o que ele me pediu. Quando olhei para trás, para a minha surpresa, vi o chalé Erica, um chalé suíço que fora construído pelo meu avô na década de 40 e levava este nome em homenagem à minha avó. Fazia muito tempo que eu não pensava nesta casa, pois quando ela foi vendida eu era apenas uma criança. A partir daquele momento sabia que precisava escrever uma história ambientada no chalé Erica. Então escrevi as primeiras páginas e entrei em contato com o Tito Prates, escritor e biógrafo da Agatha Christie, e pedi para que ele fosse o meu mentor durante a escrita do livro. Ele aceitou e uma vez por semana eu enviava o que tinha escrito pra ele e ele me dava o seu olhar crítico, me cutucava, me deixava encurralada mesmo, para que eu desenvolvesse o melhor que podia. Escrevi a história em três meses, e fiquei muito feliz com o resultado. É uma história envolvente, com os ingredientes essenciais de um Cozy Mystery: um casa, um grupo de pessoas, um assassinato, um detetive e um assassino.

Como foi a receptividade do seu outro livro (Treze bonecas)?

Fiquei muito feliz com a receptividade do Treze Bonecas. Além de ter sido semifinalista do Prêmio Aberst, o que por si só já foi uma surpresa, me possibilitou a entrada como sócia na Aberst e o contato com muitos escritores incríveis. Sinto-me feliz e inspirada. Foi uma longa jornada do Treze Bonecas até o livro A Coruja Preta, um caminho de amadurecimento, aprendizado e vontade de melhorar sempre.  

Uma pergunta que não fizemos e que gostaria de responder.

Já iniciei o meu próximo livro, um romance policial com título provisório de O Falcão Moribundo. Pretendo terminá-lo ainda no primeiro semestre de 2023. Também terei mais um conto publicado na Revista Mystério Retrô, na edição de maio deste ano, chamado O Espaço como Túmulo. 

Link para o livro:

https://www.editoraviseu.com.br/a-coruja-preta-prod.html

Link para a outra entrevista com a autora:

http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2020/10/bettina-stingelin-e-o-livro-treze.html 

Link para a entrevista com o escritor Tito Prates:

http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2020/01/tito-prates-o-livro-museu-do-crime-e.html 



CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021) e O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). Colunista da revista Conexão Literatura. 

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro juvenil se denomina O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). 

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