Estudou Fotografia de Cinema na Academia Internacional de Cinema e Tv, passando a atuar também nesta área. É membro da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba Grande, atuando também como Pesquisador da Biografia de Neusinha Brizola.
Participou de exposições e mostras no Brasil e na Europa, entre elas na Associação lnternazional Mandala Cultural, em Milão, e no Castelo Douglas Scotti, em Fombio, pelo Movimento Internacional de Arte Contemporânea Emotions of the World - quando aprofundou seu contato com as mais importantes obras de arte da Renascença.
Em 2010 iniciou a pesquisa e escrita do livro Eu, Apócrifo percorrendo mais de quinze países durante o processo. Atualmente, finaliza a escrita de sua sequência.
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
Allan Vitor de Andrade: Eu escrevo desde muito novo, contudo precisei do tempo para ter condições técnicas e vontade real para publicar. Meus escritos ficavam guardados. Aos dezesseis anos comecei a colaborar para o jornal de bairro da Ilha do Governador, onde eu morava, no Rio de Janeiro e assim comecei a ver a escrita como uma atividade que me dava prazer de realizar.
Conexão Literatura: Você é autor do livro "Eu, apócrifo”. Poderia comentar?
Allan Vitor de Andrade: “Eu, Apócrifo” é um livro lançado pela Editora Ases da Literatura e que tem perspectiva de se tornar trilogia. Em linhas gerais, apresenta três personagens – Leonardo, Maria e Pedro -, que investem esforço coletivo para a produção de um livro a seis mãos. Durante o processo, envolvem-se em uma rede de conspiração de natureza religiosa, quando descobrem-se ateus após observarem passagens da história, monumentos e pinturas do Renascimento Italiano. Uma sequência numérica de expressivo valor histórico denuncia, tanto em uma das mais famosas pinturas do mundo, quanto em um monumento, o que para muitos pode soar como heresia... Ou tão somente o despertar que destrói a doce ilusão onde a humanidade é mantida aprisionada.
Conexão Literatura: Como é o seu processo de criação? Quais são as suas inspirações?
Allan Vitor de Andrade: Não tenho um processo de criação específico. Acredito que cada trabalho demanda um processo novo, e o desafio do escritor é justamente lidar com esse desconhecido, que faz parte da vida de todos... escritores ou não. Tenho muitas inspirações de diversas épocas e áreas, embora estilisticamente inalcançáveis e completamente diferentes de mim, como Dante Alighieri, Luís de Camões, George Orwell, Dom Pedro II, entre outros.
Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do seu livro especialmente para os nossos leitores?
Allan Vitor de Andrade: “É imprescindível observar a importância de acompanhar o desenvolvimento da história desde o seu início, ou criação, e dar um passo atrás do outro, uma vez que a compreensão exercida no presente é formada no exercício do presente, no passado. Tudo tem o seu tempo para acontecer — tanto no seu relógio, quanto no relógio que te deram. Você é um dos que seguem na direção contrária, em busca de uma condição plena de conhecimento divino e obediência à palavra, sem perceber que o momento de se tornar pleno e absoluto é o momento de se tornar nada.”
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?
Allan Vitor de Andrade: O livro pode ser comprado nas Lojas Americanas, Amazon, Buscapé, entre outras, assim como no site da Editora Ases da Literatura: https://www.asesdaliteratura.pt/. Quem quiser saber mais sobre o trabalho e nos conhecer melhor, teremos muita satisfação em recebê-lo em nosso Instagram @eu_apocrifo
Conexão Literatura: Quais dicas daria para os autores em início de carreira?
Allan Vitor de Andrade: Persistência... Não há nada mais importante do que calma para superar os desafios, medos e inseguranças. Acredito que seja um processo eterno, que nós apenas começamos, mas não sabemos quando irá terminar.
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
Allan Vitor de Andrade: Sim... Mas, por enquanto, ainda é cedo para falar. O tempo agora pede calma para trabalhar nesse projeto que acaba de nascer.
Perguntas rápidas:
Um livro: 1984, de George Orwell.
Um ator ou atriz: Gloria Pires.
Um filme: Há vários, mas “O Preço do Amanhã” tem o gosto especial de verdade.
Um hobby: Fotografar.
Um dia especial: o de hoje, sempre.
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
Allan Vitor de Andrade: Gostaria de agradecer à Editora Ases da Literatura por ter acreditado no potencial do meu trabalho e aos amigos que me incentivaram durante todo o meu processo.
“O Deus cristão é uma grande metáfora estendida no céu, que conforta, guia e supre as carências humanas (de quem as tem). Para aqueles que não as possuem, ele volta a ser apenas uma singela metáfora… E não deixa de ser belo por isso. Os cristãos, por sua vez, ainda usam o fogo para honrar o Deus aos quais servem, e isso já não tem ligação direta com Deus, mas sim com o que eles aprendem nas igrejas.”
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