Aristides Corbellini - Foto divulgação |
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
Aristides Corbellini: Este livro começou a ser concebido num fim de semana que meu filho João Felipe e eu passamos juntos na minha casa em Angra, em agosto de 2014, durante uma de nossas caminhadas matinais. Desde o primeiro momento seria um romance histórico, e fiquei impressionado com as ideias que iam surgindo, misturando a realidade histórica com a criatividade do João Felipe.
O próprio local em que nos encontrávamos proporcionava várias ideias, uma vez que, após a lei Feijó de 1831, foi para a região de Angra dos Reis que se dirigiu o contrabando de escravos.
Aos poucos o livro foi tomando corpo e tivemos muitas, longas e prazerosas conversas sobre o projeto, durante outras tantas caminhadas. Os personagens iam aparecendo, e João Felipe ia colocando-os no contexto do romance.
Naquela época, ele cursava História, na PUC do Rio de Janeiro, e essa foi a prioridade absoluta por algum tempo, mas as conversas sobre História e sobre o romance continuavam e assim o roteiro foi se desenvolvendo.
Infelizmente, o súbito falecimento do João Felipe deixou o romance inacabado. Em homenagem a sua memória, resolvi levar adiante a empreitada e concluir o livro.
Conexão Literatura: Como é o seu processo de criação? Quais são as suas inspirações?
Aristides Corbellini: No romance histórico, começo pela escaleta (sinopse), pesquiso os períodos históricos envolvidos e, a seguir, insiro os personagens e procuro retratar os fatos históricos através das suas falas.
Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do seu livro especialmente para os nossos leitores?
Aristides Corbellini: O capítulo 13: Augusto na Guerra do Paraguai.
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?
Aristides Corbellini: amazon.com.br; loja.editoraalbatroz.com.br; Livraria da Travessa.
Conexão Literatura: Quais dicas daria para os autores em início de carreira?
Aristides Corbellini: Escrever é muito prazeroso, não tenham pressa e pesquisem muito, mesmo para romances de ficção. Não cometam erros do tipo de hospedar um personagem no Hotel Copacabana Palace em Brasília.
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
Aristides Corbellini: Sim, está sendo publicado, “Memórias de Antonio Torelly, Conde de Bergamo”. Trata-se de um romance onde o protagonista, o Conde, relata estórias de uma vida passada em tempos históricos distintos, contadas de forma leve e bem-humorada, descrevendo não apenas situações divertidas, mas também um mundo em constante mutação, entre a metade do século passado e os tempos atuais, com algumas paradas na corte de Luís XV. As aventuras se sucedem freneticamente, ambientadas em países dos cinco continentes, pulando de Montecarlo ao Tahiti, da Sicília a Tehran, do Perú à União Soviética. É um ritmo aparentemente caótico, mas a alternância do tempo e dos lugares passam a ser aliados e se integram criando sentido em algo que não foi feito para ter sentido algum: o amor, em sua versão mais pura, e a própria vida, em seu aspecto mais humano.
Estou escrevendo “Augusto Líbero – Parte II, a luta continua” que, como diz o próprio título. É a continuação do primeiro livro.
Perguntas rápidas:
Um
livro: “Queda de gigantes” de Ken Follet.
Um
ator ou atriz: Clint Eastwood.
Um filme: “The good, the bad and the ugly” de Sergio
Leone. O
título em português é: Três homens em conflito.
Um
hobby: Golfe.
Um dia especial: Um dia em Paris ou Veneza com minha mulher Giselle.
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