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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Entrevista com Alex Bitten, autor do livro "A casa do capitão"


Alex Bitten
é autor romances envolventes e com personagens marcantes. Suas obras caracterizam-se pela riqueza de detalhes e tramas bem elaboradas, um trabalho realizado através de pesquisa e obsessão pela qualidade do texto. 

Possui 6 romances publicados ao longo de 20 anos como autor independente e está lançando “A Casa do Capitão”, seu primeiro romance junto a uma editora tradicional, a Coerência.  

Seu objetivo é transportar o leitor para dentro da história, proporcionando conhecimento e entretenimento de alto nível. 

ENTREVISTA: 

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário? 

Alex Bitten: A vontade de escrever surgiu ainda na adolescência, quando comecei a criar personagens vivendo histórias que não estavam em livros que havia lido. Ela cresceu com o passar dos anos, até que em 1998, depois de não conseguir tirá-las da minha mente, iniciei meu primeiro romance, que foi publicado em 2001. O Romance “O Espírito da Noite”, ambientado na época da Independência do Brasil, teve ótima aceitação e serviu de combustível para prosseguir. E não parei nem pretendo parar. 

Conexão Literatura: Você é autor do livro "A casa do capitão". Poderia comentar? 

Alex Bitten: As premissas do livro eram desafiadoras. Queria criar minha primeira protagonista, algo que ainda não havia feito. Além disso, após uma visita num asilo, pensei em escrever um livro onde a personagem descobre a existência de uma vida passada. Mas não queria escrever mais um romance sobre reencarnação, queria fugir do lugar comum. 

A vida de Caroline era perfeita: no auge de sua brilhante carreira, estava noiva de um ótimo pretendente. Tudo acaba quando se vê traída por seu grande amor e sua melhor amiga. Agora, só consegue pensar em fugir dessa triste realidade, e uma proposta de emprego em outra cidade parece ser sua salvação.

Decidida a abandonar o passado e começar uma nova vida, a médica se muda e começa a trabalhar no renomado Centro Médico Souto Lima, local para tratamento de idosos e pacientes singulares. Lá, ela rapidamente se vê envolvida com interessantes figuras, como Helena Cortês, uma professora de filosofia capaz de fazê-la contestar suas convicções. Aos poucos, vai percebendo que o centro médico mantém encobertos fatos envolvendo a guerra que terminou décadas atrás.

Enquanto busca informações sobre o enigmático paciente do quarto 206, ela percebe que a doutora Laura, fundadora e proprietária do local, pode estar envolvida em terríveis segredos.

Apenas em sua nova casa, a residência de um casal que teve seu amor interrompido pela guerra, a médica encontra paz, mesmo que ninguém consiga explicar os estranhos eventos que acontecem lá, nem mesmo Benjamin, o homem com passado trágico que ganha cada vez mais espaço em seu coração. Ao perceber que sua presença está ligada a um mistério e que forças poderosas desejam mantê-lo enterrado, Caroline decide participar de um jogo mortal, arriscando-se para descobrir a verdade. Porém, sua descoberta mudará sua vida para sempre. 

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro? 

Alex Bitten: ”A Casa do Capitão” levou 2 anos para ser concluído. Durante esse período pesquisei sobre vários assuntos, desde procedimentos médicos, rotinas em asilos, passando por filósofos e é claro, sobre a criação de uma personagem feminina com uma alma autêntica. Acredito ter conseguido fazer Caroline evoluir com ser humano, enfrentando seus medos e vencendo seus desafios. Foi um livro muito gratificante. 

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?   

Alex Bitten: Gosto de utilizar cartas em meus livros, acredito no poder de comunicação que elas possuem. E uma das cartas escritas por um paciente terminal para Caroline me emociona sempre que leio. 

Minha amiga Caroline. Prefiro chamá-la de amiga à doutora.  

Quando estiver lendo estas palavras, não estarei mais neste mundo. Mas não se preocupe comigo, porque, há muito tempoparei de me preocupar com meu destino.  

Como diria Júlio César, na batalha de Zela: Veni, Vidi, Vici. Não escolhi minhas batalhas, mas lutei todas com fúria e inteligência. A maioria delas venci, e, para mim, isso é o que importa. 

Agora é tempo de continuar minha jornada. Minha mente está mais afiada do que a katana, de samurai, mas meu corpo se deteriora a cada minuto.  

O destino é inevitável. 

Eu lhe darei um presente e uma batalha. 

Deixo a você o meu acervo. Esse é o seu presente. A doutora Laura tem outros planos para ele, por isso, quando lhe der a notícia, é claro que vai discordar, mas quero que a convença a ficar com eles. Esta é a sua batalha, o seu desafio, e se tornará mais forte se vencê-la.  

Não os doe, não os venda e, sobretudo, trate-os com carinho. Leia-os, e alguns autores se tornarão caros para você. Somente quando encontrar alguém que os trate melhor do que você, faça o que estou fazendo agora. 

E nunca se esqueça: o conhecimento liberta. 

Não vou dar nenhum conselho politicamente correto, há vários deles ao alcance dos seus olhos, e sempre acreditei que clichês foram feitos para idiotas. 

Mas gostaria de deixar uma reflexão. 

Nós somos navios, e navios não foram feitos para ficar na segurança de um porto, mas para cruzar mares bravios, conhecer lugares inacreditáveis e participar de grandes batalhas. Não há nenhum problema em sofrer avarias durante a jornada. Prefiro um navio cheio de cicatrizes a um que nunca levantou âncora. 

Afaste-se de pessoas que não navegam pelos mares da vida, ou que navegam apenas em rios estreitos e águas tranquilas. Não aceite seus medos ou suas desculpas, porque, se os aceitar, condenará seu navio ao mar dos sargaços, e lá ele ficará preso para sempre.  

Quando o fim estiver próximo, e o seu navio estiver naufragando, aceite com resignação, tenha orgulho de sua história e repouse no fundo do mar como os lendários e audaciosos navegadores. Compreenda que a jornada da vida é o caminho que percorremos e nunca o seu destino, porque esse é apenas uma miragem no deserto que é nossa existência. 

Eu lhe desejo uma vida longa e uma morte rápida.  

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Alex Bitten: No meu site www.alexbitten.com.br o leitor encontrará muitas informações sobre os meus romances, curiosidades, opiniões dos leitores e links para os locais de compras. Alguns preferem adquirir comigo, porque gostam de recebê-los autografados. 

Meus livros são comercializados em formato impresso nas grandes lojas da web (Americanas, Submarino, Shoptime, Submarino. Na Amazon é possível adquiri-los também em formato digital.   

Todas as novidades sobre meus novos projetos estão no meu Instagram @escritoralexbitten 

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Alex Bitten: Estou revisando meu novo romance, que deverá ser lançado no primeiro semestre de 2022.

Uma história sobre caçadores de baleias, ambientada numa armação, no litoral de Santa Catarina, no final o Império do Brasil.

Uma feiticeira revela o futuro de três meninas, e quando elas se tornam mulheres, percebem que suas previsões se iniciam a partir da chegada de uma fera do mar. 

Perguntas rápidas: 

Um livro: O Conde de Monte Cristo   

Um (a) autor (a):  Júlio Verne

Um ator ou atriz: Sean Connery

Um filme: Nada é para Sempre – Dirigido por Robert Redford

Um dia especial: O lançamento do meu primeiro romance “O Espírito da Noite.” 

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Alex Bitten: Escrevo o que sinto.

Uma angústia inexplicável, de personagens que vivem dentro de mim, implorando para contar suas vidas.

Eu continuo vendo e escrevendo. Este é o meu destino e será assim até o dia do meu último suspiro.

Escrevo para libertá-los, para que possam seguir seu destino.

Escrevo para libertar minha alma, para que eu possa seguir meu destino.

Eu sou Alex Bitten.

Eu sou um contador de histórias. 

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