Emersoon Lima - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.
Nascido na cidade de Ibiapina no Ceará e morando atualmente no Rio de janeiro, tenho 30 anos e escrevo histórias desde muito pequeno.
Cresci rodeado por livros e desde sempre aprendi a amá-los.
A paixão pela escrita nasceu através da leitura de obras de Monteiro Lobato e os clássicos da coleção Vaga-Lume.
"Revil - O jogo da morte" é o meu livro de estreia, mas tenho mais de dez histórias publicadas entre contos e antologias sempre permeando o campo do terror e do sobrenatural.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre o livro. O que o motivou a escrevê-lo?
Revil foi um dos livros mais intensos que já escrevi (ele não foi o primeiro. Tenho mais dois livros escritos e em processo de revisão). O processo de escrita durou cerca de três semanas, nas quais me mantive entregue e vivendo na alma cada experiência vivida pelos personagens.Ele conta a história de Guto, Eric e Tina.
Três adolescentes que perderam recentemente os seus pais e não conseguem lidar com a dor do luto. Em meio a isso eles descobrem uma possível maneira de trazê-los de volta. Um jogo. Sem pensar duas vezes eles aceitam e esse foi o grande erro.
Na trama, um aplicativo de celular os guia durante as missões e logo na primeira eles descobrem que precisam matar uma pessoa ou eles próprios morrerão. Forçados a matar, os três são jogados em uma trama obscura e sanguinária que vai aos poucos consumindo a sua sanidade.
Até onde eles serão capazes de ir para ter os seus pais de volta?
O que me motivou a escrever Revil foi o desejo de criar uma trama de terror core que fosse além de sustos e corpos fatiados, mas que levasse o leitor para dentro da mente do personagem. Fazendo-o viver e compreender aquele drama vivido por eles (espero ter conseguido).
Que dica pode fornecer a um escritor principiante?
Seria ler bastante e focar nos personagens.
Eles são a alma da história. O leitor precisa se importar com eles para que possa seguir acompanhando a trama.
Como analisa a questão da leitura no país?
Infelizmente o nosso país ainda lê muito pouco. Isso, creio eu, se dá devido ao pouco incentivo de leituras realmente prazerosas (prazerosas, digo, para a idade. Os clássicos são ótimos. Mas para uma criança ou adolescente pode não parecer tão atrativo) no período escolar.
Ainda assim, acredito em uma melhora significativa nos próximos tempos. Na última Bienal no Rio tivemos uma demonstração de como esse cenário está aos poucos mudando. A migração do formato para e-book e as facilidades de acesso a conteúdos de qualidade também contribuem para essa melhoria.
O que tem lido ultimamente?
Este ano resolvi focar na leitura dos clássicos. Acho muito importante e enriquecedor conhecer o trabalho de grandes mestres da nossa literatura.
Tenho lido atualmente: Machado de Assis, Clarisse Lispector, Álvares de Azevedo e José de Alencar.
Redes sociais:
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IG: @limaemersoon
CIDA SIMKA
É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021) e O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020), Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020) e O medo que nos envolve (Editora Verlidelas, 2021). Colunista da revista Conexão Literatura.
SÉRGIO SIMKA
É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro juvenil se denomina O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021).
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