Fale-nos sobre você.
Sou escritora e autora independente, escrevo desde os meus doze anos de idade e sempre fui incentivada por minha família a criar histórias. Sou formada em Letras, pós-graduada em Educação Artística (tenho mais duas formações: Música e Teologia). Casada e tenho dois filhos, a Elisa de onze anos e o Daniel de quatro anos.
Atualmente, além de escritora, trabalho com revisão de textos. Mas ainda arrumo tempo para crochetear, aprender violoncelo e cuidar da minha casa e filhos.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre seus livros.
Atualmente, publicados, são três romances: A Pousada Garden, O Resgate de Charlotte e Desventura de Anna. Todos com mulheres como protagonistas, sendo os dois primeiros retratados na década de 50 e o último no início do século XX.
Há também duas publicações de Aventura no estilo Sci-fi (com extraterrestres, tecnologias e afins) que fazem parte da saga “A Princesa de Tehinôr”, também tem como protagonista uma mulher, nessa ela narra a história.
Como é seu processo de criação?
São horas de muita pesquisa e estudo. Tenho um caderno de anotações onde faço uma síntese da história, transcrevo personagens, faço uma linha do tempo e anoto cada detalhe que penso ser importante para enriquecer a narrativa. Em algumas criações faço desenhos e mapas.
Para a saga tive que criar uma terminologia própria numa língua alienígena, me baseei em linguagem antiga, assim como cultura política e social. Foi criado um universo baseado no universo tal qual conhecemos mais elementos futurísticos, por isso pesquiso novas tecnologias e preciso inserir possibilidades diversas.
Como analisa a questão da leitura no país?
O brasileiro, em geral, ainda não adquiriu o hábito da leitura. Acredito que isso deve-se à nossa cultura, o hábito de ler é transmitido de pai para filho, por assim dizer, e por mais que professores se empenham em inserir isso na vida das crianças e adolescentes, sabe-se que, por obrigação, o gosto da leitura é abandonado.
No entanto, a pandemia trouxe para dentro das casas dos brasileiros um Universo novo, há muitos criadores de conteúdo e influencers nas redes sociais que falam sobre livros e literatura em geral. Porém, infelizmente, a literatura internacional parece ser mais valorizada, mesmo que tenhamos ótimos escritores nacionais na atualidade. Talvez falte para nós a visibilidade que os estrangeiros têm.
O que tem lido ultimamente?
Estou me deliciando com um infantil de Rick Riodan, “Percy Jackson” – o livro 1 “O Ladrão de Raios”. Intercalando com outras leituras, um que terminei há poucos dias foi “Uma Viagem Literária Entre Contos e Crônicas”, do autor Robson E. Santos da Silva (que teve o lançamento na semana passada pela editora Lux). E iniciei o “Não Demore” de Tainá Oliveira.
Quais os próximos projetos?
Há um romance que está programado para ser publicado no meio deste ano e o primeiro livro de uma outra saga que será para o ano que vem.
CIDA SIMKA
É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020) e Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020) e Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020). Colunista da revista Conexão Literatura.
SÉRGIO SIMKA
É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro infantojuvenil se denomina Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021).
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