Nascida na madrugada de 08 de dezembro de 1894, na afastada vila de Viçosa, Alentenjo, Florbela Espanca morreu na primeira hora de outra madrugada, a de 08 de dezembro de 1930, em Matosinhos, terminando no seu aniversário, uma curta vida de 36 anos. Tempo suficiente para nos deixar uma obra imortal.
Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...
Mulher de temperamentos e humores ansiosos e oscilantes. Também era um ser humano generoso, inteligente ao extremo e com sensibilidade à flor da pele, perspicaz, e uma grande sedutora – talvez, sem nem ao menos tentar; pois, embora constantemente a rondasse, a solidão nem sempre fez parte do cotidiano da poeta.
Trecho do prefácio de Ronaldo Ventura - Escritor e Dramaturgo
Título: O Legado de Florbela Espanca
Organizador: Ademir Pascale
Prefácio: Ronaldo Ventura
Coautores:
Rozz Messias - Mulher bela
Cristiane de Mesquita Alves - À Flor, a bela que espanca
Pedro Guastelli Fadini - A Moça do Bosque e Ruiva
Rosangela Mariano (Lunara) - Sangrou
Brunno Vianna de Andrade - A moça e a árvore
Vânia Pontes (Menina da luz encantada) - Caminho
Elessandra Marisa Ferrari Gazola - Minha existência
Gilda Portella - Eu e outros Eus e Feito Do Mesmo Barro
Andresa Callegari - Colcha de Retalho
Kátia Surreal - Amor de cisma - Clausura
Sônia Barreto Freire - Bela Reinvenção
Amanda Saldanha (Coração sem cercas) - Poema 1 e Poema 2
Ana Letícia - Corpos dóceis e insubmissos impulsos
Maria Eduarda Ferrari Gazola - Liberdade
Francielle Manini - Soneto de Saudade e Chegará Ele na Primavera
Sandra Silva - Tempo e Cheiro de caramelo
Nº de páginas: 56
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