RAFAEL DUARTE CAPUTO é escritor, professor licenciado em Letras e pedagogo. Seu romance de estreia "Larissa Start" foi finalista do Prêmio Kindle de Literatura. Autor de: "Carne Fraca", "Minha mãe foi tatuada errada" e "Um microconto por dia". Fundador da revista "Aspas Duplas", periódico eletrônico voltado à arte e educação. Possui, ainda, algumas participações e premiações em diversas antologias literárias. Dentre elas: Prêmio Pérolas da Literatura, Prêmio José Endoença Martins, Prêmio Poeta Adauto Borges, Prêmio São Francisco Xavier de Literatura; assim como menções especiais no Concurso Internacional de Contos Vicente Cardoso e Prêmio Literário da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais.
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
Rafael Caputo: Sempre gostei muito de escrever, mas - infelizmente - as obrigações de uma vida adulta fizeram com que o sonho de ser um escritor ficasse engavetado por 40 anos. Inevitavelmente, foi com essa idade que tive que encarar uma forte depressão e para não sucumbir, precisei me reinventar. Tudo aconteceu quando eu procurava por novos editais de concursos públicos na internet. Estava desempregado na época, buscando urgentemente uma recolocação no mercado, fosse na iniciativa privada ou no poder público. Então, me deparei com os chamados Concursos Literários e arrisquei enviar algumas das obras guardadas na gaveta. Surpreendentemente, muitos dos textos foram premiados. Aquilo foi uma injeção de ânimo. Era, justamente, o que eu precisava para recuperar a autoestima. Isso foi em 2017. Foi aí que decidi colocar em prática o que tanto sonhei: entrei para a faculdade de Letras e de lá pra cá comecei a escrever como nunca. De certo modo, a escrita me salvou, permitindo que eu exteriorizasse certos demônios internos. Foi assim que tudo começou.
Conexão Literatura: Você é autor do livro “Larissa Start”, finalista da 4ª edição do Prêmio Kindle de Literatura 2019. Poderia comentar?
Rafael Caputo: Claro! Ficar entre os cinco finalistas do Prêmio Kindle foi uma grande surpresa. Ainda mais por se tratar de meu primeiro romance. Até então eu só escrevia contos, microcontos, poesias e algumas crônicas. Escrever “Larissa Start” foi a realização de um sonho, sem dúvida. No total, foram 1.800 romances inscritos, de autores iniciantes e escritores já renomados e conhecidos. Estar entre o pequeno grupo de finalistas, portanto, foi realmente fantástico. Sem falar que conheci muita gente do meio literário e alcancei maior visibilidade para minhas obras. Como moro em Curitiba, a Amazon do Brasil pagou todas as despesas da viagem e também a hospedagem em São Paulo para garantir minha presença no dia do evento, que ocorreu em fevereiro do ano passado (2020), pouco antes da Pandemia. Conceição Evaristo e Marcho Lucchesi formaram o júri e decidiram pela obra: “Dias Vazios”, da Bárbara Nonato, que disputava a premiação pela terceira vez. Grande mérito da autora. Obtive excelentes feedbacks do trabalho que venho desenvolvendo e aprendi muito. A ferramenta KDP – Kindle Direct Publishing é uma bela alternativa para a democratização da literatura. Depois da premiação, passei a utilizá-la ainda mais.
Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir sua obra?
Rafael Caputo: “Larissa Start” é uma história contemporânea que trata de depressão e suicídio. Então, fui atrás de casos verdadeiros para uma abordagem mais realista e verossímil, mesmo se tratando de uma ficção. Além disso, como plano de fundo, temos a tecnologia e o uso de algoritmos para descobrir potenciais suicidas que buscam na internet formas de acabar com a própria vida. Esse assunto exigiu um pouco mais de pesquisa. Que, em sua grande maioria, ocorreu em sites especializados. Em relação ao tempo gasto, escrevi o início e o fim em poucos meses. Depois disso, o projeto ficou parado. Demorei quase um ano para voltar a escrevê-lo, mas quando recomecei, conclui tudo em três meses. Sendo assim, se não considerarmos esse hiato literário, foram mais ou menos uns seis meses.
Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?
Rafael Caputo: Sim. Um deles é quando o leitor descobre mais sobre a vida de Abimael, que apesar de ser um personagem secundário, possui um papel muito importante e significativo na história: “Quem visse Abimael desse jeito, todo sorridente e alegre, celebrando um ano de relacionamento, jamais suspeitaria que o jovem enfermeiro capixaba quase tinha morrido anos antes, ao tentar o suicídio. Esconder sua orientação sexual por tanto tempo o jogou num imenso abismo. Sentia-se frustrado, sem perspectiva e sem vontade alguma de continuar a viver. Filho de uma família rural no estado do Espírito Santo, o caçula dos cinco irmãos teve que aprender desde cedo a camuflar sua homossexualidade. Era como se nunca se despisse da vestimenta de helanca, usada como proteção no canavial. Seu pai jamais aceitaria e a mãe, sem instrução e submissa ao marido, sequer o apoiaria. Viu na vinda para Curitiba, uma oportunidade de se descobrir. Praticamente, nasceu de novo. Tudo aconteceu quando decidiu por um fim ao seu sofrimento diário. O que o encorajou foi o término de seu caso secreto com o jagunço da fazenda vizinha, que depois de o iludir com falsas promessas, o abandonara por uma mulher de verdade. Passional, cortou os pulsos com o mesmo facão de quinze polegadas utilizado para o corte da cana. O destino, por vezes taxado de irônico, decidiu diversificar. No dia do ocorrido, passeavam pelo local um casal de turistas vindos do sul. A mulher que o encontrara quase desfalecido conseguiu, por um milagre, estancar o sangramento. A profissão de dentista a ajudou. Todavia, não antes de se sujar inteira com o sangue do coitado. Que só viria a se lembrar dela pelos tons de vivo carmim em sua camiseta branca. Por conta disso, sem saber a origem da desconhecida, e muito menos seu nome, a chamou de Carmem. Passional e poético. A suposta Carmem foi quem o trouxe para a capital do Paraná. Ela e o marido o ajudaram com moradia e alimentação. Deram emprego e o incentivaram a estudar. Graças a eles, virou enfermeiro. E graças a ela, tempo depois, também se tornou voluntário no Centro de Valorização da Vida, o CVV; ajudando outros que, assim como ele, tinham desistido de acreditar em si mesmo.”
Conexão Literatura: Você também é autor do romance “Carne Fraca”. Fale mais sobre ele para os nossos leitores.
Rafael Caputo: “Carne Fraca” é meu segundo romance. Explora uma relação confusa (quase doentia) entre três personagens: Fábio, Manuela e Gizele. Esta última é possessiva e obcecada, faz de tudo para conseguir o que deseja, que no enredo é destruir a relação de Fábio e Manu, só para ficar com o bonitão, que – em várias ocasiões – é complacente com as investidas da consultora imobiliária e atriz de teatro amador. Manuela, por sua vez, é como a maioria das garotas: insiste em acreditar no amor, menos no amor próprio. Por conta disso, acaba sofrendo graves consequências. Principalmente, pela dificuldade que tem em lidar com seus próprios sentimentos. Parte da ambiguidade no título do livro dar-se-á por causa das inúmeras vezes em que a jovem se automutilou ou mesmo tentou acabar com a própria vida. Já Fábio é mulherengo, dissimulado e inconsequente; características que dão um toque a mais na relação já conturbada dos protagonistas. Chega ser quase um triângulo amoroso. Praticamente, a história trata dos perigos de brincarmos com os sentimentos dos outros e chama a atenção do leitor para uma grande verdade: as pessoas não são o que normalmente aparentam. Não, a maioria delas. Manu, talvez, seja a exceção. Confesso que me envolvi bastante com o desenvolvimento das personagens. Ao ponto de sentir um nó na garganta com a conclusão da obra. Foi extremamente prazeroso escrevê-la e decidir sobre as reviravoltas e o destino de cada personagem durante a trama. Ao contrário de “Larissa Start”, onde eu tinha toda a narrativa pronta na minha cabeça, “Carne Fraca” foi se desenrolando aos poucos. O desfecho, por exemplo, ainda era incerto. Tanto é que apresento ao leitor dois finais: um oficial e outro, alternativo. Gostei muito do resultado, assim pude presentear o leitor com uma experiência literária insana (risos).
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir os seus livros e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?
Rafael Caputo: Meus livros estão disponíveis na Amazon, em formato digital. Para aqueles que preferem o exemplar físico, tem a opção de adquiri-los na Uiclap. Para quem não conhece, a Uiclap é uma startup nacional que utiliza da tecnologia para a distribuição e publicação de livros sob demanda. O livro só é confeccionado após a compra, não há custos para o escritor que define ele próprio quanto quer ganhar por cada exemplar vendido. Fica a dica! Os leitores também podem me achar nas redes sociais: @rafaelcaputo.escritor
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
Rafael Caputo: Sim, com certeza. Estou reunindo uma coletânea de poesias, contos e crônicas desses últimos três anos, desde quando comecei a escrever com mais frequência. Quero reuni-los em uma única obra, uma vez que foram publicados em diversas antologias espalhadas pelo país, tudo por conta dos concursos literários dos quais participei. Tenho um livro em forma de diário já concluído chamado “Diário de um dia só”, que é praticamente uma autobiografia em forma de carta de despedida que escrevi enquanto lutava contra a depressão. Estou criando coragem para trazê-lo a público. Quem sabe? Também conclui recentemente um livro infantil intitulado “Jojoca, cara de minhoca” e estou buscando uma editora para publicá-lo. Já enviei o manuscrito para algumas, vamos ver o que acontece. Além disso, tenho dois livros em mente para desenvolver: um deles irá trazer uma espécie de serial killer e o outro uma série de mortes misteriosas. Ambos serão de investigação criminal. Quero me aventurar nesse gênero. As duas tramas já estão na minha cabeça do início ao fim; e o enredo também já se encontra bem delineado. O que facilita todo o processo de escrita. O complicado está em escolher qual deles escrevo primeiro (risos).
Perguntas rápidas:
Um livro: Atualmente, “Uma mulher no escuro”, de Raphael Montes.
Um (a) autor (a): Philip K. Dick.
Um ator ou atriz: Viola Davis, ela é sensacional.
Um filme: Bacurau.
Um dia especial: 04/05/2019, dia do lançamento do meu primeiro livro: uma história infantojuvenil intitulada “Minha mãe foi tatuada errada”. Esse dia foi incrível.
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
Rafael Caputo: “Nunca é tarde demais para ser quem você poderia ter sido”, George Eliot (ou melhor: Mary Ann Evans).
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
Rafael Caputo: Sempre gostei muito de escrever, mas - infelizmente - as obrigações de uma vida adulta fizeram com que o sonho de ser um escritor ficasse engavetado por 40 anos. Inevitavelmente, foi com essa idade que tive que encarar uma forte depressão e para não sucumbir, precisei me reinventar. Tudo aconteceu quando eu procurava por novos editais de concursos públicos na internet. Estava desempregado na época, buscando urgentemente uma recolocação no mercado, fosse na iniciativa privada ou no poder público. Então, me deparei com os chamados Concursos Literários e arrisquei enviar algumas das obras guardadas na gaveta. Surpreendentemente, muitos dos textos foram premiados. Aquilo foi uma injeção de ânimo. Era, justamente, o que eu precisava para recuperar a autoestima. Isso foi em 2017. Foi aí que decidi colocar em prática o que tanto sonhei: entrei para a faculdade de Letras e de lá pra cá comecei a escrever como nunca. De certo modo, a escrita me salvou, permitindo que eu exteriorizasse certos demônios internos. Foi assim que tudo começou.
Conexão Literatura: Você é autor do livro “Larissa Start”, finalista da 4ª edição do Prêmio Kindle de Literatura 2019. Poderia comentar?
Rafael Caputo: Claro! Ficar entre os cinco finalistas do Prêmio Kindle foi uma grande surpresa. Ainda mais por se tratar de meu primeiro romance. Até então eu só escrevia contos, microcontos, poesias e algumas crônicas. Escrever “Larissa Start” foi a realização de um sonho, sem dúvida. No total, foram 1.800 romances inscritos, de autores iniciantes e escritores já renomados e conhecidos. Estar entre o pequeno grupo de finalistas, portanto, foi realmente fantástico. Sem falar que conheci muita gente do meio literário e alcancei maior visibilidade para minhas obras. Como moro em Curitiba, a Amazon do Brasil pagou todas as despesas da viagem e também a hospedagem em São Paulo para garantir minha presença no dia do evento, que ocorreu em fevereiro do ano passado (2020), pouco antes da Pandemia. Conceição Evaristo e Marcho Lucchesi formaram o júri e decidiram pela obra: “Dias Vazios”, da Bárbara Nonato, que disputava a premiação pela terceira vez. Grande mérito da autora. Obtive excelentes feedbacks do trabalho que venho desenvolvendo e aprendi muito. A ferramenta KDP – Kindle Direct Publishing é uma bela alternativa para a democratização da literatura. Depois da premiação, passei a utilizá-la ainda mais.
Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir sua obra?
Rafael Caputo: “Larissa Start” é uma história contemporânea que trata de depressão e suicídio. Então, fui atrás de casos verdadeiros para uma abordagem mais realista e verossímil, mesmo se tratando de uma ficção. Além disso, como plano de fundo, temos a tecnologia e o uso de algoritmos para descobrir potenciais suicidas que buscam na internet formas de acabar com a própria vida. Esse assunto exigiu um pouco mais de pesquisa. Que, em sua grande maioria, ocorreu em sites especializados. Em relação ao tempo gasto, escrevi o início e o fim em poucos meses. Depois disso, o projeto ficou parado. Demorei quase um ano para voltar a escrevê-lo, mas quando recomecei, conclui tudo em três meses. Sendo assim, se não considerarmos esse hiato literário, foram mais ou menos uns seis meses.
Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?
Rafael Caputo: Sim. Um deles é quando o leitor descobre mais sobre a vida de Abimael, que apesar de ser um personagem secundário, possui um papel muito importante e significativo na história: “Quem visse Abimael desse jeito, todo sorridente e alegre, celebrando um ano de relacionamento, jamais suspeitaria que o jovem enfermeiro capixaba quase tinha morrido anos antes, ao tentar o suicídio. Esconder sua orientação sexual por tanto tempo o jogou num imenso abismo. Sentia-se frustrado, sem perspectiva e sem vontade alguma de continuar a viver. Filho de uma família rural no estado do Espírito Santo, o caçula dos cinco irmãos teve que aprender desde cedo a camuflar sua homossexualidade. Era como se nunca se despisse da vestimenta de helanca, usada como proteção no canavial. Seu pai jamais aceitaria e a mãe, sem instrução e submissa ao marido, sequer o apoiaria. Viu na vinda para Curitiba, uma oportunidade de se descobrir. Praticamente, nasceu de novo. Tudo aconteceu quando decidiu por um fim ao seu sofrimento diário. O que o encorajou foi o término de seu caso secreto com o jagunço da fazenda vizinha, que depois de o iludir com falsas promessas, o abandonara por uma mulher de verdade. Passional, cortou os pulsos com o mesmo facão de quinze polegadas utilizado para o corte da cana. O destino, por vezes taxado de irônico, decidiu diversificar. No dia do ocorrido, passeavam pelo local um casal de turistas vindos do sul. A mulher que o encontrara quase desfalecido conseguiu, por um milagre, estancar o sangramento. A profissão de dentista a ajudou. Todavia, não antes de se sujar inteira com o sangue do coitado. Que só viria a se lembrar dela pelos tons de vivo carmim em sua camiseta branca. Por conta disso, sem saber a origem da desconhecida, e muito menos seu nome, a chamou de Carmem. Passional e poético. A suposta Carmem foi quem o trouxe para a capital do Paraná. Ela e o marido o ajudaram com moradia e alimentação. Deram emprego e o incentivaram a estudar. Graças a eles, virou enfermeiro. E graças a ela, tempo depois, também se tornou voluntário no Centro de Valorização da Vida, o CVV; ajudando outros que, assim como ele, tinham desistido de acreditar em si mesmo.”
Conexão Literatura: Você também é autor do romance “Carne Fraca”. Fale mais sobre ele para os nossos leitores.
Rafael Caputo: “Carne Fraca” é meu segundo romance. Explora uma relação confusa (quase doentia) entre três personagens: Fábio, Manuela e Gizele. Esta última é possessiva e obcecada, faz de tudo para conseguir o que deseja, que no enredo é destruir a relação de Fábio e Manu, só para ficar com o bonitão, que – em várias ocasiões – é complacente com as investidas da consultora imobiliária e atriz de teatro amador. Manuela, por sua vez, é como a maioria das garotas: insiste em acreditar no amor, menos no amor próprio. Por conta disso, acaba sofrendo graves consequências. Principalmente, pela dificuldade que tem em lidar com seus próprios sentimentos. Parte da ambiguidade no título do livro dar-se-á por causa das inúmeras vezes em que a jovem se automutilou ou mesmo tentou acabar com a própria vida. Já Fábio é mulherengo, dissimulado e inconsequente; características que dão um toque a mais na relação já conturbada dos protagonistas. Chega ser quase um triângulo amoroso. Praticamente, a história trata dos perigos de brincarmos com os sentimentos dos outros e chama a atenção do leitor para uma grande verdade: as pessoas não são o que normalmente aparentam. Não, a maioria delas. Manu, talvez, seja a exceção. Confesso que me envolvi bastante com o desenvolvimento das personagens. Ao ponto de sentir um nó na garganta com a conclusão da obra. Foi extremamente prazeroso escrevê-la e decidir sobre as reviravoltas e o destino de cada personagem durante a trama. Ao contrário de “Larissa Start”, onde eu tinha toda a narrativa pronta na minha cabeça, “Carne Fraca” foi se desenrolando aos poucos. O desfecho, por exemplo, ainda era incerto. Tanto é que apresento ao leitor dois finais: um oficial e outro, alternativo. Gostei muito do resultado, assim pude presentear o leitor com uma experiência literária insana (risos).
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir os seus livros e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?
Rafael Caputo: Meus livros estão disponíveis na Amazon, em formato digital. Para aqueles que preferem o exemplar físico, tem a opção de adquiri-los na Uiclap. Para quem não conhece, a Uiclap é uma startup nacional que utiliza da tecnologia para a distribuição e publicação de livros sob demanda. O livro só é confeccionado após a compra, não há custos para o escritor que define ele próprio quanto quer ganhar por cada exemplar vendido. Fica a dica! Os leitores também podem me achar nas redes sociais: @rafaelcaputo.escritor
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
Rafael Caputo: Sim, com certeza. Estou reunindo uma coletânea de poesias, contos e crônicas desses últimos três anos, desde quando comecei a escrever com mais frequência. Quero reuni-los em uma única obra, uma vez que foram publicados em diversas antologias espalhadas pelo país, tudo por conta dos concursos literários dos quais participei. Tenho um livro em forma de diário já concluído chamado “Diário de um dia só”, que é praticamente uma autobiografia em forma de carta de despedida que escrevi enquanto lutava contra a depressão. Estou criando coragem para trazê-lo a público. Quem sabe? Também conclui recentemente um livro infantil intitulado “Jojoca, cara de minhoca” e estou buscando uma editora para publicá-lo. Já enviei o manuscrito para algumas, vamos ver o que acontece. Além disso, tenho dois livros em mente para desenvolver: um deles irá trazer uma espécie de serial killer e o outro uma série de mortes misteriosas. Ambos serão de investigação criminal. Quero me aventurar nesse gênero. As duas tramas já estão na minha cabeça do início ao fim; e o enredo também já se encontra bem delineado. O que facilita todo o processo de escrita. O complicado está em escolher qual deles escrevo primeiro (risos).
Perguntas rápidas:
Um livro: Atualmente, “Uma mulher no escuro”, de Raphael Montes.
Um (a) autor (a): Philip K. Dick.
Um ator ou atriz: Viola Davis, ela é sensacional.
Um filme: Bacurau.
Um dia especial: 04/05/2019, dia do lançamento do meu primeiro livro: uma história infantojuvenil intitulada “Minha mãe foi tatuada errada”. Esse dia foi incrível.
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
Rafael Caputo: “Nunca é tarde demais para ser quem você poderia ter sido”, George Eliot (ou melhor: Mary Ann Evans).
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