A Penalux acaba de alcançar a marca de 1.000 títulos publicados.
Fundada em 2012 pelos autores Tonho França e Wilson Gorj, a editora com foco em literatura nacional contemporânea vem se projetando progressivamente no mercado editorial. Além de publicações representativas, de autores premiados e renomados, a Penalux tem atraído a atenção por conta de sua boa atuação nos prêmios dedicados à Literatura. Com títulos inscritos nos principais concursos, a casa editorial comandada por França e Gorj tem obtido boas atuações em 2020, emplacando seus livros nos principais certames do meio literário.
Boas novas no primeiro semestre
Logo no começo do ano, a Penalux festejou a boa nova vinda de Portugal: o livro “A depressão tem sete andares e um elevador”, da paulistana Isabela Sanches, ficou entre os finalistas do Prêmio Glória de Sant’Anna 2020, afamada premiação internacional destinada a livros de poesia.
Depois, foi a vez do livro “Casa de boneca para elefantes”, coletânea poética da autora Patrícia Porto (RJ), entrar na relação dos semifinalistas do maior prêmio de Língua Portuguesa, o Oceanos, aberto a participações de editoras do Brasil, Portugal, Moçambique, Angola e de outras nações lusófonas (neste ano concorreram mais de 1872 obras, inscritas por 450 editoras, tendo participações vindas de 10 países). Vale frisar que é o terceiro ano seguido que a Penalux coloca um dos seus títulos entre os semifinalistas.
Mais prêmios
Passado o primeiro semestre, os destaques nas premiações continuaram acontecendo.
O livro “Toda a janela é um tipo de saída”, da poeta Marina Rima (SP), venceu a fase semifinal do Prêmio Guarulhos de Literatura e disputa agora entre os finalistas o prêmio de Escritor do Ano, cujo resultado deve sair em breve.
O livro “Canto escuro”, romance do escritor Daniel Barros (DF), também se destacou em 2020. Foi finalista do International Latino Book Awards, na categoria literatura ficção em língua portuguesa. Em tempo: tal feito colocou o autor em evidência, fazendo com que ele participasse em matérias de grandes veículos de comunicação, como as TV’s Record, SBT e Globo.
O livro “Apenas por nós choramos”, da autora Anna Mariano (RS), também se tornou finalista e disputa a posição de melhor Livro do Ano, categoria Poesia, no Prêmio AGES 2020.
Surpresa também no Prêmio Literário Cidade de Manaus. Sandra Godinho e Myriam Scotti (AM), autoras da Penalux, consagraram-se vencedoras com os romances “Tocaia do Norte” (Sandra), categoria nacional – obra recentemente publicada pela editora –, e “Terra úmida” (Myriam), categoria regional, romance que em breve também será publicado pela mesma casa editorial.
Enfim, 1000 títulos! E mais um prêmio!
Chegou outubro e, junto com a expectativa de mais prêmios, veio outra boa notícia: a editora alcançou a marca de mil títulos publicados.
E não parou por aí.
A Penalux conseguiu habilitar no Prêmio Biblioteca Nacional mais de 30 obras que concorrerão à fase classificatória, cujo resultado será comunicado em novembro.
Também em outubro chegou a notícia de que o livro de crônicas “Leque aberto”, da escritora Raquel Naveira (MS), foi vencedor do Prêmio Mário de Andrade pela UBE/RJ.
Mas a surpresa maior ainda estava por vir.
O mais disputado prêmio literário do país
Semana passada foi divulgada a lista dos finalistas do prêmio literário mais tradicional do país: o Jabuti.
A Penalux teve três obras entre os finalistas: duas de poesia e um romance (na categoria entretenimento). São eles: “Vida aberta: tratado poético-filosófico”, poesia, do autor Waldemar José Solha (PB); “Poemas de última geração”, do autor Samuel Marinho (MA); e o romance “Olhos bruxos”, do escritor Eliezer Moreira (RJ). É também o terceiro ano consecutivo que a editora aparece entre os finalistas do prêmio.
O que vem pela frente
Ainda faltam sair mais resultados, tanto desses prêmios já citados quanto de outros, como o Prêmio São Paulo de Literatura, no qual a editora também já conseguiu colocar um finalista em 2018.
Apesar de ser um ano difícil sob vários aspectos, 2020 reservou para Penalux mais destaque e credibilidade ao trabalho desenvolvido por sua equipe e seus autores.
É esperado que a editora encerre o cronograma deste ano com quase 180 obras publicadas. Conforme relatado pelos editores, a equipe segue já trabalhando nos títulos que serão lançados em 2021. Quiçá, ganhadores de mais prêmios. Ficaremos na torcida.
Por Carlos Mancur Saldanha, redator.
Fontes:
https://gloriadesantanna.files.wordpress.com/2020/04/listafinal2020-fotosautores.png
https://www.publishnews.com.br/materias/2020/08/26/oceanos-anuncia-seus-semifinalistas-de-2020
[vídeos: SBT: https://youtu.be/YCVCNIphpdQ | Globo: https://youtu.be/TUkFUQnGDcg | Record: https://youtu.be/VVmKCLeT9aQ?list=PLlKfXFBM4nBj_BORmEL78PH3bEtKCvDdl ]
https://literaturars.com.br/2020/09/29/saiba-quem-sao-os-finalistas-do-premio-ages-2020/
[p. 18]:
http://dom.manaus.am.gov.br/pdf/2020/outubro/DOM%204948%2016.10.2020%20CAD%201.pdf
https://www.bn.gov.br/acontece/noticias/2020/10/fundacao-biblioteca-nacional-divulga-resultado-final
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=390407252137364&set=a.103276610850431&type=3&theater
https://www.premiojabuti.com.br/finalistas/
* O título da matéria faz referência ao famoso poema de Castro Alves: Oh! Bendito o que semeia / Livros à mão cheia
/ E manda o povo pensar! / O livro, caindo n'alma / É germe – que faz a palma, / É chuva – que faz o mar!
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