O jornalista e cartunista Marcelo de Andrade (Mandrade) lança livro pelo selo Autografia que mistura poesia com prosa e desenhos do autor. Conteúdo mescla humor, ficção e pitadas de espiritualidade
“É o livro de cabeceira definitivo nesta era de incertezas!”. Com essa enigmática descrição o jornalista e cartunista paulistano Marcelo de Andrade, também conhecido pelo pseudônimo de Mandrade, apresenta o Dicionário Completo das Meias Verdades, a sua primeira coletânea de textos e cartuns embebidos com doses generosas de humor e ironia, além do diálogo com temas da espiritualidade que aproximam a obra do gênero que se convencionou chamar por “autoajuda”. O título veio à luz pela editora carioca Autografia.
“É o livro de cabeceira definitivo nesta era de incertezas!”. Com essa enigmática descrição o jornalista e cartunista paulistano Marcelo de Andrade, também conhecido pelo pseudônimo de Mandrade, apresenta o Dicionário Completo das Meias Verdades, a sua primeira coletânea de textos e cartuns embebidos com doses generosas de humor e ironia, além do diálogo com temas da espiritualidade que aproximam a obra do gênero que se convencionou chamar por “autoajuda”. O título veio à luz pela editora carioca Autografia.
Como cartunista, Marcelo de Andrade já colaborou com a Folha de S. Paulo e Tech Tudo, além de já ter emplacado alguns cartuns nas páginas do francês Le Monde e do suíço Le Temps. Atualmente, produz conteúdo para a imprensa espírita. Na opinião do escritor, há muito preconceito sobre o termo autoajuda. “Qualquer livro que agrega algum valor, eleva o ânimo, compartilha conhecimento ou esclarece pode ser enquadrado nesse universo, desde um dicionário, passando por um compêndio científico até um livro sobre meditação”, argumenta o jornalista. “Eu classificaria essa antologia como um entretenimento que busca divertir e provocar reflexões”, declara.
Ainda que sem pretensões, a obra toma algumas ousadias, como cravar o termo “proesia”. O autor justifica que, por ignorância e incompetência, não se prende muito às métricas que caracterizam rotineiramente as produções líricas. Essa inépcia, porém não foi suficiente para impedir o jornalista acostumado com a narrativa asséptica dos manuais de redação a fazer incursões em poemas tomando emprestado a plasticidade da prosa. Ou vice-versa. Dessa metamorfose surgiu um amálgama denominado “proesia”. Um exemplo é este poema chamado Contradição: Os ponteiros do relógio/ com sua marcha ilusória/marcam o passo dos homens/ e deixam correr solto os segundos, os minutos e as horas. Ou ainda este outro chamado Diabo: Na base/da tentativa e erro/até o diabo/ terá seu dia/ de beato.
As “Meias Verdades”
Sobre a ambiguidade do título, que brinca com o conceito de “verdades absolutas”, o autor deixa muito evidente as suas convicções metafísicas na obra, mas , por outro lado, reconhece que suas idiossincrasias intelectuais não podem ser tomadas por verdades universais. “Nós, enquanto Humanidade, apesar das grandes conquistas civilizatórias, ainda somos praticamente bárbaros frente ainda ao que se tem por descobrir sobre a natureza e nós mesmos”, justifica o cartunista-escritor.
O livro é organizado por “verbetes”, que se prestam como títulos para os contos, poemas, frases de efeito e cartuns que permeiam o conteúdo. Segundo o autor, essa disposição enciclopédica foi a forma encontrada para organizar as produções dispersas por blocos de anotação, posts em mídias sociais e grupos de troca de mensagens instantâneas. “Essa antologia não foi planejada, mas tem uma certa organicidade, como se tivesse sido intencional, inclusive alguns trechos psicografados”, avalia.
Serviço
Dicionário Completo das Meias Verdades, 108 páginas
Autor: Marcelo de Andrade (Mandrade)
Editora: Autografia (www.autografia.com.br)
Valor: R$ 35,00
Contatos com imprensa: marcelo.de.andrade@uol.com.br e https://www.facebook.com/marcelo.deandrade2.
Obrigado pelo apoio, equipe da Conexão Literatura!
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